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00:00Olá, bem-vindos e bem-vindas ao Ponto de Vista.
00:12Neste mês, nós estamos vivendo o Novembro Azul,
00:16o movimento mundial de conscientização sobre a saúde masculina,
00:21com foco na prevenção do câncer de próstata e na importância do diagnóstico precoce.
00:27Para falar sobre esse assunto, nós convidamos o médico urologista Sérgio Moraes,
00:33dos hospitais Otávio de Freitas e também do Hospital Português.
00:37Doutor Sérgio, muito bem-vindo e obrigado por ter atendido o nosso convite.
00:42Muito obrigado, Fernando. É muito importante a gente falar sobre o Novembro Azul.
00:45Isso é uma oportunidade que a gente tem de divulgação do nosso trabalho
00:50e da importância do homem ir ao médico urologista.
00:55Eu queria começar exatamente com isso.
00:58Qual a importância? Por que o Novembro Azul é tão importante?
01:03O Novembro Azul é um marco importante para o homem, está certo?
01:07Eu acho que é o último ponto, mas tem que ser o primeiro, às vezes, para algum.
01:11Então, a importância desse Novembro Azul é ele começar a se cuidar.
01:16A gente não tem o hábito médico de procurar o urologista.
01:23O homem não se cuida do que deveria se cuidar, ou tem hora a começar a se cuidar.
01:29A mulher se cuida muito mais.
01:30A mulher se cuida bem mais cedo.
01:32Ela é treinada, na hora que começa a menstruar, quando começa a atividade sexual,
01:36já vai a ginecologista, já vai acompanhamento médico, desde tudo.
01:42O homem só vai se tiver alguma coisa, se for hipertenso, diabético,
01:45ou tiver alguma doença nesse caminho.
01:47E esse Novembro é exatamente, como o câncer de próstata tem uma incidência muito grande,
01:53é exatamente a gente levar o homem a começar a se tratar.
01:56Essa que é a importância do Novembro Azul, essa que é a importância para a saúde do homem,
02:01porque o câncer é o segundo mais comum do homem.
02:04A gente só perde para a pele, pele de uma forma geral.
02:06Mas de órgãos sólidos, a próstata é a mais importante.
02:09Então, o marco de levar o homem ao médico é exatamente essa agora,
02:13com os 40 anos, ele passou esse tempo todo sem procurar um médico.
02:16O senhor mesmo já falou aí que o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens.
02:22Dados do Inca, o Instituto Nacional do Câncer,
02:25dizem que cerca de 70 mil pessoas temos casos,
02:3070 mil casos de câncer de próstata por ano.
02:33Aqui em Pernambuco, são cerca de 3 mil casos por ano.
02:37Quais são os principais fatores de risco para o câncer de próstata?
02:41O fator de risco de câncer de próstata mais importante é a heretariedade.
02:44Se você tem algum parente próximo, pai, tio, avô, se tem câncer de próstata.
02:49E o segundo é raça.
02:51A raça negra tem uma incidência maior.
02:53A gente diz que raça negra no Brasil é muito difícil de você avaliar.
02:57O Brasil é muito miscigenado e todo mundo tem um traço negro na formação.
03:04Então, você tem que começar exatamente mais cedo, exatamente porque a incidência é maior.
03:09Quer dizer, o histórico familiar é muito importante.
03:11Se a pessoa teve um pai, um tio, um avô, é bom ficar atento.
03:16É, isso aí diminui e antecipa, às vezes, o início da investigação no homem, tá certo?
03:21Quando você tem uma história familiar, a gente diz que tem que começar pelo menos 5 anos antes.
03:27Se você teria que começar aos 45, você teria que começar aos 40.
03:31Se você teria que começar aos 50, você teria que começar aos 45.
03:33Então, a gente diz que tem que começar aos 45 anos, pelo menos.
03:39Se tem história familiar, pode baixar até para 40.
03:42Tem muitos homens que acreditam que o câncer de próstata vai dar algum sinal antes.
03:47Ele vai sentir uma dor, vai sentir alguma dificuldade de urinar.
03:50Isso é verdade ou mito?
03:52É só mito, Fernando.
03:53O câncer de próstata pode não dar sinal nenhum.
03:55E estar progredindo e chegar a ser diagnosticado só quando não tem tratamento de cura, entendeu?
04:04Então, não pode esperar sintoma.
04:05O homem tem que ir para o médico sempre na idade correta e a idade para prevenção é exatamente 45 anos.
04:13Então, não pode esperar sintoma.
04:14O sintoma, a próstata, ela é...
04:18Não tem...
04:19O crescimento do câncer de próstata é na periferia da próstata.
04:22Então, a periferia da próstata, para obstruir da sintoma, como sangramento, dificuldade de urinar,
04:29esse câncer tem que ter saído da periferia e para a zona central para causar sintoma.
04:34Quer dizer, se a pessoa sentir alguma coisa desse tipo e suspeitar de câncer de próstata,
04:39esse câncer já estaria bastante avançado.
04:42É.
04:42A gente diz que primeiro já estaria bastante avançado.
