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A Câmara dos Deputados vota a proposta que eleva a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. O projeto, relatado por Arthur Lira (PP-AL), tem um custo fiscal de R$ 25,8 bilhões. Dora Kramer, Priscila Silveira e Fernando Capez debatem o tema

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Transcrição
00:00Já está aberta. Agora, por enquanto, os parlamentares estão fazendo discursos que são prévios das votações.
00:08Não foi aberto, por enquanto, nenhum pedido de adiamento de pauta, nem requerimento para retirada dessa peça da pauta.
00:16Portanto, deve ser o texto base, deve ter uma tramitação mais tranquila de acordo com a expectativa de líderes.
00:23O que deve pegar deve ser, depois desse texto base aprovado, as mudanças que os deputados vão querer fazer nesse texto no plenário, com os chamados destaques de plenário.
00:35O deputado Arthur Lira, relator da matéria que isenta o de imposto de renda, quem ganha até 5 mil reais, fez uma coletiva agora há pouco contando as modificações que ele fez na matéria.
00:46Ele basicamente manteve, sim, o seu texto, o cerne da matéria, que é justamente isentar quem ganha até 5 mil reais, fazer aquele desconto progressivo para quem ganha até 7.350 reais,
01:01e também prever a taxação dos mais ricos, a partir de quem ganha a partir de 600 mil reais por ano,
01:08e começará a ser taxado com o chamado imposto mínimo de renda, até quem ganha 1 milhão e 200 mil reais,
01:15como esse já pagará 10%, então acima de 1 milhão e 200 mil reais, pagará 10% de alíquota desse imposto mínimo,
01:23para compensar a renúncia fiscal que o governo terá com essa isenção do imposto de renda.
01:28Entre as mudanças que a deputada Arthur Lira fez, a gente destaca uma delas, que é para garantir que dividendos, lucros pagos para acionistas de empresas,
01:40mesmo que eles sejam pagos em 2026, mas que se refiram a resultados de 2025, eles serão isentos.
01:49Então vamos lá, a matéria prevê que tudo que for contabilizado no ano-calendário de 2026,
01:55todos os recebimentos, todos os dividendos terão de ser tributados.
01:59O que ele está dizendo é que se de repente um acionista receber um dividendo em 2026,
02:05mas que isso se refira aos resultados, lucros de 2025, ou seja, está se referindo a um lucro passado,
02:13e isso vai permanecer isento desde que a empresa aprove essa distribuição em ata até o final deste ano de 2025.
02:23Em outra mudança também, o Lira garantiu que os fundos de investimento em participações de infraestrutura serão isentos,
02:30assim como as debêntures incentivadas, que são justamente aquelas cartas de crédito
02:35que preveem um aumento de investimentos especificamente em obras de infraestrutura.
02:41Arthur Lira também disse que rejeitou as emendas que prevêem aquele aumento,
02:48que previam o aumento da faixa de isenção do imposto de renda.
02:51Tinha deputado sugerindo aumento para isenção total até 7 mil reais,
02:55uma isenção progressiva para quem ganha até 10 mil reais.
02:59Arthur Lira considerou essas emendas inadequadas,
03:02e quando existe essa possibilidade de considerar as emendas inadequadas,
03:06justamente por uma inadequação financeira,
03:09elas não devem virar destaque no plenário.
03:11Então, a expectativa é justamente,
03:13porque Arthur Lira já disse que essas emendas são inadequadas,
03:17porque elas não têm uma compensação financeira,
03:19elas não devem ser repetidas no plenário
03:22para uma votação entre os deputados.
03:25Fica agora a expectativa para saber se os líderes vão apresentar destaques
03:30para a mudança de compensação do imposto de renda.
03:34Mas, entre os líderes dos partidos de centro,
03:37a expectativa é que destaques sejam derrubados
03:40e se mantenha o texto do deputado Arthur Lira,
03:44que praticamente segue aí o texto do governo federal, do presidente Lula.
03:48Tiago.
03:49É isso, Vitória.
03:50Bel, em instantes você volta.
03:51Qualquer novidade,
03:52a gente continua acompanhando essa sessão na Câmara,
03:54e os parlamentares falando nesse momento na tribuna.
03:57O ex-presidente Arthur Lira,
03:59deputado, relator desse projeto,
04:02que é uma vitrine de campanha do governo Lula,
04:05deu hoje, como a Vitória destacou,
04:06alguns detalhes sobre esse projeto.
04:09Alguns itens importantes ainda a serem debatidos.
04:12Acompanhe.
04:14Dos temas mais complicados que a Câmara trata,
04:17que o Senado pode tratar,
04:19são temas tributários,
04:20porque eles dizem respeito à parte mais sensível do corpo humano,
04:25que fica nessa região mediana da cintura,
04:28que se chama bolso.
