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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-DF) criticou a Megaoperação no Rio de Janeiro, chamando a ação de uma "matança" e um "desastre" por sua alta letalidade, que resultou em 117 mortes de suspeitos.
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NotíciasTranscrição
00:00No governo, valia dar auxílio às famílias dos criminosos que foram mortos na mega-operação no Rio de Janeiro.
00:08A iniciativa vem sendo liderada pelo Ministério dos Direitos Humanos, mas o Planalto vê com cautela o maior envolvimento no caso,
00:17em razão do receio de que essa iniciativa faça a opinião pública associar o executivo ao crime organizado e também ao tráfico.
00:25Nesta terça, o presidente da República chamou a ação policial de desastrosa e matança, defendendo a entrada do governo federal no caso.
00:37Alguns aspectos para a gente analisar com os nossos comentaristas.
00:40Vamos ao Rio de Janeiro, Roberto Mota já ao vivo para trazer suas impressões sobre, acho que, dois temas bem importantes.
00:48Se você quiser dividir, Mota, fique à vontade, mas teve essa entrevista concedida pelo presidente a jornalistas de agências internacionais.
00:57Nessa avaliação dele, ele usa esses dois termos, fala em ação desastrosa e que a ação foi uma matança,
01:04mas também esse estudo de um dos ministérios do governo que poderia, inclusive, prestar assistência, inclusive financeira, aos familiares dos mortos.
01:13Bem-vindo.
01:14A gente tem sempre que prestar atenção, Caniato, quando se trata de uma opinião vinda de alguém com grande experiência no assunto.
01:26Não é o caso aqui.
01:28Boa noite para você, boa noite para os meus colegas de bancada, boa noite para a nossa audiência.
01:35A operação da Polícia do Rio foi um sucesso ou um desastre?
01:40Depende do ponto de vista.
01:42Do ponto de vista do cidadão comum, do morador, das comunidades e da polícia, foi um sucesso.
01:51Agora, do ponto de vista dos bandidos, a operação foi um desastre.
01:57É preciso escolher entre esses dois pontos de vista.
02:00Centenas de criminosos armados, fardados, decidiram repetir uma tática que eles já tinham usado várias vezes.
02:12E era confrontar a polícia.
02:15Depois subir por uma trilha para o alto do morro e de lá ficar atirando nos policiais.
02:20Só que dessa vez, quando eles subiram a trilha, eles encontraram lá em cima o batalhão de operações especiais.
02:30Eles poderiam ter se rendido, entregado as armas e ido para a prisão.
02:36Ficaria um pouco tempo lá.
02:39Logo, logo estariam nas ruas.
02:40Mas eles fizeram uma outra escolha.
02:44Eles decidiram enfrentar equipes de elite da melhor polícia do mundo.
02:53Agora, para avaliar se o resultado foi um sucesso ou um desastre, é preciso escolher o ponto de vista.
03:02Pois é, aquela história do copo meio cheio e meio vazio, né?
03:06Vamos chamar o Luiz Felipe Dávila, trazer também suas impressões para essas falas do presidente da República.
03:12Dávila, seja bem-vindo, uma ótima noite a você.
03:15O presidente, nessa entrevista, utilizou dois termos para classificar a operação.
03:22Ele fala em ação desastrosa e também que houve matança.
03:26Mesmo com várias informações que ele poderia ter utilizado.
03:31As pesquisas que foram feitas, os indicativos de que quase 100% daqueles que foram eliminados tinham ligação com o crime organizado.
03:40Enfim, o que a gente precisa trazer e considerar a partir das falas do presidente da República.
03:45Bem-vindo e boa noite.
03:47Boa noite, Caniato.
03:48Boa noite, Mota, Beralde, a nossa querida audiência.
03:52Caniato, nós temos de olhar a fala do presidente por dois ângulos.
03:55Primeiro, o discurso tradicional do governo e da esquerda que é ignorar os fatos quando os fatos não condizem a sua visão política ideológica.
04:08Os fatos são claros.
04:11A operação no Rio de Janeiro, que na verdade foi em busca de cumprimento de mandato de segurança, foi um sucesso.
04:19Por quê? Porque criminosos procurados pela polícia foram mortos, assassinados no conflito com a polícia.
