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O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou, durante nesta sexta-feira, 31, que 117 “narcoterroristas” foram neutralizados durante a megaoperação da última terça-feira, 28, nos complexos da Penha e do Alemão.

Felipe Curi também afirmou que o Rio de Janeiro virou “centro de treinamento” do crime no Brasil em razão das restrições a operações policiais.

Em outro momento da coletiva, o secretário abordou a questão da remoção e adulteração dos corpos e falou em “falsa narrativa para descredibilizar a ação policial”.

Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:

Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.

Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.

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Transcrição
00:00Então a gente segue falando sobre a mega-operação no Rio contra o Comando Vermelho.
00:03O secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Cury, afirmou nesta sexta-feira, 31, que 117 narcoterroristas foram neutralizados durante a ação da última terça, 28, nos complexos da PEN e do Alemão.
00:15Vamos acompanhar o que disse Cury durante coletiva de imprensa ao fazer um balanço da mega-operação.
00:21Aliás, só para deixar claro, ele falou que 99 já tinham sido identificados e 78 já com histórico criminal envolvendo crimes graves, inclusive, também identificados. Então pode soltar.
00:38Então só recapitulando aqui, foram 113 presos, sendo 33 presos de outros estados, 10 adolescentes infratores, sendo que desse total 54 possuíam anotações criminais.
00:52É bom ressaltar que todos os presos, até o momento que a gente tem notícia, tiveram a prisão preventiva decretada na audiência de custódia, ou seja, foram mantidos presos.
01:10Ou seja, o que mostra que as prisões realizadas durante a operação foram as prisões regulares, todas as prisões dentro da legalidade.
01:19Com relação aos narcoterroristas que foram neutralizados, 117 narcoterroristas neutralizados, nós temos até o momento 99 identificados.
01:34Desse total, 42 contavam com mandados de prisão pendentes.
01:41Pelo menos 78 apresentavam relevante histórico criminal por vários crimes graves.
01:48Homicídio, tráfico de drogas, roubos, etc.
01:52Organização criminosa, entre outros.
01:5640, ou seja, 80% dos que foram neutralizados.
02:04Ou seja, desses 78, você representa cerca de 80% dos que foram neutralizados.
02:0940 são de outros estados.
02:12Muito bem, então o que aconteceu logo depois que veio à tona essas informações?
02:38E a produção me avisa se tiver aí a postagem que eu fiz mais cedo, porque eu quero deixar bem claro essa questão aqui, porque é uma questão lógica.
02:47A esquerda pegou esses dados políticos ali, contas associadas aos políticos.
02:54A gente sabe quem são as pessoas do universo esquerdista nas redes sociais que fazem propaganda do seu grupo.
03:02Elas pegaram essas declarações e falaram, bom, então 78 tem histórico criminal, mas e os outros para completar os 117?
03:11Então, são todos inocentes e a polícia matou, etc, etc.
03:16Essa é a alegação apressada, evidentemente, e aqui eu não tenho todas as informações disponíveis para saber exatamente quais foram as atitudes, as condutas daquelas outras pessoas,
03:31tanto que ainda não foram identificadas, quanto as que não têm um histórico criminal conhecido na esfera dos órgãos de fiscalização e controle das corporações policiais.
03:41Então, dá para colocar na tela o primeiro print da minha postagem?
03:45Não, então eu vou ler aqui, porque eu quero deixar bem claro aqui com as palavras que eu escolhi para escrever mais cedo.
03:52Se falta de anotações criminais fosse prova de inocência, nenhum bandido jamais seria preso pela primeira vez.
04:00Em casos de prisão em flagrante ou morte em dito confronto com a polícia, agora sim vocês estão vendo aí,
04:06o que deve ser apurado é se o sujeito estava incorrendo em crimes ou colocando vidas em risco.
04:14Quer dizer, é o que ele estava fazendo naquele momento.
