AGORA: “Temos outras 10 sendo preparadas”, diz Cláudio Castro após megaoperação no RJ

Os Pingos Nos Is

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), confirmou que o Rio de Janeiro prepara mais dez megaoperações contra o Comando Vermelho (CV), já autorizadas pela Justiça. A declaração, feita após a Operação Contenção que resultou em mais de 120 mortos, sinaliza que o governador não recuará do seu discurso de "guerra" ao narcoterrorismo.  Assista na íntegra: https://youtube.com/live/QWm30LQw6vs  Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/  Inscreva-se no nosso canal: https://www.youtube.com/c/jovempannews  Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S  Entre no nosso site: http://jovempan.com.br/  Facebook: https://www.facebook.com/jovempannews  Siga no X: https://x.com/JovemPanNews  Instagram: https://www.instagram.com/jovempannews/  TikTok:  https://www.tiktok.com/@jovempannews   Kwai: https://www.kwai.com/@jovempannews  #JovemPan #OsPingosnosIs

Transcript

00:00Obrigado, Paulo Lombo. Peço licença. Vamos imediatamente ao Rio de Janeiro.

00:04Governador Cláudio Castro falando neste momento. Vamos acompanhar.

00:10Jornalistas fazem as perguntas e agora o Cláudio Castro, que é o governador,

00:16responderá aos questionamentos dos jornalistas.

00:19Rodrigo Viga, nosso repórter, fazendo a pergunta agora.

00:30Como ele disse, não vai recuar contra o que o senhor chamou de vagabundo.

00:35Exatamente, Viga. Nós não iremos recuar de forma alguma.

00:41Eu acredito de verdade que começou um movimento na sociedade.

00:46A sociedade de bem não aguenta mais. O cidadão de bem não aguenta mais.

00:51Eu falava hoje, numa outra perspectiva da questão do ambiente,

00:56que muitas vezes, quanto mais alto o cargo,

01:00pensa-se em políticas públicas que não atinjam a ponta.

01:06Todo político deveria, ao acordar de manhã,

01:10pedir a Deus que não perca a capacidade de ouvir o seu povo.

01:14O povo que o colocou lá.

01:16Quem hoje critica, quem hoje defende criminoso,

01:22certamente está perdendo a capacidade de ouvir o cidadão.

01:25E não sou eu que está falando.

01:27São todos os institutos de pesquisa.

01:31Que os nossos políticos voltem a ter a capacidade de ouvir a sociedade

01:36e de trabalhar para aquele que o colocou lá,

01:38e não para a sua linha ideológica.

01:40Letícia, aqui é a Trópolis.

01:43Tem repercutido informações de que tem mais 10 operações

01:47na mira da polícia da Associação de Segurança do Rio.

01:49Isso procede, esse número já está acabado? Como que é isso?

01:52Não, o que eu falei, e essa fala é minha,

01:56que tem pelo menos 10 operações sendo preparadas.

02:01Não quer dizer que são incursões, não quer dizer que sejam iguais a essa.

02:06Quando a gente fala operações, são operações de combate ao crime organizado.

02:11Também não quer dizer que são todas numa organização criminosa só.

02:14Na verdade, se for olhar as investigações, tem muito mais que 10.

02:21O que eu falei é que tem pelo menos 10 aí já muito robustas

02:26para que em pouco tempo as polícias possam estar cumprindo esses mandatos

02:32e desarticulando essas organizações criminosas.

02:35Mais uma pergunta, por favor.

02:37Mais uma pergunta.

02:38Quem vai fazer?

02:39Uma proposta sobre a aposentadoria dos policiais, que isso mais não existe.

02:43Mas eu tenho certeza que há planos de oferecer assistência à saúde

02:47e construção no hospital da polícia civil?

02:50Há planos, sim, com certeza.

02:53Nós temos tentado.

02:55Na verdade, foi o governo que mais fez pelo policial.

