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O apresentador e policial civil Rômulo Brito comentou sobre a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 100 mortes e gerou forte repercussão nacional e internacional. Segundo ele, não se tratou da operação mais letal, e sim da mais “contundente”, destacando que o foco foi desarticular o crime organizado. Rômulo ainda rebateu as críticas afirmando que “se tivesse algum inocente, estaria escancarado na mídia”.
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NotíciasTranscrição
00:00Eu proponho que a gente converse com o nosso querido Rômulo Brito,
00:03ele que é idealizador e apresentador do podcast Fala Guerreiro.
00:07Ele que é policial civil há 12 anos, foi chefe de gabinete
00:10da Subsecretaria de Inteligência, da Secretaria de Estado de Segurança Pública
00:14e também está, com certeza, acompanhando aí, atentamente, detidamente,
00:20todos os desdobramentos dessa mega-operação.
00:23Fala, Rômulo, você consegue me ouvir bem?
00:25Só concluindo agora assim.
00:26Beleza, mestre? Obrigado pela presença aqui.
00:28Muito obrigado pela presença.
00:30Afinal de contas, claro que agora, enfim, os ânimos ainda estão aflorados,
00:35enfim, altíssima temperatura e pressão, setores da sociedade escandalizados.
00:39Agora, uma coisa que me pegou muito, quero ver a tua opinião,
00:43foi a flagrante, indesculpável inversão de valores,
00:46tentando, de alguma forma, vilanizar os policiais
00:49e, de alguma forma, enfim, endeusar os faccionados.
00:53Você também teve essa impressão?
00:54Bom dia a todos, bom dia ao público que acompanha o Morning Show lá,
01:01Parabéns pelo programa.
01:03Marinho, isso é incontestável, isso realmente acontece,
01:08só que nós aqui do Rio de Janeiro, felizmente ou infelizmente, já estamos acostumados a isso.
01:15Nós costumamos dizer aqui que o pós-operação é uma outra guerra.
01:20Existe a guerra armada e logo após existe a guerra de narrativas.
01:24Por exemplo, você já deve ter ouvido falar, por mais de um canal de televisão,
01:29por mais de um canal de notícia, que foi a operação mais letal.
01:35Mentira, não foi a operação mais letal, foi a operação mais contundente,
01:40foi a operação mais efetiva.
01:43Não se tem notícias de inocentes mortos.
01:47Aliás, tem sim, eu queria fazer uma divisão,
01:51porque a imprensa durante muito tempo, a imprensa tradicional durante muito tempo,
01:56quando há confronto entre policiais e bandidos,
01:59e existe, por exemplo, um morador ferido,
02:02eles dizem assim, confronto entre policiais e criminosos,
02:06tem um inocente e um policial ferido.
02:09Mentira, tem dois inocentes feridos,
02:11sendo que um desses inocentes era alheio ao confronto.
02:14O policial também é inocente, estava ali fazendo o seu ofício.
02:19Assim como você está aí fazendo o seu ofício, o policial faz.
02:23Só que os instrumentos que ele tem e o objetivo são outros.
02:28Então, existem muitas narrativas.
02:30A guerra após a operação é tão importante e tão perigosa quanto a guerra armada.
02:35E a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a Polícia Militar,
02:39já compreenderam essa mensagem e passaram a comunicar melhor.
02:42Já tem cerca de um ano, percebe-se que as instituições,
02:46elas criaram portas-vozes para falarem sobre as operações.
02:51Porque falava-se muitas vezes durante horas ou durante vários minutos
02:57e depois a imprensa recortava aquilo que queria
02:59para distorcer o que foi dito de verdade,
03:02transformando uma grande conversa, uma grande entrevista
03:06em breves cortes de interesse da emissora,
03:09de interesse trágico para atrair a audiência.
03:14É incontestável, né?
03:16A gente vem reforçando muito, inclusive nessa edição, Romulo,
03:18da importância da sequência, a guerra de narrativas que fatalmente se impõe.
03:23E claro, enfim, a gente quer entender onde é que mora esse perigo exatamente.
03:26Com todo respeito, essa narrativa de guerra é antidemocrática.
03:32Eu vou te passar a palavra, então.
03:33Vamos ouvir aqui o Mano Ferreira com uma provocação aqui
03:35para a gente estimular o debate,
03:37até porque são visões divergentes que eu imagino
03:40que a gente possa, que vai encontrar eco aí na nossa audiência,
03:44em diferentes setores da audiência.