04:45Segundo, a gente também tem que alertar que quando tem algum sintoma,
04:49o doente tem que procurar um médico também, que a doença benigna também tem que ser tratada.
04:54A gente diz que o novembro azul é trazer o médico, o paciente para o médico,
04:58para a gente fazer, de uma forma geral, a prevenção para o câncer da próstata
05:02e o exame do rim, o exame da bexiga, o exame da próstata, entendeu?
05:07Então, são todos esses...
05:09É trazer o homem para cá para a gente fazer o diagnóstico.
05:12Tendo sintoma ou não tendo sintoma?
05:14Ele precisa fazer o exame básico.
05:16E a continuidade da investigação é importante.
05:19O que é isso?
05:19Você fazer exames todos os anos, você tem o histórico do paciente,
05:23você sabe como é que está se comportando a próstata daquele doente,
05:26como está se comportando esse PSA, para fazer o segmento disso aí.
05:32E esse segmento é importante muito no histórico,
05:35porque às vezes a gente não precisa esperar um marco para o valor normal de um exame.
05:39Até quando o exame dá uma subida muito grande, o exame do PSA,
05:42a gente pode até começar a investigação com biópsia antes.
05:45Agora, o diagnóstico precoce, ele é importante...
05:50Por que exatamente?
05:52Como é que a gente...
05:53Se o paciente não sabe, por exemplo, se não tem nenhum sintoma, não tem dor,
05:58não tem dificuldade de urinar, como é que o paciente vai saber
06:01quem está fazendo um diagnóstico precoce?
06:03O diagnóstico precoce, ele é só feito tanto no diagnóstico, que é feito com biópsia,
06:10quanto na investigação, que a gente chama de estadiamento.
06:13O que é isso?
06:13A gente fazer todos os exames para saber a localização, o tamanho do tumor,
06:19se ele está só na próstata, se ele está fora da próstata,
06:22se ele invadiu próximo da próstata, se ele invadiu longe da próstata.
06:26Então, é o diagnóstico tanto com biópsia quanto com estadiamento.
06:30É isso que a gente vai determinar se está precoce ou não.
06:32Não é o PSA, não é só a ultrassom, não é só o exame complementar,
06:38não é só o tal, que é tal, é o conjunto.
06:41Agora, doutor, uma vez diagnosticado o câncer de próstata,
06:45quais são os tratamentos e quais são as chances de cura que os pacientes têm?
06:50A gente diz que o tratamento vai depender exatamente do diagnóstico.
06:55O diagnóstico é feito pela biópsia, que tem uma graduação,
06:58que a gente chama de graduação de glissom,
07:00e a gente classifica de baixo risco, risco intermediário e risco elevado da doença progredir.
07:07Esse risco é da doença progredir.
07:10Os câncer de médio risco, risco intermediário e baixo risco,
07:14eles são curados na maioria das vezes com cirurgia e com radioterapia.
07:18Então, quanto mais precoce a gente fizer, melhor o tratamento pra isso e melhor a chance de cura completa.
07:26A cura completa é não ter recidiva nos próximos 10 anos de acompanhamento e ter a cura.
07:34E a gente visa a cura com qualidade de vida também.
07:36Agora, o senhor me falava antes da gente vir aqui pro estúdio que a biópsia nem sempre deve ser feita,
07:41só em alguns casos.
07:43Em que casos os médicos decidem fazer uma biópsia?
07:47Como eu falei, o que dá o diagnóstico de câncer é a biópsia.
07:52Existem algumas ferramentas que a gente vai...
07:54O toque retal, um nódulo, um PSA elevado,
07:59uma ressonância nuclear magnética que tem uma alteração...
08:04Um nódulo lá na ressonância magnética.
08:08Então, a gente tem algumas ferramentas.
08:09Por exemplo, quando a gente chega com o PSA abaixo,
08:12a biópsia é você, com agulha, furar a próstata transretal ou transperineal
08:17e tirar um pedaço da próstata.
08:19Esse pedaço vai ser estudado pra ver se tem câncer ou se não tem câncer.
08:23E hoje a gente tem uma ferramenta muito importante nisso aí,
08:25que pode evitar a biópsia, também pode direcionar.
08:29A gente diz que a biópsia é uma agulha.
08:31É igual uma caça submarina.
08:33Você vai caçar, você vai ver o peixe no meio do oceano e vai dar um tiro.
08:36Entendeu?
08:37Se você estiver mais próximo do peixe,
08:39guiado por uma ressonância no magnético,
08:41que o peixe está aqui, ou ele aqui,
08:43você vai dar um tiro mais preciso.
08:45E você pode, com a ressonância, também evitar a biópsia necessária.
08:49Fazendo uma ressonância dizendo que você não tem chance de ter um tumor com significância,
08:57aí você não faz a biópsia.
08:58Você espera mais, faz seguimento com o PSA por um período maior,
09:02em vez de você fazer anual, você pode fazer semestral ou trimestral,
09:06e a gente vai acompanhando.
09:07Essa é a importância.
