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O influencer ‘O Pracinha’ se posicionou sobre a megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Ele destacou que a responsabilidade pela violência está com quem provoca o crime, afirmando que “quem sai de casa para causar o mal é o bandido”. A operação já contabiliza dezenas de mortos e vem gerando grande repercussão nas redes sociais e na mídia.
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NotíciasTranscrição
00:00Pessoal, é natural que haja visões divergentes e também pessoas se escandalizando, pessoas criticando, condenando, mas enfim,
00:08ao que tudo indica, há uma aceitação muito grande e popular, dada a mega-operação que aconteceu ontem.
00:14É um dos grandes imperativos aí, civilizacionais do Brasil, travar essa guerra contra o crime organizado.
00:20Isso é realmente algo indiscutível.
00:23Mas, pra falar com quem realmente entende do assunto, conhece a linha de frente,
00:27eu vou acionar agora o brabo, o youtuber, ele que é influenciador policial também, o grande pracinha.
00:33Fala, mestre, muito obrigado pela sua presença aqui.
00:35Sou fã do seu conteúdo também e, sem dúvida alguma, vai engrandecer muito aqui o Morning Show.
00:40Obrigado, meu irmão.
00:43Eu que agradeço, antes de mais nada, agradecer aqui o convite de vocês, Marinho, Tárcio e os demais integrantes aqui da bancada do Morning Show.
00:54É um prazer, eu não queria estar nesse momento aqui, um momento triste pra realidade do Rio de Janeiro.
01:02Eu queria pontuar sobre a questão que o ministro disse, né, e você mesmo lembrou,
01:08sobre a questão dos eventos que acontecem no Rio de Janeiro.
01:12Para cuidar do tráfico de droga é de responsabilidade do Estado,
01:16mas quando se tem visitas, a responsabilidade é federal, né,
01:19eles entendem que a federação tem que se intrometer.
01:22Sobre a questão também que foi falada, que haviam supostas vítimas na mata,
01:30eu digo que todos aqueles que estavam dentro da mata,
01:34eles não estavam ali fazendo trilha e muito menos piquenique.
01:39Eles foram encontrados ali porque efetuaram disparos contra a polícia militar,
01:45a polícia civil, né, as tropas de operações especiais do Estado.
01:49Eles não estavam ali passeando e muito menos fazendo trilha.
01:53Eles morreram porque eles estavam confrontando as forças policiais.
01:57E diferente do que muitos pensam, que o policial sai de casa pra matar,
02:02a gente tem que parar de normalizar essa narrativa e lembrar que quem sai de casa pra causar o mal
02:10é o bandido, é o traficante.
02:13O policial, ele sai de casa pra fazer o serviço dele, cumprir as 12 horas dele de serviço
02:17e voltar pra casa em segurança.
02:20Só que existem pessoas que saem de casas mal intencionadas,
02:24que batem de frente com os nossos policiais,
02:27e infelizmente os policiais, felizmente, né, colocado dessa forma,
02:31fazendo a sua função, fazendo aquilo que eles entraram, né, para o concurso público,
02:37levando esses marginais a óbito, trazendo a segurança para a sociedade como um todo.
02:45Sim.
02:46E falando nesses heróis invisíveis, né, que acabaram tragicamente tombando mortos ontem,
02:51você já rendeu todas as homenagens, nós aqui também, não poderiam ser diferentes.
02:56Realmente a gente precisa ter, realmente reconhecer o valor.
03:00Sobre isso que eu queria falar também, o aspecto humano da atuação policial, né,
03:05e, claro, sargento Serafim, sargento Weber, ambos do BOP, e também o Máscara, né,
03:10o glorioso Máscara, o Marcos Vinícius, policial civil,
03:13estava promovido, recém promovido, acabou tombando morto,
03:16e, claro, o Rodrigo Veloso, há menos de 40 dias, um pouco mais de 40 dias, na verdade,
03:21na polícia civil, ele quer botar foguense roxo assim como eu,
03:24irmão de camisa sempre se identifica e a gente sente essa dor toda.
03:27Mas, conhecendo a atuação policial, o que que permeia, assim, o que que norteia,
03:33melhor dizendo, a cabeça do policial, de modo geral, para realmente se sacrificar nesse grau?
