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O governador Cláudio Castro (PL-RJ) classificou a megaoperação no Rio de Janeiro como um "sucesso" e rebateu as críticas do governo Lula de que teria politizado a ação. Castro afirmou que, de vítimas, o Rio só teve os policiais mortos, e que a operação, que visa combater o narcoterrorismo, não pode virar "batalha política".
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NotíciasTranscrição
00:00A gente fala sobre isso porque o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, classificou a mega-operação, que já resultou na morte de 115 criminosos, como um sucesso.
00:09Em coletiva de imprensa, ele respondeu às críticas de autoridades do governo federal, afirmando que não transformará a ação em uma batalha política.
00:19E afirmando que quem quiser ajudar será bem-vindo, mas quem não quiser deve sumir.
00:24Já ao comentar sobre as mortes, Castro reagiu e se solidarizou com os agentes.
00:31Roda sonora, a gente vai acompanhar um trecho do que falou o governador do Rio de Janeiro.
00:35Agradecer às nossas polícias e como momento final, mais uma vez, queria me solidarizar com as famílias dos nossos quatro guerreiros que ontem deram a vida para libertar a população.
00:49Aquelas foram as verdadeiras quatro vítimas que tivemos ontem.
00:55De vítima ontem lá, só tivemos os policiais.
00:59E eu rogo a Deus pela vida desses policiais e pelo conforto às suas famílias.
01:06Já para o secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Felipe Cury, a ação do Estado foi legítima para cumprimento de ordens judiciais e que quem escolheu o confronto com a polícia é quem morreu.
01:20Deixa eu já chamar os nossos comentaristas para analisar a repercussão esse dia seguinte da operação ocorrida no Rio de Janeiro.
01:28Deixa eu dar as boas-vindas ao delegado Palumbo chegando conosco.
01:32Delegado Palumbo, boa noite.
01:33Eu quero muito a sua avaliação agora da repercussão toda a respeito dessa mega-operação.
01:38São hoje vários discursos de muitas autoridades e o governador do Estado do Rio de Janeiro está firme no seu posicionamento de legitimar a operação e de se solidarizar em relação às famílias dos policiais que foram mortos.
01:54Boa noite, Kobayashi.
01:56Boa noite, amigos da Jovem Pan, toda a nossa audiência e os colegas de bancada.
02:00O governador não pode retroceder.
02:04Se ele retroceder imediatamente, poucas horas depois que a polícia desocupar ou parar a operação, o comando vermelho vai colocar novos faccionados nos postos onde houve as mortes de traficantes.
02:22Ele tem razão, isso não deve ser transformado numa guerra política, concordo com o governador.
02:27Isso não deveria ser uma pauta entre direita e esquerda, mas está bem claro aqui o posicionamento de alguns políticos da esquerda que não querem a operação, que falam que a operação não foi exitosa, que lamentam a morte desses traficantes.
02:46Eu, sinceramente, eu não lamento as mortes desses traficantes.
02:49Foram eles que tiveram livre-arbítrio, foram eles que pegaram um fuzil, foram eles que colocaram bomba num drone e jogaram em cima dos policiais, mesmo sabendo que ali é um local rodeado de pessoas, de moradores, de casas.
03:05Foram eles que optaram por entrar no crime.
03:07E essas desculpas farrapadas que muitos defensores de bandidos jogam, de que é uma condição social, faz com que a pessoa vá para o tráfico, é mentira.
03:15A gente sabe que a maioria da população que mora em comunidade, em favela, e não é só no Rio de Janeiro, não, são pessoas de bem, honradas, que trabalham, que acordam cedo, que pegam ônibus,
03:25que levam sua marmitinha, que às vezes não tem nem a mistura, tem um arroz e ovo e nada mais do que isso, e vivem com um, dois, três salários mínimos no máximo.
03:34Então, essa desculpa é falaciosa. A maioria da população brasileira é pobre.
03:39Essas operações têm que continuar para o bem da população do Rio de Janeiro.
