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O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, solicitou uma reunião com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para monitorar os desdobramentos da megaoperação contra o Comando Vermelho (CV).
A ação, que deixou 64 mortos no Rio, levou o governo federal, sob o comando do presidente em exercício Geraldo Alckmin, a realizar uma reunião de emergência e decidir enviar uma comitiva à capital fluminense. Reportagem: André Anelli.
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A ação, que deixou 64 mortos no Rio, levou o governo federal, sob o comando do presidente em exercício Geraldo Alckmin, a realizar uma reunião de emergência e decidir enviar uma comitiva à capital fluminense. Reportagem: André Anelli.
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NotíciasTranscrição
00:00E continua girando a nossa reportagem, mais um chamado de Brasília.
00:03O ministro da Casa Civil, Rui Costa, convoca uma reunião de emergência
00:07para tratar sobre a mega-operação no Rio de Janeiro.
00:10André Anel aqui chegando com a gente.
00:12Agora, qualquer medida que deve ser tomada,
00:15só depois da volta do presidente Lula aqui ao Brasil.
00:18Ele está voltando hoje à noite. É isso, André? Bem-vindo.
00:23É isso mesmo, Tiago. Muito boa noite a você,
00:26boa noite a todos aqui no Jornal Jovem Pan.
00:28O governo federal realizou pelo menos duas reuniões de emergência
00:32ao longo de hoje aqui em Brasília
00:34para debater essa operação policial no Rio de Janeiro
00:38que terminou com 64 mortos,
00:40sendo quatro agentes da segurança pública do Estado.
00:43O presidente em exercício, Geraldo Alckmin,
00:47recebeu os ministros da Casa Civil, Rui Costa,
00:50e da SECOM, da Secretaria de Comunicação, Sidonio Palmeira,
00:54no prédio do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços.
00:58Horas depois, a segunda reunião aconteceu aqui no Palácio do Planalto,
01:03com a Casa Civil solicitando essa nova conversa.
01:07Além de Alckmin, participou também a ministra das Relações Institucionais,
01:12Gleisi Hoffmann.
01:13Os ministérios da Defesa e da Justiça e Segurança Pública
01:17foram representados por técnicos,
01:19já que Ricardo Lewandowski, por exemplo,
01:22está em viagem oficial ao Ceará.
01:24Após esses dois encontros,
01:27ficou decidido que haverá uma reunião
01:30de uma comitiva do governo federal
01:32com o governador do Rio de Janeiro,
01:34Cláudio Castro,
01:36na quarta-feira.
01:37Devem participar dessa reunião
01:38o ministro da Casa Civil, Rui Costa,
01:40além do ministro da Justiça e Segurança Pública,
01:43Ricardo Lewandowski,
01:44reunião essa que deve acontecer
01:46no Palácio Guanabara,
01:48lá na capital fluminense.
01:49Além disso, além dessa definição,
01:52as autoridades do governo
01:54debateram cenários
01:55a serem apresentados ao presidente Lula,
01:58ele que está retornando da viagem
02:00de uma semana ao continente asiático
02:03e deve pousar aqui em Brasília
02:05em instantes.
02:06O próprio presidente Lula
02:08não foi consultado
02:09e ele não participou dessas reuniões
02:11ao longo do dia de hoje,
02:14simplesmente porque o avião presidencial
02:16não tem internet.
02:17Sem comunicação com o chefe do executivo,
02:21o governo federal
02:22passou várias horas
02:23sangrando junto à opinião pública
02:25nas redes sociais
02:27após as acusações
02:29do governo do Rio de Janeiro,
02:31do governador Cláudio Castro,
02:32de que o Palácio Guanabara
02:34estava combatendo o crime
02:35sem qualquer tipo de apoio do Planalto.
02:38A primeira manifestação oficial
02:40só ocorreu no final da tarde de hoje
02:43quando Lewandowski
02:44negou ter recebido
02:45qualquer pedido de ajuda
02:47de Cláudio Castro,
02:48inclusive em instantes
02:50aqui no Jornal Jovem Pan.
02:51A gente vai ouvir trechos
02:52dessas declarações
02:54de Ricardo Lewandowski.
02:56A ministra Gleisi Hoffman
02:58fez uma postagem
02:59nas redes sociais
03:00em que diz que
03:01os violentos episódios
03:03ocorridos no Rio de Janeiro
03:04ressaltam a urgência
03:06da aprovação da TEC
03:08da Segurança Pública
03:09no Congresso Nacional,
03:10conforme, inclusive,
03:11a gente ouviu agora há pouco
03:12na entrevista da repórter
03:14Vitória Abel.
