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Pesquisa Genial/Quaest aponta que 73% dos brasileiros apoiam que facções criminosas como PCC e Comando Vermelho sejam tratadas legalmente como grupos terroristas.

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Transcrição
00:00Eu quero continuar falando de segurança pública, mas sobre outra situação agora.
00:03Uma pesquisa, Genial Quest, que foi divulgada hoje, aponta que a maioria dos brasileiros
00:08acha que organizações criminosas devem ser consideradas, sim, grupos terroristas.
00:14Vamos então com o nosso Misael Mainete, que vai trazer mais informações e os dados dessa pesquisa pra gente agora.
00:20Conta aí, Misael, o que a população indicou nesse levantamento. Bem-vindo.
00:25É, tem vários dados aqui pra contar pra vocês, Evandro.
00:31Primeiro, boa tarde. Boa tarde pra todo mundo que acompanha o 3 em 1.
00:35Em relação a essa pesquisa divulgada pela Quest, 67% dos brasileiros aprovam a mega-operação que aconteceu no Rio de Janeiro
00:44e deixou 121 mortos no Complexo da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
00:51Mas tem uma contradição aí, algo controverso.
00:5455% rejeitam o mesmo tipo de ação policial nos estados onde vivem.
01:02Vou dissecar mais um pouquinho de alguns dados interessantes.
01:05Apenas 25% reprovam a operação liderada pelo governador Cláudio Castro, ele que é do PL.
01:124% afirmam que não aprovam nem rejeitam e 4% não souberam responder.
01:19Dissecando mais essa pergunta que é interessante, gostaria do mesmo tipo de operação no seu estado?
01:26A rejeição é maior no sudeste. Dizem que não.
01:30E em cidades com 20 a 50 mil habitantes, além de ser preponderante entre os que dizem aliados à esquerda,
01:37mas não se consideram lulistas.
01:40Existe mais apoio a esse tipo de operação em cidades com mais de 500 mil habitantes.
01:46O índice salta apenas entre pessoas de direita que não se classificam como apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro
01:54e aqueles que se rotulam como bolsonaristas.
01:57Essa pesquisa levou em conta mais de 2 mil brasileiros com 16 anos ou mais em 120 cidades
02:06entre os dias 6 e 9 de novembro, pouco mais de uma semana depois dessa operação que aconteceu no Rio de Janeiro.
02:13Lembrando que no Fórum de Segurança Pública, o Rio de Janeiro, o estado do Rio de Janeiro,
02:19está na 15ª posição como o mais violento em todo o país.
02:24É porque a média é feita com crimes intencionais a cada 100 mil habitantes.
02:30Então estão aí alguns dados que vieram depois dessa operação que aconteceu em relação ali no Rio de Janeiro.
02:38Essa pesquisa que ouviu mais de 2 mil brasileiros e, como você mencionou,
02:42também tem essa maioria que considera que essa classificação deva acontecer,
02:48classificação de facções criminosas para facções terroristas.
02:55Evandro?
02:56Muito obrigado pelas informações, Misael Mainete.
02:58Um abraço para você.
02:59Vamos ilustrar aqui então no nosso telão os dados principais dessa pesquisa
03:03para você tê-los bem na mente.
03:06Ó, as organizações criminosas devem ser consideradas terroristas?
03:10Sim, 73%, não, 20%, 7% não sabem ou não responderam.
03:15Houve outra pergunta.
03:17Você apoia a operação no Rio de Janeiro?
03:1967% sim, desaprovam, 25%, nem aprova, nem desaprova.
03:25Os muristas, 4%, não sabem ou não responderam, também 4%.
03:29José Maria Trindade, o que isso indica sobre o que a população brasileira tem visto
03:34para a segurança pública, como essencial para a segurança pública
03:38a partir das últimas movimentações e operações realizadas aqui no país?
03:42Bem-vindo, meu amigo.
03:43Boa tarde para você.
03:45Pedindo socorro, né?
03:47Muito boa tarde, Cine.
03:48Boa tarde a todos.
03:49Olha, hoje eu conversava no Congresso Nacional exatamente sobre esse assunto.
03:53O deputado Júlio Lopes, que é do Republicanos, aliás, é do PP, né, do Rio de Janeiro, não
04:01do Republicanos, e ele me falando exatamente sobre o que está acontecendo com o governador
04:07Cláudio Castro.
04:08Ele hoje veio aqui em Brasília, uma grande manifestação em Brasília de apoio aí aos
04:14policiais tombados nesta batalha, nesta luta cruel aí contra o crime organizado e os feridos,
04:22né?