03:38E, ainda assim, nem sempre, acho que até raramente, recebendo o reconhecimento
03:42e a valorização da sociedade civil.
03:45Conta pra gente um pouco do aspecto psicológico desse enfrentamento a nível humano.
03:49Vai que é sua.
03:51Infelizmente, eu acredito que nenhum deles saíram de casa ontem para morrer, né.
03:55Como vocês viram aí nas redes sociais, a família fica com o coração apertado.
04:02As pessoas têm que entender que o policial, ele tem sentimento, ele sente medo,
04:08ele sente raiva, entre outros pontos.
04:10A gente tem aquela figura de trazer a imagem do policial como herói,
04:14como uma pessoa que não sente medo.
04:16Mas, ontem, dentro do complexo, os policiais foram lá para fazer o seu papel.
04:22Infelizmente, tiveram suas vidas ceifadas, né.
04:24Foram assassinados, são as verdadeiras vítimas desse dia.
04:31Mas, o policial, muitos vão dizer que faz parte do trabalho policial
04:36e da atuação policial à morte, né.
04:39Mas, de uma maneira geral, o policial é como toda e qualquer pessoa, né.
04:45Ele está ali cumprindo o trabalho dele.
04:48E, infelizmente, esses criminosos abriram fogo contra as guarnições ali em terreno
04:53e acabaram tirando a vida.
04:56Vocês podem ver em vídeos, até mesmo eu publiquei nas redes sociais,
05:00vagabundos dizendo, vamos abrir fogo contra eles porque estamos encurralados.
05:05Se a polícia fosse tão truculenta como estão colocando,
05:09não teríamos pouco mais de 100 mortos achados ali.
05:13Todos aqueles 27 que estavam dentro da casa fazendo a senhora de refém estariam mortos.
05:19Teriam muito mais ali pessoas do que o número de fuzis que foram apreendidos.
05:24Se fosse colocar em consideração o número de fuzis apreendidos,
05:28a gente teria um fuzil para cada pessoa.
05:31Mas a gente tem mais fuzis apreendidos do que mortos.
05:33Então, assim, se a polícia fosse essa imagem truculenta e violenta
05:37que as pessoas estão pintando.
05:40E outro ponto também, que estão dizendo que a polícia não deveria estar lá.
05:45Quem não deveria estar lá é o crime que ocupa aquele território.
05:49Que toma como seu uma coisa que é do Estado,
05:53fazendo reféns, causando o mal ali.
05:57E as pessoas parecem tapar os olhos.
05:59Um outro ponto que eu também quero colocar aqui,
06:02que eu recebi diversas mensagens,
06:05depois eu posso compartilhar com vocês,
06:07vários moradores estão sendo realocados,
06:11sendo obrigados a retirar os corpos da mata.
06:15E a instrução é a seguinte,
06:17para deixar eles só de cueca
06:19para poder passar uma imagem humanizada de coitados
06:23que não estavam com roupas militares.
06:26Entre outros pontos, eu posso depois compartilhar
06:28esses prints de mensagens que eu estou recebendo de moradores,
06:31pedindo até mesmo o sigilo deles,
06:35falando que eles estão sendo obrigados a retirar os corpos.
06:38Retirar as roupas é só deixar somente de cueca.
06:41Limpar o corpo para estender ali na praça do Complexo da Penha.
06:44É uma desgraça total e a gente jamais pode subestimar
06:49a capacidade de todos eles fazerem o mal
06:52e também torcerem, distorcerem os fatos
06:55para criar a própria narrativa e criar a simpatia do grande público.
06:59Mas a ordem do momento é não recuar.
07:02E a gente vai seguir esse papo, Pracinha.
07:04Pelo contrário.
07:05Pracinha, a gente vai seguir aqui com o David de Tarso,
07:07também que é especialista em segurança pública,
07:09nosso amigo aqui da bancada,
07:10para a próxima pergunta.
07:12É, e o Pracinha conhece muito bem a realidade do Rio de Janeiro,
07:15afinal atua por lá, né?
07:16Eu gostaria que você enfatizasse
07:18qual a principal dificuldade de vocês,
07:20que são praças.
07:21Praças, para quem não sabe, né?
07:22No jargão popular,
07:24são pessoas de baixa patente,
07:25que compõem a polícia militar muitas vezes.