04:18Então, se ele matou um policial naquele momento, ele estava ali ameaçando a vida dos policiais que estavam nas ações,
04:25então você tem uma justificativa para um direito de defesa, para uma legítima defesa,
04:31assim como se eles são presos em flagrante, independentemente do histórico criminal,
04:36das anotações criminais que já existem numa ficha, etc., o sujeito vai ser preso.
04:42Isso é uma questão óbvia.
04:43E aí eu continuei ali com a argumentação para esclarecer esse ponto de debate.
04:48A esquerda, em sua ânsia de acusar a polícia dos estados não governados por ela de cometer chacinas,
04:55primeiro finge que todos os mortos são inocentes.
04:57E depois, diante das revelações do histórico criminal da maioria dos já identificados,
05:04apressa-se a dizer que os demais, então, não eram sequer criminosos.
05:08Fazer a realidade se encaixar na narrativa pré-concebida demanda afobações e contorcionismos permanentes.
05:14Mais honesto é monitorar e analisar os fatos disponíveis como eles são,
05:19que é o que nós fazemos aqui com a cautela e a prudência que temos demonstrado desde o começo dessa cobertura.
05:25Duda Teixeira.
05:25O Lula, quando faz a publicação dele no X, comentando a mega-operação no Rio,
05:32mas sem citar a mega-operação no Rio, ele diz ali, né, tem que tomar cuidado para não ter morte de criança.
05:38Ele levanta essa bola e não tem nenhuma confirmação ali de que alguma criança morreu,
05:45ou que algum inocente morreu, algum civil morreu.
05:48E essas pessoas que foram mantidas em prisão, mesmo após a audiência de custódia,
05:54é porque ou foram detidas no momento em que estavam cometendo algum crime,
06:00ou porque já tinham cometido um crime antes, né?
06:03Muitas vezes eram foragidos da justiça.
06:07Então, tem que ficar mesmo mantido em prisão.
06:11E me chama a atenção esse número também alto.
06:14São 40 pessoas que eram de outros estados.
06:18Então, isso mostra que as favelas cariocas, elas tinham virado quase que um centro de comando,
06:26do comando vermelho e de treinamento em ações no Brasil inteiro, né?
06:36Quase que um co-working ali criminal, onde eles ficavam ali fazendo treinamento
06:42ou fazendo cargos mais administrativos, tomando as decisões e fazendo as operações ilegais
06:50que não é só tráfico de drogas, estamos falando de outras coisas também.
06:54O comando vermelho também entra em outras atividades ilícitas.
07:00Então, essa mega-operação, ela não só, como disse o Cláudio Castro, liberta a população do Rio de Janeiro,
07:09mas ela também ajuda a população de outros estados que eram vítimas do comando vermelho.
07:17E o secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Cury, falou exatamente a respeito disso.
07:22E o Duda acabou de comentar, que determinadas comunidades viraram centro de treinamento do crime no Brasil
07:29em razão das restrições, ele colocou isso como causa, pelo menos de agravar o quadro,
07:35das restrições a operações policiais.
07:37E quando ele fala em restrições a operações policiais, vamos lembrar,
07:41ele se refere à DPF 635, ou seja, na verdade, à decisão do Supremo Tribunal Federal,
07:48tomada na época ali, em primeiro lugar, pelo ministro Luiz Edson Fachin,
07:52no âmbito da ADPF 635, que foi batizada como ADPF das Favelas,
07:57que restringiu as operações policiais.
08:00Então, ele está apontando os seus efeitos.
08:03Teve até um determinado momento da coletiva que ele falou que isso não era,
08:07vamos dizer assim, sequer análise,
08:09que ele estava constatando simplesmente aquilo que aconteceu.
08:12Vamos assistir.
08:13Com o advento das restrições e limitações às operações policiais,
08:21há cinco anos atrás, em junho de 2020, a Polícia Civil fez dois relatórios
08:25que, coincidentemente, foram subscritos por mim.
08:29Na época, eu era subsecretário operacional da Polícia Civil,
08:32onde nós alertamos que essas restrições implicariam
08:35no fortalecimento do crime organizado,
08:39no aumento das disputas territoriais,
08:43no aumento das barricadas e do raio de abrangência dessas barricadas.