04:23Então ele foi tratado como celebridade.
04:26E aí o deputado Júlio Lopes me dizendo que é assim, a partir de agora, com Cláudio
04:30Castro, que andou com ele, virou celebridade, todo mundo querendo tirar fotografia com ele,
04:35né, elogiando, exatamente refletindo essa pesquisa, porque ninguém aguenta mais.
04:42Nós estamos presos e os bandidos soltos.
04:44É só dar uma olhada na arquitetura das cidades, todas as cidades, inclusive de interior, as casas
04:51viraram fortalezas, viraram prisões com grades, aquela serpentina no muro, né, com arame
05:00farpado no muro.
05:03Inverteu o processo.
05:04Então isso aí é um resultado de pedido de socorro.
05:07E pedido de socorro numa palavra, palavra terrorismo.
05:11Não muda muito, porque em qualquer lugar do mundo, alguém que abre fogo contra a população
05:16é o terrorista.
05:17O que não pode ser banalizado é o termo, porque o terrorismo é sério demais.
05:22Nós, graças a Deus, não temos essa tradição.
05:25Houve algumas células aqui de terrorismo que foram desbaratadas aí através de uma
05:30investigação de inteligência.
05:32E o objetivo não era nem aqui internamente no Brasil, mas organizações internacionais,
05:36como, por exemplo, a COP30, que deve ter um grupo trabalhando exatamente contra o terrorismo.
05:41É uma situação tão complexa, tão difícil de acreditar que até hoje os governadores
05:51não entenderam essa ânsia da sociedade por segurança pública, por uma ação mais firme
05:58contra a bandidagem, que mudou completamente o posicionamento do governador do Rio de Janeiro.
06:04Isso, para mim, já diz tudo.
06:06É o data Zé funcionando.
06:07Eu vi ele passando, por onde ele passava, era fotografia, elogio, e isso não é fácil
06:13de fazer, né?
06:14Nós temos o nosso data Zé, mas temos também o nosso data 3 em 1.
06:18Eu quero saber de você que nos acompanha.
06:19Você concorda com os 73% da pesquisa Quest que facções devem ser consideradas terroristas?
06:25Sim, elas agem como terroristas.
06:27Não, os conceitos são diferentes.
06:29É uma medida dura, mas necessária.
06:32Vai lá, participe da nossa enquete no YouTube, que eu quero saber a sua opinião também.
06:35Alan Gani, o Zé traz uma análise interessante, que é, isso é como se fosse um pedido de
06:41socorro dessa população, que olha para a classificação como terrorista como uma forma
06:47de uma punição mais intensa, mais grave contra esses criminosos.
06:50Mas o PL antifacção que está se encaminhando agora, daqui a pouco a gente vai se aprofundar
06:55mais nele, porque a nossa equipe de reportagem vai trazer essas informações.
06:58Mas Derritte deu uma recuada e tem cada vez mais afastado a possibilidade de se misturar
07:03com o terrorismo à atuação das facções criminosas.
07:06Você acha que esse clamor da população nessa pesquisa é crível ou há certa desinformação
07:15que leva ou faz com que essas pessoas entendam que o terrorismo, a classificação como terrorismo,
07:21resolveria ou ajudaria a combater de uma maneira mais intensa esses grupos criminosos?
07:25Eu vejo que a pergunta, na verdade, Evandro, ela está captando um outro efeito.
07:30Ela está captando o seguinte efeito, de que os crimes praticados por essas organizações
07:38criminosas, Comando Vermelho, PCC, entre outras, devem ter uma punição igual a um crime de terrorismo.
07:46Essa é a ideia.
07:47Então, por trás dessa pergunta, na verdade, o efeito que é captado nesta pergunta é de que
07:54a população quer uma maior punição, um maior rigor da lei.
07:59E é curioso também, porque a outra pergunta mostra que a população também apoia a atuação da polícia.
08:06Basicamente, a população quer o seguinte, olha, eu quero polícia na rua prendendo e eu quero
08:11que o criminoso permaneça preso.
08:14É isso que a pesquisa, no fundo, está medindo.
08:16Agora, Fábio Piperno, tem uma questão interessante que essa pesquisa trouxe também, que mais de
08:2150% das pessoas, entre todas as pessoas ouvidas, mais de 50% disseram, embora apoiem a operação
08:29que aconteceu no Rio de Janeiro, que não gostariam que essa mesma operação acontecesse também
08:34em suas cidades.