02:59Não posso dizer que é na história, mas nos últimos anos, com certeza.

03:03Mandamos a lei orgânica da polícia civil, estamos trabalhando pelos militares

03:10e, com certeza, tudo que couber no nosso orçamento, couber no nosso bolso,

03:15o que der para fazer pelo policial, faremos, sim,

03:18porque eles são a última fronteira entre uma sociedade livre

03:21e uma sociedade dominada pelo crime organizado.

03:26Estamos conversando, estamos fazendo conta.

03:28Infelizmente, temos um Estado numa situação financeira muito complexa

03:34e tudo, até o fim do meu mandato, que eu puder fazer para garantir a saúde do policial,

03:41a vida do policial, o treinamento do policial

03:45e a infraestrutura que ele precisa para fazer o seu bom trabalho,

03:49com certeza faremos, contando com a ajuda da Assembleia Legislativa,

03:53com a Câmara Federal, com as emendas que os deputados e senadores têm mandado para nós.

03:59É uma força, uma união para que a gente consiga dar condições cada dia melhores para os nossos policiais.

04:06Obrigado, gente. Muito obrigado. A gente tem que dar continuidade à agenda.

04:09Obrigada.

04:09Está aí. Cláudio Castro, respondendo a três perguntas dos jornalistas,

04:13começando, inclusive, pelo Rodrigo Viga.

04:16Ele menciona que foi iniciado um movimento na sociedade, a população não aguenta mais.

04:23Ele menciona e cita as pesquisas de opinião que foram realizadas,

04:28que demonstram, inclusive, a aprovação da sociedade,

04:31aquela operação que foi realizada na semana passada.

04:34Depois, uma jornalista pergunta sobre as novas operações.

04:37Ele disse que pelo menos dez estariam sendo arquitetadas, organizadas.

04:42E, por fim, ele discorreu sobre a tentativa do Estado de promover um ambiente mais saudável,

04:51melhorar as condições de trabalho para os policiais fluminenses.

04:55Isso estaria em estudo, apesar da situação fiscal difícil do Estado.

05:01Queria pedir o comentário do Cristiano Beraldo para as falas do governador Cláudio Castro,

05:05que parece que entrou em um outro momento, né?

05:08Assim, sendo muito respeitado, aplaudido, enaltecido,

05:13inclusive, por figuras que antes o criticavam, né, Beraldo?

05:18Não, é impressionante a popularidade que conseguiu Cláudio Castro

05:23diante dessa operação policial que foi aclamada pela população,

05:29não só do Rio de Janeiro, mas do Brasil, quando ele saiu das eleições,

05:34venceu no primeiro turno, mas ele vinha numa descendente de popularidade, né?

05:39O Rio de Janeiro numa situação muito difícil, ele ali tendo que lidar com uma série de eventos internos,

05:45disputa com o vice, depois o vice foi indicado para o Tribunal de Contas

05:51num acordo feito ali com o presidente da Assembleia Legislativa,

05:54numa viagem que Cláudio Castro fez, o presidente da Assembleia Legislativa assumiu o governo,

05:59demitiu um secretário do Cláudio Castro, depois virou uma confusão,

06:04aí romperam, enquanto isso tem ação no Tribunal Superior Eleitoral,

06:09tentando caçar a eleição de Cláudio Castro, enfim, é uma confusão sem fim.

06:14Mas com essa ação policial, Cláudio Castro se colocou da forma que ele precisava

06:21para demonstrar a sua disposição para combater o crime da forma que precisa ser combatido.

06:27E a população apoiou.

06:29E impressionante é que agora ele está tendo que lidar com uma pressão imensa,

06:34tanto do governo federal quanto do Supremo Tribunal Federal,

06:38para que isso não se repita.

06:40para a população foi um ganho, mas para essas outras forças políticas e judiciais

06:47é um movimento que precisa ser contido, né?

06:51Foi uma derrota para a sociedade.

06:53Matar bandido agora derrota a sociedade.