04:26Por quê? Porque, como bem disse o Mota, escolha própria.
04:30Eles poderiam ter se rendido e não pretenderam, preferiram ir para o embate.
04:36E daí perderam porque não enfrentaram a polícia com o jeito que deveriam fazer, se rendendo e não abrindo fogo.
04:47Então, nesse sentido, os números mostram, todos os mortos ali, pela lista, são pessoas envolvidas com o crime organizado.
04:55Ponto. Não é cidadão comum, não é nada disso.
04:59Então, esse ponto foi uma operação exitosa da polícia.
05:03Ela cumpriu o seu papel.
05:06Segundo ponto importante.
05:08Mostra que o governo tentou forjar os dados e transformar isso numa chacina contra pessoas inocentes e comuns,
05:18quando, na verdade, foi um combate ao crime organizado.
05:23Não colou essa narrativa.
05:25E aí, para tentar dar um ar de se importar com pessoas humildes que foram massacradas pela polícia,
05:32ou seja, o discurso de chacina, agora a ministra vem com uma proposta inusitada,
05:39uma espécie de bolsa-ajuda para criminosos.
05:44É uma coisa extraordinária a criatividade do governo ao ignorar os fatos, as evidências,
05:53e tentar criar um programa para criminosos,
05:57quando deveriam estar criando programas para as pessoas que moram na comunidade.
06:02Porque parte do crime organizado acaba controlando o território
06:07porque o Estado não está presente,
06:10com serviços básicos como de educação, de saúde e de segurança pública.
06:16O crescimento do crime organizado é resultado da falência do Estado
06:21em prestar serviço público de qualidade para as comunidades.
06:26Por isso, a fala do presidente é desastrosa em três sentidos.
06:32Ignora os dados e fatos,
06:35apoia família de criminosos
06:37e ignora a opinião de mais de 86% dos moradores das favelas que aprovaram a operação.
06:46Inclusive, nessa entrevista, o presidente revelou aos jornalistas
06:50que a presidência avalia pedir à Polícia Federal que envie profissionais que investiguem as circunstâncias dessas mortes
07:00e que legistas convocados da própria Polícia Federal façam esse tipo de levantamento.
07:06Enfim, vamos aguardar quais serão as determinações do governo federal.
07:10Chama o Cristiano Beraldo para trazer sua análise e avaliação sobre as falas do presidente da República.
07:16Ele concedeu uma entrevista aos jornalistas de duas agências internacionais,
07:21a FP, a France Press e também a Reuters.
07:24E aí, chamou a operação de um desastre e disse que o que aconteceu foi uma matança.
07:29Bem-vindo, Beraldo.
07:30Boa noite, Caniato. Boa noite, Mota, Dávila.
07:35Boa noite, audiência que prestigia diariamente os pingos nos diz.
07:39Olha, Caniato, é impressionante como o presidente da República
07:44não perde a oportunidade de expor o Brasil internacionalmente.
07:51Parece que há um certo prazer sádico em nos humilhar como país
07:57sempre que ele está falando para órgãos de imprensa internacionais
08:00ou se ele está participando de algum evento fora do Brasil.
08:04Foi fora do Brasil que ele disse aquela declaração que ficou tão famosa
08:09de que o traficante é vítima do usuário.
08:12E depois ele se corrigiu, se embananou todo ali, pediu desculpas,
08:16falou que não era bem isso.
08:18Mas, enfim, sempre tem um evento.
08:19E aí agora ele usa esses veículos internacionais
08:23para dizer que houve no Brasil uma matança.
08:27você vê que o próprio presidente da República
08:30ele não vê para fora, quando ele fala do Brasil para fora,
08:34ele não fala protegendo o Brasil.
08:38Ele sequer coloca as coisas num contexto como daquela família.
08:44Os irmãos não se entendem, o jantar é aquela confusão,
08:47mas quando saem de casa, um protege o outro,
08:51um fala bem do outro, um dá força para o outro.
08:54O presidente da República, não.
08:55Ele dá uma banana para dentro, ele dá uma banana para fora.
09:00E aí a gente fica exposto para o mundo inteiro,
09:03entendendo que aqui ninguém está pensando no país,
09:07só estão pensando em si próprios.