03:15A ministra defendeu ainda
03:17que a medida
03:17é uma grande articulação
03:19com os governos estaduais
03:21em que o crime
03:22vai sair perdendo.
03:24Até o momento,
03:26o presidente em exercício,
03:27Geraldo Alckmin,
03:28ainda não se manifestou.
03:31A expectativa
03:32é que anúncios oficiais
03:33do governo
03:34só sejam divulgados
03:36a partir desta quarta-feira,
03:39justamente após a chegada
03:40do presidente Lula
03:41aqui ao Brasil,
03:42repetindo, então,
03:43que o presidente Lula
03:44deve pousar na base aérea
03:45aqui da capital federal
03:47em instantes,
03:48mas qualquer nova atitude,
03:50qualquer nova ação
03:51do governo federal
03:52só deve ser anunciada
03:53a partir da manhã
03:55de amanhã.
03:56Tiago.
03:57Bom, o André, então,
03:58volta daqui a pouquinho
03:58para falar justamente
03:59da reação
04:00do Ministério da Justiça
04:02a essa operação
04:03de hoje no Rio de Janeiro.
04:03Até daqui a pouquinho,
04:04Cristiano Villela,
04:06Dora Kramer.
04:06Cristiano,
04:07começa por você agora.
04:08Bom, a gente sempre falou,
04:09há muito tempo,
04:11falando da história
04:12de enxugar gelo
04:13em relação à segurança pública.
04:14Aí tem essa operação
04:15no Rio de Janeiro,
04:16uma operação grande,
04:17com muita letalidade,
04:19e aí vem a discussão
04:20do Congresso Nacional
04:21sobre a PEC da Segurança,
04:22e assim que o presidente Lula
04:24entrar no circuito,
04:26teremos mais discussões
04:27sobre isso.
04:28É saber se será dado
04:31um passo à frente
04:32no combate à violência
04:33no país.
04:34É muito difícil saber.
04:35Olha, Tiago,
04:36eu acredito que não.
04:37O fato é que nós temos
04:39um tema que é latente,
04:41é a principal preocupação
04:43da sociedade brasileira
04:44nos últimos tempos,
04:45a questão da segurança pública,
04:48e o que a gente percebe
04:49é uma discussão etérea,
04:51é uma discussão
04:51que não sai do mundo
04:53das ideias,
04:54mas que não se materializa.
04:55Ora,
04:56se discute PEC da segurança,
04:58mas de uma forma
04:59muito embrionária,
05:00o governo federal
05:01com uma ideia
05:02um pouco sem justificativa,
05:05efetiva de você
05:06nacionalizar a estrutura
05:09de segurança pública
05:10de uma forma geral
05:11com os estados
05:12pagando a conta
05:13em termos práticos,
05:14desconsiderando a prática
05:16de atuação federativa
05:18das forças policiais,
05:20falta para o governo federal
05:23uma política de segurança
05:24que venha a se posicionar
05:26como capitão do time,
05:28que venha a se posicionar
05:29como uma estrutura
05:30de coordenação
05:31e não com o intento
05:34de querer assumir
05:35efetivamente
05:36o papel da segurança pública.
05:38Quem tem a capacidade,
05:40não apenas constitucional
05:41e legal,
05:42mas também do ponto
05:43de vista informativo,
05:44de gerenciar
05:45a atividade
05:46de segurança pública
05:47em loco,
05:48são justamente
05:49as unidades da federação,
05:51as polícias militares
05:52de cada unidade
05:53da federação.
05:54Agora,
05:54isso não pode se dar
05:56de uma forma isolada,
05:57é aí que entra
05:58a responsabilidade federal,
06:00que deve concatenar
06:02essas forças,
06:03organizar,
06:04criar regras
06:05e procedimentos
06:06a serem adotados
06:07por todos.
06:08Agora,
06:08infelizmente,
06:09enquanto a gente
06:10continua tendo
06:10esse tema
06:11excessivamente politizado,
06:14eu vejo que a gente
06:14não vai chegar a lugar nenhum.
06:16É, Dora,
06:16o Vilela fala
06:18uma discussão etérea,
06:19mas também é eterna,
06:20porque há quantos anos
06:21a gente discute,
06:2230, 40, 50 anos
06:23dessa situação,
06:24que só se agrava,
06:26mas você já falou
06:26outras vezes, né?