06:56A polícia revidar em cima daqueles que estão dando tiro na polícia é um problema.

07:01A polícia revidar quando tem drone soltando bomba em cima da polícia é um problema.

07:06Então, obviamente, está ficando muito evidente quem são aqueles que estão do lado da população

07:14e quem não está.

07:16E para Cláudio Castro, o seu desafio agora é dar à polícia os instrumentos necessários

07:20para que a polícia continue fazendo o seu trabalho.

07:23E ter no judiciário o apoio necessário para que a polícia possa fazer o seu trabalho.

07:29Não adianta só a vontade.

07:32É preciso ter viatura, é preciso ter armamento, é preciso ter treinamento,

07:39é preciso ter bons salários, é preciso proteger a família dos policiais,

07:44é preciso amparar os policiais.

07:47Então, é um esforço gigantesco que só é possível ser executado

07:52se a segurança pública estiver em primeiro lugar.

07:55E convenhamos, Caniato, no ponto que o Brasil todo está,

07:59mas sobretudo o Rio de Janeiro,

08:01se não for solucionado o problema da segurança pública,

08:05não adianta pensar em educação, não adianta pensar em economia,

08:09não adianta pensar em infraestrutura, não adianta pensar em nada.

08:12Quem é o maluco que vai investir numa indústria no Rio de Janeiro

08:17sabendo que o caminhão que sai carregado da sua indústria será assaltado,

08:21que a seguradora não vai fazer seguro,

08:24que o funcionário vai ter que sair mais cedo no dia que tem tiroteio,

08:27que o traficante manda fechar o pedaço,

08:29aí tem que sair cedo, porque senão sabe como é que é.

08:32Aí tem a menina que é morta, no auge da sua juventude,

08:37morta numa troca de tiros na linha amarela.

08:40E isso é coisa do cotidiano.

08:42De repente tem ataque com granada no meio da linha vermelha,

08:45no final de semana tem arrastão,

08:47aquela vagabundagem toda saindo da praia.

08:50Então, assim, Caniato, o Rio de Janeiro se tornou um lugar inviável,

08:54é um lugar hostil,

08:56é um lugar que não permite mais haver vida tranquila.

08:59E o governador Cláudio Castro está do lado certo nessa disputa.

09:05E ele precisa continuar do lado certo

09:08e precisa encontrar os apoios necessários

09:10para entregar à população aquilo que a população tanto almeja.

09:15Pois é, acho que dá para conectar, inclusive,

09:18essas informações, essas discussões com que a gente estava tratando.

09:22Delegado Palombo, essa informação que a nossa produção coloca na nossa manchete principal,

09:26que está estampada na nossa tarja,

09:29a fala de Cláudio Castro,

09:30dizendo que outras dez operações estariam sendo organizadas,

09:34arquitetadas muito em breve,

09:36ou a polícia fluminense dispararia aí essa nova estratégia,

09:42dez novas operações a serem realizadas.

09:44Nós falávamos aqui, programas anteriores,

09:48sobre a necessidade de ocupar territórios que foram,

09:53de alguma maneira, que a polícia conseguiu,

09:56se não conquistar, mas pelo menos mandar embora alguns bandidos,

10:01ou porque foram para outra localidade,

10:03ou porque foram eliminados em combate.

10:05Qual é o grande desafio do governo do Estado,

10:09da polícia fluminense,

10:10quando a gente olha para aquelas regiões onde o tráfico está instalado?

10:15Bom, na minha opinião, o grande desafio do governador

10:18é não ter o apoio do governo federal

10:20e não ter o apoio do Poder Judiciário.

10:22Isso está bem claro para mim.

10:24Infelizmente.

10:25E aí aparecem defensores de direitos humanos,

10:28de bandidos,

10:29falando que foi massacre, que foi chacina.

10:32E se eles falam isso,

10:33eu acho que eu posso me sentir à vontade de falar que não foi.