03:45Agora sim, Mano, por favor.
03:45A sociedade é plural, assim como a imprensa é plural.
03:49Essas generalizações que buscam tratar
03:52como se o debate sobre a política pública,
03:55que deve ser subordinada ao escrutínio da sociedade,
03:59porque nós vivemos num país democrático,
04:02tratar isso como uma guerra é muito negativo
04:05do ponto de vista até do amadurecimento da política pública,
04:08porque trata como se a divergência fosse coisa de inimigos.
04:13E não é disso que se trata.
04:15Os cidadãos brasileiros têm direito a ter pluralidade de visões,
04:20a discutir com abertura e não sendo tratados como
04:24ou amigos da pátria ou inimigos da pátria serem eliminados.
04:30Isso é muito perigoso.
04:31A gente não pode reduzir dessa forma.
04:34Então, eu fico realmente preocupado com esse tipo de coisa,
04:38porque se, por um lado, é verdade que não podemos aceitar
04:41narrativas que demonizem os policiais,
04:44por outro lado, não podemos reduzir isso a simplesmente uma guerra,
04:50como se quem discorda de qualquer coisa fosse um inimigo.
04:53Romulo Brito, sua resposta.
04:56Mano Ferreira, é um prazer falar com você.
05:00Discordar é isso que nós faremos agora.
05:02Isso é discordar.
05:03Você está dando sua opinião, eu dei a minha opinião.
05:05Isso que nós estamos fazendo é discordar.
05:08Distorcer a verdade é coisa bem diferente.
05:10Eu analisei friamente cada uma das imagens que recebi.
05:14A verdade é que colocaram os corpos expostos ali.
05:19Os corpos foram encontrados originalmente com uniformes típicos de guerreireiros,
05:26com aqueles uniformes camuflados, típicos para se esconderem na mata,
05:32e foram expostos já de cueca.
05:35Algumas pessoas fizeram piada com isso, eu não achei nem um pouco engraçado,
05:39mas algumas pessoas fizeram até piada.
05:41É muito estranho, 70 homens de cueca no meio da mata.
05:44Então, aí já começa a narrativa.
05:46Existem vídeos que mostram pessoas rasgando ali,
05:49cortando os uniformes, tirando equipamentos táticos
05:53para exibição de corpos de pessoas ali.
05:55Isso é um fato.
05:57Não foram pessoas, não foi qualquer pessoa.
06:01Não foi a classe trabalhadora.
06:04Pode ter certeza.
06:05Se houvesse algum inocente no meio desses criminosos,
06:09baleado ou morto,
06:12isso já estaria descancarado em toda a imprensa.
06:14O que a gente cobra da imprensa não é que ela concorde conosco.
06:17É que ela seja honesta na hora de passar informação.
06:20Que ela não distorça os fatos.
06:23Mostre os fatos como eles verdadeiramente são.
06:25Policiais fazem juramento quando assumem suas profissões.
06:29Eu fiz um juramento quando assumi minha profissão.
06:31E é óbvio que eu sei que tem colegas que desviam essa conduta
06:35e eu sou inteligente emocionalmente suficiente para demitir isso.
06:40Que existem policiais de conduta desviada.
06:42Eu só espero que setores da imprensa,
06:45porque quando eu digo a imprensa tradicional,
06:47eu quero só fazer uma curta retificação,
06:50que eu quero a retificação,
06:53será parte da imprensa.
06:55Uma boa parte da imprensa tradicional faz isso.
06:58Ela distorce a verdade.
06:59Ela coloca verdadeiramente a população contra a polícia.
07:03Eu sei porque eu vivo isso.
07:05Eu sei porque eu nunca maltratei um morador,
07:07nunca avaliei um inocente.
07:08E sempre fui recebido de forma hostil na favela.
07:11Isso tem sido feito hoje por parte da imprensa
07:13de uma forma muito contundente.
07:16Infelizmente, isso é impressionável,
07:17porque eu vejo e vivo isso na pele.
07:19E antes que distorçam essa conversa,
07:22eu queria falar um pouco sobre a minha origem.
07:24Eu sou egresso do Nordeste,
07:26sou nordestino que veio tentar a vida no Rio de Janeiro
07:28quando tinha 14 anos.
07:29Sou egresso de favela.