07:28Então, são soldados, sargentos,
07:30por isso até mesmo que utiliza esse nome
07:34nas redes sociais, o Pracinha.
07:36Mas de que forma que você pode destacar para a gente
07:38quais são as principais dificuldades
07:40de realmente, em relação ao trabalho, na atuação?
07:44Acho que o lado das pessoas que estão contra a polícia militar.
07:51Existe a dificuldade de terreno,
07:53mas essas pessoas que compram essa narrativa errada
07:56e atacam os policiais,
07:58dizendo que foi chacina, que foi massacre.
08:01A gente vê, por outro lado,
08:02a desinformação nas redes sociais.
08:04vários influencers, artistas que têm noção
08:08do que realmente está acontecendo lá.
08:12Pessoas que vieram da comunidade
08:14passar essa realidade que a polícia foi lá
08:17para causar o mal.
08:18Nas letras das músicas,
08:21hoje a gente vê cada dia mais
08:22as músicas, as trends ali da internet
08:25sempre promovendo o crime.
08:27Parece de forma discreta, velada,
08:31mas todo dia que passa,
08:33grandes artistas sempre promovendo
08:35essa cultura, essa narco-cultura
08:37e levantando essa barreira
08:41entre a sociedade e a polícia.
08:44Sendo que a polícia,
08:45ela está certa na história.
08:47Só que a gente sempre gosta
08:49de trazer essa realidade
08:51de que o menino não teve opção,
08:53que o jovem não teve escolha.
08:56Até mesmo quando vocês estavam falando
08:58um pouco mais cedo sobre o Oruan,
09:01o Oruan vai acabar sendo eleito
09:03pela massa de votos dele.
09:05Outro ponto também que ele fala,
09:07que quando se tira o fuzil da mão
09:09desses jovens,
09:10eles são só seres humanos,
09:12mas eles esquecem
09:13que o mesmo fuzil apontado
09:15para o peito do policial
09:16também se esquece que existe
09:18um ser humano do outro lado.
09:20Então, acaba colocando
09:24e levantando essa cultura
09:26contra a polícia.
09:27que é uma desgraça,
09:31é um ranço cultural
09:32que a gente tem que lidar diariamente.
09:33Mas, Pracinha,
09:33só fazendo a pergunta aqui
09:34para a nossa audiência
09:35conhecer um pouco da tua trajetória.
09:37Onde é que você cresceu
09:38no Rio de Janeiro?
09:39Só a título de curiosidade aqui
09:40e você vai entender
09:41a coisa da minha pergunta.
09:42Muita gente querendo também, Marinho,
09:44saber o nome dele,
09:45porque nas redes sociais
09:46ele é conhecido como Pracinha,
09:47mas aí...
09:48Mas aí fica a critério dele também.
09:49Fica a critério.
09:50Esse aí é um mistério
09:52que muitos vão penar
09:55um pouquinho para saber o meu nome.
09:57Eu cresci na região de Jacarepaguá,
10:01eu não sou natural do Rio de Janeiro,
10:03eu sou natural do Paraná,
10:05mas eu chego no Rio em 2004.
10:08De 2014,
10:10eu moro em uma localidade
10:11em Vargem Grande,
10:12e há uns dois anos atrás
10:16essa comunidade,
10:17ela não era uma comunidade em si,
10:20ela foi tomada
10:21e eu fui convidado
10:23a me retirar
10:24pelas vítimas,
10:27elas pediram licença
10:29porque a minha presença
10:30ela não era muito ilustre
10:32na localidade,
10:33era uma área tranquila
10:34e foi dominada
10:35pelo tráfico de drogas.
10:36Hoje, infelizmente,
10:37eu não posso mais exigir
10:39aonde eu morava,
10:40onde eu tenho casa própria,
10:41por conta que
10:42a criminalidade tomou conta
10:44e eu não sou uma boa presença
10:46nesse local.