04:29Então, é muito interesse,
04:32é muita opinião divergente,
04:34é muita opinião que conflita,
04:37e quanto mais a gente converse,
04:39dá informação,
04:40mas essas informações podem sair de maneira
04:42que não tragam uma tranquilidade
04:45de uma persecução de um tema.
04:46Nós ainda temos uma batalha grande no plenário,
04:49vamos ter posições divergentes,
04:51desço daquele partido.
04:53Pois é, e no plenário,
04:54os parlamentares continuam debatendo,
04:56em instantes,
04:57a gente atualiza a votação,
04:58e a gente traz agora a palavra dos nossos comentaristas.
05:02Dora Kramer,
05:03o Fernando Capês,
05:04e a Priscila Silveira,
05:05aqui com a gente no Jornal Jovem Pan.
05:07Priscila, vou começar por você,
05:09o ex-presidente da Câmara,
05:11falando das divergências,
05:14e até os últimos instantes,
05:16os líderes partidários ainda discutindo
05:19pontos importantes desse projeto.
05:21Boa noite, bem-vinda aqui ao Jornal Jovem Pan.
05:24Boa noite, Thiago, Capês, Dora,
05:27e a toda a nossa audiência.
05:29Thiago, a gente observa ali uma briga,
05:32dentro desse projeto,
05:33tendo em vista que é o principal projeto
05:35do governo Lula,
05:36com relação ali à tributação
05:39das pessoas que ganham até 5 mil reais,
05:41mas o grande debate
05:43para o equilíbrio fiscal
05:45dentro desse projeto, Thiago,
05:47vai ser com relação à taxação
05:49dos super-ricos,
05:50para que haja esse equilíbrio
05:52trazido, na verdade,
05:54com relação ao pagamento
05:56desses tributos que são feitos
05:57pelos chamados super-ricos,
05:58houve uma desvalorização
06:00com o decorrer do tempo,
06:01e é isso que está no impasse,
06:03ou no embate,
06:04para que esse projeto também
06:06seja aprovado,
06:07lembrando que há a isenção já
06:10de quem ganha até mais ou menos
06:123 mil e 36 reais.
06:13O que vai fazer mesmo
06:14é um equilíbrio econômico
06:16diante da ausência
06:18de pagamentos por pessoas
06:19que têm ali valores altos
06:22e que, com o decorrer do tempo,
06:24houve essa desvalorização
06:26com quem ganha um pouco mais
06:28de 50 mil reais.
06:30Agora, o grande problema, Thiago,
06:31que a gente vai observar
06:32é como vamos denominar
06:34quem são
06:35ou quem serão
06:36esses super-ricos
06:37para poder fazer esse equilíbrio
06:39e a gente tem prós e contras
06:41com relação a esse projeto
06:43que ganha muito,
06:44que é um projeto
06:45que traz popularidade
06:47até mesmo para
06:48o governo federal,
06:50mas é bom a gente lembrar
06:51que 16 milhões de pessoas
06:53seriam ali beneficiadas
06:54e a gente não tem como falar
06:55que não tem, de alguma maneira,
06:57um apelo político
06:58e eu penso que ele será, sim,
07:00votado,
07:01porque eu acho que não teremos
07:02pessoas contrárias
07:03porque teria ali uma baixa
07:06na popularidade
07:07de quem votar contra, Thiago.
07:08Pois é.
07:08Fernando Capês,
07:09bem-vindo mais uma vez
07:10aqui ao Jornal Jovem Pan.
07:12A dúvida agora é saber
07:13quem efetivamente
07:14vai pagar a conta.
07:15Como essa conta será paga,
07:16não é isso?
07:18Bom, muito boa noite, Thiago,
07:20Dora, Priscila.
07:22Eu chamo isso aqui,
07:23claro que isentar
07:24quem ganha até 5 mil reais
07:26do pagamento de imposto de renda
07:27é uma medida positiva
07:29de justiça fiscal.
07:30Claro que até quem ganha
07:32sete mil e quinhentos reais
07:33de cinco mil a sete mil e quinhentos
07:34ter também um desconto progressivo,
07:37pode começar com setenta e cinco por cento,
07:39chegando até cinquenta por cento
07:41de desconto no imposto,
07:42é positivo.
07:44Claro.
07:44O problema é que isso se dá
07:46a um custo enorme
07:48para o orçamento fiscal.
07:51A gente chama isso
07:51de fazer cortesia
07:53com chapéu alheio.
07:55Nós vamos fechar esse ano
07:57de dois mil e vinte e cinco
07:58com um déficit fiscal,
08:00que significa gastar mais
08:01do que arrecada,
08:02de oitenta e três bilhões de reais.
08:06Aí está no gerador de caracteres
08:08o impacto de até vinte e seis bilhões
08:10esse ano.
08:10Mas pode chegar
08:12até trinta e um ponto cinco
08:14bilhão de impacto
08:15dessa conta que vai fechar.