07:30Morei dentro de uma favela que eu tenho meus 23 anos de idade.
07:33Convivi cara a cara com tráfico de drogas.
07:35Fui convidado diversas vezes
07:37para fazer parte daquele movimento criminoso.
07:39E nenhuma das oportunidades servia essa pressão.
07:42Mas essa cultura que vem se criando,
07:45que é a narcocultura,
07:46teve uma jornalista de um dos jornais
07:48de maior circulação no país
07:49que disse que o secretário da Polícia Civil
07:52tem o hábito de inventar palavras.
07:56Ele teria inventado a narcomendícia
07:58e que agora ele teria inventado a narcocultura.
08:00Não.
08:00A narcocultura existe
08:02e já foi inclusive utilizada pelo mesmo jornal
08:04que disse que o Felipe Cury inventou essa palavra.
08:07A narcocultura é quando um determinado funkeiro
08:11usa cabelo vermelho
08:12e todos de uma determinada facção
08:14só usam,
08:16só pode ter cabelo vermelho
08:18dependendo do território onde estão.
08:20Isso é um tipo de narcocultura.
08:21Quando funkeiros criam músicas
08:23enaltecendo uma determinada organização criminosa.
08:27Quando o filho de um dos maiores traficantes
08:29da história do país
08:30vira referência nacional.
08:34Quando esse mesmo traficante
08:35tem um perfil com alcance
08:36de mais de 130 e poucos mil seguidores.
08:38que na verdade num país sério
08:40isso nunca aconteceria.
08:41Ele jamais se comunicaria dessa forma.
08:44Ele jamais formaria opinião.
08:46Sem dúvida alguma.
08:48Qual foi a favela que você foi criado, Romulo?
08:49Só a título de curiosidade?
08:51Pantanal em Duque de Caxias
08:53na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.
08:56Hoje uma comunidade
08:57que eu não posso sequer colocar os pés lá
08:58nem meus familiares.
09:00Conflagrada pelo TCP.
09:02Até teve uma delegacia em Caxias
09:04alvejada recentemente
09:05como um ato de vingança
09:07dos narcoterroristas.
09:09Mas é importante também
09:10a gente dar nome aos bois
09:11e é flagrante
09:12como essas facções se utilizam
09:14nesses símbolos,
09:15nesses hinos,
09:16dessas imagens,
09:16dessa narcocultura.
09:18E quem realmente tenta relativizar isso
09:20é porque realmente está
09:21completamente desconectado da realidade.
09:24De qualquer forma,
09:24a gente vai seguir estimulando o debate aqui.
09:25O Mano Ferreira quer um complemento
09:27e a gente volta contigo, Romulo.
09:28Eu queria fazer uma pergunta
09:29porque eu acho que nessa coisa toda
09:31a gente perde algumas questões de vista.
09:33Por exemplo,
09:33tivemos quatro policiais mortos
09:36que precisam ser tratados
09:37como seres humanos
09:39que saíram de casa
09:40para fazer o seu trabalho
09:42buscando fazer um serviço público honesto
09:45e não voltaram para casa.
09:46Um desses policiais
09:48tinha apenas 40 dias
09:50como policial.
09:52A minha pergunta é
09:53isso não acaba demonstrando
09:55como muitas vezes
09:56a forma como temos conduzido a política
09:59trata policiais
10:02que têm apenas 40 dias
10:04não passaram sequer
10:05pelo ciclo completo de treinamento
10:08e são jogados
10:09para a linha de frente
10:11como se fosse uma peça de xadrez descartável?
10:14Eu acho que a gente precisa discutir
10:16esse tipo de questão também
10:18porque o policial
10:19é vítima dessa história
10:20sendo jogado na linha de frente
10:22o tempo todo
10:23como se fosse bucha de canhão
10:25como se fosse um efeito colateral
10:27quando morre.
10:29É uma mega operação
10:30que a partir do momento
10:31que o policial
10:32ele sai para a rua
10:33ele está preparado sim
10:34para o enfrentamento
10:34porque ele recebe um preparo
10:36na academia
10:37que não só
10:38eu acompanho mais aqui de São Paulo
10:40mas do Rio de Janeiro também
10:41é muito efetivo
10:42informar policiais.