03:44Infelizmente, o governo, junto com a polícia, o governo do Rio de Janeiro, encontra-se abandonado.
03:50Poderia ter um suporte maior por parte do governo federal, inclusive com o apoio das forças armadas,
03:56inclusive implementando, decretando a lei da garantia e da ordem, que ele pode fazer isso, o presidente da república,
04:04mas prefere não fazer.
04:06Eu só não falo e não concordo que a operação foi um sucesso absoluto, porque eu lamento muito a morte desses policiais.
04:13Lamento de verdade a morte desses policiais, porque a gente se coloca como policial no lugar deles.
04:18Eles têm família, têm mãe, têm pai.
04:22Optaram por uma profissão digna e honrada.
04:25Já o traficante, muita gente fala, o traficante também tem mãe, tem pai, mas ele optou pelo lado mau.
04:31Ele optou por ser criminoso.
04:33Ele optou por pegar uma arma de guerra, um fuzil 762 ou uma .50 que vara um carro blindado.
04:41Foi opção dele.
04:42E a partir do momento que um criminoso pega um fuzil,
04:46covardemente atira na polícia, podendo acertar a população de bem,
04:50ele corre o risco de tomar um tiro e morrer.
04:53Faz parte da vida deste criminoso.
04:57Ou então ele vai para a cadeia, mas para a cadeia ele não fica muito tempo.
05:00Por isso que é muito importante, é muito importante nós conseguirmos transformar as facções criminosas,
05:07não só Comando Vermelho, Terceiro Comando Vermelho, mas todas as facções do Brasil,
05:11como organizações criminosas.
05:13Não é possível que as pessoas não estejam enxergando que um indivíduo que pilota um drone
05:18com uma bomba e joga em cima da cabeça dos policiais,
05:22podendo atingir uma casa, uma residência, uma criança,
05:25que isso não seja um ato de terrorismo.
05:28Pessoas que colocam o pavor, pessoas que colocam o temor na população,
05:32pessoas que matam, inclusive jornalistas.
05:34Já foi morto no famoso e temido micro-ondas dos traficantes,
05:38onde eles empilham um pneu em cima do outro,
05:41colocam um desafeto e até um fogo.
05:43Se isso não é terrorismo, eu realmente não sei o que é.
05:47Eu só sei que a polícia, as forças de segurança,
05:51mesmo sem o apoio do governo federal,
05:54deve continuar com as operações.
05:57Deve continuar.
05:58E se tiver morte de traficantes, aí o problema é deles.
06:03E não me venham com essa desculpa esfarrapada,
06:05com essa narrativa de que estão matando pessoas desarmadas,
06:09colocam um monte de corpos enfileirados,
06:11como se não fosse absolutamente nada, mentira.
06:15Eles estão tirando as roupas camufladas,
06:18estão escondendo os fuzis para se passar como pessoas de bem.
06:22A gente lamenta muito que parte da sociedade,
06:25inclusive da classe política,
06:28que deveria se unir, independente de direita ou esquerda,
06:31se unir para o bem do povo carioca,
06:33para o bem do Brasil.
06:35Isso são facções,
06:37são terroristas que estão colocando terror no Rio de Janeiro.
06:41e isso não é de hoje.
06:42Então, o governador, a gente espera que ele continue
06:44com as operações, que ele não arrede
06:47e que ele não se renda às pressões que virão,
06:50infelizmente virão,
06:52de defensores, de bandidos,
06:54de organizações de defesa de direitos humanos,
06:56de alguns partidos políticos
06:58e, infelizmente, também do judiciário.
07:01Kobayashi.
07:01Deixa eu já chamar também o Luiz Felipe Dávila conosco.
07:05Dávila, a frase do governador nessa coletiva de imprensa foi forte.
07:09Ele resumiu tudo na seguinte frase.
07:12Ou soma ou suma.
07:14Quem quiser somar, será bem-vindo.
