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O Banco Mundial reduziu de 2,7% para 2,3% a previsão de crescimento do PIB global em 2025. A correspondente Louise Maiana explicou, direto dos EUA, que a guerra tarifária iniciada por Donald Trump é a principal causa do cenário de incertezas. Apesar da queda global, o Brasil foi destaque positivo na revisão.

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Transcrição
00:00Porque está tenso também a análise do Banco Mundial em relação ao PIB global, viu, Maria Almeida?
00:05Porque o Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento global para 2025 em 0,4 ponto percentual para 2,3%.
00:14A gente vai voltar ao Washington com a correspondente Luísa Imaiana, que tem mais detalhes sobre o relatório.
00:21O Banco Mundial cortou a sua previsão de crescimento global de 2,7 para 2,3%.
00:29A causa, segundo a instituição, são essas políticas tarifárias impostas pelo presidente Donald Trump,
00:36que no efeito em cadeia causa uma incerteza, uma insegurança nos mercados e os dois fatores juntos acabam pressionando a economia global.
00:46Os dados fazem parte de um relatório semestral do Banco Mundial, o Global Economist Prospectives,
00:53que mostra que o Banco reduziu essa projeção de crescimento de cerca de 70% de todas as economias,
01:01incluindo Estados Unidos, China, Reino Unido e territórios formados por países emergentes.
01:08Segundo o Banco, o crescimento econômico global é o mais fraco, tirando aquele período de recessão em 2008.
01:15Além disso, de acordo também com o Banco Mundial, a inflação de 2025 deve ficar ali na casa dos 2,9%,
01:25um nível bem acima do que a gente tinha acompanhado antes da pandemia.
01:30Mariana Almeida, então, o Banco Mundial fez essa revisão muito em cima dessa guerra comercial, iniciada por Donald Trump.
01:45E nós vamos mostrar aqui uma arte sobre esses números, porque diante desse cenário de dificuldade,
01:52revisando para baixo muitos índices econômicos, o PIB global, nós temos números positivos para o Brasil.
02:00que a gente vai ver já já.
02:01Então, é o seguinte, o Banco Mundial tinha a previsão anterior de crescimento do PIB global,
02:07que foi divulgado em janeiro, era de 2,7%.
02:11Agora, caiu para 2,3%, então, a revisão para baixo de 0,4%.
02:17Os Estados Unidos, claro, são um dos mais atingidos com essa revisão.
02:21A revisão, então, Estados Unidos, anterior em janeiro, 2,3%, agora caiu para 1,4%,
02:27quase um ponto percentual aí, revisando ou o Banco Mundial trazendo para baixo a previsão do PIB.
02:33A China, segundo o Banco Mundial, vai permanecer estável, né?
02:36Essa projeção de 4,5% em janeiro era a previsão de um PIB para 2025 e um crescimento continua de 4,5%.
02:43O que é bastante impressionante do ponto de vista da análise aqui, porque a China seria uma das mais afetadas
02:48do ponto de vista das restrições à exportação para os Estados Unidos, né?
02:52Então, sendo a mais afetada e já tendo um efeito conhecido, que foi, por exemplo, o efeito do mês de abril e maio,
02:59ela conseguir manter ritmo de crescimento na visão do Banco Mundial significa
03:02que ele está enxergando a capacidade dela, seja de incorporar no mercado interno,
03:06seja de diversificar as exportações como mantida, né?
03:09Então, que é um sinal importante para a gente ter no ar de que,
03:12se todo o movimento que a gente discute sobre a China tem o que fazer sem o mercado norte-americano,
03:16a resposta no momento é sim.
03:19E, olha, um dos mais afetados foi dos Estados Unidos, mas o México, segundo o Banco Mundial,
03:23é um dos mais afetados.
03:25Anteriormente, a previsão era de um crescimento de 1,5%, agora caiu para 0,2%.
03:31A gente lembra, com esse aumento da tarifa do aço de 50%, de 25% para 50%, que o Trump dobrou,
03:38o México já estava com dificuldades comerciais, porque é o principal parceiro ali dos Estados Unidos,
03:43e vai ficar pior ainda, porque 80% da produção do aço mexicano vão para os Estados Unidos.
03:50Então, o Banco Mundial fez essa revisão e disse que México é um dos países mais afetados,
03:55Marialmente.
03:56Além do aço, é feito na cadeia automobilística, né?
03:58Que também ainda se mantém a tarifa.
04:00E aí, vamos lá, o que aconteceu?
04:01Estados Unidos, ele coloca a tarifa e dá o sinal de que quer fechar o seu mercado
04:06comprando menos de outros países.
04:08Quando a gente fala de quem é mais afetado aqui é quem está vendendo e que não tem o que fazer
04:12se não vender para os Estados Unidos.