10:47Mas a pergunta,
10:49apesar desse teu histórico,
10:51irmão,
10:52ali,
10:52Zona Oeste,
10:53a gente está até recebendo
10:54informações que até,
10:55normalmente,
10:56pelo menos a jurisdição ali,
10:58o perímetro da Barra da Tijuca
11:00na Zona Oeste do Rio,
11:01ainda não tinha sido
11:02devidamente infiltrada
11:03pelos milicianos
11:04e pelo tráfico,
11:05pelo menos ali
11:06na fronteira
11:07com o Recreio dos Bandeirantes,
11:08aí,
11:09mais adiante,
11:09para Vargem Grande,
11:11Vargem Pequena,
11:12enfim,
11:12Freguesia,
11:12Curicica e companhia,
11:13aí a situação é mais profunda,
11:16mas, ao que tudo indica,
11:17isso também já está vindo para cá.
11:19Outra coisa que eu queria te...
11:20Para cá,
11:21eu digo no sentido Barra da Tijuca,
11:22no Rio de Janeiro.
11:23Agora,
11:23complementando aqui,
11:25muito do que a gente ouve
11:26da realidade
11:26é que essas facções
11:28narcoterroristas,
11:29como o Comando Vermelho,
11:30ADA,
11:31Terceiro Comando Puro,
11:32eles acabam,
11:33de alguma forma,
11:34aliciando a população
11:36que vive nas comunidades
11:37que eles dominam,
11:37dando bicicleta,
11:39brinquedos,
11:40bonecas.
11:41Você acha que isso
11:41realmente acaba gerando
11:44essa cumplicidade
11:45com os moradores?
11:46Ou,
11:46se dependesse dos moradores,
11:48eles ficariam do lado
11:50da polícia
11:51nesse enfrentamento
11:51para libertar
11:52aquelas regiões?
11:53Será que há
11:54essa disposição interna
11:56dentro das comunidades
11:56para tentar
11:57se virar contra
11:59os criminosos
11:59que os oprimem?
12:02Uma boa pergunta.
12:03essa cultura
12:05acaba incentivando
12:08o morador
12:09a defender
12:09esse jovem,
12:11colocar dessa forma,
12:14que a gente não pode
12:14colocar outro título.
12:17Esses eventos
12:18são promovidos,
12:19essa doação
12:20é uma forma
12:21de um pagamento,
12:22porque você fica refém
12:23dessa criminalidade
12:26ali na localidade
12:27de quando eles falam assim,
12:28ó,
12:28você tem que ir para a rua,
12:29você tem que fazer
12:30acontecer.
12:31e acaba estimulando.
12:34E quando a polícia,
12:35o jovem, né,
12:36a criança,
12:36quando ela vê
12:37a polícia
12:38adentrando
12:39nessa localidade,
12:40levando preso
12:43ou levando a óbito
12:45esse traficante,
12:48ele fala assim,
12:48cara,
12:49o cara era tão bom
12:49para mim,
12:50olha lá
12:51o que a polícia fez,
12:52ele me dava as coisas,
12:53ele era bacana,
12:54ele me pagava
12:55o lanche,
12:56ele me dava pipa.
12:57Então,
12:58vai gerando
12:59involuntariamente
13:00aquela raiva
13:01contra o sistema.
13:03Você vai vendo
13:04aquele cara
13:05que te dava as coisas
13:06ele ser morto,
13:07mas ninguém coloca
13:08por que ele estava
13:09sendo morto, né?
13:11Sempre classifica
13:12dessa forma.
13:13E aí,
13:13as pessoas vão
13:14vendo aquele cara
13:16que fazia tudo
13:17por eles,
13:17e a polícia
13:18é taxada como vilã,
13:20porque o cara
13:20promovia um falso
13:22bem-estar social ali,
13:24comprando indiretamente,
13:27e quando ele é morto,
13:28se gera esse ódio,
13:30essa revolta,
13:31é morador,
13:32ele era um menino bom,
13:33mas era um menino bom
13:34que portava um 762,
13:36um 556 na mão.
13:39É isso aí,
13:39pra cima,
13:40porta sempre aberta
13:41isso aqui no Morning Show,
13:41tá, meu irmão?
13:42Siga firme aí
13:43que o teu trabalho
13:44de conscientização,
13:46de também refutar
13:47essas mentiras lançadas
13:48por quem nunca
13:49acabou
13:51suando
13:52nem um nada,
13:53nem um santo dia,
13:55realmente nunca,
13:56enfim,
13:56adentrou uma favela
13:57e tentam de alguma forma
13:58questionar o trabalho
13:59que você faz,
14:00que é mais do que valoroso,
14:02é necessário.