07:16Quem vier só para criticar, que suma.
07:19Foi o que disse o governador do estado do Rio de Janeiro,
07:22Cláudio Castro.
07:22Boa noite, Caniato.
07:27Boa noite, meus colegas de bancada
07:29e a nossa querida audiência.
07:31A fala do governador,
07:33ele disse que não quer politizar,
07:35mas está politizando e aí no bom sentido.
07:37No sentido de que
07:38o que ocorreu no Rio de Janeiro ontem
07:41ajuda a acelerar
07:43medidas urgentes
07:45que precisamos tomar como nação
07:47para combater o crime organizado.
07:50Precisamos, sim,
07:51de um PL rápido
07:53para enquadrar essas organizações
07:55como organizações terroristas
07:57para que tenhamos
07:58penas mais duras
08:00e poder desmantelar as facções.
08:03Precisamos avançar
08:04com medidas de inteligência e de segurança
08:07que aumente a coordenação
08:09e o esforço
08:10tanto dos governos estaduais
08:11como do governo federal,
08:12principalmente em movimentação financeira
08:14no Colaf e Receita Federal
08:17juntamente com as forças policiais dos estados.
08:21precisamos avançar com pautas
08:24para acabar com que os presídios
08:27continuem a ser escola de recrutamento
08:31de faccionados.
08:32Portanto, o que ocorreu ontem no Rio de Janeiro
08:36vai ajudar, sim,
08:38a avançar pautas importantes
08:41da segurança pública,
08:42porque não é possível
08:44que o Brasil se torna cada vez mais
08:46refém do crime organizado
08:48por causa da omissão, apatia,
08:51a questão ideológica
08:53de governos de esquerda
08:54que vêm tratando o bandido
08:56como vítima da sociedade
08:57e não como organizações criminosas,
09:00terroristas que cada vez mais
09:02aterrorizam a vida do cidadão brasileiro
09:04em todas as frentes.
09:05Então, espero que esta tragédia
09:09que ocorreu no Rio de Janeiro,
09:11que na verdade quando a população
09:12se torna refém do tráfico
09:14não consegue levar sua vida normalmente,
09:16é uma tragédia,
09:18mas que isso desencadeie
09:20as medidas fundamentais
09:22para se combater o crime organizado.
09:24O delegado Palumbo,
09:27deixa eu chamar você
09:28para entender
09:29uma das estratégias
09:30utilizadas pela segurança
09:32do Rio de Janeiro,
09:33pela polícia em específico,
09:35que foi a utilização
09:36do chamado Muro do Bope,
09:39que era uma estratégia
09:40de encurralar os criminosos
09:42em área de mata,
09:44longe, portanto,
09:45da comunidade,
09:47das pessoas de bem ali,
09:49para que o confronto
09:50não tivesse ali,
09:52não alcançassem ali
09:53pessoas que não têm nada a ver
09:55com a facção criminosa.
09:57Foi uma estratégia
09:58que contou com
09:59algumas forças de segurança
10:02em locais diferentes,
10:04alguns policiais entrando
10:05pela área da Serra da Misericórdia
10:07para cercar os criminosos
10:08e empurrá-los em direção à mata,
10:10onde outras equipes
10:11do Batalhão de Operações Especiais,
10:13o Bope, do Rio de Janeiro,
10:14já estavam aguardando.
10:16Então, aparentemente,
10:17houve uma estratégia
10:19visando evitar
10:21os efeitos colaterais,
10:24ou seja,
10:24civis ali,
10:26trabalhadores da comunidade
10:28sendo atacados,
10:30sendo vitimados.
10:32Isso diminui muito
10:33a chance desses
10:34que foram mortos
10:35de serem vítimas
10:37de tiro perdido,
10:39desse tipo de acidente.
10:42Aparentemente,
10:42o número de mortes
10:43que já passa de 120,
10:45aí vai alcançar, de fato,
10:47a maioria de criminosos mesmo,
10:48com essa estratégia.
