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DESCRIÇÃO:
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comemorou publicamente a aprovação do texto-base do Projeto de Lei Antifacção na Câmara dos Deputados.

Tarcísio afirmou que o "cidadão de bem tem motivo para comemorar", classificando a aprovação como uma vitória importante no combate ao crime organizado. Reportagem: Misael Mainetti.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/Oe3XtgWRIG0

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Transcrição
00:00O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comemorou a aprovação do texto-base do projeto de lei antifacção,
00:06relatado por Guilherme de Ritchie, secretário da Segurança Pública dele, que está licenciado.
00:11Repórter Misael Mainete, trazendo as últimas informações aqui no Jornal Jovem Pan.
00:16Tudo bem, Misael? Boa noite. O que falou o governador? Como é que foi o posicionamento dele depois dessa aprovação?
00:22Bem-vindo, Misael.
00:23O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não perdeu tempo e foi para as redes sociais.
00:31Tiago, muito boa noite para você e para todo mundo que acompanha o Jornal Jovem Pan.
00:35Tarcísio de Freitas comemorou esse sexto texto que foi aprovado pela Câmara, o projeto antifacção,
00:44e ele disse que é o que os cidadãos de bem querem por parte do Estado.
00:51Se referindo à União, e aí ele gravou um vídeo sobre isso. Vamos acompanhar esse vídeo primeiro.
00:57Hoje o cidadão brasileiro, o cidadão de bem, tem motivo para comemorar.
01:01Porque a aprovação do marco legal de combate às facções criminosas sepulta definitivamente a era da leniência.
01:09O Brasil resolveu chamar essas facções pelo nome certo e decidiu enfrentar o seu maior inimigo.
01:16O marco legal representa o início de uma nova etapa, que é aquele que vem dominando o território,
01:22levando terror às comunidades, enfrentando o Estado brasileiro, vai perder.
01:26Aqueles que votaram contra resolveram enfrentar o tema pela lente da ideologia.
01:30Mas o Brasil resolveu enfrentar o tema pela lente da realidade.
01:35Resolveu enfrentar o seu maior inimigo, o crime organizado.
01:39Como resultado, nós temos novos tipos penais, aderentes à realidade ao dia a dia das facções criminosas.
01:45O endurecimento drástico de penas, a retirada de benefícios, o fortalecimento da execução penal,
01:51a possibilidade maior de asfixia financeira, inclusive com o perdimento acelerado de bens e a intervenção em pessoa jurídica.
01:58Parabéns à coragem do presidente Hugo Mota e também ao trabalho profissional dirigente do Guilherme de Ritchie, que foi o relator.
02:07A segurança pública voltou ao centro do debate nacional.
02:10E quem não entendeu isso, não entendeu o Brasil.
02:13Muito material para vocês analisarem já já no estúdio, Tiago, mas a gente percebe aí um discurso direto, né,
02:23de Tarcísio de Freitas falando sobre cidadão de bens, falando também sobre cidadão de bem, perdão,
02:29falando também sobre, fazendo uma meia-culpa sobre a nomenclatura, né,
02:34dizendo que agora a gente tem a classificação correta de facção criminosa,
02:39muito embora Guilherme de Ritchie tenha tentado bastante aprovar o termo grupo terrorista
02:44e depois batendo na tecla sobre a tipificação de crime, o endurecimento de penas.
02:52E a gente vê esse alinhamento político, né, ele que parabeniza Hugo Mota, que é da mesma sigla, do Republicanos,
02:59e também parabeniza de Ritchie, justamente ele que é secretário de Segurança Pública,
03:04que se licenciou e votou como deputado federal para cumprir essa missão, então dando os parabéns.
03:12Hoje, durante o Jornal da Manhã, de São Regional, no interior de São Paulo,
03:16o governador Tarcísio de Freitas também deu declarações, e aí ele falou sobre ideologia versus realidade.
03:24Acompanhe.
03:25Esse projeto de lei, que combate as organizações criminosas, está ainda no sentido do endurecimento de pena.
03:32A sociedade está dizendo, basta, eu não quero mais o Estado leniente, né, e até houve muito debate sobre isso,
03:39enquanto a esquerda veio muito na lógica, né, da ideologia, enxergou esse projeto com a lente da ideologia,
03:46eu acho que o Congresso enxergou o projeto com a lente da realidade.
03:49Eles estão procurando dar a resposta que o cidadão busca, a resposta que o cidadão quer,
03:55e o cidadão quer bandido na cadeia.
03:57O bandido bom é o bandido preso.