09:09Agora, pela experiência que o senhor tem, doutor,
09:11essa área da medicina, ela tem evoluído muito em termos de tratamentos,
09:15de diagnósticos?
09:16Qual a avaliação que o senhor faz?
09:18Muito.
09:18Eu digo que essa evolução tem sido bem rápida.
09:22Você vê, antigamente a gente não tinha PSA, vamos dizer.
09:27Abaixo dos anos 80, você não tinha PSA, você nem fazia.
09:30Você fazia diagnóstico com fosfatase alcalina, ou quando o doente tinha sintoma.
09:33Só operava câncer.
09:34A população vivia menos, né?
09:36Vivia 50, 60 anos, tinha pouco câncer de próstata.
09:39Aí você tem o PSA, esse é o primeiro ponto.
09:41Aí depois você tem ressonância nuclear magnética,
09:44que começou há 20 anos atrás, de uma forma bem ruim.
09:50Hoje em dia você tem uma ressonância,
09:52que a gente chama de ressonância multiparamétrica da próstata,
09:54que é um equipamento mais moderno,
09:57ele consegue fazer um diagnóstico daqueles câncer mais significativos.
10:00E de estadiamento você tem hoje o PET-PSMA,
10:03que é para você fazer o estadiamento mais refinado,
10:06mais específico, entendeu?
10:08Então as ferramentas aumentaram muito.
10:10Isso para diagnóstico.
10:12Para tratamento a gente mudou, né?
10:13A gente fazia cirurgia aberta para todo mundo.
10:16Aí depois a gente evoluiu para cirurgia laparoscópica.
10:19Ficou fazendo as duas, aí cirurgia robótica.
10:21A cirurgia robótica para próstata transformou a robótica no mundo todo.
10:26Pela dificuldade de acesso e visibilidade da próstata,
10:29que é dentro dos ósseos da bacia lá embaixo,
10:32a gente consegue ver melhor, consegue trabalhar mais delicadamente,
10:36consegue preservar mais o nervo,
10:37preservar mais a musculatura,
10:39temendo dor no pós-operatório.
10:41Então isso é um avanço.
10:42Eu digo que você saiu de uma TV,
10:45uma TV que era de válvula,
10:48depois passou por uma TV LED,
10:49LED e hoje eu tenho uma TV de alta definição,
10:52tridimensional, entendeu?
10:54Com equipamento de precisão muito grande para executar.
10:57A inteligência artificial já está nessa área também?
11:01A inteligência artificial,
11:03o que a gente tem evoluído mais hoje não é inteligência artificial,
11:06é cirurgia à distância.
11:09Eu acho que com um futuro bem próximo,
11:11você vai poder operar com um robô de um outro país,
11:15ou de uma outra cidade, por exemplo.
11:16Você pode estar aqui em Recife e operar em Cabrobó,
11:20entendeu?
11:22Desde que você tenha uma boa internet,
11:25um robô lá,
11:25essa precisão e essa oportunidade vai surgir,
11:29entendeu?
11:30Eu acho que no futuro próximo,
11:31acho que não deve demorar muito, não.
11:33Doutor, e a partir de que idade o homem deve adotar
11:36como um hábito frequente
11:38de visitar o médico urologista
11:40para saber como é que ele está?
11:41Isso é uma pergunta bem ampla, né?
11:45O ideal seria fazer um acompanhamento,
11:49desde se tiver alguma alteração,
11:52criança, alteração no testículo, no pênis,
11:54ou alteração urinária,
11:56essa é a urologia infantil.
11:58Tem um adolescente,
11:59que a fase de doença sexualmente transmissível
12:01tem que ser bem orientada,
12:03e de reprodutiva.
12:05Se tem varicocele,
12:06que são as veias dilatadas do testículo.
12:08Isso é muito importante
12:10para a vida sexual futura dele,
12:12reprodutiva, entendeu?
12:13Então, dessa fase,
12:14são as fases de adolescência.
12:16E nas fases de adolescência,
12:17principalmente que a gente conversou anteriormente,
12:19que é a parte do toção testicular,
12:21que também é da adolescência,
12:22que a dor testicular tem que procurar
12:24o urologista com precocidade,
12:26entendeu?
12:27Então, é essa fase.
12:29Mas a fase de doença,
12:30de câncer,
12:31de obstrução da próstata
12:33é exatamente depois dos 40 anos.
12:35E aí, com que frequência?
12:37A frequência,
12:38a gente diz que é anual.
12:41Por exemplo,
12:41se o doente tiver um,
12:4245 anos,
12:43tiver um PSA muito abaixo do Q1,
12:47próstata muito pequena,
12:48isso pode ser bianual.
12:49Mas a gente diz que
12:5060 anos é um marco
12:52que tem que ser anual.
12:53A importância de,
12:54são exames simples,
12:55sabe, Fernando?
12:55Você vai fazer um PSA,
12:56que é um exame de sangue,
12:57que você pode pedir
12:57quando você pede uma glicose,
12:59e você,
13:00e um ultrassom,
13:01e um exame clínico.
13:03Isso não tem custo.
