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Transcrição
00:00Com imagens de Brasília, onde o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guilhem,
00:05participa aí ao lado de Gabriel Galípolo de uma entrevista coletiva para explicar os detalhes do relatório da política monetária
00:11que foi divulgado hoje e que traz uma previsão de crescimento menor para o Brasil. Vamos ouvir mais um trecho.
00:18A política monetária fala mais de atividade, será que a gente fala mais de inflação quando a inflação está alta?
00:24Isso não significa que seja a gente que leve a inflação, não é por falar de inflação que a inflação sobe.
00:29É mais o oposto, é pela inflação estar alta que a gente fala de inflação com relação à causalidade.
00:38Tem um outro box de inflação salarial que se insere nesse tema de mercado de trabalho,
00:48em que a gente decompõe entre tendência agregada, tendência do setor econômico, por exemplo,
00:58idiosincrático, para tentar ver como é que está a tendência agregada nos salários de admissões,
01:06nos salários de desligamentos.
01:08Esse foi um esforço, tem um lado econométrico interessante, baseado num artigo mais recente,
01:17esqueci os autores, até a gente ficou discutindo isso, e também no Stock Watson.
01:21Já tem sido aí um esforço do DPEP em torno dessa discussão de tendências salariais,
01:31que eu acho que também nasce um pouco daquele gráfico anterior que eu estava falando,
01:35sobre trajetórias salariais diferentes, se você olha para a PNAD, se você olha para o CAGED.
01:40Então, poxa, vamos olhar um pouco sobre isso.
01:42Então, aqui é mais uma métrica tentando extrair tendências salariais.
01:48Então, tem esse, tem essa parte.
01:51E tem uma outra falando sobre como é que se dá o correlograma,
01:55como é que é salários em relação ao hiato do produto.
01:59Será que eles são, os salários vêm depois, vêm antes?
02:05E aí tem, é interessante você ver que tem um lado de oferta que é antecedente,
02:12tem um lado de demanda que é depois que eu acho que vale a pena olhar o box.
02:18E aí nas projeções condicionais, que eu acho que é o meu último slide,
02:22ou quase último, sem alteração em relação ao relatório anterior,
02:29projeção de 3.4 para o primeiro trimestre de 27, isso já tinha saído.
02:35Aí olhando para os horizontes mais longos, sem mudança,
02:43tanto no IPCA agregado quanto no IPCA livres.
02:51Explicação aqui sendo que você tem uma queda mais no curto prazo ligada a câmbio.
02:59e um pouquinho de expectativas, mas no longo prazo você tem uma revisão de ato
03:03que puxa um pouco a projeção para cima.
03:06Então tem essas duas forças.
03:10Aqui estão as projeções e aí o balanço de riscos,
03:13acho que nem vou passar, é só o comunicado.
03:18Acho que é isso.
03:22Então a gente começa com os blocos de três jornalistas fazendo perguntas.
03:27O primeiro é o Fábio Graner.
03:29Bom dia, Fábio Graner do Jota.
03:33Minhas perguntas para o presidente e para o diretor.
03:38A primeira é sobre o ato do produto.
03:41O diretor acho que já estava até preparado que ele comentou ali sobre isso.
03:45Ali que tinha gente ansiosa.
03:46Tem mesmo, bastante.
03:51Há uma revisão para cima no hiato corrente e no projetado.
03:56Não é a primeira vez, tem sido recorrente essas revisões para cima do hiato.
04:01Então tem gerado muita inquietação.
04:02Como que o BC fala de moderação em linha com o esperado,
04:06quando o hiato vem sempre acima da linha do esperado?
04:10E ainda nesse tema do hiato,
04:13é possível dizer que, diante desse contexto,
04:15o BC está vendo um PIB potencial mais baixo do país.
04:19e se o crescimento econômico vier acima do que vocês estão projetando,
04:25é razoável supor que essa trajetória do hiato será novamente revisada para cima?
04:29Minha outra questão é que, do outro lado,
04:34essa é uma reclamação que basicamente questiona que vocês subiram um pouco o juro.
04:38Do outro lado, tem uma queixa da fazenda crescente,
04:43de que vocês estão pegando pesado na taxa selic,
04:46já deveria estar reduzindo.
04:48Uma visão oposta em relação ao que está se tendo no mercado.
04:53Como vocês veem essa dicotomia?
04:54Como que lidam com ela?
04:56E aí uma coisa mais geral,
04:57vocês falaram muito de mercado de trabalho,
05:02parece que está incomodando esse desemprego tão baixo.
05:05Como explicar para a sociedade que o Banco Central
05:08está incomodado com um nível de desemprego tão baixo?
05:12E uma última pergunta, prometo.
05:13Se o modelo do BC mostrar uma inflação na meta
05:17e o mercado seguir desancorado?
05:20Eu já perguntei isso para o diretor,
05:21mas eu queria ouvir a resposta do presidente.
05:24O que prevalece em uma decisão sobre taxa de juros?
05:27Tudo com o código de juros.
05:32Ele fez 15 e na próxima coletiva ele nem vem.
05:38É porque eu espero a próxima rodada,
05:40eu já fiquei na mão várias vezes,
05:41então dessa vez eu já joguei tudo.