04:13E aí, a China foi uma das tarifas mais fortes, então, onde o fechamento da economia foi
04:18muito intensificado.
04:20Porém, o México, essa pergunta de quem tem alternativas, o México, a resposta aqui é
04:26o México não tem.
04:27Não tem alternativas.
04:27Tem muito pouca alternativa.
04:28Aqui ainda tem.
04:29Exatamente.
04:29O México não tem.
04:30O destaque que eu estava fazendo sobre a China, da visão, olha, a China, ela se vira,
04:34ela se reorganiza.
04:35Para o México, a resposta é a situação fica bem mais complicada.
04:39Por quê?
04:40Porque a economia mexicana e, aliás, a indústria mexicana foi desenvolvida muito em função
04:45de uma complementariedade para entregar para a economia norte-americana.
04:48Está muito atrelado, né, Mari?
04:50Muito atrelado para vender produto barato nos Estados Unidos.
04:52É isso.
04:52Você usou a potencialidade, principalmente, de um mercado de trabalho que paga salários
04:56bem mais baixos no México para que os produtos pudessem chegar mais baratos para o consumidor
05:01nos Estados Unidos.
05:02No momento que o China fala agora não quero, quero produzir aqui dentro, a economia mexicana
05:06não tem para onde desovar os seus produtos.
05:08Ela é muito imbricada com a demanda nos Estados Unidos.
05:11E segundo o Banco Mundial, 70% dos países serão afetadas com essa revisão, com a guerra
05:17tarifária.
05:18Então, essa revisão do PIB para baixo afeta 70% dos países.
05:23Mas o Brasil, o índice foi revisto para cima pelo Banco Mundial.
05:27O Brasil, então, a projeção de janeiro era de um PIB de 2,2% para 2025.
05:34O Banco Mundial subiu 0,2 ponto percentual e foi para 2,40%.
05:39O Brasil aí sendo um destaque entre se livrando, sendo 30% de que não serão tão afetados.
05:45Pois é.
05:45Aqui o Brasil, acho que tem dois efeitos.
05:47Um é a relação do ponto de vista do seu posicionamento internacional dentro ainda
05:52da lógica da guerra comercial, ele sendo visto como um país que ocupa espaço, na
05:58medida em que ficam mais tensas as relações entre Estados Unidos e resto do mundo.
06:01E a gente está falando aqui principalmente, por exemplo, do tema Estados Unidos e China
06:05e daí os Estados Unidos não tendo tanto também o seu pedaço de exportação, por
06:10exemplo, do agro para esses mercados.
06:12Então, está em briga.
06:13Está brigando, subiu, elevou aquela fase que a gente viveu, que elevaram as tarifas
06:17dos dois lados.
06:18A China deixa de comprar soja, por exemplo, nos Estados Unidos.
06:21E vem para cá.
06:21O Brasil ocupa esse espaço.
06:23Então, no internacional tem um espaço de ocupação e no nacional também teve uma
06:28certa estabilização da economia nacional, que a gente tem visto internamente também
06:34que apesar de taxa de juros altas, a economia está resiliente, ela está caindo a inflação
06:38sem baixar tanto o crescimento do PIB.
06:40Então, acho que fica em linha com essas duas forças aí, seja de possibilidade de ocupação
06:46de um papel estratégico externo, seja o fortalecimento interno da economia.
06:49Maria, esse número aqui, 2,3% projetado para o PIB mundial em 2025, se essa projeção
06:56se concretizar, segundo o Banco Mundial, seria o pior crescimento dos últimos 17 anos, tirando
07:03algumas crises pontuais.
07:05Desde 2008, a gente não via um enfraquecimento tão grande do PIB segundo o Banco Mundial.
07:132008, o ano da crise do Lehman Brothers, quando a gente teve aquela crise do subprime, que teve
07:19uma quebra importante, uma redução de PIB nos Estados Unidos também, muito puxado.
07:23E lembrando, isso aqui a gente está olhando, é numerinho, de 2,7 para 2,3, mas na verdade
07:29isso significa que menos negócios estão sendo abertos, menos empregos estão sendo gerados,
07:34isso pode ter um efeito em cadeia, porque isso altera a expectativa de quem está investindo.
07:39Quer dizer, essa redução aqui é uma redução de ritmo que vem para ficar, então se eu quiser
07:44abrir um negócio novo, se eu quiser ampliar a minha produção, vale a pena ou não?
07:49Ou é um momento de espera?
07:50Se os investidores, em geral, começam a fazer uma análise de que isso aqui veio para ficar,
07:55aí as decisões acabam sendo decisões de espera, e aí você entra numa atividade cíclica
08:00de redução de investimento, de geração de emprego, de consumo de longo prazo, e aí
08:05você pode ter um problema maior ainda, que é saber até onde vai, onde parar e o que pode
08:11voltar a animar depois da tomada de decisão.
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