Imposto de Renda: Lula sanciona isenção para R$ 5 mil

Jovem Pan News

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou o projeto de lei que estabelece a isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil.   A medida, que era uma promessa de campanha, entra em vigor em janeiro e representa um alívio fiscal para milhões de brasileiros.  Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ulS9-F5PD0s  Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/  Inscreva-se no nosso canal: https://www.youtube.com/c/jovempannews  Siga o canal Jovem Pan News no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S  Entre no nosso site: http://jovempan.com.br/  Facebook: https://www.facebook.com/jovempannews  Siga no Twitter: https://twitter.com/JovemPanNews  Instagram: https://www.instagram.com/jovempannews/  TikTok:  https://www.tiktok.com/@jovempannews   Kwai: https://www.kwai.com/@jovempannews  #JovemPan  #JornalJovemPan

Transcript

00:00Nos assuntos nacionais, o presidente Lula sanciona a isenção do imposto de renda

00:04para quem ganha até 5 mil reais, mas o ato ganhou destaque mesmo pela ausência

00:10de Hugo Mota e Davi Alcolumbre de Brasília, chegando o repórter André Aneri

00:16trazendo os detalhes dessa cerimônia. É isso, né André, a ausência dos dois

00:19foi o que mais chamou a atenção. Boa noite, bem-vindo.

00:25Obrigado, Tiago, é isso mesmo. Muito boa noite a você e a todos aqui no Jornal

00:29Jovem Pan. Nem Hugo Mota, presidente da Câmara dos Deputados, e nem Davi Alcolumbre,

00:34presidente do Senado, participaram dessa cerimônia hoje mais cedo aqui no Palácio do Planalto

00:40que contou então com a sanção do projeto que aumenta a faixa de isenção do imposto de renda

00:47para quem ganha até 5 mil reais por mês. Essa era a principal promessa de campanha

00:52do presidente Lula e contou com o apoio do Congresso Nacional no sentido de ter a aprovação

00:57ainda em dois mil e vinte e cinco para que pudesse então valer a partir de dois mil e vinte e seis.

01:03Nem Hugo Mota e nem Davi Alcolumbre compareceram porque ambos, apesar de terem apoiado essa medida,

01:10encontram-se nesse momento com as relações estremecidas junto ao governo federal.

01:15O primeiro, no caso Hugo Mota, ficou insatisfeito com a presidência da República

01:20por conta das críticas ao PL Antifacção, aquele projeto de lei que combate as organizações criminosas

01:27e que foi muito criticado depois de aprovado na Câmara aqui pelo Palácio do Planalto.

01:32E o segundo, no caso então Davi Alcolumbre, demonstrou a sua insatisfação principalmente nesses últimos dias

01:39depois que o presidente da República resolveu indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias,

01:45para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal, o STF.

01:50A gente relembra que Davi Alcolumbre tinha a preferência pública por Rodrigo Pacheco,

01:55que foi então antecessor dele na presidência do Senado,

01:58e queria que Rodrigo Pacheco então ocupasse essa vaga no STF.

02:02O presidente Lula acabou não fazendo essa escolha.

02:06Diante então desses temas em que o Congresso Nacional foi contrariado,

02:09nem Hugo Mota e nem Davi Alcolumbre compareceram na cerimônia,

02:14mas tiveram o reconhecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,

02:19que parabenizou e agradeceu os dois pela colaboração da aprovação então do projeto,

02:26que agora já foi sancionado e que prevê o aumento da faixa de isenção do imposto de renda.

02:31Queria cumprimentar o presidente Hugo Mota e o presidente Alcolumbre,

02:38agradecer muito o empenho dos dois na tramitação desse projeto.

02:43Sem que eles fossem diligentes com o tema,

02:46seria impossível celebrar esse ano e implementar o imposto de renda zero

02:51a partir de janeiro do ano que vem.

02:53Era imperioso sancionar o projeto ainda em 2025,

02:59para que isso fosse possível.

03:02Queria dizer a eles que o Brasil precisa muito deles.