13:04Não tem por que não fazer anual,
13:06entendeu?
13:06Para a saúde pública,
13:09de uma forma geral,
13:09não custa.
13:11Entendeu?
13:11Só que,
13:12pelo contrário,
13:13você economiza.
13:14Você faz o diagnóstico precoce,
13:15você não vai fazer quimioterapia,
13:17você não vai fazer radioterapia,
13:19você não vai tratar
13:19metástase óssea,
13:21você não vai tratar
13:22deformidade das fraturas
13:23patológicas de câncer,
13:25entendeu?
13:26Então,
13:26é muito importante
13:27esse diagnóstico precoce,
13:28com exames básicos.
13:30Entendeu?
13:30Agora,
13:31doutor,
13:31muitos homens
13:32fazem só o exame de PSA,
13:34e não querem fazer o toque retal.
13:36Isso é um erro?
13:38É um erro grave.
13:39A gente tem que usar todas as ferramentas
13:41para o diagnóstico precoce.
13:43Isso é uma ferramenta muito importante.
13:46O preconceito está acabando,
13:48graças a Deus.
13:48o exame feito por um especialista,
13:51eu digo que
13:52o especialista,
13:53ele vai
13:54escutar teu coração,
13:56ele bota um estetoscópio no teu peito.
13:58Entendeu?
13:59Vai ter o preconceito,
13:59ah, está pegando no peito.
14:01Entendeu?
14:02Vai tirar a camisa
14:03para examinar.
14:04A próstata,
14:05o toque retal,
14:06tem que acabar com isso.
14:07É um exame
14:07que não tem que ter preconceito,
14:09porque
14:09ele é feito
14:10por um especialista.
14:12O urologista
14:13faz isso aí
14:14todos os dias.
14:16Entendeu?
14:16Não é um clínico que vai examinar
14:18uma próstata
14:18uma vez no ano.
14:20É um cara que está fazendo aquilo
14:21todo dia.
14:22Então ele vai fazer com delicadeza,
14:24vai fazer com
14:24respeitar o pudor do doente,
14:26respeitar o doente,
14:27informar ele corretamente
14:28de todos os passos do exame.
14:32Entendeu?
14:32E vai dizer qual é a importância.
14:34Você vai ter o doente,
14:35vai ter o doente para mim
14:36que vai dizer,
14:37doutor,
14:37eu não quero fazer o toque retal.
14:38Eu vou dizer,
14:39olha,
14:39você vai assumir um risco
14:40de não fazer o exame.
14:42Eu preciso desses três exames aqui.
14:45Eu vou ter que notificar
14:46no teu prontuário,
14:47na tua ficha aqui
14:47que você não quis fazer o toque.
14:50Porque lá na frente,
14:51quando esse diagnóstico
14:52passar em branco,
14:54entendeu?
14:55A gente vai ter notificação
14:56disso aí.
14:57E você vai ser responsável
14:58por isso.
14:59Os três exames que o senhor falou
15:00seriam o PSA,
15:01o toque e o ultrassom.
15:02Ultrassom.
15:04Ultrassom não precisa ser
15:05tranretal.
15:06Esse é o grande preconceito.
15:07A gente,
15:07há 20 anos atrás,
15:09quando eu comecei a urologia,
15:09a gente fazia quase tudo
15:11um ultrassom tranretal,
15:12porque é ver melhor a próstata.
15:14Ultrassom de uma forma geral,
15:15para a gente ver
15:16resíduo parmiccional,
15:17que é importante
15:17para a doença benigna,
15:18que é aquilo.
15:19O quão de xixi ficou
15:20dentro da bexiga,
15:21tá certo?
15:22E tanto ver o tamanho
15:23da próstata.
15:24Se tem algum nódulo suspeito
15:25também,
15:25que a ultrassom,
15:26às vezes,
15:26consegue ver
15:27esses nódulos,
15:28entendeu?
15:29Então,
15:29é importante essa tríada
15:30aí no diagnóstico.
15:33Muito bem,
15:33doutor Sérgio,
15:34a gente vai fazer
15:34um rápido intervalo.
15:35Você que está acompanhando,
15:36não saia daí.
15:37A gente volta já, já.
15:38Ponto de Vista está de volta.
15:53Hoje eu estou conversando aqui
15:54com o médico Sérgio Moraes,
15:56que é urologista,
15:58e a gente está falando
15:59sobre o novembro azul.
16:01Doutor,
16:01a gente sabe que ainda existe
16:02muito preconceito
16:03em torno do toque retal.
16:04Qual a sua opinião
16:07sobre esse preconceito?
16:08Como é que a gente pode
16:09combater esse preconceito?
16:12Acho que todo preconceito
16:13tem que ser combatido
16:13com informação.
16:15A informação é importante,
16:17porque você dá importância
16:19ao toque retal
16:20e mostrar a importância dele
16:22no exame clínico,
16:23isso faz com que
16:24o preconceito acabe.
16:27Toda palestra
16:28que você vai dar
16:28sempre vai ter
16:29aquela brincadeira
16:30sobre o preconceito
16:31do toque retal,
16:33o preconceito da RSA,
16:34ação.