09:09Como é que você diz que é uma matança
09:12quando 117 pessoas foram eliminadas do crime?
09:20Pessoas que estavam com um fuzil na mão.
09:22Uma operação que apreendeu mais de 100 fuzis.
09:26Essas pessoas com passagem pela polícia,
09:29a vasta maioria delas,
09:31com ligação comprovada com uma das maiores organizações criminosas do mundo.
09:35Mas, claro, isso vem do mesmo presidente que abraçou Cesar e Batiste,
09:43um assassino que assassinou quatro pessoas na Itália,
09:48veio para o Brasil e aí assassinato virou crime político.
09:52Não, venha para o Brasil que aqui a gente te acomoda.
09:55O Batiste virou amigo.
09:57Aliás, o advogado dele era o ex-ministro Barroso.
10:01Foi quem fez essa obra de arte de conseguir deixar um assassino
10:05vivendo uma vida de malandro no Rio de Janeiro,
10:09no Brasil, enfim, nesse paraíso dos malandros.
10:12Porque é isso que o Brasil se tornou, o paraíso da malandragem.
10:15Então, a gente vê que não há nenhuma forma de sustentar
10:22um discurso que a gente vê do presidente da República
10:25com vistas a proteger e enaltecer o Brasil.
10:29E vem com esse discursinho, Caniato.
10:31Vamos federalizar, acionar a Polícia Federal?
10:35A Polícia Federal foi acionada.
10:37Na véspera, inclusive, convidada a participar.
10:40O que ela fez, segundo declaração do próprio diretor da Polícia Federal,
10:43disse que não tinha nada a ver com ela.
10:45Agora tem?
10:47Agora virou um assunto da Polícia Federal.
10:49Muito interessante.
10:51Vão federalizar a investigação, assim como fizeram no caso da Marielle.
10:55Vocês lembram do caso da Marielle?
10:57Olha que bonita essa história de federalização de uma investigação.
11:02Investigação transcorria no Rio de Janeiro.
11:05A carne da polícia, essa mesma polícia que fez essa operação
11:08e jogou 117 criminosos na vala.
11:12Essa polícia estava investigando o caso da Marielle.
11:15Sérgio Moro, quando era ministro da Justiça,
11:19propôs envolver a Polícia Federal e fazer uma investigação a partir da Polícia Federal.
11:26A família da Marielle foi contra.
11:28Mas mudou o governo?
11:30Aí pronto.
11:31Entregaram a investigação para o governo atual, o governo do PT.
11:35E com base, olha que loucura, com base, na conversa, porque não tem uma única prova,
11:43com base na conversa, de dois marginais criminosos confessos,
11:49pessoa da mais baixa qualificação, eles foram e apontaram o dedo.
11:54Foi aquele ali, aquele outro, um delegado com história na Polícia Civil do Rio de Janeiro,
12:01um conselheiro do Tribunal de Contas e um deputado federal.
12:05Aí pegam essas pessoas e colocam essas pessoas, antes do julgamento, em presídios federais.
12:14Então você pega um deputado federal, um delegado da Polícia Civil e um conselheiro do Tribunal de Contas,
12:22presídios federais.
12:23Presos de alta periculosidade, meu Deus!
12:27Eles vão tomar conta do Brasil, não pode, tem que ficar em presídio federal.
12:32Um lá em Roraima, outro não sei aonde, no Rio Grande do Norte, enfim,
12:36espalha aí esses bandidos terríveis pelo Brasil.
12:39Aí quando a gente vê essa operação da polícia
12:44que prendeu um punhado de marginal, de facção criminosa,
12:49que sai com fuzil na mão para matar os outros,
12:51aí não, ah, vamos ver, vamos ver para onde é que a gente vai mandar.
12:54Não sei se tem espaço para todo mundo.
12:57Aí é uma dificuldade de mandar esses marginais
13:00lá para o presídio federal, onde eles têm que estar.
13:04Então esses dois pesos, essas duas medidas,
13:07esse constante uso dos temas da segurança pública
13:10com um mero e rélis propósito de reforçar uma baboseira ideológica
13:17e tirar proveito eleitoral,
13:19é que coloca o Brasil com o sangue nas mãos
13:24de todos esses que participaram dos governos do PT,
13:28que durante o tempo que essas mesmas pessoas
13:31estiveram à frente da presidência da República,
13:34quase um milhão de brasileiros foram assassinados.