10:36que foi uma faxina em legítima defesa.

10:39Afinal de contas, não é fácil você subir um morro

10:42recebendo tiros de 7.62,

10:45de fuzil calibre 7.62,

10:48com um drone sobrevoando a sua cabeça,

10:50que o policial olha e fala,

10:51não, está só filmando.

10:52Não, ele vai atacar uma granada em você.

10:54Não é fácil você subir um morro.

10:56Não é fácil para o policial,

10:58e eu concordo com o governador Cláudio Castro,

11:01de que a população não aguenta mais.

11:02Mas não é só a população,

11:04são os policiais também que não aguentam mais.

11:07O policial faz parte da população.

11:09Mas aí quando você escuta,

11:11pseudos especialistas de segurança,

11:13falando absurdos,

11:14que dá para neutralizar um traficante usando uma pedra,

11:18que o fuzil não é tão eficiente quanto uma pistola,

11:22virou palhaçada.

11:24Isso é um absurdo.

11:26É impossível você neutralizar um traficante com uma pedra,

11:31a não ser que Deus coloque a mão e aí vira Golias e Davi.

11:36Tudo bem, neste caso, mas é bíblico.

11:39Mas isso é tão absurdo.

11:41Isso entra no ouvido do policial e ele fala,

11:44meu Deus do céu,

11:46essa especialista dá aula em faculdade

11:48e fala com um monte de jovens que amanhã vai nos atacar

11:52porque acha que nós somos violentos.

11:54Convido esses especialistas a sair um pouquinho da teoria

11:57e vamos para a prática.

12:00Coloca um colete balístico,

12:02vá atrás dos policiais.

12:05No primeiro estampido,

12:07no primeiro barulho,

12:08o policial experiente,

12:09ele sabe diferenciar o disparo de fuzil

12:13para o disparo de pistola só de ouvir.

12:16No primeiro estampido,

12:18esses especialistas de segurança vão virar maratonistas,

12:22vão correr, vai correr,

12:24vai que não pardo.

12:25Por quê? Porque não tem a prática.

12:28É fundamental você ter a prática

12:30para você pelo menos opinar com um pouco de consciência

12:33e não falar uma asneira

12:34que eu vou atacar uma pedra no traficante,

12:37que o fuzil é menos eficiente do que uma pistola.

12:40Não dá para o policial ouvir isso,

12:42caniato e audiência.

12:44É revoltante,

12:45o policial se revolta com esse tipo de atitude.

12:48Já contei aqui,

12:49conto de novo,

12:50ouvi de um juiz.

12:51Por que você não atirou no braço,

12:53delegado Palumbo?

12:54Porque o bandido tem um reflexo.

12:58O policial,

12:59e vou falar uma coisa aqui,

13:00que talvez eu seja criticado.

13:03Todas as vezes que o policial

13:04entra no confronto,

13:07ele tem que apontar

13:08e fazer uma visada,

13:10mirar na cabeça do indivíduo,

13:11que é para neutralizar.

13:13O bandido não tem o direito

13:15de tirar a vida do policial,

13:17mas o policial,

13:18em legítima defesa,

13:19tem o direito de neutralizar

13:21e matar este bandido.

13:23E as vezes você atira no peito,

13:25ele pode estar de colete.

13:27E se atira no braço,

13:28ele vai ter o reflexo.

13:30Você atira na perna,

13:31ele vai ter o reflexo.

13:32E se ele tiver com um fuzil,

13:33ele vai dar uma rajada,

13:35que pode matar não só o policial,

13:37mas pode matar dez pessoas

13:38que estejam ali,

13:39por exemplo,

13:39no ponto de ônibus.

13:41Então,

13:41essas pessoas ficam em sala de aula,

13:43e eu respeito os professores.

13:44Mas tudo tem limite.

13:47Até para você falar algumas neiras,

13:48você tem que ter um pouco de noção.