06:28Há necessidade
06:29de uma espécie
06:29de plano real
06:30na segurança pública.
06:31Sem as autoridades
06:32sentarem na mesa
06:33e deixarem
06:34a politização de lado,
06:35nada vai mudar.
06:38O plano real
06:38no sentido
06:39daquilo que engaja
06:40toda a sociedade
06:41e enfrenta
06:42realmente
06:43um problema
06:44que
06:45infelicita
06:47todo mundo.
06:48Mas eu acho
06:49que na questão
06:50do narcotráfico,
06:52do crime organizado,
06:54olha,
06:55o que o advogado
06:57Capano
06:58falou pra gente
06:59agora,
06:59a tradução
07:00disso é o seguinte,
07:02de tudo que ele
07:03disse,
07:04ele é especialista
07:04em segurança pública,
07:06é preciso que o poder
07:07público declare guerra
07:08à criminalidade,
07:10porque,
07:11sabe,
07:12então,
07:12esse tipo,
07:13ah,
07:14vamos nos unir
07:14todos,
07:15aí a PEC daqui,
07:16a PEC dali,
07:17ora,
07:17o governo
07:18tá dando muito mais
07:19atenção ao pacote
07:20de bondades eleitorais,
07:23negócio de tarifa zero
07:25e tal,
07:25umas demagogias,
07:26do que a questão
07:27da segurança,
07:28porque a segurança
07:29dá trabalho,
07:30a segurança precisa
07:31que haja
07:32consertação,
07:33presidente da república
07:34em campanha,
07:36não pode fazer
07:37uma consertação
07:38com todo mundo,
07:39ele tem adversários,
07:40e assim quer
07:41mantê-los,
07:42então eu acho
07:43que a dificuldade,
07:44pelo menos presente,
07:46eu soube que o presidente
07:47Lula chega na base aérea
07:49e vai tomar conhecimento
07:50desse assunto,
07:51ainda hoje
07:52com os ministros,
07:53mas,
07:53sabe,
07:54aí anunciam-se medidas,
07:56a Câmara corre
07:57pra desencavar
07:57uns projetos,
07:58e eu acho que é saber,
08:00isso um desrespeito
08:01pra quem tá
08:03vivendo o inferno
08:04na mão de traficantes,
08:05na mão de milícia,
08:07na mão desses
08:08territórios dominados,
08:09as pessoas que são
08:10roubadas na rua,
08:12isso é um desrespeito,
08:13porque fica um falatório,
08:16e é um falatório,
08:17que não chega
08:18a lugar nenhum,
08:20e aí vamos caminhando
08:21para o que o doutor
08:22Fernando Capando
08:23nos disse,
08:24agora,
08:25para uma dominação
08:26total de território,
08:28para, de repente,
08:29um narco-estado,
08:31isso não demora,
08:32porque há 40 anos,
08:33quando essa escalada
08:34começou,
08:35e eu estava bem viva
08:36pra ver,
08:38não era assim,
08:39e isso foi crescendo
08:40nas barbas do Estado,
08:43e também da sociedade,
08:45que no início
08:45foi condescendente.
08:48E em meio a tanto falatório,
08:49como destaca a Dora,
08:51o Conselho Nacional
08:52do Ministério Público
08:53está avaliando
08:54se o Estado do Rio de Janeiro
08:55descumpriu
08:56a determinação
08:57do Supremo
08:58com base
08:58na ADPF
09:00das favelas.
09:01Repórter Janaína Camelo
09:03chegando
09:03com as últimas informações,
09:05e a questão
09:06é saber,
09:06não é,
09:07Janaína,
09:07se a Justiça
09:09pretende ou não
09:10se manifestar.
09:11A gente falou
09:12do Executivo,
09:13do Legislativo
09:14e agora
09:14do Judiciário.
09:15Boa noite,
09:15bem-vinda.
09:19Muito boa noite
09:20pra você,
09:21viu, Thiago?
09:21Boa noite
09:22pra todo mundo.
09:24Pretende,
09:24vai se manifestar?
09:26Sim,
09:26porque agora há pouco
09:28o ministro
09:28Alexandre de Moraes,
09:30ele determinou
09:31à Procuradoria-Geral
09:32da República
09:33que em 24 horas
09:35se manifeste
09:35sobre essa
09:36mega operação.