08:47Além disso, as favelas se tornariam bases operacionais do crime organizado
08:52e se tornariam um local convidativo
08:56para que lideranças de outros estados viessem para cá.
09:00Nós alertamos, nós avisamos e hoje está aqui a constatação disso.
09:08Essa constatação de hoje aqui mostra que os complexos da PEN e do Alemão
09:14passaram a ser o QG do Umbando Vermelho em nível nacional.
09:18São desses complexos que partem todas as ordens, decisões e diretrizes da facção
09:26para todos os outros estados onde o Comando Vermelho tem atuação,
09:32praticamente em todos os estados do Brasil.
09:35A investigação e os dados de inteligência comprovam
09:40que são os complexos da PEN e do Alemão
09:44que são feitos treinamentos de tiro, tática de guerrilha,
09:53manuseio de armamento,
09:56computação desses marginais que vêm de fora do estado
10:00para serem, entre aspas, formados aqui
10:03e depois retornarem aos seus estados de origem
10:08para a implementação da cultura da facção desses estados de origem.
10:16É público e notório o que está acontecendo,
10:19por exemplo, na Bahia, no Ceará, no Mato Grosso,
10:23no Pará, em Manaus,
10:27em várias outras cidades e estados Brasil afora.
10:31Isso até então, há cinco anos atrás, isso não existia,
10:39ou existia de uma forma muito tímida.
10:42Então, essas restrições e limitações,
10:46as operações,
10:49tornaram algumas comunidades aqui do Rio de Janeiro,
10:52principalmente os grandes complexos de favela,
10:54centros de treinamento
10:58e de locais de onde partem as decisões
11:03para a expansão do Comando Vermelho para todo o país.
11:11Olha a gravidade disso.
11:13Quando a gente fala em centro de treinamento,
11:14o que ele descreveu é praticamente uma universidade do crime.
11:19Quer dizer, vem criminosos intercambistas
11:21estudar a cultura da facção criminosa,
11:27como proceder,
11:28como você reagir aos policiais,
11:33como você controlar as extorsões,
11:38o tráfico de drogas propriamente dito,
11:40mas que hoje, enfim,
11:41não é a única fonte de financiamento dos traficantes,
11:44eles controlam determinados territórios,
11:46os negócios que passam por lá todos
11:49têm aval deles
11:52e, portanto, eles levam
11:54uma fatia dos eventuais lucros,
11:57então eles têm controle sobre negócios privados,
12:00eles têm controle sobre setores públicos
12:03que podem ou não entrar na área dominada por eles.
12:06E isso vai sendo exportado
12:07e vai fazendo com que
12:09se espalhe pelo Brasil
12:11novas células,
12:13novos núcleos,
12:14que vão expandindo o controle territorial
12:16em várias frentes.
12:18Onde que isso vai parar?
12:20Quer dizer,
12:21a gente vê muita gritaria
12:22para evitar a neutralização
12:25desses núcleos,
12:26para evitar o cumprimento
12:28de mandados de prisão
12:29emitidos por ordem judicial
12:31e,
12:33caso haja uma omissão
12:34e uma grande complacência,
12:37esses territórios
12:38só vão ser cada vez maiores.
12:41Então, tem certos mares
12:42que precisam ser combatidos na raiz.
12:44Evidentemente,
12:44a gente pode discutir
12:45as formas de combate
12:47e que não são exclusivamente militares,
12:50não são exclusivamente policiais.
12:51Tem questões culturais,
12:52e questões culturais
12:53que a gente está debatendo
12:54nesse momento,
12:55porque são questões de ideias.
12:58E é preciso combater esses mares
13:00o quanto antes,
13:01porque senão eles crescem.
13:02Aliás,
13:03esse é o grande problema
13:04que nós estamos vivendo hoje.
