Felipe Curi (PCERJ) assegura que a prisão do chefe do Comando Vermelho, Edgar Alves de Andrade, o “Doca” (Líder do CV), é inevitável após megaoperação. Este é um duro golpe contra a criminalidade organizada, impactando o cenário de segurança do país.
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00:00E eu quero também trazer aqui uma reportagem que foi preparada pelo Viga, que mostra que a Polícia Civil do Rio diz que a prisão do chefe no Comando Vermelho é questão de tempo. Vamos acompanhar.
00:09Quase todas as pessoas que morreram na mega-operação da última terça-feira no Alemão e na Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, já foram identificadas pela Polícia Fluminense.
00:21117 suspeitos de ligação com o crime organizado morreram no confronto, na chamada Serra da Misericórdia, uma área de floresta no topo dos conjuntos de favelas da Penha e do Alemão, na mega-operação.
00:37Quatro agentes de segurança também perdendo suas vidas, dois policiais civis e dois policiais militares.
00:43Cerca de dez agentes permanecem internados.
00:48De acordo com o levantamento feito pela Polícia Civil Fluminense, dos identificados até agora, mais de cem, setenta e oito, tem histórico criminal grave.
00:59Quarenta e três eram considerados foragidos da justiça.
01:02Havia mandado de prisão em aberto.
01:04Mais de cinquenta vieram de outros estados.
01:08Pará, Amazonas, Ceará, Goiás, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo, Paraíba e até um bandido de São Paulo.
01:16As lideranças do Comando Vermelho, de outros estados que morreram nesse embate no Alemão e na Penha, também já foram identificadas pela Polícia Civil Fluminense.
01:30O trabalho de identificação deve ser completamente finalizado nas próximas horas.
01:36O secretário de Segurança Pública do Estado, Vitor Santos, tem uma certeza.
01:41Os cento e dezessete considerados suspeitos que morreram no confronto na mega-operação, eram sim do crime organizado e ligados ao Comando Vermelho.
01:54Todos serão identificados.
01:56É necessário, até porque os entes, independentemente de serem criminosos ou não, as famílias têm o direito de sepultar os seus parentes.
02:04Então, é um direito dessas pessoas de ter seus parentes identificados para que possam ter o seu enterro.
02:12Então, todos eles serão identificados.
02:14Agora, a gente tem que entender que muitos ali, também, alguns, na realidade, não tinham antecedentes, mas foram presos em flagrantes.
02:20Então, são situações diferentes. Alguns têm anotações criminais, outros têm mandado de prisão, mandado de prisão da própria operação ou de outros processos.
02:30Então, é um misto que, eventualmente, ou claramente, no futuro, a gente vai conseguir numerar cada um deles e dizer o que cada um representa dentro desse contexto.
02:40Todos têm ligação com o crime.
02:42Todos têm ligação com o crime.
02:43Os corpos de muitos identificados no IML já estão sendo liberados para que as famílias possam fazer velório e enterro.
02:532.500 agentes de segurança participaram da mega-operação, na terça-feira, nos conjuntos de favelas, onde vivem mais de 200 mil pessoas, em 26 comunidades.
03:06Apesar do cerco policial, lideranças do Comando Vermelho, aqui do Rio de Janeiro, não foram capturadas e seguem sendo procuradas.
03:17Casos de bandidos como o Gardenal, BMW, Pedro Bala e, principalmente, Eduardo Andrade, conhecido como DOCA,
03:27criminoso que chefia boa parte dos dois complexos na Zona Norte do Rio de Janeiro.
03:33Um bandido procurado há muito tempo pela polícia e conhecido pela maldade e também pela crueldade, além de todo um alto protocolo de segurança.
03:45Na casa dele, ninguém entra armado.
03:49Só tem acesso ao paradeiro de DOCA, um grupo seleto ligado ao Comando Vermelho.
03:55E ainda, quando há crises em ações da polícia, a determinação é para que os chefes do Comando Vermelho se escondam em complexos de favelas,
04:07onde há muitas armas, munições e barricadas para dificultar a prisão ou a morte desses barões do tráfico de drogas.
04:17O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Cury, disse que, na operação da última terça-feira, a polícia esteve muito perto de prender o traficante DOCA.
04:29A gente aqui não tem nada a esconder, muito pelo contrário, estamos aqui abertos, prestando satisfação a toda a sociedade, a toda a imprensa.
04:38A ação que nós fizemos foi uma ação legítima do Estado, cumprimento de ordens judiciais após um ano de investigações.
04:48Então, estávamos ali exercendo as nossas atribuições constitucionais.
04:54Por um TRIZ, nós não prendemos o DOCA, mas demos aí um baque grande na facção.
05:00A hora dele vai chegar, assim como chegou de vários outros, questão de tempo.
05:05Enquanto isso, o que a gente vem fazendo?
05:08Desestruturando a facção criminosa, como eu vim falando aqui, com lavagem de dinheiro, com apreensão de armas, com prisões, com operações sistemáticas, com investigações.
05:21Esse é o trabalho técnico e que é o possível, de acordo com a legislação existente que a polícia, que as polícias vêm fazendo aqui no Estado do Rio de Janeiro.
05:32Nessa sexta-feira, moradores dos conjuntos de favela do Alemão e da Penha fizeram um protesto com pedido de paz e condenando as mortes nas comunidades.
05:45Os moradores alegam que houve excessos, truculência, massacre e banho de sangue conduzido pelo governador do Estado, Cláudio Castro.
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