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Depois de 15 pregões em alta e 12 recordes consecutivos, o Ibovespa B3 teve leve queda de 0,07%, a 157.632 pontos. O dólar subiu 0,37%, fechando a R$ 5,29. Gustavo Trotta, sócio da Valor Investimentos, analisou o movimento e as perspectivas para juros e câmbio.

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Transcrição
00:00É, hoje não teve jeito não.
00:01Ibovespa B3 interrompeu a sequência de 15 altas seguidas.
00:06Teve uma ligeira baixa, ligeira mesmo.
00:100,07%.
00:12Isso é praticamente estabilidade.
00:15157.632 pontos.
00:18O dólar subiu.
00:200,37%, fechando a R$ 5,29.
00:25Para entender esse movimento do mercado,
00:27eu vou conversar com Gustavo Trotta.
00:29Ele é sócio da Valor Investimentos.
00:32Gustavo, boa noite para você.
00:34Qual é o principal motivo desse movimento de hoje da Bolsa de Valores?
00:38Lembrando que foram 12 recordes consecutivos.
00:43Boa noite, Cris. Tudo bem?
00:44Pois é, a gente viu ali uma sequência de 15 altas.
00:48Então, hoje a gente percebeu ali esse pregão de ajuste.
00:52O pregão chegou a bater 156.500 pontos.
00:56E lá no fim do dia teve essa forte recuperação.
00:59Ficou quase no 0x0, na verdade.
01:01Então, basicamente, a gente teve, provavelmente, ali no intraday,
01:05muito investidor satisfeito com essa alta, nesses recordes atrás de recordes,
01:11e botando esse dinheiro no bolso.
01:12Enquanto partida, a gente também observou no fim do dia
01:15alguns investidores querendo entrar.
01:17Esse movimento de compra fez com que o índice voltasse para patamares muito próximos à abertura do dia.
01:25A gente viu esse fechamento ali com uma leve queda, 0,07%.
01:30Se a gente olhar para o comportamento do câmbio,
01:32quais as chances de vermos uma disparada nesse ano, no final do ano, óbvio, como aconteceu no fim de 2024?
01:41Olha, a gente tem situações muito diferentes do fim do ano passado.
01:46Esse ano a gente tem um diferencial de juros altíssimo em relação às duas economias, Brasil e Estados Unidos.
01:52Então, isso favorece a nossa moeda, não só a nossa moeda, né?
01:57O dólar, ele vem enfraquecendo perante ao mundo, quando a gente compara o BXY.
02:03Mas, de certa forma, acho que é difícil ter algum tipo de esticada em relação à performance do dólar frente ao real nesse fim do ano.
02:13Acho que já está muito em linha ali com o que o próprio boletim Focus espera do fechamento do câmbio.
02:19Então, esse patamar ali está bem confortável, né?
02:21Esse diferencial de juros nos ajuda bastante a ter uma entrada de fluxo de dólar no nosso país,
02:29o que faz com que o real se favoreça.
02:32Sobre as falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo,
02:36era esperado que ele adotasse esse tom ou o mercado imaginava um tom menos duro do que o que a gente viu?
02:44Era esperado, né?
02:45Acho que há pouco vocês comentaram aí no jornal, principalmente também na própria entrevista
02:50que foi ao ar do Galípolo, dele falando justamente sobre a inflação de serviços,
02:55que essa sim é a que o Banco Central foca para a tomada de decisão de política monetária mesmo, né?
03:01Eles já colocaram na sua ata e também no comunicado de hoje
03:06que o Banco Central tem a pretensão de buscar a meta que foi definida pelo governo, né?
03:11Então, quando ele exclui os itens mais voláteis, como preço de passagem, combustível,
03:18fica mais fácil de analisar como que essa inflação está se comportando, né?
03:24E como ele bem colocou hoje, né?
03:25A política monetária mais contracionista, ela vem surtindo efeito.
03:29De uma maneira mais lenta do que eles esperavam, mas vem sim surtindo efeito.
03:33Então, por isso, esse tom um pouco mais firme, né?
03:37De manter o juro prolongado por um prazo bem longo, caso necessário.
03:42Mas eu acho que o mercado viu com bons olhos, né?
03:45Trazendo essa autonomia do Banco Central, eu acho que isso é importante.
03:50Vamos passar para a pergunta do Vinícius Torres Freire.
03:52Vinícius.
03:53Gustavo, boa noite.
03:55O Galípolo acabou enfatizando que, pelo menos ele quer fazer crer que
03:59o Banco Central está dependente de dados e dados, agora no futuro, próximo da economia.
04:06Basicamente, pelo que eu vim dizendo faz muito tempo e deveria ser óbvio,
04:10serviços, mercados de trabalho, aumento de salários principalmente e expectativa de inflação.
04:16Quando a gente vai poder, quando você acha que vai aparecer algum sinal nessas áreas
04:22que seja suficiente para o Banco Central começar a pensar em reduzir juros?
04:27Quando vai aparecer isso?
04:30E por quanto tempo você vai precisar ver dados bons, quer dizer, na verdade, ruins, né?
04:34Nessas áreas em serviços, inflação de serviços, salários e expectativa de inflação
04:40caindo para o Banco Central começar a se mexer?
04:43Porque a gente vai ter pouco dado até dezembro.
04:45Então, janeiro parece que está morto.
04:47Mas a gente precisa ver um desaquecimento quando e até quando para o Banco Central se mexer?
04:54Boa noite, Vinícius.
04:55Bom, excelente o tópico, tá?
04:57Eu acho que amanhã já é um dia importante para isso, né?
05:00De certa forma, tem os dados de varejo de setembro.
05:02Deve ajudar a medir um pouco do ritmo de economia brasileira, no terceiro tri, principalmente.
05:08Pode até indicar algum certo fôlego de IBOV e por aí vai.
05:12Mas mais ainda na política monetária, né?
05:15Que é o que se espera.
05:17Quando a gente olha basicamente a meta do Banco Central em relação a essa inflação,
05:23que é de 3%, apesar dessa redução que a gente vem observando dado após dado, né?
05:28Saiu agora há pouco a inflação nos últimos 12 meses na casa de 4,12, salvo engano, se não estiver enganado.
05:35Ainda assim está distante do que eles devem ter como meta, né?
05:40Mesmo muito próximo ao teto.
05:42Então, acredito que todo esse preparo que o Banco Central tem feito é justamente por conta de a gente ter uma economia mais aquecida.
05:50Então, a gente tem uma economia que ainda cresce.
05:52Ela cresce mais devagar que seus pares emergentes, mas ainda assim crescendo.
05:56E quando a gente olha, a gente está com o maior juro dos últimos 20 anos.
06:00Ainda assim temos uma economia que está crescendo.
06:04Então, isso torna a decisão do Banco Central um pouco mais difícil em reduzir esse juro
06:10e ter uma inflação que pode descontrolar em relação principalmente aos serviços.
06:16Então, acredito que quando entenderem de fato que os serviços estão sendo controlados
06:23no ritmo que eles esperam, já vai ser um cenário ideal para um corte de juros.
06:29Que o mercado já precifique que isso seja feito em janeiro ou março, né?
06:33As casas não têm uma decisão de unanimidade, mas muitas já falam sobre janeiro, muitas falam em março.
06:42Então, para o próximo ano já deve vir esse corte.
06:46Gustavo, muito obrigada. Prazer falar com você. Volte sempre. Boa noite.
06:51Obrigado. Boa noite.
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