Durante coletiva, o presidente da CPMI do INSS, Carlos Viana, afirmou que as investigações sobre o esquema bilionário de fraudes na Previdência vão até o fim. Segundo ele, os principais operadores já estão presos, e novos nomes — incluindo políticos — deverão prestar depoimento ao Supremo Tribunal Federal. Parte do dinheiro desviado estaria guardada em paraísos fiscais e propriedades no Brasil.
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00:00Nós vamos voltar agora direto à Brasília ao vivo, porque a Fernanda Sete está acompanhando uma coletiva com o presidente da CPMI do INSS. Vamos ouvir.
00:10O que dizeram os aposentados do país? Nós vamos sair daqui com uma previdência muito mais fortalecida e com os culpados presos.
00:17Os dois parlamentares não são os únicos. Há outros parlamentares que também têm envolvimento e que prestarão os seus depoimentos no momento certo, de acordo com a sua responsabilidade, ao Supremo Tribunal Federal.
00:44No nosso caso, se a comissão entender que é necessário que nós façamos a convocação, ela será feita, porque nós aqui não estamos para poder passar, enganar ou evitar que qualquer pessoa tenha que dar explicações.
00:58Portanto, senhores, o grosso dessa operação, os principais que são os operadores e os que desviaram, esses a população tem a tranquilidade, estão na cadeia.
01:08Agora, nós queremos saber quem ajudou, quem indicou, quem nomeou e o que receberam para que esse esquema pudesse continuar funcionando e de que maneira políticos foram beneficiados nessa história.
01:23Não posso, eu não posso adiantar para vocês.
01:25Você já falou com o ministro André Mendonça?
01:27Já como eu e o ministro André Mendonça tivemos uma reunião longa na semana passada, existem informações que eu não posso revelar, nem o relator, nós estamos debaixo do sigilo de investigações, porque se nós colocarmos ali, por deixarmos vazar, isso vai atrapalhar o andamento.
01:44O que posso dizer para vocês é que vários desses presos, hoje, estavam todos sendo monitorados, as ações deles acompanhadas pela Polícia Federal, porque um ponto que eu posso adiantar para vocês, que não há problema.
01:58O dinheiro que foi sacado nos bancos em espécie, esse dinheiro está guardado em algum lugar.
02:04Existem locais onde eles guardaram, porque na soma dos desvios, boa parte foi para o exterior, está guardado em paraísos fiscais, e uma parte desse dinheiro simplesmente desapareceu no Brasil, esse dinheiro está guardado em algum lugar.
02:21Ou ele se transformou em bens, em propriedades, ou então há lugares onde o dinheiro está guardado.
02:28A Polícia Federal vem acompanhando, esses que estão presos hoje, naturalmente, as escutas, elas deram o seu resultado, e há outros que precisam também trazer esclarecimento.
02:40Então há informações que estão sob investigação, que nas próximas semanas, eu tenho muita confiança, vão trazer mais detalhes, e naturalmente mais responsáveis para todos os brasileiros saberem quem roubou a Previdência.
02:52Não, eu não disse que tem parlamentares monitorados, eu falei que tem parlamentares que terão de dar explicações sobre as indicações para o INSS.
03:10A questão dessa conversa que o senhor tem, o senhor não falou, o senhor não falou, o senhor não falou, o senhor não falou?
03:15Não pode, o senhor não pode falar isso.
03:18Há essas informações, eu sei, porque o acompanhamento, hoje, a gente sabe muito bem que boa parte dessas operações foram baseadas em conversas, em tentativas, inclusive, de destruir provas, tentativas de esconder pontos importantes da investigação.
03:35Isso é parte, gente. Deixa a pessoa agir para que ela possa revelar quais são os próximos caminhos.
03:41Porque a pessoa se fecha, vem num habeas corpus aqui, diz que não tem culpa,
03:45mas quando ela sai daqui, ela começa a fazer o papel de limpeza para tentar não se culpar.
03:51E é exatamente esse monitoramento que nos ajuda a levar a investigação a cabo.
03:56Pois não.
03:56Olha, eu sei, estou acompanhando, mas também não posso revelar detalhes.
04:07Porque essa é muito, é muito importante. Não só o senhor Maurício Camisote.
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