04:02Quando o assunto ainda está em banho-maria, os parlamentares tentam, de várias maneiras,
04:08falar que este é um assunto a partidário, como deve ser, né?
04:12A gente viu várias vezes Guilherme de Ritchie dando esse tipo de declaração,
04:16Tarcísio de Freitas também, mas quando a chapa esquentou ataques diretos entre esquerda e direita,
04:24e aí Tarcísio de Freitas fala, né, que a esquerda viu tudo isso com ideologia,
04:29mas que ele e que Guilherme de Ritchie, representando aí a direita ou a centro-direita,
04:35viram como a realidade e comemorando esse último projeto que agora é apreciado pelo Senado.
04:42Tiago, a gente vai continuar também acompanhando como é que vai ser a partir do Senado,
04:47porque ainda não existe aquele consenso máximo,
04:51e esse projeto ainda pode sofrer pequenas alterações.
04:55Você, aqui na programação da Jovem Pan, vai ouvir muitos especialistas sobre isso,
04:59e também os secretários de Segurança Pública falando sobre o impacto dessa aprovação.
05:04Por enquanto na Câmara, depois pelo Senado.
05:07Você volta já já, Misael Manetti, vou chamar mais uma vez as nossas comentaristas.
05:11Agora eu vou começar pela Dora Kramer.
05:15Ô Dora, claro que é um posicionamento já esperado do governador Tarcísio,
05:18aliás, o secretário da Segurança Pública dele foi o relator.
05:21E essa forma como ele vai às redes sociais e também concede as entrevistas,
05:27tem um pré-candidato à presidência aí ou não, Dora Kramer?
05:32Olha, pode ter a presidência, pode ter a reeleição,
05:35porque a gente também fica achando dando a reeleição de barato,
05:38como se a reeleição ou o governo de São Paulo já tivesse resolvida,
05:42mas ele também precisa trabalhar para isso.
05:45Agora é interessante, né?
05:47O Misael traz exatamente esse ponto.
05:51Ambos os lados se acusam mutuamente de estarem partidarizando a questão.
05:59E os dois partidarizam, cada um à sua maneira.
06:04Então, essa questão, ela está absolutamente contaminada.
06:09E vamos ver se quando o cidadão perceber, ou pelo menos perceber,
06:15sempre percebe que ninguém é bobo,
06:17mas quando sentir que não é adequado,
06:21que está sendo usado de massa de manobra, de palanque,
06:25pode ser que não fique muito satisfeito,
06:29porque isso daqui para frente vai aumentar.
06:32E o uso exagerado desse tipo de coisa,
06:35ele tende a ter o efeito contrário.
06:39Não adianta a gente ficar,
06:41mas vou desistir de ficar,
06:44dizendo que não deve ser partidarizado,
06:46porque o assunto precisa de unidade,
06:48porque não vai ter, não vai ter.
06:50Eu não sei como é que o senador Alessandro Vieira
06:54vai se virar no Senado para impedir que isso tome conta,
06:59porque ele diz que o foco dele é o mérito
07:02e que ele vai tirar essas narrativas do debate.
07:06Isso está posto.
07:08Agora, vamos ver, então, vai ganhar, digamos assim, eleitoralmente,
07:13quem tiver mais habilidade para fazer esse uso,
07:16para usar o cidadão de massa de manobra.
07:19Por quê?
07:20O que a gente está vendo agora não é um plano de ação,
07:24é uma parte de um arcabouço legal.
07:27São leis, leis são importantes.
07:29Ok, mas o que o Estado precisa é se estruturar,
07:34se organizar, se unificar para atuar.
07:38Esse plano não tem, não se fala nada sobre presídios,
07:41não se fala nada sobre retomada de territórios, nada.
07:46Fica-se falando sobre aumento de lei, perdimento, não sei o quê,
07:50mas as pessoas continuam na mesma,
07:54sem saber o que efetivamente fará o Estado
07:56para minorar essa situação.
07:59Ô, Denise, e o governador usa uma frase
08:01muito, talvez, citada pela sociedade
08:05em inúmeros casos de violência,
08:09só que ele faz uma adaptação,
08:10que bandido bom é bandido preso, né?
08:12De qualquer forma, talvez tentando amenizar um pouco esse discurso.
08:16É, eu acho que ele tenta também manter esse equilíbrio, né?
08:20Porque se tentou caracterizar as facções como grupos terroristas,
08:25isso houve aconselhamento, inclusive, do Supremo,
08:27que seria uma ilegalidade, inconstitucionalidade.
08:31Já houve essa alteração de início
08:33na proposta que foi defendida pelo secretário de Ritchie,
08:37como relator do projeto.