16:35Então,
16:36a gente tem que
16:36combater com a informação,
16:37com o número.
16:38A gente sabe que tem que ter
16:40essa tria de exame físico,
16:42exame laboratorial
16:43e exame de imagem.
16:45Então,
16:45isso é muito importante
16:46na construção.
16:47Se você informar bem,
16:49se você disser
16:50da importância disso aí,
16:52o doente,
16:52na maioria das vezes,
16:53aceita fazer o exame
16:55sem nenhum problema.
16:56A campanha Novembro Azul,
16:58ela pode também ajudar
16:59a quebrar esse preconceito?
17:01A campanha Novembro Azul
17:02é um marco importantíssimo
17:04para a urologia.
17:05A Sociedade Brasileira
17:06de Urologia
17:07enfatiza muito
17:08esse exame,
17:09porque consegue levar
17:10o paciente ao médico,
17:12o homem ao exame.
17:15Então,
17:15o Novembro Azul,
17:17quando alguns doentes,
17:19o homem da vida diária,
17:20o tempo todo trabalhando,
17:21o tempo todo estudando,
17:24ele esquece
17:25que tem que se cuidar.
17:27Não foi treinado
17:28para isso.
17:29Então,
17:29ele procura,
17:30quando ele vê a campanha Novembro Azul,
17:31ele diz,
17:31estou precisando ir no médico.
17:33Já vários doentes.
17:34Doutor,
17:34eu vi porque
17:35eu me lembrei
17:36que precisava vir
17:37porque eu vi o Novembro Azul.
17:38Isso é que é importante.
17:38Tem que me cuidar também, né?
17:40Tem que me cuidar.
17:41Entendeu?
17:41A gente,
17:41quando eu digo o seguinte,
17:43quando eu recebo um homem
17:44no consultório,
17:45ele geralmente
17:46vem acompanhar da esposa
17:47ou acompanhar
17:47de alguém da família,
17:49eu digo,
17:49vou aproveitar
17:50e vou fazer tudo.
17:52Porque é a chance
17:53que eu tenho
17:54de fazer um exame
17:55de glicose,
17:56de colesterol,
17:57e isso daí
17:58é muito importante
17:59para a saúde geral
18:00do homem.
18:01Entendeu?
18:01A gente já fez
18:02exames de PSA elevado.
18:06Eu até,
18:07por exemplo,
18:07faço o ultrassom,
18:08que é um exame básico,
18:10mas uma vez
18:10eu faço o ultrassom
18:11de oidomitotal
18:12e vi um câncer de pâncreas lá.
18:14Eu disse,
18:14olha,
18:14vai ter que ir
18:15para o cirurgião geral
18:18para ver se tem alguma coisa errada.
18:20Eu examino
18:21um doente,
18:21o testículo do doente,
18:22eu deixo uma hérnia.
18:23Digo,
18:24então aí sai um exame clínico
18:25ao levar o doente
18:27ao seu consultório.
18:28É muito importante.
18:30Doutor,
18:30eu falei no início
18:31que o senhor é médico
18:31dos hospitais
18:33Otávio de Freitas
18:34e Hospital Português.
18:37Ou seja,
18:37o senhor atende
18:38tanto no privado
18:39quanto no público.
18:41Existem diferenças?
18:42O que o senhor sente mais
18:44em termos de atendimento
18:46ao público,
18:47seja no hospital privado,
18:48seja no hospital público?
18:50Primeiro,
18:50a gente,
18:51no hospital privado,
18:53a procura
18:53é maior,
18:54tem mais facilidade,
18:56então o diagnóstico
18:56às vezes é um pouco
18:57mais precoce.
18:58Segundo,
18:59eu trabalho
18:59no hospital de referência
19:00que é o Otávio de Freitas,
19:01é uma referência
19:01do estado em urologia.
19:04Então,
19:04os doentes
19:05que vão para o Otávio de Freitas
19:06são os doentes
19:06drenados
19:09ou já com algum
19:11diagnóstico sobre isso.
19:13Não são doentes
19:13de um preventivo normal.
19:16O preventivo
19:16é feito
19:17na zona básica,
19:19no estado básico
19:21de saúde,
19:21não terceirizado,
19:22feito ao hospital
19:23o Otávio de Freitas.
19:24Então,
19:24ou a gente pega
19:25um doente com a doença
19:26mais avançada
19:26ou a gente não faz
19:27um preventivo.
19:28Pela demanda,
19:30a parte do especialista
19:32é um pouco mais difícil
19:33você conseguir
19:34essa marcação
19:35no SUS.
19:36Mas aqui
19:36no estado
19:37de Pernambuco
19:38a gente tem
19:39um número
19:40até razoável,
19:40mais de 130
19:41urologistas
19:42no estado.
19:43Então,
19:44dá para fazer,
19:44construir
19:45uma boa assistência
19:46ao homem.
19:47Isso é muito importante.
19:48a gente tem
19:49muitas campanhas
19:50para a assistência
19:50à saúde da mulher.