03:05Queria que eles soubessem que na presidência das duas casas,

03:10nós precisamos, como brasileiros,

03:13dar atenção ainda mais esse ano,

03:17dos seus trabalhos, da sua liderança,

03:20para que nós possamos concluir exitosamente esse ano.

03:26O presidente Lula não tocou nesse tema relacionado à ausência dos dois presidentes,

03:32tanto da Câmara quanto do Senado,

03:34e acabou cumprimentando os demais parlamentares que vieram aqui então

03:39para a presidência da República,

03:42para esse evento da sanção do aumento da faixa de isenção do imposto de renda,

03:45fazendo um cumprimento especial aos relatores do projeto,

03:49no caso na Câmara, Arthur Lira,

03:51e também no Senado, o senador Renan Calheiros.

03:54E o presidente Lula fez também um aceno

03:57de que deve apoiar, nos próximos dias,

04:00mas ainda não deu detalhes,

04:02duas medidas que chamam muito a atenção

04:04e que tem, inclusive, bastante demanda

04:08por, então, populares

04:10que acabam movimentando as redes sociais

04:13em apoio a esses textos.

04:15O primeiro deles é o da redução da jornada,

04:18da escala de trabalho,

04:19atualmente seis para um,

04:21a pessoa trabalha seis vezes por semana,

04:23folga um dia, geralmente no domingo.

04:26E a segunda questão é relacionada

04:28à isenção do imposto de renda,

04:31na chamada participação nos lucros,

04:33quando a empresa oferece

04:35essa bonificação, geralmente,

04:37ao final do ano.

04:38O presidente Lula, então,

04:39fez um aceno,

04:40principalmente em relação à PLR,

04:42a participação nos lucros,

04:44que pode ser apoiada

04:46aqui pela presidência.

04:48Então, quando nós estamos aqui

04:50comemorando, sabe,

04:53a assinatura de uma lei

04:54que garante isenção

04:56de imposto de renda

04:57até cinco mil reais,

05:01e eu ouvi o Lira falar

05:02do participação no lucro,

05:03eu fico pensando,

05:05hoje, gente, qualquer um tem que saber

05:06que é injusto.

05:07Mas é uma coisa que nós

05:09precisamos começar a pensar.

05:12É uma coisa que a gente

05:13vai ter que começar a pensar.

05:15Porque nós estamos apenas

05:17tendo o início, sabe,

05:19de uma coisa que tem que acontecer,

05:21que já aconteceu

05:21em muitos países do mundo.

05:27E nessa mesma ocasião,

05:29o presidente Lula

05:29aproveitou o discurso

05:31para comentar pela primeira vez

05:33a respeito da prisão

05:34do ex-presidente Jair Bolsonaro

05:36e de todo o núcleo

05:37que o cercava

05:39no que a Procuradoria-Geral

05:40da República

05:41e o Supremo Tribunal Federal

05:42classificaram como tentativa

05:44de golpe de Estado

05:45para permanecerem no poder.

05:47O presidente Lula

05:48disse que não estava,

05:50na verdade,

05:50estava feliz.

05:51O presidente Lula

05:52afirmou que estava feliz,

05:54mas não com as prisões

05:56que foram, então,

05:57decretadas

05:57e já começaram a ser

05:58cumpridas as penas

06:00para todos aqueles réus

06:02envolvidos nesse ato.

06:03mas o presidente Lula

06:04afirmou que

06:05as condenações

06:07se tratavam, então,

06:08de uma demonstração

06:09de que o Brasil

06:10vive uma democracia madura

06:12e que está pronto,

06:14então,

06:14o país está pronto

06:15para viver essa democracia

06:17em plenitude.

06:18Este país ontem

06:21deu uma lição

06:23de democracia

06:24ao mundo.

06:26Ao mundo.

06:30Sem

06:31sem

06:33nenhum alarde

06:34sem nenhum alarde

06:36a justiça brasileira

06:39mostrou

06:40a sua força

06:42não se amedrontou

06:45com as ameaças

06:46de fora

06:46e fez um julgamento

06:49primoroso

06:50onde não tem

06:51uma acusação

06:53de oposição.

