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A comentarista Tatiana Sasson analisou os motivos que colocaram a saúde no topo das prioridades para o capital de impacto. Com modelos escaláveis, como o Dr. Consulta, e uso crescente de tecnologia, o setor atrai bilhões e promete revolucionar o acesso na América Latina.

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Transcrição
00:00E a saúde desponta como uma das áreas mais desafiadoras e, ao mesmo tempo, promissoras para investidores de impacto.
00:07A questão é evidente. Na América Latina, mais de 30% da população ainda não tem acesso regular a serviços de saúde de qualidade.
00:15Por outro lado, o setor se mostra promissor devido à rápida evolução de soluções tecnológicas,
00:20novos modelos de financiamento e parcerias público-privadas.
00:24Em 2023, os investimentos globais em health tax ultrapassaram 25 bilhões de dólares, consolidando a saúde como o setor mais representado
00:33nos portfólios de fundos de impacto, segundo a Global Impact Investing Network.
00:39Tatiana Sasson, nossa comentarista, já está aqui no estúdio para a gente poder aprofundar uma camada nessa história.
00:44Tudo bem, Tati? Bem-vinda de volta.
00:46Obrigada.
00:47Bom, vamos lá. Por que a saúde é prioridade, então, para investidores de impacto?
00:52Conta do seu olhar sobre isso.
00:54Bom, eu acho que a gente falou aqui já de inclusão financeira, de mitigação da crise climática,
01:01mas sem saúde, não adianta a gente falar de absolutamente nada.
01:04E saúde hoje é um dos principais problemas que a gente enfrenta aqui na região.
01:08No Brasil, só em torno de 20% da população tem acesso a planos de saúde, a saúde privada.
01:14Ou seja, a gente tem 160 milhões de pessoas que não têm acesso à saúde, que depende do sistema de saúde público.
01:22E o que acontece hoje no sistema de saúde público, apesar do SUS ser uma referência, de ter muito mérito no que fez,
01:28o SUS não consegue atender de maneira preventiva, de maneira rápida, toda essa população que hoje precisa de acesso à saúde.
01:36E se a gente pensa também, olhando mais para frente, a população brasileira está envelhecendo.
01:41Mais ou menos em 2000, a gente tinha em torno de 10% da população acima de 60 anos.
01:46O IBGE estima que em 2030, 20% da população já vai ser maior do que 60 anos.
01:51Ou seja, vai usar mais o sistema de saúde, vai precisar mais ter acesso à saúde.
01:56E isso vai tornando, então, o sistema de saúde público ainda mais sobrecarregado.
02:01E o sistema privado está cada vez mais caro, são cada vez menos planos de saúde que conseguem oferecer planos individuais.
02:08Então, o acesso fica mais difícil.
02:10Como a gente tem esse problema grande, a gente tem muitos empreendedores pensando em soluções para a gente poder endereçar esse problema.
02:16Então, por isso que os investidores de impacto olham para esse setor, vendo muitas oportunidades.
02:20E que, de fato, a gente tem um grande ecossistema aí agindo para a gente poder solucionar esse problema.
02:25E, de fato, a gente tem visto muita coisa interessante, né? Diferente, ultimamente.
02:31E aí, queria que você contasse para a gente que modelos de negócio, assim, você destacaria.
02:34Claro. A gente tem cada vez mais modelos de negócios que usam tecnologia, que, enfim, que estão endereçando essa oportunidade, né?
02:43De pessoas que não têm acesso à saúde privada tradicional, mas que não querem depender da saúde pública, né?
02:49Acho que um exemplo super legal que a gente vê é o exemplo do Dr. Consulta.
02:52O Dr. Consulta, hoje, ele tem mais de 30 clínicas espalhadas pela cidade de São Paulo,
02:57oferecendo mais de 60 especialidades, de tanto primária quanto secundária, principalmente para a classe C.
03:04Então, é principalmente aquela classe que não consegue comprar um plano de saúde,
03:08mas que quer ter acesso à saúde primária, secundária, então adquire os serviços do Dr. Consulta.
03:15E o legal é que o Dr. Consulta combina muito, e vários outros exemplos que a gente tem de empresas agindo, com tecnologia.
03:21Então, são cada vez mais dados sobre os pacientes, é cada vez mais ajudando o médico a que ele não tenha que fazer pedido de exame,
03:28agendar consulta, gerir fila, mas que o tempo dele seja muito mais dedicado a dar qualidade, né?