10:43Então assim
10:43é claro que a gente
10:45lamenta as mortes
10:46mas falar que também
10:47há um certo despreparo
10:48falta de experiência
10:49mas tem 17 mil policiais
10:52em todo o efetivo
10:53do Rio de Janeiro
10:54e a gente coloca
10:55na linha de frente
10:56um profissional
10:58que tem 40 dias
10:59de experiência
11:01na corporação
11:02e aí vem as contradições
11:04e é o que eu falo
11:04sobre a falta de transparência
11:06como é que tem
11:07120 mil
11:10120 pessoas armadas
11:12com fuzis
11:13então você tem
11:14120 pessoas armadas
11:15com fuzis
11:16e todos eles morrem
11:18todos
11:19com fuzis
11:20não, muitos foram presos
11:20e aí
11:21não
11:21o número que a gente tem
11:23é 121
11:24mortos com fuzis
11:26porque estavam com fuzis
11:27e essa é
11:28então morreram
11:29porque estavam
11:30altamente armados
11:31e
11:32mais alguns tantos
11:34aí que foram presos
11:35um número menor
11:36inclusive
11:37mais mortos
11:38do que presos
11:38eu acho que a gente
11:40tinha que dar aula
11:40para a Scotland Yard
11:41e para a CIA
11:42mas calma
11:43como é que a gente
11:46com o efetivo
11:48efetivo esse
11:49que só fazendo a correção
11:50aqui
11:50mas deixa eu só
11:51concluir um pouquinho
11:52Marinho
11:52em nome da precisão
11:53preciso fazer a correção
11:54eu te retorno
11:55com o maior prazer
11:5543 mil e 500
11:57e não 17 mil
11:5743 mil e 500
11:58policiais militares
12:00e
12:017 mil e 955
12:03policiais civis
12:04e peritos
12:04que fique claro
12:05perfeito
12:06então só reforça
12:08o meu ponto
12:08e aí o que a gente
12:09tinha era
12:09a gente tinha que expor
12:11uma pessoa
12:12que está 40 dias
12:13na corporação
12:14a tomar linha de frente
12:15numa operação
12:16dessa grandeza
12:17e aí quando vem
12:18a narrativa
12:19de que
12:20os 121 que morreram
12:21estavam todos armados
12:22com fuzis
12:23realmente
12:24realmente
12:25a gente tem que dar aula
12:26no mundo
12:27de como é que faz
12:27a operação
12:28de guerra
12:29porque
12:29não mas a polícia
12:30realmente do Rio de Janeiro
12:32ela enfrenta
12:33eu vi uma imagem
12:34de um beco
12:34por exemplo
12:35que os policiais
12:35tem que se enfiar
12:36que realmente
12:37é uma
12:37assim
12:38é a operação
12:39mais difícil
12:40que existe
12:40eu acredito
12:41que nem FBI
12:42nem mesmo as forças
12:43as outras forças
12:44de segurança
12:45porque eu tenho contato
12:45há relatos históricos
12:46desses treinamentos
12:47e os profissionais
12:50até mesmo americanos
12:51policiais americanos
12:51que fazem curso
12:52no Brasil
12:52eles ficam assim
12:54abismados
12:54de como que a polícia
12:55consegue agir
12:56nesses territórios
12:58porque é muito difícil
12:59é muito complexo
13:00e por isso que eu falo
13:01com propriedade
13:02que esses policiais
13:04estão sim
13:04preparados
13:05e aqueles que
13:06efetivamente
13:07quiseram o enfrentamento
13:09acabam perdendo a vida
13:10então é isso que acontece
13:12a gente tinha perdido
13:13o contato com o Romulo Brito
13:14mas agora ainda bem
13:15a gente conseguiu retomar aqui
13:16Romulo eu imagino
13:17que você não possa ter ouvido
13:18aqui a
13:19enfim
13:19a parte aqui
13:22que o próprio Mano Ferreira
13:22estava avançando
13:23mas eu vou
13:24resumo em 10 segundos
13:25que é
13:25por favor
13:26a política não acaba expondo
13:28como boi de piranha
13:30policiais
13:31às vezes
13:32com a
13:33nesse caso
13:34entre os mortos
13:35nós tivemos um
13:36que tem apenas 40 dias
13:37de polícia
13:39ele não foi jogado
13:40como boi de piranha
13:41isso não está errado
13:42a gente não tem que
13:43rever a forma
13:44como prepara
