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Nesta entrevista conversamos com Carlos Augustin, assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária e coordenador do programa Caminho Verde Brasil, para entender os objetivos da iniciativa e o andamento de suas ações voltadas à transição sustentável no agro.
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NotíciasTranscrição
00:00Olá, bem-vindos a mais um Hora H do Agro. Eu sou a Mariana Grilli e nós vamos passar a próxima hora falando sobre agronegócio
00:07diretamente de Belém do Pará, na COP30. Vamos começar o programa diretamente entrevistando o Carlos Augustin Tete,
00:16que é assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária, que está aqui fazendo essa mobilização através da Embrapa
00:24para criar a AgriZone e ter então esse movimento único na história das COPES de ter um ambiente específico
00:33para discutir agricultura sustentável. Muito obrigada pela participação. Gostaria de falar que, de fato,
00:40eu já estive em outras COPES e é bem impressionante. Gostaria de saber como é que foi esse processo e o trabalho em conjunto.
00:48Você já teve em outras COPES e nunca viu isso, né? Então, eu acho que as COPES de agora e adiante vão ser diferentes.
00:57Não haverá mais COPES sem AgriZone, né? Acredito que a demonstração que o Brasil deu, primeiro trazendo a COPES para o meio
01:09da Floresta Amazônica, mostrando ao mundo que aqui também tem gente, que aí tem gente que precisa ganhar dinheiro,
01:16que precisa ter economia, enfim, e também essa questão de mostrar a agricultura, a sustentabilidade da agricultura,
01:28que é essa magnífica apresentação aqui que é a AgriZone.
01:32A próxima COPES talvez seria na Austrália, mas vai ser na Turquia.
01:38Eu tenho certeza que todas as COPES de agora e adiante vão ter, e vai ser muito bom para a agricultura que tenha,
01:45a demonstração de o que a agricultura faz pelas mudanças climáticas e pelo meio ambiente.
01:52Como o senhor disse, então, né? Existe muito já essa sinalização de que será, na Turquia,
01:57um país que tem uma agricultura ali de produção de frutas, mas não é como o Brasil, não há como comparar
02:05nesse sentido de tantas cadeias a nível de exportação também.
02:10Já existe algum diálogo de um mapa estar presente na próxima COP30, aliás, na próxima COP, na COP31,
02:18com essa estrutura como continuação de um trabalho que está sendo feito aqui?
02:22Eu acho que, inclusive, nós devemos fomentar que isso aconteça, né?
02:27Quem sabe as próximas COP, as agriculturas como um todo se apresentem no país que é sede.
02:36É uma novidade que eu acho que agora vai ser, digamos, refinada, vai ser...
02:42Mas é uma bela ideia, né? Que o Brasil continue fomentando as AgriZones das próximas COPES do mundo.
02:49Eu participei, inclusive, de um painel ali, olhando para essa união dos países da América Latina
02:54e como o Brasil é um exemplo, né? Um exemplo para Peru, para Colômbia, para outros países da América Latina,
03:02aqui, Uruguai, enfim, e falaram do Caminho Verde.
03:05Então, eu gostaria que o senhor explicasse também um pouco desse programa que está sendo fomentado aqui,
03:11que foi anunciado em 2023, lá na COP28, e pelo que eu entendo, então, é uma continuação de um trabalho
03:17que está sendo feito desde lá.
03:18Muito bem.
03:20Em 2023, em dezembro de 2023, nós tivemos um decreto presidencial que criou o programa.
03:29E de lá até agora, trabalhamos muito na questão técnica, na questão dos protocolos e tudo mais,
03:37na procura de financiamentos.
03:39E, por fim, nesse ano, ao final desse ano, já temos o dinheiro, já temos os bancos, já temos 10 bancos que ganharam o leilão,
03:49é o leilão do Tesouro Nacional, para uma mistura de dinheiro, dinheiro do Tesouro e dos bancos,
03:57chegando ao final desse ano, com 30 bilhões que vão estar disponíveis a partir do ano que vem nos bancos,
04:05para um financiamento longo, de 10 anos, com dois anos de carência.
04:11e temos também uma possibilidade de mais uns 8 bilhões do governo japonês, que está bem adiantado, que eu acho que vai sair.
04:21Então, nós estamos falando, num primeiro ano de trabalho, de 40 bilhões de reais, já é muito dinheiro.
04:30Isso dá para fazer de 2 a 3 milhões de hectares.