08:35Então, elas veem a atuação da polícia, nesse caso, como necessária no Rio de Janeiro,
08:42mas na hora que a Genial Quest pergunta, e se houvesse uma operação dessa na sua cidade,
08:48no seu estado, na sua região, você gostaria?
08:51A maioria diz que não.
08:52Esse é um detalhe curioso desse levantamento, né?
08:56Mas, Evandro, eu não vejo muita contradição nisso.
08:59Você sabe por quê?
08:59Porque uma das coisas que sempre me chamaram a atenção no crime do Rio de Janeiro é que
09:05ele é o mais cinematográfico de todos.
09:11O crime no Rio de Janeiro sempre rendeu muitas imagens, imagens de violência, aos olhos de
09:17todo mundo e de toda a população.
09:20Inclusive da ficção, né?
09:21Inclusive da...
09:21Inclusive da...
09:22Que mistura, né?
09:22Não é chamado de ficção, mas que mistura a produção, digamos, artística com o que
09:28se passa nessas comunidades no Rio, nessas regiões.
09:31Muito bem lembrado, porque são poucas as cidades do mundo que tiveram a violência
09:38do seu cotidiano tão retratados como o do Rio de Janeiro, ó, há décadas, há décadas.
09:43E não é de hoje.
09:44Eu falaria, brincando aqui, em nome de uns 10 filmes de 60, 70 anos pra cá, que trataram
09:51isso.
09:51Aliás, o mais famoso deles, talvez, que a maior parte do público conhece o Tropo de
09:55Elite, Cidade de Deus, Cidade dos Homens, enfim, um monte.
09:58Então, o crime do Rio de Janeiro, ele tá no imaginário de todo mundo.
10:02Então, é óbvio que as pessoas, elas entendam que esse tipo de ação é necessário lá no
10:09Rio de Janeiro, mas na cidade delas, não.
10:11Agora, por exemplo, se você for na padaria, que eu frequento de manhã lá, e conversar
10:18com o, enfim, o balconista lá, que é meu amigo, ele mora na periferia de São Paulo,
10:23sai de casa quatro e pouco da manhã e toda semana ele me descreve alguma, alguma ação
10:31de violência no ponto de ônibus onde ele frequenta, que é o ponto inicial, começo da
10:36manhã.
10:36Então, tem sempre arrastão.
10:38Então, isso já faz parte do cotidiano daquela população.
10:44Então, se você perguntar pra aquela população, olha, você quer que a polícia fulmine todo
10:49mundo, fuzile todo mundo, mate todo mundo, eu falo, queremos, porque a gente não aguenta
10:54mais.
10:55Da mesma forma que aqui na Avenida Paulista, aqui no quarteirão nosso, a percepção é
11:00diferente.
11:00Se eu descer agora, tem duas, três viaturas da polícia aqui.
11:05Então, aqui tá seguro, lá na periferia não.
11:08Então, as percepções, elas vão mudando conforme a região.
11:12Exatamente.
11:13Fala, Bruno Musa, como é que você avalia esse resultado que a Quest trouxe dessa vez?
11:18Olha, confesso que sem surpresa nenhuma.
11:20Nós já tínhamos visto a primeira pesquisa onde 80% das pessoas que são moradores de
11:25favela, seja no Rio de Janeiro ou fora, apoiam isso.
11:28Eu converso com as pessoas que trabalham ali em casa também, funcionários diários ali
11:34nosso, e eles também já mostram esse nível de insatisfação há muito tempo.
11:39Todos eles já passaram por um assalto.
11:41A gente comentou aqui, eu fui assaltado faz duas semanas aqui no Itaim, a minha mulher
11:46foi na porta de casa também no dia seguinte, o Peperno também passou por isso.
11:50Então, eu não acredito que isso esteja restrito apenas à periferia, não.
11:54Eu acho que o morador da periferia não consegue se proteger, é o que o Zé Maria estava falando.
12:00Para quem pode, para a gente, se tornou normal blindar o carro.
12:04Ou as casas serem realmente fortalezas, com câmeras.
12:07E vale lembrar, sempre o setor privado provendo esse tipo de serviço, sempre.
12:12Então, não me causa nenhum tipo de estranheza não.
12:15Me causaria estranheza se fosse justamente ao contrário.
12:19Nós viramos reféns.
12:20A verdade é que o ser humano tem uma altíssima capacidade de adaptação,
12:23de normalizar a situação para tocar a sua vida no dia a dia.