13:45como seleciona
13:46quem vai para a linha
13:47de frente
13:47em uma operação
13:48como essa
13:48Romulo Brito
13:50se você puder
13:52me perdoa a interrupção
13:53é só pelo andar
13:54da hora que eu vou
13:54precisar me despedir
13:55só de quem está
13:55nos ouvindo
13:56pela rede Jovem Pan
13:57de rádio
13:57daqui a pouco
13:58tem um pânico
13:58para vocês
13:58morning show
13:59fica por aqui
13:59tchau
14:00agora sim
14:01aqui da dinâmica
14:03do programa
14:03mas me perdoa
14:04pela breve interrupção
14:05agora sim
14:06por favor
14:06resposta do Romulo Brito
14:08vamos lá
14:08mano
14:09discordo de você
14:10academia de polícia
14:12esse policial
14:14participou
14:15foi uma academia
14:17inovadora
14:17foi até
14:18foi bem melhor
14:19que a academia de polícia
14:20que eu fiz
14:21foram feitos
14:22investimentos
14:24em tecnologia
14:25em equipamento
14:26o banco de talento
14:28da polícia civil
14:29é preparadito
14:29infelizmente
14:31foi uma
14:32fatalidade
14:33o que aconteceu
14:35com esse policial
14:36não
14:37eu não me sinto
14:38como sendo
14:39boi de piranha
14:40não é esse o sentimento
14:41dos policiais
14:41nesse momento
14:42óbvio
14:43que as forças policiais
14:44muitas vezes
14:45são usadas
14:46usadas politicamente
14:47não só no Rio de Janeiro
14:49mas no Brasil inteiro
14:50tanto as polícias
14:51civis
14:52militares
14:52quanto a própria
14:53polícia federal
14:53isso eu não tenho
14:55não tenho como negar
14:56mas não é esse o sentimento
14:58que os policiais
14:58tem nesse momento
14:59embora as baixas
15:01dos nossos guerreiros
15:02que machuca
15:04toda a classe policial
15:05machuca aqueles amigos
15:07mais próximos
15:08machuca os familiares
15:09isso é incontestável
15:11mas o sentimento
15:12que nós temos hoje
15:14não é o sentimento
15:14de que estamos
15:15tendo usado
15:17como boi de piranha
15:18no caso dessa operação
15:19eu não conheci
15:21nenhum policial
15:21não tive contato
15:22com nenhum
15:23que esteja com
15:24esse tipo de sentimento
15:25antes de eu conseguir
15:26voltar ao ar
15:27um de vocês
15:28falou sobre
15:29questionou
15:31se cada um
15:32dos criminosos
15:32que foi
15:33neutralizado
15:34teria sido
15:35encontrado
15:36com arma
15:36eu quero explicar
15:38isso muito bem
15:38explicado
15:39imaginem vocês
15:40que eles tiraram
15:41até a roupa
15:41tática dos criminosos
15:43o que eles não fariam
15:44com os fuzis
15:45que eventualmente
15:46tivessem
15:47com esses criminosos
15:47óbvio que se eles
15:49tiverem sido alvejados
15:50como acredito
15:52que foram
15:53com fuzis
15:54naquele ambiente
15:55de mata
15:56os fuzis
15:57foram recolhidos
15:58óbvio que isso aconteceu
15:59evidente que isso aconteceu
16:00e acredita-se também
16:02que naquela área
16:03de mata
16:03no momento
16:04de desespero
16:05já há monitoramento
16:07no sentido
16:07de que eles possam
16:08ter inclusive
16:09se baleado
16:10entre si
16:11porque eles
16:12ficaram perdidos
16:13na mata
16:14tinham ali
16:15criminosos
16:16do Amazonas
16:17criminosos da Bahia
16:18criminosos do Ceará
16:20e nem todos eles
16:21tinham
16:22um entrosamento
16:23tática
16:24ali foi a hora
16:25do
16:26salve-se quem puder
16:27e acredito
16:28que nesse momento
16:28eles possam
16:29inclusive
16:30terem se ferido
16:31é
16:32é
16:33o chamado
16:34povo amigo
16:35Romulo Brito
16:37obrigado demais aqui
16:38agregou e muito
16:39aqui debate
16:40importante
16:41esclarecimentos
16:42mais ainda
16:43a gente conta aqui
16:44conto com você
16:45portas abertas
16:45sempre aqui no Morning Show
16:46obrigado
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