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Uma pesquisa de opinião revelou que 73% da população brasileira acredita que as facções criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, devem ser tratadas e enquadradas legalmente como grupos terroristas.

O levantamento, que foi divulgado em meio à crise de segurança no Rio de Janeiro e ao debate sobre o PL Antifacção na Câmara, reforça a pressão sobre o Congresso Nacional para que a proposta avance.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/wtNG6uoJPfg

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Transcrição
00:00Diz que o Kobayashi está falando, uma pesquisa Genial Quest aponta que a maioria dos brasileiros
00:05acha que organizações criminosas devem ser classificadas como grupo terroristas.
00:11O repórter Misael Manete traz os detalhes desse levantamento que foi divulgado nesta quarta-feira.
00:16Tudo bem, Misael? Bem-vindo, boa noite.
00:20Oi, Tiago, muito boa noite a você e para todo mundo que acompanha o jornal Jovem Pan.
00:25A pesquisa perguntou o seguinte aos brasileiros.
00:29Organizações criminosas devem ser consideradas terroristas?
00:34Vamos aos dados, vamos às respostas.
00:37Para 73% dos entrevistados em todo o Brasil, sim.
00:43É o que aponta esse último levantamento da Quest, que foi divulgado hoje, quarta-feira.
00:4820% responderam não.
00:517% não souberam responder ou não responderam.
00:55Então, repassando, novamente, 73% dos entrevistados disseram que sim,
01:02que organizações criminosas devem ser consideradas terroristas.
01:0720% não e 7% não souberam responder ou não responderam.
01:13A pesquisa também traz mais alguns dados em relação à operação que aconteceu no complexo do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro.
01:2367% da população aprovou a operação, 25% desaprovou, 4% não aprova nem desaprova e 4% não soube ou não sabe responder.
01:39Não sabe responder, perdão.
01:40A pesquisa também traz outros dados.
01:4450% desaprovam o governo Lula, 47% aprovam.
01:5057% discordam de Lula sobre a operação no Rio ter sido desastrosa.
01:5746% defendem leis mais rígidas e penas mais longas para melhorar a segurança pública.
02:04E a preocupação dos brasileiros com a violência subiu de 30% para 38%.
02:10Essa pesquisa foi realizada com 2.004 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 6 e 9 de novembro.
02:19A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, para mais ou para menos.
02:25O nível de confiança é de 95%.
02:28Aproveitando a participação aqui no Jornal Jovem Pan, trago mais duas notícias importantes ainda em relação ao tema de segurança pública.
02:35O Ministério Público do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, informou ao Supremo Tribunal Federal
02:41que vai usar uma tecnologia 3D para analisar as mortes na mega-operação nos complexos do Alemão e da Penha.
02:48Eu conversei com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, agora há pouco,
02:54e quis saber a opinião dele sobre isso.
02:57Ele disse que não vê nenhum problema e que todo o trabalho está sendo realizado na maior transparência possível
03:02e que o Ministério Público está acompanhando tudo desde o início.
03:07E mais uma informação para encerrar o nosso link.
03:10O Congresso Nacional fez uma sessão para homenagear o governo do Rio de Janeiro e os policiais da Operação Contenção.
03:18Essa operação que deixou 121 mortos no estado do Rio de Janeiro, na cidade do Rio.
03:24Tiago?
03:25É isso, Miseu, trazendo essas informações e também a pesquisa da GenelQuest.
03:29Bom trabalho para você.
03:30Até daqui a pouquinho mais um giro com os nossos comentaristas.
03:32Túlio Nassa aqui e eu começo agora pelo Nelson Kobayashi.
03:36Ô Kobayashi, sobre essa questão de transformar a organização terrorista em tratamento das facções como terroristas,
03:45sem entrar no mérito se isso deve ser feito ou não.
03:47Mas quem responde a uma pesquisa como essa talvez age um pouco por impulso.
03:52Ah, tem que ser terrorista mesmo, considerado terrorista mesmo, sem saber efetivamente o que isso vai mudar, o que isso vai trazer?
03:58Essa é uma questão, né Tiago?
04:01Porque a gente vê as pessoas respondendo que de fato querem que as facções se tornem terroristas e haja, portanto, essa modificação da natureza dessas facções, dessas organizações, justamente porque a população é contra a facção criminosa, contra as facções do Rio de Janeiro, de São Paulo, que dominam o país.
04:22E aí a gente vê aquela questão que os governistas, principalmente que são contra essa mudança, colocando essa possível mudança como uma ameaça à soberania nacional.
04:35Porque se isso se torna terrorismo, alguns outros países poderiam, de alguma maneira, invadir as competências, inclusive o território brasileiro, para combater o terrorismo.
04:44Eu acredito que, independente dos resultados, como a gente tem no Congresso Nacional os representantes da população em geral, se a gente tem uma maioria tão grande assim que quer, de fato, a mudança, a voz do povo deve, de fato, ser ouvida, independente dos outros resultados.
05:03Até porque não é isso que autoriza, de fato, é claro que há um receio com tudo que a gente tem visto com os Estados Unidos e a Venezuela, mas não seria isso que autorizaria, de fato, uma incursão estrangeira no território brasileiro.
05:16Existem outros tantos tratados internacionais, existem tribunais internacionais, inclusive, que protegem a soberania dos estados e não é, assim, uma porteira aberta que estaria se abrindo.
05:28Então, a gente tem que analisar os reflexos todos, mas, por outro lado, também a vontade da população, que essa pesquisa aponta, que 7 a cada 10 brasileiros gostariam dessa mudança de rótulo.
05:40Loli, para você, a gente entrevistou nessa semana o deputado Danilo Forte, que trata justamente sobre esse tema, de transformar as facções, tratar as facções como terroristas.
05:50Na prática, o que muda? A condenação muda? Será que o crime organizado vai deixar de atuar ou vai atuar menos preocupado com essa alteração?
05:59Pois é, Tiago, é o que a gente estava falando aqui, o Koba também reforçou.
06:02Na verdade, o que importa muito mais são as ferramentas e os mecanismos que a legislação vai trazer de combate a essas facções criminosas e não o rótulo.
06:11Agora, essa questão está muito interessante, muito palpitante, se é ou não terrorismo, e eu fui pesquisar o tema.
06:17Na verdade, isso é um tema ligado à etimologia, ou seja, à história da palavra.
06:21E nós vamos encontrar no mundo várias definições de terrorismo, não há uma só.
06:26Nós temos terrorismo com a finalidade separatista, por exemplo, o ETA ali nos Países Bascos, ou o IRA na Irlanda.
06:32Nós temos terrorismo com a finalidade religiosa, o Al-Qaeda, que tem um fundamentalismo islâmico muito forte.
06:38De modo que descobrimos que o terrorismo não é uma finalidade, Tiago.
06:42O terrorismo, na verdade, é meio, é o uso de uma grave violência para causar uma comoção social, para qualquer finalidade.
06:50Então, a população, de certo modo, do ponto de vista etimológico, está certa.
06:54Agora, classificar ou não, rotular ou não como terrorismo é o de menor importância nesse momento.
06:59O que é importante mesmo é que a sociedade cobre mecanismos efetivos de punição e de combate a essas facções criminosas.
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