04:34E, às vezes, a gente não entende o que é 1 milhão de hectares, 2 milhões de hectares.
04:40A Espanha planta 1 milhão de hectares.
04:43O Uruguai planta 1 milhão de hectares.
04:46Então, nós estamos falando da possibilidade de aumentar a produção brasileira
04:51em áreas do tamanho de 2 a 3 Espanha, de 2 a 3 Uruguai.
04:57Só o ano que vem.
04:59E o programa pretende continuar.
05:01E a matriz do programa é não desmatar.
05:06Então, mas vai aumentar a área sem desmatar?
05:08Sim, não vai aumentar a área.
05:10Vai aproveitar aquilo que já está existente, que está sendo mal aproveitado,
05:15fazer com que dobre a produção, que tenha mais produtividade,
05:20mas que tenha bastante programas de sustentabilidade.
05:25carbono baixo, enfim, cultura morta, plantio direto, bioinsumos, enfim.
05:34Criamos, junto com a Embrapa, uma série de critérios de sustentabilidade
05:38que vão ter que ser seguidos nesse programa.
05:42E aí, foi o que o senhor falou, existe também esse a longo prazo,
05:47tanto para a utilização desses recursos e os juros aplicados,
05:51mas também para o próprio produtor se acostumar, porque não é da noite para o dia.
05:57Eu gostaria de entender em que momento, e se há, de fato,
06:00essa interlocução entre caminho verde e assistência técnica,
06:03porque para toda essa mudança, o produtor precisa estar suportado
06:09pela assistência técnica e extensão rural.
06:10A Embrapa, ela está encarregada de fazer os protocolos,
06:17e ela também está encarregada de criar o caminho da aferição,
06:22porque tu tem que fazer os protocolos, tem que seguir os protocolos, tem que aferir.
06:27Tudo isso a Embrapa vai fazer.
06:29Se perguntar uma coisa importante, como é que nós vamos ensinar,
06:34como é que nós vamos fazer?
06:35Nesse primeiro momento, nós temos esses recursos disponíveis sem teto.
06:42Pode ser um grande produtor pegar um dinheiro muito grande.
06:47Nós temos ciência disso.
06:49Num primeiro momento, aqueles agricultores maiores, mais habilitados,
06:54que já fazem todos esses protocolos que nós estamos exigindo,
07:00eles vão aparecer em primeira mão.
07:04E até porque os bancos vão preferir isso,
07:06por ele ser maior, para não ter tantos contratos.
07:10Enfim, vai...
07:12Esses primeiros 30 bilhões, nós temos também o seguinte,
07:17metade do dinheiro vai para não alimentos.
07:20Não alimentos significa, basicamente, reflorestamento.
07:24Isso também são grandes empresas.
07:26Então, nós vamos ter um momento
07:29onde as grandes empresas vão sair na frente,
07:33porque elas estão mais acostumadas a fazer todos esses protocolos.
07:37mas já com esse dinheiro que vem do Japão,
07:40esse dinheiro vai ser fracionado.
07:42E ele vai realmente necessitar de assistência técnica.
07:47E isso a gente tem visto quando a gente vai atrás de recursos
07:51em outros países, muitos países da Europa, principalmente,
07:56eles sempre querem participar com dinheiro não reembolsável,
08:01porque a gente tem que fazer essa assistência técnica.
08:05E isso aí não tem como pagar.
08:06Então, nós precisamos de uma parte do dinheiro não financiado,
08:10que seja a fundo perdido.
08:12Mas, enfim, nós, de fato,
08:15num primeiro momento, nesses primeiros anos,
08:18nós não estamos aparelhados para dar essa vazão
08:24para pequenos produtores de assistência técnica.
08:26Porém, não dá para fazer tudo na primeira vez.
08:30Vamos lá, né?
08:31Vamos fazer, vamos fazer dar certo com os grandes,
08:34vamos aprender com isso nos próximos leilões de dinheiro,
08:38vamos pôr parte do dinheiro para assistência técnica.
08:41Enfim, estamos construindo.
08:43Porque a nossa intenção é trabalhar mais de 10 anos,
08:47e todos os anos fomentando dinheiros nesse financiamento.
08:51Duas perguntas, então.
08:54Mas a primeira, o senhor comentou, por exemplo, sobre parceria com o Japão.
08:58Conversei também com outro membro do Ministério da Agricultura
09:01que me falou sobre parcerias com a Itália.
09:03Como que estão essas conversas bilaterais aqui na COP?