05:43Bernardo.
05:43Bom dia, bom dia presidente, bom dia diretor.
05:48Bernardo Caram, da agência Reuters, aqui na frente.
05:52Eu queria ter uma avaliação um pouco mais aberta
05:54sobre o que é o bastante prolongado que vocês reiteram,
05:59não no sentido de quando viria o corte de juros,
06:03mas o que pode eventualmente ser o gatilho,
06:06qual seria o peso das expectativas,
06:08da inflação corrente, de outros fatores.
06:11E uma segunda questão, se puderem falar um pouco mais
06:14sobre a nova etapa da política monetária
06:16com essa retirada da continuidade da interrupção do ciclo,
06:21eu queria entender se o BC firmou a convicção
06:24de que o efeito defasado da política monetária
06:27cumpriu o seu papel como esperado completamente
06:30e se os 15% são restritivos o suficiente
06:35como vocês vinham tentando buscar.
06:38Obrigado.
06:39Vitória.
06:41Bom dia, tudo bem?
06:42Eu sou Vitória Queiroz, da CNN.
06:44A minha pergunta vai complementar do colega,
06:47porque tanto na ata do Copom de julho
06:49quanto na ata do Copom da reunião de setembro,
06:52o BC fala que o cenário externo e doméstico
06:55ainda exige em cautela na condução da política monetária
06:57e por isso a Selic tem que estar em 15%.
06:59Porém, na ata divulgada nessa semana,
07:02o Copom sinaliza um novo estágio
07:04em que opta por manter a taxa inalterada.
07:07Eu queria entender o que mudou
07:08entre a última reunião de julho e essa de agora,
07:11o que fez com que o BC sinalizasse
07:14que vai iniciar um novo estágio
07:15e o que significa exatamente esse novo estágio
07:18da condução da política monetária.
07:20A minha segunda pergunta
07:21é que o mercado de trabalho continua aquecido
07:24conforme sinalizou o Banco Central
07:26e eu queria entender
07:28se a autoridade monetária
07:29espera uma piora no desemprego
07:32com a continuidade da política contracionista.
07:34Obrigada.
07:39Eu vou começar e deixar algumas aqui
07:43para o Diogo,
07:45que na sua capacidade preditiva
07:46não só é bom de prever números,
07:49mas é prever perguntas também.
07:51Então, algumas ele tem já a resposta aqui
07:53de uma maneira bem melhor do que as minhas.
07:58A primeira é sobre essas duas formas de visão.
08:03De um lado, uma visão de que
08:06talvez precisa ser colocado em um terreno
08:10ainda mais contracionista
08:11e, de um outro lado,
08:13a visão de que está bastante contracionista
08:18ou excessivamente contracionista.
08:21Acho que é absolutamente normal.
08:23A ideia de autonomia
08:24de maneira nenhuma
08:26remete a uma ideia
08:29de que todo mundo vai concordar
08:31com o que está sendo feito pelo Banco Central.
08:34É muito pelo contrário.
08:36É absolutamente legítimo
08:38que tanto agentes, economistas,
08:42tenham e expressem a sua opinião
08:45sobre o que está se imaginando
08:47que está sendo feito
08:48com a política monetária.
08:51No caso específico
08:53das falas do meu amigo
08:55ministro Fernando Haddad,
08:57e vou estender também aqui
08:58ao querido Seron,
09:01secretário do Tesouro,
09:02eu pessoalmente acho um luxo
09:04você ter o ministro da Fazenda
09:06e o secretário do Tesouro
09:08fazendo comentários sobre a política monetária
09:10com a delicadeza que eles fizeram,
09:12com a gentileza que eles fizeram
09:14e com a educação que eles fizeram.
09:16Se você escuta a fala
09:18do ministro Fernando Haddad,
09:21é uma fala de uma gentileza
09:22e emitindo sua opinião,
09:24que é absolutamente legítima.
09:26Nós mesmos perguntamos sempre
09:27para os economistas
09:29que respondem o Focus
09:30o que eles acham
09:31que o Banco Central fará
09:33e o que deveria ser feito,
09:35é absolutamente legítimo
09:36que o ministro da Fazenda
09:37também o faça.
09:38Mas, no mundo de hoje,
09:40onde muitas vezes
09:41se emitem opiniões
09:43especialmente sobre política monetária,
09:46nem sempre da maneira mais cordial
09:48e civilizada e urbana.
09:51Acho que a gente ter
09:51o ministro da Fazenda
09:53emitindo uma opinião
09:54absolutamente legítima,
09:56mas com a elegância que ele fez,
09:59com a delicadeza que ele fez,
10:00com o cuidado que ele fez,
10:02só posso agradecer
10:03pela forma como ele fez
10:05a exposição da visão dele.
10:07Quanto à questão de
10:11o que significa
10:13ali o bastante prolongado...
10:16Durante a nossa programação hoje,
10:17você vai ver, claro,
10:18os principais trechos
10:19dessa entrevista coletiva
10:21e o que pode mudar
10:22as suas decisões de negócio.
10:24e o que pode mudar
10:25aqui?
10:25Não.
10:26Vamos lá.
10:29E aí
10:29vamos lá.
10:30Vamos lá.
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