13:06Há décadas,
13:07as facções criminosas
13:08foram tomando as favelas
13:09do Rio de Janeiro,
13:10impondo os seus impérios
13:12e agora para entrar lá,
13:14para fazer cumprir
13:15um,
13:16dois ou cem
13:17mandados de prisão,
13:19você precisa, às vezes,
13:20de 2.500 policiais,
13:21porque senão
13:22eles fuzilam você.
13:23E quando o Felipe Cury
13:25fala assim,
13:26olha, há cinco anos
13:27isso não existia,
13:29a data aí,
13:30então, é 2019, 2020,
13:33que é quando chega
13:34a pandemia de Covid
13:36ao Brasil
13:37e tem a DPF 635
13:40aprovada
13:42por Edson Fachin
13:44do Supremo Tribunal Federal,
13:46que impõe
13:47várias restrições
13:49às ações policiais
13:51em favelas.
13:52E faz isso
13:53porque a população
13:54que tinha ficado
13:55em casa
13:57sem poder ir ao trabalho,
13:58naqueles momentos
13:59do lockdown,
14:00que tinha o perigo
14:02de pegar o vírus,
14:04as ações policiais,
14:05esse era o argumento,
14:07faziam com que
14:08fossem muito mais
14:10perigosas
14:11porque a população
14:12ficava,
14:13estava tudo dentro
14:14de casa.
14:15Ok,
14:16talvez tenha sido
14:18o seu,
14:19um objetivo
14:20bem intencionado
14:21na época,
14:22mas acabou
14:22a pandemia de Covid
14:24e essa DPF
14:26continuou em vigor.
14:28E aí,
14:29acaba explicando
14:30essas universidades
14:31do crime
14:32que prosperaram
14:33lá nas favelas cariocas.
14:34Em outro momento
14:36da coletiva,
14:36Felipe Cury
14:37abordou a questão
14:38da remoção
14:38e adulteração
14:39dos corpos
14:40e falou
14:40em falsa narrativa
14:42para descredibilizar
14:43a ação policial.
14:45Aliás,
14:45isso foi tema
14:46do Papo Antagonista
14:47de ontem,
14:48está lá o nosso corte
14:49no YouTube
14:49para quem quiser
14:50depois se aprofundar
14:51caso tenha perdido
14:52com o título
14:52Guerra no Rio
14:53a questão dos corpos.
14:55Então,
14:55vamos ver
14:55o que disse
14:56o secretário
14:57da Polícia Civil
14:58do Estado do Rio de Janeiro.
14:59Pode soltar.
15:00Quem interessa
15:01fazer com que
15:05não haja uma perícia
15:07no local
15:08feita pelos peritos
15:10da polícia?
15:11Quem interessa?
15:13A gente que não é.
15:15A quem interessa
15:16retirar,
15:18remover os corpos,
15:20retirar
15:20aquelas roupas
15:21táticas
15:22que eles estavam usando,
15:23colete,
15:24escutura,
15:24e só deixá-los de cueca
15:25no meio da rua
15:26para chamar atenção.
15:27a quem interessa
15:31fazer remoção
15:32de corpos
15:33como já está sendo
15:34provado
15:34em uma investigação
15:35feita pela Polícia Civil
15:36através da,
15:38por meio da 22ª DP,
15:40que os veículos
15:43utilizados
15:43para remoção
15:44desses corpos
15:44eram roubados.
15:48Então,
15:48a quem interessa
15:49tentar
15:51colocar,
15:54como você falou aí,
15:55cordas, etc.,
15:57não sei nem se trata
15:58dessa operação
15:59ou não,
16:00mas, enfim,
16:00tentar fazer
16:02uma,
16:03ou incutir,
16:04uma falsa narrativa
16:05no sentido de
16:07descredibilizar
16:09a ação policial.
16:10Como o governador
16:11Carlos do Castro
16:12já falou
16:12outras vezes,
16:14nós estamos agindo
16:16da forma
16:16mais transparente
16:18possível.
16:20Então,
16:20a gente aqui
16:21não tem nada a esconder,
16:22muito tão contrário,
16:23estamos aqui
16:23abertos,
16:25prestando
16:26satisfação
16:27a toda a sociedade,
16:28a toda a imprensa.