10:49Delegado Palumbo.
10:50É isso mesmo,
10:52Kobayashi.
10:53A polícia trabalha
10:54com inteligência.
10:55Eu posso citar
10:56exemplos de São Paulo.
10:58Aqui em São Paulo
10:59tem uma comunidade
11:00ali na Rua Alba,
11:02na Zona Sul de São Paulo.
11:03O tráfico é bastante intenso.
11:05Na época,
11:06trabalhava no grupo
11:07de operações especiais
11:08e nós percebemos
11:09com a experiência
11:10que todas as vezes
11:10que nós entravamos de dia,
11:12os traficantes
11:13colocavam a população
11:14como escuto.
11:16E aí dificultava
11:17o nosso trabalho
11:18porque a gente tinha
11:18dificuldade enorme
11:20de saber quem é do tráfico,
11:21quem não é.
11:22Eles mandavam a população correr
11:24e aí ficava bastante complicado.
11:26Então nós começamos
11:27a incursionar
11:28nessa comunidade
11:28com o intuito
11:29de prender
11:30os traficantes
11:31que inclusive ficavam
11:32e ainda ficam armados
11:34durante a madrugada,
11:35depois das duas horas da manhã,
11:37justamente
11:37para não ter
11:39os efeitos colaterais.
11:40Isso é uma tática
11:41da polícia
11:42para evitar
11:43os efeitos colaterais
11:44e que nenhum inocente
11:46acabe aí sendo morto,
11:48seja por tiro
11:48de traficante
11:49ou esteja no meio
11:50de um confronto
11:51e acaba aí sendo
11:52atingido
11:54por causa
11:55desses tiroteios.
11:56O que a gente
11:57não pode aceitar
11:58e eu não aceito
11:59como policial,
12:00já vi
12:01em algumas mídias,
12:02inclusive de internet,
12:04de redes sociais,
12:05de grandes
12:06veículos
12:07de comunicação,
12:08dizendo
12:08que foi
12:09uma chacina.
12:11Parece que eles
12:11têm desejo
12:12de que morresse
12:13mais policiais
12:14e morreram
12:15bastantes policiais.
12:17Não foi
12:17um sucesso,
12:19não posso concordar
12:19muito com o governador
12:20nessa parte
12:21que ele fala
12:21que foi um sucesso
12:22absoluto,
12:23porque policiais
12:24perderam a vida.
12:26Bom seria
12:27se só tivesse sido
12:28morto
12:29traficantes,
12:31porque ele optou
12:32por essa vida.
12:33O policial
12:34não é pago
12:34para morrer.
12:35O policial,
12:36apesar do risco,
12:37ele quer voltar
12:37para sua casa
12:38porque ele está
12:38tendo uma profissão
12:39digna,
12:40honrada,
12:41de defender
12:41a sociedade
12:42e a gente
12:43não quer
12:44que nenhum
12:44policial
12:45morra.
12:46Agora,
12:46o traficante
12:47ele fez a escolha
12:48dele.
12:48Aí fala,
12:49nossa,
12:49a maior operação
12:50que teve
12:51foi a maior,
12:52as maiores mortes
12:53que teve,
12:54maior do que
12:54Carandiru,
12:55já estão falando
12:56tudo isso,
12:56mas espera um pouquinho.
12:58Foram apreendidos
12:58dezenas de fuzis,
13:01foram apreendidos
13:02explosivos,
13:03foram apreendidos
13:04arma de guerra.