09:38Porque o que
09:38que acontece,
09:39Thiago,
09:39a DPF das Favelas,
09:41ela está sem relator,
09:43porque o relator
09:43seria o ministro
09:44Luiz Roberto Barroso,
09:46antes era o ministro
09:47Edson Fachin,
09:48ele foi pra presidência
09:49e acabou sendo distribuído
09:50pro ministro,
09:51ex-ministro Luiz Roberto Barroso.
09:53Se aposentou
09:54e a DPF
09:55ficou sem relator,
09:56né,
09:56quem vai ser o relator
09:57vai ser o indicado
09:58do presidente Lula,
09:59a vaga aqui
10:00do Supremo.
10:01E aí o regimento
10:02interno do STF
10:03determina o seguinte,
10:04que enquanto não estiver relator,
10:06quem vai cuidar do processo
10:07vai ser o revisor.
10:08E nesse caso,
10:10o revisor
10:10é o ministro
10:11Alexandre de Moraes.
10:12E é o que aconteceu hoje,
10:13o Conselho Nacional
10:14de Direitos Humanos
10:15acionou aqui o STF
10:16pedindo que o Supremo
10:17tome alguma medida
10:18com relação
10:19à DPF,
10:20no âmbito da DPF
10:21das Favelas,
10:22com relação
10:22à postura
10:23do estado do Rio
10:24de Janeiro.
10:25E aí dentro
10:26desse pedido,
10:27o ministro então
10:27fez essa solicitação,
10:29determinou, né,
10:30que em 24 horas
10:31a PGR se manifeste
10:33e aí
10:34entenda ali
10:35se é necessário,
10:36se são necessárias
10:37diligências ali
10:38com relação
10:39a essa questão toda.
10:41E aí,
10:42em paralelo a isso,
10:43o Conselho Nacional
10:44do Ministério Público
10:45está investigando-se,
10:47porque na época,
10:48na última decisão
10:49no âmbito ali
10:50da DPF das Favelas,
10:51foi criado um grupo
10:52de trabalho
10:53coordenado pelo
10:54Conselho Nacional
10:55do Ministério Público
10:56justamente para verificar
10:57se o estado do Rio
10:58de Janeiro
10:58ia cumprir
10:59todas as determinações
11:00que foram impostas
11:01no âmbito
11:02da DPF.
11:04Só lembrando que
11:05em abril desse ano
11:06o Supremo,
11:08ali por unanimidade,
11:09entrou num consenso
11:10entre os ministros,
11:11porque sempre foi ali
11:12uma pauta muito polêmica,
11:14né, então os ministros
11:15precisaram entrar
11:16num consenso
11:17e aí decidiram
11:18homologar parcialmente
11:19um plano de segurança
11:21que foi apresentado
11:22pelo estado do Rio
11:23de Janeiro
11:23para garantir
11:24a redução das mortes
11:26nas operações policiais,
11:27determinou novas regras
11:29também para reduzir
11:30essa letalidade
11:31e afastou algumas
11:32das medidas
11:33que o Supremo
11:33já tinha imposto
11:35ao estado do Rio de Janeiro,
11:36isso lá desde 2020,
11:38também para garantir
11:39a redução da letalidade,
11:41que esse é o objetivo
11:42da DPF das favelas,
11:43né, reduzir
11:44o número de mortes
11:45em operações policiais
11:46nas comunidades
11:47do Rio de Janeiro.
11:49E aí o Supremo
11:50em maio então
11:51entrou nesse consenso,
11:53aprovou parcialmente
11:54esse acordo
11:54apresentado pelo Rio
11:55e tudo depois
11:56de negociações
11:57com o governador
11:58do Rio de Janeiro,
11:59Cláudio Castro,
12:00com o prefeito do Rio,
12:01Eduardo Paes,
12:02porque até então
12:03Cláudio Castro,
12:04então ele sempre foi,
12:05né, muito crítico
12:06à DPF das favelas,
12:08não só ele,
12:09mas também os empresários
12:10locais ali do Rio,
12:11argumentando,
12:12alegando que a DPF,
12:13por conta de todas
12:14as medidas tomadas
12:15pelo Supremo
12:16no âmbito da DPF,
12:17só acabou aumentando
12:18a violência
12:19no Rio de Janeiro.