09:07Acordos de cooperação de pesquisa ou de comercialização,
09:11de extensão de tecnologia?
09:13Gostaria de entender o quanto que a COP30 também está sendo um palco,
09:18dentro ou fora da Grison,
09:19mas um palco para, principalmente, esses acordos bilaterais,
09:23e, quiçá, entender como está sendo a articulação
09:25entre Mercosul e União Europeia
09:27a partir de uma diplomacia aqui em Belém.
09:29Bom, sobre cooperação internacional,
09:33é uma coisa que a gente, obviamente, vem fazendo desde o começo,
09:37procurando outros países e tal.
09:39Mas, durante essa COP, foi lançado um outro programa
09:42que é, basicamente, focado no nosso,
09:48uma derivação ou uma cópia da FAO,
09:55que se chama Raiz,
09:57seria transportar esse programa Caminhos Verdes Brasil
10:01para nível mundial.
10:04Mas isso não significa que amanhã vai ter financiamento.
10:07Não é assim.
10:08É uma plataforma
10:09onde vai encontrar os interesses
10:14dos países que querem finanças
10:17e dos investidores que querem
10:20aplicar em finanças verdes.
10:22Então, a gente espera que essa plataforma possa ser
10:25o local de trabalho
10:28onde se encontrem.
10:31É um estilo de TFFF para o agro?
10:34Mais ou menos.
10:36Não quero dizer assim, porque...
10:39TFF...
10:40Buscar recursos internacionalmente...
10:43Uma dinâmica,
10:44que não seria a mesma nossa.
10:46Mas, assim, comparando com o TFF,
10:49há quantos anos a gente já fala de TFF?
10:50Essas coisas não nascem com dinheiro.
10:55Elas nascem com ideias,
10:57elas nascem com cooperação com países fazendo parte.
11:01E, mal comparando,
11:03é o que está acontecendo agora com o projeto Raiz.
11:05O que já aconteceu com o TFF há anos atrás.
11:08O amadurecimento do TFF levou nesta COP
11:13a ver os aportes que houveram.
11:16E assim é.
11:17Então, esse programa Raiz,
11:20ele vai amadurecer projetos,
11:23vai criar laços,
11:25criar conexões,
11:26para que no futuro,
11:28essa coisa desse dinheiro
11:29de aplicação,
11:32nessa modalidade restauradora,
11:35flua com mais facilidade.
11:37E aí a gente volta, inclusive,
11:39no começo da conversa,
11:40que é continuar falando de agricultura
11:42nas próximas COP.
11:44E para nós, isso é tudo muito bom,
11:46porque esse Caminhos Verdes começou aqui,
11:49começou com nós.
11:50Nós, sem dúvida,
11:52vamos ser o protagonista do mundo.
11:55O mundo tem todo o direito de fazer igual,
11:57mas sempre nós vamos estar na frente.
12:01Na captura do dinheiro,
12:03no como fazer,
12:03a quem atender,
12:07enfim,
12:07várias coisas aí.
12:09Agora, tudo isso,
12:10o que é?
12:10É trabalho,
12:11é organização.
12:13A gente não chegaria onde chegou
12:14sem a Embrapa,
12:16a gente não chegaria onde chegou
12:18sem o auxílio do Tesouro Nacional,
12:20que criou uma modalidade
12:22de negócio,
12:23chama Eco Invest,
12:23que conseguiu captar esses recursos
12:28de uma maneira bem razoável,
12:31de juro,
12:32sem o decreto presidencial,
12:34sem o nosso trabalho
12:35do Ministério da Agricultura,
12:36juntando essas coisas.
12:37E o Ministério do Meio Ambiente
12:38entra nisso também?
12:40Sim, desde o começo,
12:42o Ministério do Meio Ambiente,
12:45ele participou de todas as discussões
12:47dos critérios
12:49de quem pode tomar o financiamento,
12:52quais são as condicionantes ambientais,
12:55a questão de pode ou não pode desmatar,
12:58que tipo de quesitos de sustentabilidade.
13:00Esse programa tem
13:01o Ministério da Agricultura,
13:03o MDA,
13:04e o Ministério do Meio Ambiente,
13:06o Ministério da Fazenda
13:07e o Tesouro Nacional.
13:09Todos eles
13:09trabalhando para achar essa fórmula.
13:13Então, só para encerrar,
13:16existe esse diálogo muito
13:19falando de que a AgriZone
13:21está distante da Blue Zone
13:23e de que existe uma dificuldade
13:25de convergência,
13:27olhando muito para uma questão
13:28entre iniciativa privada
13:30e sociedade civil até.