13:06Esses bandidos
13:07não são
13:08trabalhadores,
13:09não são santos,
13:10não são estudantes,
13:11embora boa parte
13:12da imprensa
13:12inclusive vai querer
13:13taxá-los
13:14como estudantes,
13:15eles atiram
13:16na polícia
13:17e depois
13:18contam
13:18com apoio
13:19de seus comparsas
13:20para tirar
13:21a roupa deles
13:22que eram
13:22camufladas
13:23de guerra
13:23para se passar
13:24por bandidos
13:25mesmo,
13:26para saber
13:26distinguir
13:27entre a população
13:28e o bandido,
13:28por isso que eles
13:29foram lá
13:30colocados pela
13:31própria população
13:32de cueca,
13:33justamente
13:34para evitar
13:34que a
13:36população,
13:38para evitar não,
13:38para jogar
13:39a isca
13:40como se a polícia
13:42tivesse matado
13:43um monte de inocente
13:43e isso não é verdade,
13:46isso não é verdade
13:47de forma
13:47alguma,
13:49infelizmente
13:50acontece e vai
13:51sempre acontecer,
13:52de épocas passadas
13:53já aconteceu,
13:55me lembro uma vez aqui
13:55que nós matamos
13:56em legítima defesa
13:57um traficante
13:58e taxaram ele
13:59como estudante,
14:01pode até ser estudante,
14:02mas era traficante
14:03também e estavam
14:04armados,
14:05esses aí
14:06são criminosos
14:07e não dá
14:09para você
14:10atacar flores
14:11em quem está
14:12aportando
14:13um fuzil
14:14que é uma arma
14:15de guerra,
14:16é engraçado
14:17que depois que morre
14:18todos eles
14:19viram santos
14:20e estudante
14:21e não é bem assim,
14:23então
14:23deixo aqui
14:24os meus parabéns,
14:25meu louvor
14:25a esses policiais
14:26honrados
14:27que ganham
14:28um salário
14:29muito pequenininho
14:30e depois são
14:31criticados,
14:32inclusive pelo
14:32ministro da justiça
14:34que está em outro estado,
14:35está em outro estado
14:36criticando
14:37a ação
14:38das forças
14:39de segurança,
14:40é muito fácil
14:41criticar nesse ambiente
14:42de ar-condicionado,
14:42de terno e gravado,
14:43cercado por 10 de segurança,
14:45andando de carro
14:46blindado,
14:47enquanto o policial
14:48está ganhando
14:48um sexto do que ele ganha
14:49subindo o morro
14:50tomando tiro de fuzil,
14:52é muito fácil
14:53criticar
14:53sem conhecer
14:54a realidade
14:55desses bravos guerreiros
14:57que estão aparecendo
14:57neste momento,
14:59aí pelo menos de costas
14:59carregando esses
15:00traficantes aí,
15:02bravos guerreiros
15:02da polícia militar
15:03e da polícia civil,
15:04como é acho?
15:05Dávila,
15:06uma informação
15:07sobre isso que nos fala
15:07o Palumbo,
15:08o Ministério Público Federal
15:09acaba de solicitar
15:10ao IML do Rio
15:12as informações
15:14em relação
15:14aos corpos
15:15que foram
15:16ali
15:17localizados
15:19decorrentes
15:19desta operação
15:21e as informações
15:21do IML
15:22devem ser prestadas
15:23em 48 horas
15:25ao Ministério Público Federal.
15:27Já o secretário
15:29da Polícia Civil
15:31do Rio de Janeiro,
15:31que é o Felipe Cury,
15:32afirmou numa coletiva
15:33prestada à imprensa
15:35nesta quarta-feira
15:38que vai investigar
15:39por fraude processual
15:40quem participou
15:41da remoção
15:41dos corpos
15:42na área de Mata,
15:43no Complexo da Penha.
15:45Mais de 70 corpos
15:46foram retirados
15:47por moradores
15:47nessa manhã
15:49e eles
15:50agora vão investigar
15:52essa retirada
15:53dos corpos
15:54porque isso pode ser
15:55uma fraude processual
15:56principalmente se confirmar
15:57dessa denúncia
15:58de que retiraram
15:59dos corpos
16:00as vestimentas
16:03de combate
16:05que muitos deles
16:06estavam ostentando
16:07inclusive armamentos
16:08pesados também.
16:09Luiz Felipe Dávila.