19:52A gente precisa
19:53construir a saúde
19:53do homem.
19:55As medicações
19:56para próstata
19:56às vezes são caras
19:57e não são distribuídas
19:59pelo governo.
20:00O governo não dá
20:01uma cobertura
20:01sobre isso.
20:03Entendeu?
20:03Diabetes,
20:04hoje,
20:04hipertensão,
20:05não tem medicação própria.
20:06Entendeu?
20:07A saúde do homem
20:08não tem.
20:08Eu acho que é importante
20:09a gente falar
20:11de saúde do homem,
20:12ver o que é importância,
20:13levar esse homem
20:14para necessitar
20:15do serviço
20:16para ter demanda
20:17pública de sair
20:18e privada também.
20:21E essa coisa
20:21da conscientização
20:22do exame anual
20:23a cada dois anos
20:25é mais difícil
20:26no paciente do SUS
20:28do que no paciente
20:28da rede privada?
20:30Eu acho que
20:31mudou isso aí.
20:34Está certo?
20:34Eu digo mais difícil
20:35no sentido de que
20:36o paciente do SUS
20:37tem tanta consciência
20:39da importância
20:42de fazer com frequência
20:43o exame anual.
20:44Eu acho que é informação.
20:45aquilo que a gente falou,
20:47que o novembro azul
20:47é importante
20:48porque dá essa informação.
20:50O doente precisa saber
20:51que precisa ir ao médico.
20:53Às vezes,
20:54essa informação
20:54não chega muito
20:56no sistema básico
20:57de saúde.
20:58No homem,
20:59não houve essa aí.
21:00Então,
21:01você que mora,
21:02que tem um plano de saúde
21:03e que tem
21:04uma capacidade social melhor,
21:06você tem essa informação
21:07mais divulgada
21:08do que aquele pessoal
21:09que está lá
21:10no interior do Estado.
21:11Entendeu?
21:12Aquilo aí,
21:12eu acho que o saúde
21:13da família lá
21:14tem que informar
21:15que aquele doente
21:16precisa fazer exames básicos
21:17que são diretamente
21:19para câncer de próstata.
21:20Do jeito que você faz
21:21prevenção de câncer
21:22de colo de útero,
21:23que é frequente na mulher,
21:24você tem que fazer
21:24câncer de próstata
21:25depois de 40 anos.
21:26Isso tem que fazer
21:27parte da unidade básica.
21:28Esse exame tem que ser
21:29feito lá.
21:30Entendeu?
21:31Eu acho que é isso,
21:31essa conscientização
21:32que falta.
21:33Essa informação,
21:34conscientização e informação
21:36também.
21:36O exame do PSA,
21:38quando ele vem alterado,
21:40significa necessariamente
21:41que o paciente
21:42está com câncer de próstata
21:43ou não?
21:44Não.
21:46Está certo?
21:46O exame do PSA
21:47é uma ferramenta
21:48muito importante.
21:49Ela não é específica.
21:50Apesar de ser a sigla
21:53de dizer que é específico
21:54ou não é específico.
21:55É específico que é produzido
21:56pelas glândulas prostáticas.
21:58Está certo?
21:58Mas ele não é específico
21:59para diagnóstico de câncer.
22:01Ele não é.
22:02Você pode ter um PSA
22:03muito mais alto
22:04para uma doença inflamatória,
22:05uma infecção,
22:05uma prostatita
22:06do que no câncer,
22:07às vezes.
22:08E, às vezes,
22:08acontece de ser o PSA
22:10de alto,
22:10o paciente fica logo
22:11achando que está com câncer.
22:12É.
22:13Os pacientes mais novos,
22:14às vezes,
22:15com 40 anos,
22:16chegam 35, 40 anos,
22:17chegam assustados
22:18por um PSA alto.
22:19E é muito mais comum
22:20você ter uma prostatita
22:21com 35,
22:22com 40 anos
22:22do que você ter
22:23um câncer de próstata.
22:24A prostatita
22:24que seria só uma inflamação comum.
22:26Uma inflamação
22:27ou infecção na próstata.
22:28A gente diz que é
22:28inflamação ou infecção.
22:29Pode ser um processo
22:30inflamatório só
22:31ou pode ser um processo
22:31infeccioso.
22:33Um tratamento
22:34muito mais simples
22:35do que do câncer.
22:35Com tratamento
22:36com medicação,
22:37entendeu?
22:38Com medicação específica.
22:39Então,
22:40não precisa cirurgia,
22:41não precisa nada.
22:41Mas, às vezes,
22:42traz o homem
22:43muito mais aperreado
22:44do que isso.
22:45Como eu disse a você,
22:46o diagnóstico é feito
22:47por biópsia
22:48e não por nenhum exame
22:49ou outro exame
22:50que não seja biópsia.
22:51E o tratamento
22:52do câncer em si,
22:53ele é
22:54por quimioterapia,
22:56radioterapia,
22:57como os outros tipos
22:58de câncer
22:58que a gente ouve falar?