12:20Só relembrando,
12:21entre as medidas
12:22que foram impostas
12:23pelo Supremo
12:24lá atrás,
12:25desde 2020,
12:26era, por exemplo,
12:27a limitação
12:28do uso
12:29de helicópteros
12:30em operações
12:30policiais,
12:32a determinação
12:32de que o governo
12:33do Rio precisava
12:34avisar previamente
12:36sobre quando
12:38uma operação
12:39iria acontecer,
12:40enfim,
12:41acabou que depois
12:42dessa negociação
12:43toda,
12:44o Supremo
12:45afastou algumas
12:46dessas determinações
12:47que estavam valendo
12:48até então
12:49e aceitou aí
12:50esse plano,
12:52homologou parcialmente,
12:53né,
12:53o plano apresentado
12:55pelo Estado
12:55do Rio de Janeiro
12:56e o governador
12:57Cláudio Castro
12:58na ocasião
12:59se comprometeu
13:00a cumprir
13:01essas determinações
13:02que foram impostas
13:04pelo Supremo.
13:05Então agora,
13:06Tiago,
13:06diante disso tudo,
13:08uma mega operação,
13:09né,
13:09considerada ali
13:10a mais letal
13:11do Estado
13:11do Rio de Janeiro,
13:12aí sim o Supremo
13:13vai se manifestar,
13:15né,
13:15depois que a PGR
13:16apresentar essa resposta
13:18ao ministro
13:19Alexandre de Moraes,
13:20aí caberá
13:21ao ministro
13:22Alexandre de Moraes,
13:24então,
13:24dar essa resposta
13:25por parte
13:26do STF
13:27no âmbito
13:28da DPF
13:29das favelas,
13:30viu,
13:30Tiago,
13:31então é aguardar
13:32qual vai ser
13:32a manifestação
13:33da PGR
13:34e qual vai ser
13:34a decisão
13:35do ministro
13:36Alexandre de Moraes
13:37com relação a isso.
13:38Tiago.
13:38Nesse calor do momento,
13:40em que instante
13:42que haverá
13:43esse pronunciamento
13:43da Justiça,
13:45a gente continua
13:45acompanhando,
13:46a Janaína Camila
13:47volta já já,
13:48deixa eu chamar
13:48o Cristiano Vilelli
13:49também,
13:49a Dora.
13:50Ô Vilelli,
13:50em relação ao mérito
13:51dessa operação,
13:53de que ponto,
13:54de que maneira
13:54essa questão jurídica
13:55entra nesse debate,
13:57a DPF das favelas,
13:58que muitas vezes
13:59é um termo
13:59que ninguém entende
14:00o que isso significa,
14:01o que representa,
14:02mas,
14:03de qualquer forma,
14:04houve uma operação
14:05no Rio de Janeiro
14:06e qual que é
14:06o mérito disso?
14:08É uma operação
14:08correta,
14:09incorreta,
14:10se deve fazer
14:11alguma coisa,
14:12não deve se tentar
14:12fazer alguma coisa?
14:13Olha,
14:14Tiago,
14:14é fundamental
14:15que o poder público,
14:17que o Estado brasileiro
14:18faça de fato
14:19alguma coisa
14:20e operações
14:21como essa
14:21que aconteceu
14:22hoje no Rio de Janeiro
14:23tem que ocorrer sim.
14:25De uma forma geral,
14:27o que ficou estabelecido
14:28por consenso
14:30entre os ministros
14:30da Corte
14:31do Supremo Tribunal Federal
14:33no julgamento,
14:34na apreciação
14:35da DPF das favelas,
14:37ela foi,
14:37não foi,
14:38de momento algum,
14:39a inviabilidade
14:41de realização
14:42de operações
14:43como essa,
14:44mas sim
14:44a necessidade
14:45do cumprimento
14:46e do respeito
14:47de determinadas regras
14:49de planejamento,
14:50de estruturação
14:51para evitar
14:52uma maior letalidade
14:53nessas ações policiais.
14:55Nesse sentido,
14:56é muito bem-vindo
14:57que o ministro
14:58Alexandre de Moraes
14:59tenha assumido
15:00ainda que provisoriamente
15:01a relatoria,
15:02a condução desse caso,
15:04justamente porque
15:05o ministro Alexandre
15:06teve uma posição
15:06muito importante
15:08naquela discussão
15:09naquele momento.
15:10haja vista
15:11que ele se posicionou,
15:13a experiência que tem
15:14como ex-ministro
15:15da Justiça,
15:15como ex-secretário
15:16de Segurança Pública,
15:18no sentido
15:18da necessidade
15:20desse tipo
15:20de operação.