16:11É, Coba,
16:12isso mostra
16:13que só tem efeito
16:14porque tem parte
16:15da sociedade,
16:16principalmente
16:17desses partidos
16:18de esquerda
16:19e ONGs,
16:20que tratam
16:21esses traficantes,
16:23esses narcoterroristas
16:24como vítimas
16:25da sociedade
16:26porque evidentemente
16:28se não tivesse
16:29esse respaldo
16:30de partidos políticos
16:32e instituições
16:33do terceiro setor
16:34esse tipo
16:35de atitude
16:36não teria o efeito
16:37que causa
16:38mas isto é justamente
16:39para constranger
16:41a polícia
16:42para mostrar
16:43que a polícia
16:43vem matando
16:44cidadão de bem
16:45e não é nada disso
16:47e isso para caracterizar
16:48como se fosse
16:49uma chacina
16:50e evidentemente
16:53como chacina
16:54causar enormes
16:55transtornos
16:56para as autoridades
16:57principalmente
16:58para o governador
16:59do estado
16:59então isso é uma forma
17:01de mascarar criminosos
17:03é uma forma
17:04que só faz sentido
17:06porque no Brasil
17:07tem enorme repercussão
17:09em várias instituições
17:11políticas
17:12do terceiro setor
17:13e da imprensa
17:14se não
17:15isso não teria
17:16nenhum efeito
17:16isso mostra
17:17que essa maquiagem
17:19de provas
17:21ou seja
17:21retirar provas
17:23contundentes
17:24para transformar
17:25traficantes
17:26em cidadãos comuns
17:27que foram massacrados
17:28pela polícia
17:29é o jeito
17:30para tentar criar
17:31uma espécie de
17:32carandiru
17:33no Rio de Janeiro
17:35é uma vergonha
17:37o que está acontecendo
17:38e isto mostra
17:39algo que o delegado
17:40Palum
17:41vem dizendo
17:41esta divisão
17:43no seio da sociedade
17:44em torno de um tema
17:45que não deveria ter divisão
17:46alguma
17:47todo cidadão
17:48de bem
17:49nesse país
17:50deveria estar
17:51unido
17:51apoiando medidas
17:53para combater
17:54o crime organizado
17:56e fazer com que
17:57o Brasil
17:57volte a
17:59tomar contas
18:01de território
18:02que hoje
18:02o Estado
18:03não entra mais
18:04o que está acontecendo
18:06no país
18:07com esse crescimento
18:08do crime organizado
18:09é um retrato
18:10cabal
18:11do fracasso
18:13do Estado
18:13brasileiro
18:14o Estado
18:15brasileiro
18:16tornou-se
18:16incompetente
18:18corrupto
18:20e mais do que isso
18:22um Estado
18:23que parece
18:23que não consegue
18:24mais proteger
18:25o cidadão
18:26por isso
18:27é hora de reverter
18:28esta lógica
18:29e unir
18:30todos os brasileiros
18:31de bem
18:31na luta
18:32contra o crime
18:33organizado
18:34algo
18:35que o governo
18:36e a esquerda
18:37relutam a fazer
18:38o delegado
18:40Palum
18:41quero também
18:41a sua opinião
18:42sobre isso
18:43porque
18:43já há um movimento
18:46algumas pessoas
18:47fazendo essa comparação
18:48entre esta operação
18:50no Rio de Janeiro
18:51e o que nós tivemos
18:53aqui no Carandiru
18:53no início dos anos 90
18:55porque se de fato
18:57essa comparação
18:58pegar
18:59aí a gente sabe
19:00quais são os resultados
19:01aqui em São Paulo
19:02a gente teve
19:03diversos policiais
19:04respondendo por muitos
19:06anos
19:06a investigações
19:08criminais
19:09a processos
19:09muitos deles
19:10foram demitidos
19:11outros tantos
19:12expulsos
19:12da corporação
19:13se
19:14a gente chegou
19:16em diversos resultados
19:18aqui de violação
19:18de direitos humanos