16:30A ação que nós fizemos
16:31foi uma ação
16:32legítima
16:33do Estado.
16:34Cumprimento
16:35de ordens judiciais
16:36após um ano
16:37de investigação.
16:38Então,
16:39estávamos ali
16:40exercendo
16:41as nossas
16:42atribuições
16:43constitucionárias.
16:45Então,
16:47fica aqui
16:48essa reflexão.
16:49E,
16:51volto a repetir,
16:52o fato
16:53de ter havido
16:54remoção
16:54e adulteração
16:55dos corpos,
16:56das roupas,
16:57etc.,
16:57atrapalha
16:58o trabalho
16:59de perícia.
17:00E o trabalho
17:01de perícia,
17:02principalmente nos casos
17:03em que não há
17:04imagem da cena
17:05específica
17:06que levou
17:07alguém à morte,
17:08é fundamental
17:09para entender
17:10a sua circunstância,
17:12para entender
17:12se, por exemplo,
17:14aquela pessoa
17:14que morreu
17:15estava atirando
17:16contra policiais
17:17ou se não
17:18estava,
17:19se foi
17:19eventualmente
17:20alvo
17:21de uma execução
17:22sumária
17:22quando já
17:23estava
17:23sob custódia.
17:25Então,
17:26são detalhes
17:27que muitas
17:27vezes se perdem
17:28nas investigações
17:29por ordem
17:30de lideranças
17:31de facção
17:31criminosa,
17:32que mandam
17:33remover,
17:34que mandam
17:34adulterar.
17:35O que o secretário
17:36de Polícia Civil
17:36está falando
17:37é que não foi
17:38a polícia
17:38que fez isso.
17:39É óbvio
17:40que se deve
17:41apurar,
17:42se deve ver
17:42eventualmente
17:43quais foram
17:44os erros
17:44da polícia,
17:45eventualmente
17:46por que
17:46a polícia
17:47deixou os corpos
17:48em determinado
17:49local,
17:49por que
17:50ninguém estava
17:50fazendo uma
17:51segurança
17:52daqueles corpos
17:52que estavam
17:53por lá,
17:54mas a gente
17:54sabe que
17:55as questões
17:57envolvendo
17:58uma guerra
17:58numa região
18:00de favela,
18:00de comunidade
18:01no Rio de Janeiro,
18:02elas são complexas,
18:03às vezes a situação
18:04é bastante complicada,
18:05os policiais
18:05estavam evitando
18:06a própria morte.
18:07Duda Teixeira.
18:08E o que aconteceu
18:10com os corpos
18:12também mostra
18:13que apesar
18:14dessa mega
18:16operação
18:16com 2.500
18:18agentes
18:19de segurança,
18:21o Estado
18:22brasileiro
18:23ainda não
18:23recuperou
18:24a soberania
18:25nessas áreas
18:26do complexo
18:27do Alemão
18:27e do complexo
18:28da Penha,
18:28porque
18:29se não
18:31foi possível
18:32controlar
18:33ali a situação,
18:35impedir que as pessoas
18:36fizessem
18:37esse trabalho
18:39todos com
18:40os corpos,
18:41alterassem
18:42a cena,
18:43então mostra
18:45que a polícia
18:45não conseguiu
18:47retomar
18:48totalmente o controle.
18:49Entre as matérias
18:50que eu li
18:51nesses dias,
18:52falava-se até
18:53que os moradores
18:55chegaram a fazer
18:56a necrópsia
18:57dos corpos,
18:59então não é só
19:00retirar o corpo
19:02do lugar,
19:03não é só
19:04retirar as roupas
19:05táticas,
19:06como ele citou,
19:07mas é também
19:08fazer o trabalho
19:08de necrópsia,
19:09de abrir os corpos,
19:10não consigo imaginar
19:12o motivo
19:13disso,
19:14mas a gente
19:16já tem um sinal
19:17de que
19:18a soberania
19:19ainda não foi retomada
19:21e ainda tem
19:22muita coisa a ser feita.
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