15:21E a gente não pode
15:22abrir mão,
15:22o Estado brasileiro
15:24não pode abrir mão
15:25do ponto de vista
15:26organizacional,
15:27do ponto de vista
15:28jurídico,
15:29de ter o monopólio
15:30da força
15:30em promover
15:31esse tipo de ação
15:32contra o crime
15:33organizado.
15:35Evidentemente,
15:36isso tem que ser feito
15:36de uma forma bem pensada,
15:38orquestrada,
15:39diminuindo ao máximo
15:40a letalidade,
15:41dentro da mais
15:42absoluta legalidade,
15:43mas tem que ser feito
15:44com a força
15:45que as organizações
15:47policiais,
15:48que as forças
15:48ostensivas
15:49devem apresentar
15:51para garantir
15:51a segurança
15:52da sociedade brasileira.
15:53É a discussão,
15:54não é, Dora?
15:55O Estado precisa
15:55chegar primeiro,
15:56não apenas reagir
15:58ao que a gente vê
15:59nos últimos anos.
16:01Pois é,
16:02precisa parar
16:03com o que eu chamei
16:03de falatório,
16:04tá certo?
16:05Porque eu fico
16:06com a impressão
16:07que as pessoas,
16:08não tenho certeza,
16:10que as pessoas
16:10que ficam ouvindo isso,
16:11as pessoas que estão
16:12em casa,
16:12devem ficar com muita raiva
16:14desse blá blá blá,
16:16porque eu quero saber
16:17quanto tempo
16:19vai durar
16:20essa nova onda,
16:21porque aí vai uma onda
16:23na Câmara,
16:24já estão desencavando
16:25o projeto,
16:26todo mundo correndo,
16:28naturalmente amanhã
16:29vai ter algum anúncio
16:31do governo federal,
16:32claro,
16:33o governo federal
16:33não pode ficar sem resposta,
16:35mas é uma resposta
16:36retórica,
16:38retórica,
16:39porque é o seguinte,
16:41ninguém está afim,
16:42governador,
16:44governo,
16:44oposição,
16:46de fazer algo conjunto,
16:48então,
16:49como a presidência
16:50da República,
16:51como o governo federal
16:53lidera um processo
16:54no nosso tipo
16:56de regime,
16:58deveria a partir dele
16:59e ele ter capacidade
17:01de envolver
17:03todos os entes
17:04para ver o que
17:05que a gente faz,
17:06porque isso já aconteceu,
17:08a diferença é
17:09o número de mortos,
17:10esse tipo de operação
17:12já aconteceu,
17:14eu falei com Viga
17:14sobre 2010,
17:16havia uma grande esperança
17:18com as unidades
17:19de polícia pacificadora
17:20aqui no Rio,
17:21durante um tempo
17:22deu certo,
17:23né,
17:24e eu vi alguém
17:25dizendo,
17:25especialista hoje,
17:27dizendo,
17:28dando uma entrevista,
17:29dizendo,
17:29o Rio de Janeiro
17:30já sabe como fazer
17:31o início,
17:32aquilo tudo se perdeu,
17:34não houve continuidade,
17:36porque não houve
17:36permanência da polícia,
17:38porque houve
17:39um excesso
17:40de marketing,
17:41o então governador
17:42Sérgio Cabral
17:43fez tudo,
17:45muitas unidades
17:47de uma vez só,
17:48enfim,
17:49aquilo se perdeu,
17:50dá para fazer,
17:52aquelas cenas
17:53do complexo,
17:54da bandidagem toda
17:55fugindo do complexo
17:57do alemão,
17:58a gente já viu,
17:59o que não pode
18:00é deixar isso se perder,
18:02e vai se perder,
18:04nesse ritmo,
18:05sinto,
18:05mas vai se perder,
18:06nós vamos falar
18:07três dias
18:08disso,
18:09e depois,
18:10acabou,
18:11tem outro assunto,
18:12e é assim,
18:13enquanto isso,
18:14o crime vai aumentando,
18:15a criminalidade
18:16vai se fazendo,
18:18perfeitamente,
18:19o crime organizado
18:20vai tomando conta
18:21de tudo,
18:22já domina os presídios,
18:23já domina as comunidades,
18:25e daqui a pouco,
18:27quando chegar,
18:28aqui na Zona Sul,
18:29ou equivalente
18:30em São Paulo,
18:31nos jardins,
18:32com essa dimensão,
18:33aí talvez as pessoas
18:34acordem,
18:35as pessoas que eu digo
18:36é o poder público.
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