19:19condenações
19:20das mais variadas
19:21possíveis
19:22e se isso
19:23for de fato
19:24empregado
19:24também nessa operação
19:25do Rio de Janeiro
19:27a tendência
19:28é que o governo
19:30e toda a força
19:31de segurança
19:32responda por isso
19:33também
19:33este é o grande
19:35temor dos policiais
19:37o policial
19:37ele não tem medo
19:38de trocar tiro
19:39não tem medo
19:40de subir o morro
19:41não tem medo
19:42de enfrentar
19:43bandidos armados
19:44de fuzil
19:45seja no Rio de Janeiro
19:46onde é muito comum
19:47os policiais
19:48enfrentarem os traficantes
19:49armados com
19:50armamento de guerra
19:51seja aqui em São Paulo
19:52onde durante uma época
19:54teve aquele crime
19:55do novo cangaço
19:55onde explodiam
19:56as cidades
19:57eu posso falar
19:58com muita tranquilidade
19:59que quando nós recebemos
20:00uma missão
20:01de enfrentar
20:02o novo cangaço
20:03nós íamos com alegria
20:04a gente gostava
20:05desse tipo
20:06de ocorrência
20:07porque a gente queria
20:08realmente defender
20:09a sociedade
20:09o policial
20:10ele tem receio
20:12de ser denunciado
20:14injustamente
20:15pelo Ministério Público
20:16e de ser condenado
20:18pela opinião pública
20:20e principalmente
20:20pelo Poder Judiciário
20:22recentemente
20:23fui num júri
20:24de um excelente policial
20:26aqui de São Paulo
20:27que matou
20:27em legítima defesa
20:29um bandido
20:29estava sentado
20:30nos bancos dos réus
20:31uma das maiores injustiças
20:33que eu presenciei
20:34na minha vida
20:35e infelizmente
20:37a maioria dos promotores
20:38a gente sabe
20:38que são pessoas
20:39muito honradas
20:40do bem
20:40a promotora lá
20:42lamentavelmente
20:42estava literalmente
20:45esculachando
20:46este policial
20:47como se ele fosse
20:47um bandido
20:49os pais dele
20:50vendo toda essa cena
20:51senhores
20:51de um senhor
20:52e uma senhora
20:53de mais de 80 anos
20:54vendo o filho
20:55que se matava
20:56de fazer bico
20:57um dos melhores policiais
20:58da divisão
20:58de operações especiais
20:59sentado no banco
21:00dos réus
21:01este é o temor
21:02do policial
21:02este é o medo
21:04do policial
21:04policial não tem medo
21:06de enfrentar bandido
21:07o policial tem medo
21:09de ser perseguido
21:11de sofrer uma injustiça
21:13de vir ouvidoria
21:14depois vem também
21:15os defensores de direitos humanos
21:16a gente sabe que aqui tem partidos
21:18que parece que trabalham
21:19para o crime
21:20porque entram no supremo tribunal
21:22querendo a DPF
21:23de volta
21:23eles defendem bandido
21:25com unhas e dentes
21:26ONGs
21:27organizações não governamentais
21:28que defendem bandidos
21:30que ganham dinheiro
21:31inclusive de parlamentares
21:32que mandam através
21:33de emendas parlamentares
21:34dinheiro público
21:35para eles defenderem
21:36bandido
21:37como se eles fossem
21:38inocentes
21:39esses traficantes
21:40esses traficantes
21:41não são inocentes
21:42e aí jogam
21:43essa narrativa
21:44de chacina
21:44por isso os corpos
21:46lá
21:46todos
21:47seminus
21:48porque eles querem jogar
21:50essa narrativa
21:50de que a polícia
21:51é um monstro
21:52quem estou atirando
21:53quem entrou matando
21:54pera um pouquinho
21:55morreram policiais
21:57ninguém faz
21:59uma operação
22:00esperando que morra