13:50E aí o policial escuta isso

13:52e pensa assim,

13:53meu Deus do céu,

13:55já não basta a gente ter um salário pífio,

13:57não ter um equipamento,

13:59não ter um treinamento,

14:00subir aqui,

14:01não sabe se vai voltar.

14:02E aí vem uma especialista

14:04de ar-condicionado,

14:05falando que se atacar uma pedra,

14:07o traficante é facilmente,

14:08facilmente neutralizado.

14:12Isso desanima qualquer cristão.

14:13É para acabar,

14:15é para o último apagar a luz

14:16e ir embora, Caniata.

14:17Me desculpe a audiência,

14:18o desabafo,

14:18mas é o desabafo de um policial

14:20que já trocou tiro

14:21com um bandido de armado de fuzil.

14:22Pois é,

14:23depois dessa manifestação,

14:24dessa pessoa,

14:25vários policiais,

14:26de muitas forças,

14:29publicaram vídeos

14:30ironizando essa fala.

14:32E aí eu tive que ir atrás,

14:33porque eu não tinha acompanhado

14:34essa manifestação.

14:35Daí eu fui atrás para descobrir,

14:37bom,

14:37de onde surgiu isso?

14:39Parece piada,

14:40mas é pior que é verdade.

14:42Deixa eu só retomar

14:43a nossa discussão

14:44que nós falávamos sobre

14:46a CPI do crime organizado,

14:48a tentativa,

14:50pelo menos a ideia,

14:51de não convocar,

14:53mas convidar

14:53o presidente de El Salvador

14:55para participar de uma sessão

14:57e compartilhar

14:59um pouco da experiência do país

15:01e, além disso,

15:02duas outras temáticas

15:04que envolvem essa CPI.

15:06A necessidade,

15:07as discussões estão sendo feitas,

15:08a necessidade,

15:10segundo alguns parlamentares,

15:10parlamentares de construção

15:12de novos presídios,

15:13mas também tem um debate

15:15que deve crescer

15:16sobre a necessidade

15:18de reduzir

15:19a maioridade penal.

15:21De 18 para 16,

15:23ou,

15:24a depender do crime,

15:25adolescentes poderiam ser julgados

15:27como adultos.

15:28O delegado Palomo

15:29fazia uma análise,

15:30eu acho que estava finalizando,

15:32quando o governador

15:33Cláudio Castro

15:34entrou ao vivo

15:35e nós transmitimos

15:36à coletiva.

15:37Quer só finalizar

15:38aquele raciocínio,

15:39delegado Palomo?

15:40Depois eu passo

15:41para o Beral

15:41trazer a impressão dele

15:42sobre essas duas temáticas.

15:44Vai lá, delegado.

15:45Eu sou favorável.

15:46Se pode votar

15:47com 16 anos

15:48e colocar

15:49um monte de estúpido,

15:51palhaço na política,

15:52pode também

15:53você sentir o peso

15:55de uma lei,

15:55de uma cadeia.

15:56Na verdade,

15:57Caniato e querida audiência

15:58da Jovem Pan,

15:59só muda a terminologia.

16:01Porque,

16:01ah, não pode falar preso,

16:03ele é apreendido.

16:04Ah, não pode andar

16:05no chiqueirinho da viatura.

16:07Ah, não pode

16:08se algemar.

16:09Na verdade,

16:09ele pode ficar

16:10apreendido por três anos

16:11e pode se prorrogar

16:12um pouco mais.

16:14Isso é absurdo.

16:15Então, latrocida,

16:16que é o roubo

16:17seguido de morte,

16:18ou feminicida,

16:19ou qualquer crime

16:20gravíssimo,

16:21ele fica três anos

16:22apreendido

16:23e depois ele sai

16:25com a ficha limpa.

16:26Isso não me parece

16:27irrazoável.

16:28E isso não é

16:29uma pauta,

16:29na minha opinião,

16:30de direita e esquerda.