13:40E agora vem me dizer que está com peninha de 117 marginais?
13:45Cadê o seu sentimento em relação a essas centenas de milhares de brasileiros
13:50que perderam a vida?
13:52Porque não há combate sério à criminalidade no Brasil.
13:56Portanto, é de tirar o sono de qualquer pessoa de bom senso,
14:02que tenha vergonha na cara,
14:04que tem responsabilidade para pagar essa conta,
14:08que agora vai ter que usar dinheiro de imposto
14:10para bancar a família de marginal.
14:12É enlouquecedor, Caniato, é enlouquecedor.
14:16Não sei mais o que falar.
14:18A gente vai trazer detalhes sobre esse plano
14:21que está sendo discutido no governo federal,
14:24de prestar uma assistência ou criar um auxílio,
14:27um bolso, alguma coisa,
14:28para tentar colaborar com a subsistência
14:32dessas famílias dos criminosos
14:34que foram eliminados na operação.
14:36A gente já vai falar disso,
14:37só queria que o Mota trouxesse a sua percepção
14:40sobre a possibilidade de entrada da Polícia Federal.
14:43O Beraldo menciona a federalização desse caso.
14:46O presidente, nessa entrevista,
14:47também defende a participação do governo federal no caso.
14:51Você, nos últimos dias,
14:53tem elogiado muito a postura do governo estadual
14:57após essa operação.
15:00Como o governo estadual deve administrar essa,
15:04entre aspas,
15:05ofensiva do governo federal
15:06na tentativa de tomar as rédeas da situação?
15:10Mota.
15:10Eu acho que o governo estadual tem que respirar fundo
15:16e ter serenidade até o ano que vem.
15:21O que acontece é que a esquerda
15:23fez uma opção preferencial pelos criminosos.
15:28E isso não é só no Brasil.
15:29Basta ver o que acontece nos Estados Unidos.
15:33Políticos, intelectuais e juristas de esquerda
15:36não perdem uma oportunidade
15:38de lamentar o sofrimento dos criminosos.
15:43Há dois dias atrás,
15:45uma jovem foi assassinada com um tiro na cabeça em São Paulo.
15:49No dia anterior,
15:50uma jovem foi assassinada aqui no Rio de Janeiro
15:53com um tiro na cabeça.
15:55Achem uma única declaração
15:58de um político de esquerda lamentando essas mortes.
16:01É evidente que quem deve receber benefícios
16:06e cuidados do Estado são os policiais.
16:11São as famílias dos policiais que foram mortos
16:14nessa operação.
16:16A polícia não deveria enfrentar guerras.
16:20Esse é o papel das forças armadas.
16:22Mas é isso que a polícia brasileira enfrenta.
16:26Basta ter olhos para examinar as imagens
16:30do que aconteceu no dia 28.
16:33Aquilo deveria ser motivo
16:34para o Congresso Nacional
16:36interromper os trabalhos.
16:39Aquilo é uma verdadeira tentativa
16:42de golpe de Estado,
16:44de tomada violenta do poder.
16:47Agora, nós não chegamos a essa situação por acaso.
16:50O caminho foi pavimentado até aqui
16:53por situações como essas
16:55que a gente está comentando
16:57por homens públicos
17:00que regurgitam
17:03uma mistura de marxismo
17:06com conivência
17:08com populismo.
17:10É como já disse
17:12o escritor britânico
17:13Theodore Dalrymple,
17:15os pobres colhem
17:17o que os intelectuais semeiam,
17:19embora nesse caso específico
17:23a palavra intelectual
17:25não se aplique.
17:26Pois é, Dávila
17:27mencionou, fez um comentário
17:29sobre a possibilidade
17:31de criação de um auxílio
17:32a essas famílias
17:33e sobre a possibilidade
17:35de entrada
17:36do governo federal,
17:37da polícia federal
17:38nas investigações.
17:40O presidente defende
17:41a participação
17:42da União
17:43na investigação, Dávila?
17:46É, o problema
17:47não é investigação,
17:48investigação pode investigar,
17:50a lista já foi declarada,
17:51os corpos estão lá,
17:52é só reconhecer
17:53e ver se está em ficha
17:54e acabou.