13:32Quando a gente fala de governo,
13:34quando a gente fala da maturidade
13:36do governo federal,
13:38como esse exemplo,
13:39então, existe diálogo,
13:41existe um diálogo
13:42entre o Ministério da Agricultura
13:43e o Meio Ambiente.
13:44Eu gostaria de perguntar isso
13:45no sentido de esclarecer
13:47para a sociedade
13:47que o Brasil está unido
13:49nessa COP30
13:49e que não há essa separação.
13:52Eu vou dizer assim,
13:53por mim e pelo ministro,
13:56nós temos uma proximidade,
13:58uma liberdade e cooperação
14:01muito forte com o Ministério do Meio Ambiente.
14:04Dificilmente a gente tem
14:05pontos contraditórios.
14:07A melhor coisa que a ministra Marina
14:10falou é reconhecendo
14:12que desmatador ilegal,
14:15desmatador criminoso
14:16é menos do que 2%
14:19dos agricultores.
14:20Então, a gente não pode
14:21ouvir a acusação
14:24em cima de 2%
14:26e os 98% receber essa ofensa.
14:29Não é assim.
14:30E a Marina,
14:32a ministra Marina,
14:32já falou várias vezes.
14:34Eu não tenho nada
14:34contra agricultor legal
14:36que faz bem correto.
14:39Eu tenho contra
14:40agricultor criminoso
14:42que nós também.
14:43Compreende?
14:44É óbvio que sim.
14:46Eu vou lhe dizer uma coisa.
14:48Nós fizemos muita coisa.
14:50A ministra Marina
14:51sempre fala um negócio.
14:54Punir é uma maneira
14:55de chegar no resultado
14:57com relação
14:58a crimes ambientais.
15:00A outra maneira
15:02é premiar.
15:05Ela sempre nos ensina isso.
15:07Vamos criar programas
15:09que privilegiem,
15:11que premiem
15:12o bom agricultor.
15:13É isso que nós estamos fazendo.
15:15O que é que nós estamos fazendo?
15:16Agricultor,
15:18eu tenho um juro
15:19muito barato
15:20para te dar.
15:21Mas eu preciso
15:22que você cumpra
15:23esse regramento ambiental.
15:26Normalmente dá certo,
15:27todo mundo se entende.
15:28E é isso que nós estamos fazendo.
15:30Premiando
15:30aquele que traz
15:32uma contribuição
15:32para o meio ambiente
15:33para as mudanças climáticas.
15:35Por isso que a discussão
15:36do CAR também
15:37ganhou uma proporção
15:38em vários painéis aqui,
15:39de destravar isso para...
15:41O problema do CAR
15:41é assim.
15:42Eu vivo dizendo.
15:44O Brasil tem o melhor
15:45código florestal
15:46do mundo.
15:47Todo mundo sabe.
15:49Mas daí vem.
15:50E aí, funciona?
15:52Funciona,
15:53a gente sabe que funciona.
15:53A gente sabe
15:54que a gente cumpre.
15:56Mas o atestado
15:57desse cumprimento
15:58que é o CAR
15:59funciona,
16:00a gente sabe
16:00que não funciona.
16:02Então, assim,
16:03isso já passou da conta.
16:05Nós temos que fazer
16:05um mutirão
16:06para resolver isso.
16:08Isto é um dever
16:09do Estado.
16:10Os Estados
16:11não estão
16:11fazendo o seu dever
16:13e eles
16:14receberam
16:15essa incumbência legal.
16:17Eles têm que dar
16:18um jeito de fazer.
16:19Eles não estão conseguindo.
16:21Eu acho que nós temos
16:21que reunir forças
16:23no mutirão
16:24porque o CAR
16:25é muito importante.
16:26É muito importante
16:27para o Brasil.
16:27selos internacionais,
16:31reconhecimento,
16:32são muito importantes
16:34de agora em diante.
16:35Porque o mundo novo
16:36da competição,
16:38das commodities,
16:40ele não se dá
16:40só pela qualidade.
16:43Hoje,
16:43existe uma outra competição.
16:45Tem selo,
16:46não tem selo?
16:47Tem rastreadibilidade?
16:48É baixo carbono?
16:50Não é baixo carbono?
16:51hoje tudo isso pesa.
16:54E esse programa
16:55que nós estamos fazendo,
16:56Caminhos Verde Brasil,
16:57pense em tudo isso.