12:27Mas o Brasil está se tornando insuportável, sob o ponto de vista da segurança pública.
12:32Nós somos reféns hoje de pessoas que são enaltecidas por um judiciário
12:36que adora colocar o bandido para fora, como se ele fosse vítima de uma sociedade que o oprime.
12:41Isso simplesmente não existe.
12:43Então, assim, realmente não me surpreende e enalteço esse tipo de resultado
12:50que a população brasileira quer dar, que é uma tolerância a zero, como deve ser, com bandidos.
12:56Na farmácia que tem, a 50 metros da minha casa, na semana passada, só para finalizar,
13:01estava tendo um assalto, um motorista de táxi entrou para comprar um remédio às 11h30 da noite.
13:06Ele era pai de dois filhos.
13:08O bandido assustou e deu um tiro no meio da testa dele.
13:10Podem procurar farmácia na Avenida Morumbi.
13:12Eu não tenho problema de falar algum.
13:14Procurem.
13:14Vê se merece algum tipo de tolerância esse tipo de pessoa.
13:17Para mim, nenhuma.
13:18Agora, 4 horas e 27 minutos.
13:20Quem nos acompanha pela rádio, um rápido intervalo.
13:22Daqui a pouco, espero vocês.
13:23Nas outras plataformas, seguimos.
13:25Tem outro dado interessante também, Zé Maria Trindade, que é o seguinte.
13:28que esse apoio a operações parecidas com a do Rio de Janeiro aumenta em cidades com mais de 500 mil habitantes.
13:35Ou seja, esse sentimento de que nas maiores cidades as pessoas estão mais expostas à insegurança
13:42e desejam uma atuação mais repressiva da polícia nesses locais.
13:48Mas também mostra que há um aumento dessa projeção quando a gente olha para as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul,
13:55que são regiões completamente diferentes, que têm também os seus regionalismos e as suas escolhas políticas também bastante divergentes.
14:03Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país.
14:05Talvez até o Centro-Oeste e o Sul se aproximem, mas o Nordeste é bastante dissonante.
14:10Só que a gente tem uma questão.
14:11Ao mesmo tempo em que, digamos, a ideologia seja diferente, a ideologia política entre Nordeste e região Sul do país seja diferente,
14:22mas o problema da segurança pública é muito preocupante naquela região.
14:26E por isso, neste caso, as pessoas também apoiam de maneira mais intensa.
14:32Operações como as que aconteceram no Rio de Janeiro, mesmo tendo como representante político ou representantes políticos,
14:40autoridades que desaprovam aquela operação.
14:42Então, neste caso, esse eleitorado se descola da maneira como pensam os seus representantes
14:48e grita, sim, nós também queremos uma atuação mais intensa por aqui.
14:54Pois é, veja a situação.
14:55O Supremo pediu imagens, dados, inclusive perícias do que aconteceu lá.
15:02Eu estou considerando isso uma operação da operação.
15:07A operação foi boa, perfeita? Não.
15:10Morreram quatro policiais, um delegado perdeu a perna, 15 feridos, 15 policiais feridos, né?
15:16E foram os traumas que isso acontece.
15:18Mas tinha que encarar.
15:20E foi preciso o governador do Rio de Janeiro para dar esse balanço no país inteiro
15:24para dizer o que estamos tolerando.
15:27O deputado Coronel Meira, ele é do PL de Pernambuco, da Comissão de Segurança Pública da Câmara,
15:34convocou para amanhã uma sessão plenária para discutir exatamente com alguns convidados
15:40o avanço da criminalidade pelo país.
15:43Tomou conta do Nordeste, de cidades pequenas, né?
15:47A gente viu, por exemplo, o crime organizado chegando a lugares como Caraíba, lá,
15:53perto de, depois de Trancoso, ali numa praia maravilhosa e tal,
15:57e pegando o Nordeste inteiro, inclusive o Norte.
16:00Governadores da região Norte ali me disseram que o seguinte,
16:06a principal força contratadora da região é o crime organizado.
16:11E ele está se enraizando em vários setores, inclusive na extração de minério de forma ilegal
16:17e no mercado paralelo de ouro e de minérios, para você ter uma ideia de como a coisa está.
16:23E foi preciso exatamente agora o governador do Rio de Janeiro acordar,
16:28porque já está no final do mandato dele, poderia ter feito isso logo no início,
16:32como fez o Ronaldo Caiada aqui no Goiás, né?