17:55Então, se quiser
17:56alguém mais
17:56do governo federal
17:57para reterar
17:59que o governo estadual
18:00está correto
18:01na sua investigação,
18:02isso não é o problema.
18:04O problema
18:05é como o governo federal
18:07vem tratando
18:08bandido criminoso.
18:10Este é o problema.
18:12O problema
18:12é querer arrumar
18:13um Bolsa Família
18:14para a família
18:15de criminoso
18:16que escolheu
18:17ser criminoso,
18:18que escolheu
18:19confrontar a polícia
18:21e perdeu a batalha.
18:23O problema
18:24está
18:24num governo
18:25que quer transformar
18:27uma ação da polícia
18:28contra o crime
18:29organizado
18:30numa chacina
18:32de pessoas inocentes.
18:34Isso não é
18:35só apenas
18:36uma deturpação
18:37da realidade.
18:38Isso é mentira
18:39descarada.
18:41É um absurdo
18:42falar isso.
18:43E veja
18:44quantas políticas públicas
18:46de ações
18:46deturpadas
18:48saem
18:48de uma visão
18:50ditada pelo
18:52presidente da república
18:53dizendo que a operação
18:54foi uma monstruosidade.
18:55Monstruosidade
18:56são comunidades,
18:58territórios
18:59brasileiros
19:00dominados
19:01pelo crime
19:02organizado.
19:03Monstruosidade
19:04é a lei
19:05do crime
19:06prevalecer
19:07sobre a lei
19:07do Estado.
19:09Monstruosidade
19:10é um Estado
19:11que não oferece
19:13serviço público
19:13de qualidade
19:14mas tem dinheiro
19:15para a corrupção
19:17para o corporativismo
19:19para sustentar
19:20o judiciário
19:20mais caro do mundo
19:21para sustentar
19:22as mais de 50 bilhões
19:24de reais
19:24em emenda parlamentar
19:25para isso tem dinheiro.
19:27Agora
19:27para fazer
19:28o que é
19:29a função
19:29única do Estado
19:31que é prestar
19:31segurança pública
19:33dar boa educação
19:34saúde
19:35isso não
19:35para isso
19:36não tem dinheiro.
19:37então
19:37é uma fala
19:39absurda
19:40desconectada
19:42da realidade
19:42e não existe
19:44realidade maior
19:45do que
19:46a validação
19:48da opinião
19:49pública
19:49a ação
19:50da polícia
19:51ou seja
19:52mais uma vez
19:53o governo federal
19:54vive numa bolha
19:55enquanto
19:56a população
19:58sofre na ponta
19:59e os governos locais
20:00tentam fazer
20:01o que está
20:02em suas mãos
20:03para tentar
20:04aliviar
20:05parte
20:06da desgraça
20:07de um Estado
20:08que cada vez mais
20:09é corroído
20:10pelo crime organizado.
20:12E sobre a possibilidade
20:13do Planalto
20:14dar assistência
20:15aos familiares
20:16dos mortos
20:17criar um benefício
20:18um bolso
20:19alguma coisa
20:19uma enxurrada
20:20de mensagens
20:21pessoas que falaram
20:22que não faz sentido
20:24algum
20:24que não há previsão
20:25legal para esse tipo
20:26de auxílio
20:27que não se lembram
20:28de absolutamente nada
20:29que tenha sido feito
20:31ao longo da história
20:32enfim
20:32muitas críticas
20:33sobre essa possibilidade
20:34mas a gente só quer
20:35reiterar
20:36trata-se de uma informação
20:38de bastidor
20:38uma defesa
20:39da ministra
20:40dos direitos humanos
20:41a Macaé Evaristo
20:43ela sim é favorável
20:45a prestação
20:46de serviço
20:47de apoio
20:48às famílias
20:50desses criminosos
20:51que foram eliminados
20:52nessa operação
20:53e naturalmente
20:54o presidente da república
20:55dará a palavra final
20:57Geraldo
20:58Lula
20:59pode ter uma série
21:00de defeitos
21:01mas ele muitas vezes
21:02faz um diagnóstico
21:04correto
21:04da situação
21:05muitos entendem
21:08que dificilmente
21:09ele daria o ok
21:10para uma medida
21:11como essa
21:11que poderia prejudicá-lo
21:13principalmente
21:13na campanha eleitoral
21:15ou você não pensa
21:16dessa forma?
