Escassez de mão de obra ameaça avanço da indústria 4.0; saiba mais

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Léo Valente trouxe as declarações de Fabiano Lourenço, presidente da Mitsubishi Electric, sobre a escassez de profissionais qualificados para a Indústria 4.0 e os desafios de formação e retenção de engenheiros no Brasil.

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00:00O Brasil vive um momento decisivo para o avanço da indústria 4.0,

00:05conceito que marca a integração entre automação, inteligência artificial,

00:09Big Data e sistemas ciberfísicos nas fábricas e empresas.

00:14A chamada Quarta Revolução Industrial promete ganhos de produtividade,

00:18eficiência e flexibilidade, mas enfrentam um obstáculo crescente,

00:23a escassez de profissionais qualificados.

00:26E para falar sobre este assunto, eu vou voltar a falar então com o repórter Léo Valente.

00:31Léo, nos traga as informações então, porque a indústria 4.0 está precisando de mão de obra,

00:38mais ou menos isso? Seja bem-vindo novamente.

00:42Exatamente isso, Eric. Quem deu esse alerta, quem fez essa avaliação,

00:46foi o presidente da Mitsubishi aqui no Brasil, Mitsubishi Electric,

00:50aqui no Brasil o Fabiano Lourenço.

00:52Ele deu uma entrevista para a gente, para o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC,

00:57e falou sobre esses pontos, falou sobre as metas da empresa, os desafios também.

01:02E um dos pontos que chamou a atenção foi exatamente essa análise que ele fez,

01:05falando sobre a escassez de mão de obra voltada para a indústria 4.0,

01:10para essa nova forma de trabalho.

01:13Falou que existe uma crença, que não é tão verdadeira assim,

01:17de que essa revolução, essa quarta revolução industrial, essa nova revolução,

01:22vai tirar o emprego de muita gente, mas que isso não é bem verdade,

01:26porque mesmo essas novas tecnologias, e até mesmo a mecanização robótica,

01:30vai precisar de seres humanos para operar.

01:33A questão é que ainda não há formação de mão de obra suficiente,

01:37e mesmo aquela mão de obra que tem perspectiva de formação,

01:40acaba ficando na metade do caminho.

01:42Ele fala isso especialmente com relação aos engenheiros aqui do país,

01:45já que pouco do que entra na faculdade acaba,

01:50poucos desses profissionais acabam terminando a faculdade.

01:53São 20% a 30% desses alunos que chegam aos cursos de engenharia

01:57e que realmente terminam, concluem o curso e entram,

02:01e ficam à disposição do mercado de trabalho para atuar nesses setores.

02:05Então, além de desmistificar essa impressão que existe da falta,

02:11da ocupação que essas novas tecnologias vão ter,

02:16tirando o trabalho de profissionais e automatizando,

02:20ele fez essa desmistificação,

02:22ele falou também que existe esse desafio de formar mais profissionais,

02:26de reter esses profissionais,

02:27de fazer com que eles tenham a ideia de continuar

02:30e de serem estimulados também a continuar nos cursos até a conclusão

02:35e serem absorvidos pelo mercado de trabalho.

02:38Tanto que a empresa tem tomado iniciativas e feito parcerias

02:41com instituições de ensino nesse sentido

02:43e até mesmo promovido atividades e iniciativas

02:48que ajudam também nessa formação e nesse estímulo

02:53para que haja mais profissionais dessas áreas no mercado de trabalho.

02:59Até mesmo com o desenvolvimento interno de profissionais

03:02para atender essa demanda de mão de obra

03:04que acaba crescendo a cada ano que passa.

03:08A gente vem acompanhando muito essas mudanças,

03:10falando muito sobre a inteligência artificial,

03:13mas também existe esse outro lado da tecnologia

03:15que acaba exigindo bem mais profissionais qualificados

03:19para operar e para seguir com essas operações.

03:24Eric.

03:25Obrigado, viu, Léo Valente, mais uma vez, pelas suas informações.

03:28Já, já a gente volta a falar.

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