08:17Quem vai pagar essa conta?
08:19A classe média.
08:20Cinquenta mil reais por mês,
08:22quanto você tem hoje
08:22para a classe média,
08:24colégios entre dez e quinze mil reais
08:25a mensalidade?
08:27Não é.
08:27Não se pode dizer
08:27que seja uma pessoa rica.
08:29Está na classe média,
08:30classe média alta.
08:31Claro que é uma comada privilegiada.
08:34Mas não se pode dizer
08:34que é super rico.
08:36E o que é pior?
08:37De emenda parlamentar,
08:39somado o ano passado
08:40e esse ano,
08:41o Congresso Nacional
08:42consumiu cem bilhões de reais.
08:45Até o final do ano
08:45será consumido cem bilhões de reais.
08:47Quem tem que pagar essa conta?
08:49As empresas
08:50e instituições financeiras.
08:52vão ter uma carga
08:53de até quarenta e oito por cento.
08:55Instituições não financeiras
08:56de trinta e um por cento.
08:58Ou seja,
08:59alguém vai pagar essa conta.
09:00E não são os deputados
09:01nem os senadores.
09:03Dora Kramer,
09:03e politicamente,
09:05os louros vão ficar
09:06com quais políticos,
09:08nesse caso,
09:09dessa discussão
09:10que há muitos meses
09:11a gente vem debatendo aqui?
09:13Boa noite, Dora.
09:15Boa noite, Thiago,
09:16Capês, Priscila.
09:17Boa noite a todos.
09:18Pois é,
09:19claro que isso vai para o governo.
09:21Não tenho a menor dúvida,
09:23por mais que o conjunto
09:24da Câmara
09:25divida
09:26essa votação,
09:28é evidentemente
09:30que o fato
09:30de ser diferente
09:31da reforma tributária.
09:33A reforma tributária
09:34foi um esforço
09:35evidente
09:36do Congresso.
09:37Então,
09:37aquilo ali
09:38era coletivo.
09:39Nesse caso,
09:40a evidência
09:41fica no fato
09:43de ser uma bandeira
09:44apresentada
09:45e repetida
09:46e carregada
09:47durante todo o tempo
09:49pelo presidente Lula.
09:51Agora,
09:51interessantíssimo,
09:53a escolha do relator
09:54foi precisa,
09:56porque é uma matéria
09:58que,
09:59embora ela tenha
10:00uma unanimidade,
10:02ela tem esse ponto
10:03de divergência
10:04que é a compensação.
10:06Então,
10:06muito importante
10:07a escolha do momento
10:08de colocar em votação.
10:10E ninguém melhor,
10:12ninguém conhece mais
10:13a Câmara
10:14do que o Arthur Lira.
10:15quer dizer,
10:16pode haver
10:17quem conheça
10:18tanto quanto,
10:19mas o Arthur Lira
10:20tem experiência
10:21no trato dos líderes
10:22muito mais
10:23que o Hugo Mota,
10:25que além de um neófito
10:26na função
10:27tem se mostrado
10:28bastante frágil
10:30no exercício
10:31da presidência.
10:32Então,
10:33quem está conduzido,
10:35é claro que o relator
10:35sempre tem um papel
10:36preponderante,
10:38mas a condução
10:39nesse caso
10:40especial,
10:41ela é
10:42explicitamente
10:44do Arthur Lira.
10:45Então,
10:46eu acho que
10:47essa previsão dele
10:48de que,
10:49bom,
10:49não há nenhuma previsão,
10:51é uma constatação
10:52de que haverá
10:53unanimidade
10:54em relação
10:55à isenção
10:56e na compensação
10:58haverá debates,
10:59haverá destaques,
11:01mas eu apostaria
11:03que quando o Lira
11:05entra
11:07numa
11:08votação dessa,
11:12no assunto desse,
11:13em que ele tem
11:14uma chance
11:15diferente de você
11:16ter ali
11:17ser presidente
11:18da Câmara
11:19e poder
11:19se recuperar
11:21no dia seguinte
11:21de um passo em falso.
11:23Não,
11:23ele está
11:24jogando ali
11:26a autoridade dele,
11:27o protagonismo,
11:28o papel preponderante,
11:30mostrando
11:31que não é
11:32uma,
11:33não é
11:33água passada,
11:35né?
11:36O Lira
11:36ainda é
11:37bastante importante,
11:39bastante
11:40relevante
11:41no caminho
11:42e nos trabalhos
11:43da Câmara.
11:44e nos trabalha
11:46a curtir
11:46e nos trabalha
11:47também
11:48um
11:48que ele tem
11:49que seja
11:50se tornando
11:51uma
11:52grande
11:52e nos trabalha
11:53imporna,
11:53da Câmara,
11:53de
11:54seguir.
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