21:18Não, mas é que está
21:19ele sempre pensa
21:21do ponto de vista
21:21eleitoral
21:22a lógica dele
21:24não é a lógica
21:26da civilidade
21:27da convivência humana
21:29ele está sempre
21:30mirando o público
21:31o que ele precisa
21:32agradar
21:33e aí nós estamos
21:35observando
21:36Caniato
21:36um ataque
21:37a organizações
21:39criminosas
21:39que segundo
21:41as notícias
21:42eu não estou inventando
21:43isso
21:43eu não estou explorando
21:44aqui
21:45segundo as notícias
21:47com fotos
21:48com relatos
21:48representantes
21:50dessas organizações
21:51criminosas
21:52foram recebidos
21:53no ministério
21:55para tratar
21:56de melhores
21:58condições
21:58para os presos
22:00dessas facções
22:00criminosas
22:01nos presídios
22:01brasileiros
22:02quer dizer
22:03não basta
22:04progressão
22:05de regime
22:05não basta
22:07saidinha
22:08não basta
22:09visita íntima
22:10não basta
22:11auxílio
22:11reclusão
22:12não basta
22:14celular
22:14não basta
22:16farto
22:16consumo de droga
22:17tem que ter
22:19melhores condições
22:20para esses
22:21marginais
22:22na cadeia
22:22e quem milita
22:23essa bandeira
22:24do absurdo
22:25é recebido
22:26com tapete vermelho
22:27pelo governo
22:28isso demonstra
22:30que há uma
22:30percepção
22:31de que
22:33existe interesse
22:34eleitoral
22:35existe interesse
22:37em cultivar
22:38uma boa relação
22:39com este
22:40universo
22:41da economia
22:42paralela
22:43que é a economia
22:44do crime
22:44no Brasil
22:45essa é a conclusão
22:46que a gente chega
22:47não faz sentido
22:49sobre qualquer hipótese
22:51não faz sentido
22:54você observar
22:55que 117 pessoas
22:58foram mortas
22:59pela polícia
23:00em confronto
23:01pessoas que estavam
23:03fortemente armadas
23:05sendo auxiliadas
23:06por drones
23:07que lançam bombas
23:08na polícia
23:09essas pessoas
23:11perderam a vida
23:12alguns pais
23:14desses jovens
23:15que perderam a vida
23:17estavam dizendo
23:18ali
23:19que era o destino
23:21que era esperado
23:22para eles
23:23porque tinham
23:24consciência
23:25que aqueles
23:26filhos
23:26haviam escolhido
23:27o caminho
23:28do crime
23:28portanto
23:31não tem
23:31lógica
23:32você
23:33colocar
23:34para fora
23:35uma bandeira
23:36de que essas
23:37pessoas
23:37são pobres
23:38coitadas
23:38e que o Estado
23:39agora vai ter
23:39que se encarregar
23:40de bancar
23:42a família
23:43que tem
23:45que ter
23:45responsabilidade
23:46também
23:47na criação
23:47de seus filhos
23:48é claro
23:48que é
23:49um problema
23:49bastante mais complexo
23:51do que isso
23:52você tem toda uma
23:52questão do ambiente
23:53você tem
23:54a desestruturação
23:55familiar
23:56isso tudo
23:57está na mesa
23:58eu estou cansado
23:58de saber
23:59mas não é assim
24:00não é assim
24:02simplesmente entrega
24:03o problema
24:04para a população
24:05pagar
24:05não
24:06a população
24:07está farta
24:08a população
24:09como demonstra
24:10os pesquisas
24:10quer dar dinheiro
24:11para a polícia
24:12não quer dar dinheiro
24:12para o bandido
24:13a população
24:14está aplaudindo
24:15e aí você vai
24:17obrigar
24:18você vai humilhar
24:19a população
24:20e fazer com que
24:20ela banque isso
24:21então caniato
24:22não tem lógica
24:23a única lógica
24:25é acenar
24:26para um grupo
24:27que tem peso
24:28eleitoral
24:29para esses candidatos
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