22:59A gente diz que
23:01a parte depende
23:02do estágio
23:02que a gente pega.
23:03Quando a gente está
23:04falando aqui
23:04em prevenção,
23:06se a gente está
23:06falando em prevenção,
23:07a gente tem que tratar
23:08os cânceres
23:09de iniciais
23:10até nível intermediário.
23:12Esses dois tipos
23:13de câncer
23:13são tratados
23:14quase que exclusivamente
23:15por cirurgia
23:16ou radioterapia,
23:17dependendo
23:18de alguns fatores.
23:19As duas coisas
23:20têm resultados
23:20parecidos.
23:22A gente,
23:23como cirurgião,
23:24eu digo que
23:24a cirurgia,
23:26a gente tira
23:27o tumor todo.
23:29A radioterapia,
23:29a gente queima.
23:30Qual é a diferença
23:31de um para o outro?
23:32Eu digo,
23:33como sou cirurgião,
23:34eu digo,
23:34quando eu tiro a próstata
23:35e o doente recidivar a doença,
23:37eu vou fazer radioterapia,
23:38complementar
23:39e vou terminar de tratar.
23:41Quando o doente faz
23:42uma radioterapia
23:43e a gente tem que fazer
23:43cirurgia depois,
23:44a gente tem que ter
23:45aquela glândula toda
23:46que às vezes
23:46tem algum processo
23:48inflamatório
23:48que dificulta
23:49cirurgicamente
23:50o ato.
23:51Então,
23:52a gente sempre,
23:53como cirurgião,
23:54dá preferência
23:56para o tratamento
23:56cirúrgico.
23:57o tratamento
23:58do câncer,
23:59ele pode afetar
24:00a qualidade de vida
24:00do homem?
24:02Tem como minimizar
24:03os efeitos
24:03como incontinência urinária,
24:06impotência sexual?
24:07Tem alguma forma
24:08de,
24:09uma vez diagnosticado
24:10com câncer,
24:11ele minimizar
24:13os efeitos
24:13ou não?
24:14A gente tem
24:15uma evolução
24:16muito grande
24:16no tratamento
24:17do câncer da próstata
24:18de 20 anos
24:20para cada,
24:21certo?
24:21A gente fazia
24:21cirurgia aberta,
24:22depois passou
24:23para laporoscópica
24:24e depois para robótica.
24:25E isso daí
24:27melhora a técnica cirúrgica,
24:28melhora o resultado cirúrgico.
24:30A incontinência
24:31e a hipotência
24:32já está muito
24:33mais estudada,
24:34está muito mais
24:35preservada
24:36no ato cirúrgico
24:37hoje em dia
24:37do que era
24:38há 20 anos atrás.
24:39Então,
24:39essa estatística
24:40melhora muito.
24:42Então,
24:42eu digo que
24:44isso é importante,
24:46a continência
24:47e a vida sexual
24:49doente.
24:49Quando a gente
24:50recebe um doente
24:51no consultório,
24:52antes de indicar
24:53a cirurgia para ele,
24:54a gente tem que saber
24:55como é que ele está
24:55da vida sexual,
24:57como é que está a ereção,
24:58como é que ele está urinando,
25:00porque vai depender
25:01de como ele está agora
25:03para...
25:05Ele não vai melhorar
25:06com a cirurgia,
25:07entendeu?
25:09Mas ele não pode
25:10ficar pior.
25:11Então,
25:11a gente tem que saber
25:12exatamente como é que ele está
25:13e dizer a você,
25:14olha,
25:14você tem chance
25:15de incontinência
25:16em torno de 15%,
25:18que pode ser corrigido
25:19em dois meses
25:20com fisioterapia,
25:21se não for corrigido,
25:22a gente pode colocar
25:23algum esfíncte artificial
25:24ou um gilingue
25:25para conter,
25:27a gente tem que tratar
25:28o seu câncer,
25:29se tiver
25:29nesse percentual
25:31de 15%
25:32a gente vai tratar
25:32e na parte
25:33da ereção,
25:36a gente vai
25:37fazer substituição
25:40por prótese
25:41se tiver.
25:42A ereção
25:42é em torno
25:43de 50%,
25:44vai depender
25:45da faixa etária,
25:46vai depender
25:46do grau
25:47de ereção
25:48que você tem,
25:49esses resultados
25:50vão melhorando
25:50ou não vão piorando.
25:51Mas o que a gente
25:52tem que dizer
25:52é que hoje
25:53a gente tem ferramentas
25:54de diminuir
25:55bastante
25:55esse efeito,
25:59essa complicação
26:00da cirurgia.
26:01Então a gente
26:02tem que encorajar
26:03os homens
26:03para isso.
26:05E é muito difícil
26:06porque
26:07ele vai dizer
26:09se você tirar
26:10um útero
26:10da mulher,
26:10tem mulher
26:11que diz que perde
26:12a sexualidade
26:12quando tira o útero
26:13ou quando tira a mama.
26:14E o homem
26:15acha que quando tira
26:16a próstata
26:16é isso.