14:02Obrigado, meu irmão,
14:03e conta com a gente.
14:04Eu que agradeço.
14:05Uma observação,
14:06quando a gente fala
14:07que um jovem desse
14:08não tem escolha,
14:10a gente dá um tapa
14:11na cara
14:12do jovem
14:13que está na praia
14:14carregando aquele mate
14:15com 20 quilos
14:17de cada lado,
14:18que está vendendo
14:19água no sinal,
14:20bala no sinal,
14:20descalço,
14:21debaixo de um sol
14:22de 40 graus
14:23todo dia,
14:24levando o não
14:25na cara,
14:26onde tudo
14:26para ele
14:27é feito
14:27para dar errado.
14:28E quando a gente
14:29fala que um
14:29traficante
14:30não teve escolha,
14:31não teve oportunidade,
14:33a gente incentiva
14:34esse jovem
14:35que está ali no sinal,
14:36ó cara,
14:36você é idiota,
14:38sai do sinal,
14:38sai da praia
14:39e vai para a favela
14:40traficar,
14:41porque você é um coitado,
14:43é um pobre coitado.
14:44Então a gente
14:44tem que parar
14:45de estimular
14:46essa narrativa
14:46para a gente valorizar
14:48esses jovens
14:48que buscam
14:49a mudança
14:49todo dia.
14:51Baita exemplo,
14:52crime é um problema
14:53moral e não
14:54problema social,
14:55crime é um problema
14:56moral e não social,
14:57quanto mais repetirmos
14:58isso,
14:59talvez essa inversão
15:00de valores
15:00que tomou de assalto
15:01o Brasil,
15:02a gente vai poder
15:03reverter isso.
15:04Obrigado para cima,
15:04tamo junto,
15:05meu irmão.
15:05E assim,
15:06no momento onde a gente
15:06vai concluindo aqui
15:07o Morning Show,
15:08só para quem está nos ouvindo
15:09pela rede Jovem Pan de rádio,
15:10Pânico daqui a pouco
15:10para vocês,
15:11Morning Show fica por aqui,
15:12amanhã às 10,
15:12tamo junto de novo,
15:13tchau.
15:15E aqui em frente,
15:16sempre com todo mundo
15:16que segue nos acompanhando
15:17por imagens
15:18nas multiplataformas
15:19da Jovem Pan,
15:19sempre importante a gente
15:20ouvir de quem
15:21tem o conhecimento
15:22de causa.
15:23A gente tem um respeito
15:24imenso, né mano?
15:25Exato, Marinho,
15:26eu acho fundamental
15:26essa abordagem
15:28que a gente traz
15:29aqui na Jovem Pan,
15:31porque a gente
15:31jamais pode esquecer
15:33a dimensão humana
15:34das pessoas
15:35que estão
15:36na linha de frente
15:37desse problema,
15:39sejam os moradores,
15:40sejam os policiais,
15:41porque são pessoas
15:43que na prática
15:44são vítimas
15:45cotidianas
15:46do crime organizado
15:47e as autoridades
15:48têm que agir
15:50como adultos
15:51para lidar
15:51com esse problema real
15:52e não ficar
15:53no jogo de empurra
15:54de responsabilidades.
15:56Reta finalíssima
15:57aqui do programa,
15:58doutora Priscila Silveira,
15:59seu comentário aqui
15:59dando um fecho.
16:01Sim,
16:01e ele coloca também
16:02a dificuldade
16:03das pessoas entenderem
16:04que eles não são ali
16:05um show de horror,
16:06que eles estão
16:07para proteção
16:08e obviamente
16:08que às vezes
16:09para proteger
16:10acaba por tirar,
16:11como aconteceu,
16:12tirar a vida das pessoas
16:13para poder enfrentar
16:14a criminalidade
16:14com falta de instrumentos
16:16ali existentes
16:17na hora de estar
16:18no embate.
16:19Por aí, David?
16:20Sem dúvida alguma,
16:21até porque quando
16:21a gente precisa,
16:23qualquer um,
16:23é a polícia militar
16:24que a gente vai chamar,
16:25então devemos respeito
16:26a eles.
16:26Até os maiores críticos
16:28deles, né?
16:29Basta ver a reação
16:31dos últimos dias.
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