22:01policiais
22:02nenhum chefe
22:04comandante
22:05delegado
22:05oficial
22:06faz operação
22:08esperando
22:09que o seu policial
22:10morra
22:11todas as vezes
22:13que a gente comandava
22:14uma operação
22:15a palavra era
22:16vamos voltar vivo
22:17vamos para prender
22:19agora se o bandido
22:20atirar
22:20aí a escolha
22:21é dele
22:22mas eles querem
22:24jogar essa narrativa
22:25comparando com
22:26carandiru
22:27mesmo
22:28com a apreensão
22:30de dezenas
22:31de fuzil
22:31mesmo
22:32com a apreensão
22:34de explosivo
22:35mesmo com imagens
22:37que a gente vê
22:37todos os dias
22:38nos telejornais
22:40na Jovem Pan
22:40e na imprensa
22:42nas redes sociais
22:43de munições
22:44traçantes
22:45de ponto
22:47cinquenta
22:47fuzil
22:49é
22:50é tão surreal
22:52o que acontece
22:53no Brasil
22:54né
22:55e a gente vê
22:56esses defensores
22:57né
22:57e presenciei isso
22:58inclusive na comissão
22:59de segurança
23:00defendendo
23:02como se a ação
23:03da polícia
23:03não fosse
23:04legítima
23:05é triste
23:07também
23:07repito
23:08o fato
23:08do governador
23:09do estado
23:09do Rio de Janeiro
23:10que está tentando
23:11enfrentar esse problema
23:12e tem que ser
23:12enfrentado mesmo
23:13uma hora
23:14isso ia ter que
23:15acontecer
23:15eles dominaram
23:17a maioria
23:18das comunidades
23:19eles colocaram
23:20pegaram pra eles
23:21aqui é um território
23:22à parte
23:22aqui vocês não entram
23:24aqui tem barricada
23:25aqui a polícia
23:26pra entrar
23:27vai ter que pedir
23:27permissão
23:28pro traficante
23:29quando tiver que
23:29assumir um posto
23:30na unidade
23:31polícia pacificadora
23:32aqui nós contamos
23:33com a complacência
23:34do poder judiciário
23:35que numa canetada
23:37de um juiz
23:37deu uma canetada
23:38dizendo que a polícia
23:39só pode entrar
23:40com autorização
23:40judicial
23:41ou seja
23:42eles contam
23:43com o aparato
23:43da lei
23:44que é fraca
23:44uma série de benefícios
23:46como por exemplo
23:47audiência de custódia
23:47criada pelo atual
23:48ministro da justiça
23:49o Levan Doss
23:50quando ele fazia parte
23:51do conselho nacional
23:52de justiça
23:53que pra mim
23:53foi uma aberração
23:54todo preso
23:56em flagrante
23:57mesmo antes
23:57da audiência
23:58de custódia
23:59já passava
24:00por um exame
24:00médico legal
24:01por um médico
24:02credenciado
24:02da polícia
24:03civil
24:03um perito
24:04médico legal
24:06já tinha
24:06esse exame
24:08os autos
24:09do inquérito
24:09policial
24:10são enviados
24:10no juiz
24:10em menos de 24 horas
24:11não
24:11mas fizeram questão
24:12de criar uma audiência
24:13de custódia
24:14pra ouvir o preso
24:15mas ninguém escuta
24:16a mãe
24:17a mãe dos policiais
24:18esses policiais
24:19que foram mortos
24:20ninguém vai lá escutar
24:21as mães dele
24:22ninguém vai lá escutar
24:23os pais dele
24:23ninguém vai escutar
24:24os irmãos
24:24os filhos
24:25não
24:25mas todos esses
24:26que foram presos
24:27mais de 100 presos
24:28também
24:28eles já passaram
24:30e estão passando
24:31por audiência
24:31de custódia
24:32e o juiz
24:33vai perguntar
24:33como ele foi tratado
24:35ou seja
24:36uma aberração
24:36uma inversão
24:37total de valor
24:38olayash
24:39Obrigado.
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