26:16A próstata,
26:17a única coisa
26:19que ela faz
26:19é alimentar
26:21o espermatozoide
26:22para ele viver
26:22melhor dentro
26:23da vagina.
26:24Então ela não tem
26:25uma importância
26:26tão grande
26:27feito uma mama,
26:28feito um útero,
26:30mas ela é muito importante
26:32porque de lado dela
26:33passam os nervos
26:34e os vasos
26:34que irrigam
26:35o pênis.
26:36Então tem que ser
26:38muito bem preservado
26:39isso aí.
26:40Então esse é o objetivo
26:41da cirurgia.
26:42Acontece do paciente
26:43chegar no consultório
26:45achando que está
26:45com algum problema
26:46na próstata
26:47e na verdade
26:48o problema dele
26:48ser na bexiga,
26:49por exemplo?
26:51Muito comum isso.
26:52Quando a gente faz
26:52o exame
26:53a bexiga
26:54é a bomba d'água.
26:58O rim
26:58é a caixa d'água
26:59produz dessa água
27:00do rim
27:01vai para a bomba d'água
27:02e a bomba d'água
27:03distribui
27:04o sistema,
27:05tá certo?
27:06Então se o cano
27:08que é a uretra
27:10e a próstata
27:10está entupido
27:11ou pô,
27:13se você botar
27:13um cano de ferro
27:14ele vai enferrujar
27:15se você botar
27:16um cano de esgoto
27:17ele vai sujar lá
27:18então se a próstata
27:19começa a crescer
27:20ela começa a entupir
27:21a bomba d'água
27:22que é a bexiga
27:22vai começar
27:23a descompensar
27:24e a próstata
27:26na parte benigna
27:27crescer muito
27:28ela vai sobrecarregar
27:29a bexiga
27:30que é a bomba d'água
27:31e aquilo ali
27:32vai dificultar você
27:33urinar
27:34e para a próstata
27:36a gente tem cirurgia
27:36a gente tem medicação
27:37a gente tem tratamento
27:38para a bexiga
27:39a gente não tem muita coisa
27:40se a bexiga
27:41para de funcionar
27:42ou não funciona
27:43com a força adequada
27:44a gente vai ter
27:45problema urinário
27:45não adianta
27:46para a próstata
27:46não adianta
27:47fazer medicação
27:48para a próstata
27:49a bexiga
27:49ela não tem substituto
27:52entendeu
27:53a gente ainda não faz
27:54dependendo da situação
27:55é até pior
27:56é até pior
27:57se você
27:58se você lesou
27:59a bexiga
28:00está com a bexiga
28:00sem força
28:01ela não vai recuperar
28:02a força mais
28:03agora você tem
28:04alguns casos
28:04que a bexiga
28:05que a gente chama
28:05de bexiga hiperativa
28:06a bexiga contrai
28:07sem você querer
28:08aí tem medicação
28:09para isso
28:10entendeu
28:10então a gente consegue
28:11algumas coisas
28:12contornar
28:12tratar a bexiga
28:14mas na maioria
28:15das vezes
28:15quando ela lesa
28:16o músculo
28:17aí a gente não tem
28:18mais tratamento
28:19para ela
28:19doutor
28:20para terminar
28:21que mensagem
28:22o senhor gostaria
28:22de deixar
28:23para os homens
28:24que estão assistindo
28:25não só os homens
28:26as famílias também
28:27que estão assistindo
28:28esse programa
28:29sobre a importância
28:30de cuidar da saúde
28:31eu acho que a saúde
28:33masculina
28:34tem que ser valorizada
28:36o homem tem que ir
28:37para o urologista
28:38isso é de suma importância
28:40entendeu
28:41essa é a mensagem
28:42que a gente está
28:42independente de novembro azul
28:44independente de campanhas
28:45que nós
28:46virmos a fazer
28:48entendeu
28:49a gente tem que
28:51educar o homem
28:52a ter esse comportamento
28:53repetitivo
28:54de ir ao médico
28:55nessa consulta
28:57ele avalia tudo
28:58entendeu
28:58é muito importante
28:59o homem só vai ao médico
29:02quando ele tem uma doença
29:02se ele for
29:03ele vai para o cardiologista
29:04é porque está o coração
29:05e o cara pede
29:05de próstata
29:07entendeu
29:07mas se ele não for ao médico
29:08se for uma pessoa saudável
29:10ele pode ter um câncer ali
29:11que ele não vai diagnosticar
29:12essa é a mensagem
29:14que a gente faz
29:14é a educação
29:16da procura ao médico
29:18depois dos 40 anos
29:19para o homem
29:19a importância é essa
29:21muito bem
29:22doutor Sérgio Moraes
29:23muito obrigado
29:24pela entrevista
29:24muito obrigado
29:25Fernando
29:26até mais então
29:27estamos à disposição
29:28e você que acompanhou
29:29até aqui
29:30obrigado pela audiência
29:31e companhia
29:31a gente volta
29:32na semana que vem
29:33e aí
29:35a gente volta
29:35a gente volta
29:36Legenda Adriana Zanotto

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