08:39Então, se tenta amenizar, é uma questão muito delicada.
08:43A segurança é importante para toda a sociedade,
08:46mas a forma como se trata da questão da segurança
08:48também pode mexer com a opinião pública.
08:51Nós tivemos aí falas do presidente Lula,
08:54que foram até estabanadas quando ele disse,
08:57antes, inclusive, da operação do Rio de Janeiro,
09:01de que o traficante também seria vítima do viciado,
09:04depois teve toda uma explicação, a assessoria passou a noite explicando isso,
09:10depois ele tentou aceitar como correta,
09:13ofereceu ajuda ao Rio de Janeiro quando ocorreu a operação,
09:17mas em determinado momento ele falou em matança.
09:19Aí, novamente, ele sofreu uma perda de popularidade
09:22nas pesquisas eleitorais.
09:24Mas é curioso que as pesquisas mostraram que a população
09:27apoiava a operação da forma como ela foi realizada no Rio de Janeiro,
09:31mas a maior parte da população de outras cidades
09:33não queria que isso ocorresse no próprio local onde elas moram.
09:38Então, tem essa divergência da forma de atuação.
09:41O que a população quer é ter segurança de fato.
09:44Isso, como eu já disse, não vai ser garantido apenas no papel,
09:48apenas esse projeto a ser definido.
09:50Agora, eu acho que ele pode tramitar até com urgência,
09:53desde que tinha falado há pouco,
09:54que talvez acabe emperrando,
09:56porque a gente está chegando ao final do ano.
09:58Mas o Congresso também quer mostrar uma resposta
10:00para a sociedade.
10:01Então, entregar esse projeto.
10:03E depois deixa para os governantes lidarem com essa situação na prática.
10:07O Dez, a gente fala muito sobre 2026.
10:09No Chile, a gente teve eleição no primeiro turno agora.
10:12E no Chile, a segurança pública veio em disparado.
10:16Bem na frente de economia e de outros problemas.
10:19Claro que esses problemas também foram debatidos.
10:21Mas será que aqui no Brasil,
10:23claro, são países diferentes, de contornos diferentes,
10:26mas será que teremos essa questão da segurança pública talvez no topo da lista?
10:32Eu acredito que sim, Tiago.
10:34Em primeiro lugar, porque a gente trouxe novamente essa pauta para a discussão,
10:39tem que lembrar sempre,
10:39o crime organizado, ele não pode disputar soberania com o Estado.
10:43Esse é um primeiro ponto.
10:45E aqui no Brasil, isso já tem ultrapassado a linha do racional.
10:48O que a direita fez agora, principalmente com esse PL antifacção,
10:54foi deixar de lado aquela explicação romantizada, sociológica, de segurança pública,
11:01e trouxe alguns dados que eu considero muito reais
11:04e que fizeram a diferença na avaliação da população.
11:08Em primeiro lugar, quem protege território é policial.
11:11Quem enfrenta crime organizado é policial.
11:14Quem morre primeiro quando o Estado falha é policial.
11:17E isso não é um discurso belicista, como aquela avaliação sociológica muitas vezes faz pensar.
11:23É uma leitura de um dado real.
11:25E eu acredito que depois dessa operação do Rio de Janeiro,
11:28com a aprovação que houve lá e com os pormenores que a Denise pontuou muito bem aqui,
11:33eu acho que teve uma avaliação da população de que o Estado tem que se fazer presente sim.
11:39Então eu acredito que essa pauta da segurança pública,
11:43ela ultrapassou aquela linha de vai ficar em segundo ou terceiro plano numa eleição
11:47e ela deve dominar sim o debate eleitoral no ano que vem.
11:50Denise, quer completar rapidinho?
11:52É exatamente um ponto que a Deise colocou,
11:54que é policial, que é vítima e que está lá na linha de frente,
11:58mas depois daquela mega operação no Rio de Janeiro,
12:00a Secretaria de Segurança do Rio, os responsáveis,
12:03admitiram que eles não têm condição de manter o policiamento constante nas favelas
12:08para inibir o avanço das facções.
12:11Então foi uma operação violenta, específica, que tinha um objetivo claro,
12:16eram duas áreas que estavam sendo dominadas pelo Comando Vermelho,
12:20mas eles admitiram que eles não têm essa estrutura.
12:23Então é o que a gente falava da prática, de se mostrar resultado,
12:26e não apenas essa discussão que acaba tendo contornos ideológicos no Congresso.
12:31O que a gente falava da prática, de se mostrar resultado,
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