16:32Isso é uma pauta

16:32da população brasileira

16:33que está sofrendo

16:34todos os dias

16:34nas mãos

16:35dessa criminalidade.

16:36Então, a gente

16:37tem que acabar com isso.

16:38Ah, você não quer mudar?

16:40Tá bom.

16:40Vamos colocar uma

16:41apreensão aí

16:42de 20 anos.

16:42Tu vai ficar

16:43apreendido

16:43é 20 anos agora.

16:44Pronto.

16:45Mas eles não querem,

16:47Caniato.

16:47Não adianta.

16:48Eu vejo

16:49e sinto na pele

16:50com profundo

16:52desgosto

16:52e tristeza

16:53muitas das vezes

16:54porque eu chego

16:55na maior humildade

16:56do mundo.

16:57Vamos acabar

16:57com a progressão

16:58de regime

16:58somente em casos

17:00de crimes hediondos.

17:01O que é a progressão

17:02de regime?

17:02O criminoso

17:03começa a cumprir

17:04a pena

17:04no regime

17:05fechado,

17:06cumpre um pouquinho

17:08e vai para o semiaberto

17:08e depois vai para o aberto.

17:1040 anos de feminicídio

17:11é a pena que dá

17:12no código penal

17:13para o autor

17:14de feminicídio.

17:15Só que está lá

17:16no código,

17:17muito bonito,

17:17não fica 40 anos,

17:18fica 10 anos

17:19e vai para a rua.

17:20Eu acho que a gente

17:21tem que fazer isso sim.

17:22E como eu falei

17:23que não é uma pauta

17:24de direita e esquerda,

17:24eu fui pedir assinaturas

17:25inclusive para deputados

17:26de esquerda

17:27e não tenho.

17:28Não tive.

17:28dois partidos

17:29se recusaram a assinar

17:30e por mais que eu chegue

17:32com uma idade

17:33e fale

17:33isso não é pauta

17:34de direita e esquerda,

17:35é pauta da população,

17:36eles se recusam

17:37e eles vão ser contra

17:38você abaixar

17:38a maioridade.

17:40Hoje,

17:41muitos adolescentes

17:43eles acabam

17:44assumindo a autoria

17:45de crime

17:46para poder proteger

17:47por exemplo

17:48o dono da boca,

17:49o autor intelectual

17:51de um crime

17:52porque ele sabe

17:53que ele vai

17:53para uma fundação casa

17:54como é aqui em São Paulo,

17:56muitas das vezes

17:57é liberado imediatamente

17:58pelo delegado

17:59para o seu pai

18:00ou para a sua mãe

18:01porque não é culpa

18:02do delegado

18:02é culpa da legislação

18:03ou então vai

18:04para uma fundação casa

18:05passa dois, três meses

18:06e vai para a rua.

18:07Não me parece

18:08que isso seja razoável,

18:09Taniato.

18:10Pois é,

18:10e o que tem de adolescente

18:12que atua

18:13no tráfico de drogas,

18:14sei lá,

18:15de 13 a 17 anos

18:17o tráfico de drogas

18:18convoca uma porção

18:20deles da comunidade

18:21para atuarem

18:21em várias posições.

18:23O Beraldo vai trazer

18:24também a avaliação

18:26dele sobre a possibilidade

18:27de redução

18:28da maioridade penal.

18:29Beraldo,

18:30só um aperitivo.

18:31O Beraldo vai trazer

18:32a análise dele

18:33depois do break.

18:34Você é a favor

18:35ou não

18:35da redução

18:36da maioridade penal?

18:37Só sim ou não?

18:38Você vai explicar na volta.

18:40A redução da maioridade penal

18:41é essencial para o Brasil.

18:43Depois do break,

18:44você vai escutar

18:45a avaliação,

18:46a reflexão do Beraldo

18:47em relação

18:47à necessidade

18:48de redução

18:49da maioridade penal.

18:51Voltaremos em

18:51um minuto e vinte.

18:53Até já.

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