16:59Porque como ele exige
17:00muita coisa,
17:01ele logo,
17:02logo vai começar
17:03a exigir também
17:05o selo.
17:06E quando nós tivermos
17:07o selo,
17:08nós lançamos
17:09uma competitividade
17:10muito forte.
17:12Nós vamos
17:12crescer ainda
17:13a nossa qualidade
17:14competitiva.
17:14Por exemplo,
17:16nós estamos
17:17introduzindo
17:18uma prática
17:18de um agricultor
17:20ter que fazer
17:20balanço anual
17:21de carbono.
17:23Ele não vai
17:23exibir nenhum selo
17:24que é baixo carbono.
17:26Ele vai ser obrigado
17:28a apresentar
17:29o relatório
17:30da contabilidade
17:31de carbono.
17:32E aí?
17:33E aí que ele vai
17:34aprender a lidar com isso.
17:36Ele vai saber
17:37como é que emite,
17:37como é que...
17:38Ele vai saber
17:39que sulfato de amônia
17:40é diferente de ureia.
17:42Ele vai saber
17:42que se ele usar
17:43laca solar
17:44em vez de comprar
17:45energia
17:46é diferente.
17:47Ele vai saber
17:48se ele usar
17:48biometano
17:49no trator
17:50é diferente
17:51do que os áudios
17:53dizem.
17:53Então,
17:54é uma construção.
17:55É uma construção
17:56que estamos fazendo
17:57para o futuro.
17:57Perfeito.
17:58Perfeito.
17:58Muitas notícias boas
18:00para contar
18:00sobre a ciência
18:01agronômica brasileira.
18:02A gente realmente
18:03espera que isso
18:04ganhe tração.
18:06Gostaria muito
18:07de agradecer
18:07ao senhor
18:08pela entrevista.
18:08Ficaria mais
18:09um bom tempo aqui,
18:10mas sei que a agenda
18:11é apertada.
18:12Queria saber
18:13se o senhor
18:13quer
18:13encerrar
18:14falando com a nossa
18:15audiência,
18:16por gentileza?
18:16Encerrar com uma
18:17palavra de otimismo.
18:21Nós,
18:22brasileiros,
18:22não vamos ser
18:23produtores de chip
18:24nem de nave especial.
18:26Embora a gente
18:26já produza
18:27avião,
18:28a Embraer,
18:29mas nós não vamos
18:30ser uma sumidade
18:31em inteligência artificial.
18:34Nós vamos ser
18:35o que nós somos,
18:36bons produtores,
18:37excelentes produtores
18:38de alimentos,
18:40excelente na questão
18:41energética,
18:41excelentes na parte
18:43agronômica e ambiental.
18:45Essa é a nossa
18:45vocação,
18:46vamos continuar
18:47sendo assim,
18:48vamos assumir
18:49esse protagonismo
18:50no mundo,
18:51vamos ser o melhor
18:51do mundo,
18:52vamos continuar
18:53assim.
18:53Está muito bom.
18:54e retomar
18:56o prazer
18:56de ser brasileiro
18:57pelo que a gente
18:57pode mostrar
18:59para o mundo,
19:00acho que isso
19:00que é importante,
19:01fica muito claro
19:02aqui na COP30
19:03o quanto o Brasil
19:04é respeitado
19:05na agenda
19:06agroambiental,
19:07isso independente
19:08de lados,
19:09acho que ficou
19:09muito claro.
19:10Você falou,
19:11eu tenho,
19:12às vezes,
19:12acompanhado o
19:13ministro Favro
19:13pelo mundo
19:15vendendo produtos
19:18e aí a gente
19:19começa a entender
19:21melhor o tamanho
19:22e a grandeza
19:22que é o Brasil
19:23e a amizade
19:26e a receptividade
19:26que o Brasil
19:27tem no mundo inteiro.
19:29Nos enche de orgulho
19:30quando a gente faz isso.
19:32O Brasil,
19:32assim,
19:32vou te dar só um dado,
19:34frango,
19:3640% das exportações
19:39de frango
19:39do mundo
19:41estão no Brasil,
19:4340%,
19:44quase a metade
19:45dos frangos
19:46que se consumam.
19:46É um orgulho
19:47muito grande.
19:49Estamos transformando
19:50o milho
19:50em proteína animal
19:52de qualidade,
19:54com preço.
19:54Então, assim,
19:55isso é uma coisa boa.
19:56Vamos lá,
19:56vamos continuar nisso.
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