03:34Para o paciente que ele está atendendo.
03:36Então, acho que esse é um tipo de solução que a gente vê e que a gente gosta bastante.
03:40Bom, Tati, a gente sabe que investidor, ele quer dados, né?
03:44Então, tanto para a decisão de investir, quanto depois, né?
03:47Como que os investidores avaliam o impacto em saúde?
03:50Com que tipo de dados de métrica se trabalha?
03:53O saúde é um dos setores mais fáceis de mensurar o impacto.
03:57Então, isso é bem legal, assim.
03:59A gente tem muito framework, então é uma área que é bem mais direto.
04:03E a gente gosta de mensurar de duas formas.
04:05A gente gosta de mensurar tanto o alcance, então quantas pessoas foram atendidas,
04:10quantas cirurgias foram executadas, etc.
04:13No título de exemplo, o doutor consulta, por exemplo, mais de 4 milhões de CPFs únicos já passaram por eles.
04:19Mas a gente gosta de ver também qual que é a satisfação, né?
04:22Então, qual que é o nível de profundidade que aquele serviço está atingindo.
04:26Então, a gente olha muito o NPS, nível de satisfação, a recorrência daquele paciente.
04:31Então, a gente tenta sempre combinar as duas coisas para você poder mensurar.
04:36Não só o número, o volume que passa por ali, mas também como que está sendo endereçado aquele problema, né?
04:41De fato, você está dando uma alternativa ao sistema público, mas de fato está sendo uma alternativa que está satisfazendo o paciente,
04:48que está procurando essa terceira via, né?
04:51Bom, Tati.
04:52E olhando para a América Latina, que tendências tem se destacado, estão moldando esse setor e você poderia compartilhar?
04:58Estou lembrando de uma entrevista que a gente fez no Times Brasil no sábado,
05:02sobre uma parceria entre Roche e a C. Camargo, inclusive com compartilhamento de risco.
05:08Legal.
05:09Uma coisa muito interessante, um modelo muito diferente, né?
05:12E o que você pode trazer para a gente de tendências com esse olhar para a América Latina?
05:15Legal.
05:16A gente tem visto bastante coisas diferentes.
05:18Então, a gente tem visto desde o uso, muito uso de dados com inteligência artificial e ao longo de toda a cadeia.
05:24Então, é desde aquele serviço de marcar consulta que, querendo ou não, demanda tempo do médico, demanda tempo da gestão, da clínica, encarece o serviço no final.
05:34Desde até o uso de inteligência artificial também para pedidos de exame, interpretação de laudo.
05:40Sempre, claro, ainda com a ajuda do próprio médico, por modelos desenvolvidos a partir dos próprios médicos,
05:45mas o uso de inteligência artificial tem sido muito importante e é uma tendência que vai ajudar a gente a conseguir baratear o acesso à saúde.
05:52Para isso, a gente também tem visto muita coisa legal de alternativas ao tratamento hospitalar.
05:58Então, não necessariamente o paciente que está em um estado tão grave, ele não precisa ficar no hospital.
06:02Às vezes, ele tem acesso a alguma solução mais intermediária, até mesmo o serviço dentro da própria casa.
06:09Então, a gente tem visto muitas das soluções que têm buscado isso, né?
06:12Criar uma maior escala para, no final do dia, conseguir diminuir o custo e melhorar o atendimento dos pacientes.
06:18A sustentabilidade mesmo, né?
06:19Exatamente.
06:20E como que a LightRock pensa o investimento em saúde, Tati?
06:24A gente está sempre olhando para investimento em saúde, visando investimentos que vão ser escaláveis,
06:30então, soluções como o Dr. Consulta, que já tem mais de 30 clínicas, 4 milhões de pacientes atendidos,
06:35para a gente poder, de fato, gerar uma escala relevante.
06:39E com isso, a gente conseguir também a sustentabilidade financeira, ter modelos que funcionam,
06:44que sejam economicamente viáveis para que a gente consiga escalar cada vez mais, né?
06:48E ajudar a endereçar esse problema de saúde que a gente vive aqui hoje.
06:51Legal demais.
06:52Muito obrigada pelas informações.
06:53Obrigada a você, Nath.
06:54Viu, Tati?
06:54Sempre bom contar contigo.
06:56Obrigada.
06:56Boa tarde.
06:57Boa tarde.
06:57Bom feriado.
06:58Obrigada.
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