06:55É tudo acusação

06:56de dentro

06:56da quadrilha

06:57que tentou dar um golpe

06:59nesse país

06:59em 2008.

07:00E pela primeira vez

07:02na história do país,

07:04pela primeira vez

07:05em 500 anos

07:06na história desse país,

07:08você tem alguém

07:09preso

07:10por tentativa

07:10de golpe.

07:11você tem

07:13um ex-presidente

07:14da república

07:15e você tem

07:17quatro generais

07:18de quatro estela

07:19presos.

07:23Lembrando que

07:24na África

07:24alguns dias atrás

07:25o presidente Lula

07:26já havia sido perguntado

07:28em relação a esse

07:28mesmo tema,

07:29mas ele preferiu

07:31não fazer nenhum

07:31juízo de valor.

07:32Disse que se tratava

07:33então de um caso

07:34de justiça,

07:36que o julgamento

07:36havia sido conduzido

07:37com imparcialidade

07:39e com direito

07:40ao contraditório

07:41e que por isso

07:42então se tratava

07:43de um assunto

07:44relacionado

07:45ao Supremo Tribunal Federal.

07:47Isso até

07:47levantou então

07:48aqui algumas informações

07:50nos bastidores

07:51do Palácio do Planalto

07:52de que o presidente Lula

07:53havia proibido

07:54de alguma forma

07:55que o primeiro escalão

07:57comentasse

07:57a respeito

07:58da prisão

07:59do ex-presidente

08:00Jair Bolsonaro,

08:01da condenação

08:02dele e do entorno

08:03dele,

08:04mas de acordo

08:05com o ministro

08:06da Secretaria-Geral

08:08da Presidência

08:08da República,

08:10Guilherme Boulos,

08:11ele inclusive

08:11em entrevista

08:12à Jovem Pan

08:13no dia de ontem

08:14afirmou que

08:15não houve

08:16nenhum tipo

08:17de orientação

08:18nesse sentido.

08:19Tiago.

08:20Bem lembrado,

08:21André Anelli

08:21com as últimas informações

08:22de Brasília,

08:23até daqui a pouquinho

08:24vou chamar

08:24as nossas comentaristas,

08:26hoje só vale comentarista

08:27que começa

08:27com a letra D.

08:28Denise Campos

08:29de Toledo,

08:30Deise Siocari

08:31as duas aqui no estúdio

08:32e a Dora Kramer

08:33no nosso telão.

08:35Tudo bem, Dora?

08:36Boa noite pra você,

08:36bem-vinda.

08:38Começando pelo fim,

08:39essa manifestação

08:40do presidente Lula

08:41sobre o desfecho

08:42do julgamento

08:43no Supremo Tribunal Federal.

08:45Ele tem uma reação,

08:46claro,

08:46esperada por causa

08:48de questões políticas,

08:49mas ele foi comedido,

08:51exagerou.

08:52Tudo bem, Dora?

08:53Boa noite, Tiago.

08:54Boa noite, Denise.

08:56Boa noite, Deise.

08:57Boa noite a todos.

08:59Olha,

08:59em se tratando

09:00do presidente Lula,

09:01ele foi ok,

09:03de acordo.

09:04O ideal seria

09:05que o presidente

09:06da República

09:07não comentasse

09:10decisão da justiça,

09:12né?

09:12É uma posição

09:13muito mais adequada,

09:15mas evidentemente

09:16que o presidente

09:17não ia se conter.

09:18Ele havia orientado

09:20a equipe

09:21pra que ninguém

09:22comemorasse,

09:23pra que ninguém

09:24fizesse piada,

09:25nem nada disso,

09:27e ele também

09:28não fez

09:29nenhum tipo

09:30de galhofa.

09:32Enfim,

09:33reagiu de uma maneira

09:34que eu acho

09:35que tá na moldura

09:36dele ok.