16:35O Ronaldo Caiada é a prova de que o governador, quando quer, ele pode e tem competência para agir,
16:39e ele é o comandante das polícias.
16:41E ali, no Rio de Janeiro, ele deu essa demonstração de que é possível fazer alguma coisa.
16:47Os deputados do Rio de Janeiro estão dizendo o seguinte,
16:50até então estávamos ali nos acostumando a prendermos nas nossas casas
16:57e deixar os criminosos lá no morro.
17:00Me disse o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, daqui de Brasília,
17:05que é o presidente do Conselho de Secretários de Segurança Pública,
17:08de que todos os chefes estavam no Rio de Janeiro.
17:11Por quê?
17:11Porque eles estavam sendo monitorados.
17:14E monitoramento legal pela justiça, ali, acompanhamento celular,
17:17e o celular no Rio de Janeiro não morreu e ninguém fazia nada,
17:20quer dizer, sabe?
17:21Onde o chefe do Paraná, o chefe do tráfico do norte do país estava
17:25e não podia fazer nada.
17:26Estava num lugar que é uma espécie de zona de exclusão da lei
17:30que faz a sua própria Constituição.
17:32Então, assim, é um movimento importante nesse momento
17:36porque tira essa letargia de que, ah, é assim mesmo
17:40e nós não podemos fazer nada.
17:42Podemos, podemos, não é só com lei.
17:45É a atuação dos governadores.
17:48E também o Rio de Janeiro vem qualificando e melhorando salarialmente
17:53os policiais, já é o terceiro estado em nível salarial,
17:57e também de equipamentos e viaturas, né?
18:02Fábio Piperno, você entende que esse é um clabor que, então,
18:05ultrapassa as barreiras, inclusive, ideológicas aqui no país?
18:09É claro que sim.
18:10Uai, mas a violência, ela faz mal para quem é de direita ou de esquerda.
18:13E, por sinal, um dos estados que mais conseguiram melhorar os seus índices
18:19nesse campo é um estado governado por um político do PSB,
18:26do Partido Socialista Brasileiro, o Espírito Santo,
18:29do governador Renato Casagrande.
18:31O Espírito Santo era um estado dominado aí também
18:34por muitos grupos do crime organizado,
18:37inclusive muitos do Rio de Janeiro, que é um pra lá, né?
18:41Havia, inclusive, uma grande conivência de políticos, né?
18:45Lá atrás, não faz tanto tempo assim,
18:47muitos políticos foram investigados e conexões foram apontadas
18:52com o crime organizado e isso melhorou.
18:54não tem acabado, mas isso melhorou.
18:57Então, sim, dá para fazer uma série de coisas.
19:00Agora, é preciso fazer e não jogar só para a torcida.
19:04Por exemplo, lá no Rio de Janeiro, a gente viu o antecessor do governador
19:08Cláudio Castro, ou, enfim, o governador Wilson Witzel, né?
19:11Caçado depois de quem o Castro era vice.
19:14Há um momento célebre aí na trajetória dele como governador,
19:19descendo de helicóptero lá na ponte Rio de Terói para comemorar e dar socos no ar
19:24no dia em que a polícia matou lá, enfim, um bandido famoso.
19:29E aí, comemorou naquele dia de forma espalhafatosa e ficou por isso mesmo.
19:33Não abalou nenhuma estrutura do crime.
19:37É preciso, sim, investigar com inteligência e abalar a estrutura do crime,
19:41porque, senão, o crime tem uma grande capacidade de repor os quadros perdidos.
19:46E, em relação ao governador Cláudio Castro,
19:49a quem eu faço e sempre fiz muitas objeções,
19:53uma coisa importante a gente reconhecer.
19:56se algum desses institutos de pesquisa,
19:59hoje, nas simulações de eleição para o presidente,
20:02tirar o Tarcísio e colocar o Cláudio Castro,
20:06ele vai ser o nome da direita mais citado,
20:09mais do que, inclusive, Ratinho, Caiado e Zema.
20:12Ele está se tornando uma figura, sim, de projeção nacional.
20:16A ponto de, agora, o Valdemar, por exemplo, dizer lá,
20:19opa, tem tudo para ser o nosso candidato a senador no Rio.
20:22Já para confiná-lo naquele ambiente.
20:26Porque há quem diga que ele já sonha com voos maiores.
20:30É, né? Vai monitorando as decisões que são tomadas
20:33a partir da audiência com as decisões também
20:36adotadas ali pelo governador do Rio de Janeiro.
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