09:38Agora, Tiago,

09:39esse enrosco aí

09:42com o modo

09:42e o columbre,

09:43você vai deixar

09:44pra depois

09:44ou como é que é?

09:45Não, podemos falar

09:46já, Dora.

09:47Eu queria te perguntar

09:48justamente sobre isso.

09:50É crise com o governo?

09:52Acabou ofuscando

09:53essa sanção

09:55do imposto de renda,

09:56que é uma bandeira

09:56de campanha

09:57do presidente Lula, Dora?

09:59Lógico,

10:00claro que ofusca,

10:01porque a aprovação,

10:04o impacto da aprovação

10:05já foi.

10:06E os dois presidentes

10:07da Câmara e do Senado

10:09não comparecerem

10:10a uma cerimônia

10:11a qual eles foram convidados.

10:13E eles estando

10:14em Brasília

10:15e com esse clima

10:17de atrito,

10:18claro,

10:19isso quer dizer

10:20que o aborrecimento

10:21não atinge

10:22só os líderes do PT,

10:24com os quais

10:25os dois presidentes,

10:26cada um,

10:27rompeu de um lado,

10:29mas atinge também

10:30o presidente Lula

10:31e é muito mais profundo

10:33do que parecia,

10:34porque eles não foram

10:35para,

10:36porque não quiseram

10:37prestigiar

10:38essa cerimônia

10:40de uma lei

10:42que é a principal bandeira

10:43do presidente Lula

10:44para a reeleição.

10:46Isso ficou muito,

10:47muito claro, né?

10:49Então,

10:50eles também

10:51não queriam

10:52ouvir

10:53nenhum tipo

10:54de declaração

10:55que certamente

10:56o presidente Lula

10:58faria,

10:58aproveitando

10:59que havia

10:59esse rompimento,

11:00faria uma graça

11:01no microfone

11:02e aí,

11:03claro,

11:04que Davi Alcolumbre

11:05e Hugo Mota

11:05sabem disso

11:06e não queriam

11:06ouvir

11:07qualquer declaração

11:08que pudesse

11:09denotar

11:10aproximação.

11:12Isso em

11:13politiquês,

11:14castiço,

11:15quer dizer o seguinte,

11:16não vai

11:17partir

11:18de nenhum

11:19dos dois,

11:20nem do presidente

11:20da Câmara,

11:21nem do presidente

11:22do Senado,

11:23qualquer

11:24gesto

11:26de aproximação

11:27em relação

11:28ao Palácio

11:29do Planalto.

11:30É uma bola

11:31que o presidente

11:33Lula

11:33vai precisar

11:34dominar.

11:35Odese,

11:36a gente pode dizer

11:37ou seria exagero

11:38dizer que é uma

11:38ausência não

11:39republicana,

11:40que eles deveriam

11:41estar,

11:42pelo menos,

11:42não prestigiando

11:43especificamente

11:45o que foi

11:46sancionado,

11:47mas uma questão

11:48de respeito

11:49entre os poderes

11:50ou é exagero?

11:50Boa noite.

11:51Boa noite,

11:52Tiago,

11:52Denise,

11:53boa noite,

11:53Dora,

11:54boa noite,

11:55audiência da Jovem Pan.

11:58Deveria,

11:58pela diplomacia,

11:59eles deveriam

12:00ter comparecido.

12:01E aí o recado

12:02que tanto

12:03Alcolumbre

12:04quanto

12:04Hugo Mota

12:05deixam para o

12:05presidente Lula

12:06e para o Palácio

12:07do Planalto

12:08é o seguinte,

12:09vocês precisam

12:10da gente

12:10mais do que

12:11a gente precisa

12:11de vocês,

12:12mais do que

12:13a gente precisa

12:13desses atos

12:14simbólicos

12:15do governo.

12:16E aí,

12:17prestes a ser

12:18indicado o Messias

12:20para o STF

12:21é um recado

12:21que fica

12:22muito mais duro,

12:23muito mais complicado

12:25para o presidente Lula.

12:27E a gente tem

12:27no meio disso também

12:28não.

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