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O presidente Lula (PT) criticou intervenções externas na América Latina, defendendo que a região deve ser uma "zona de paz". Sem citar países ou presidentes específicos, ele alertou para os riscos da polarização e da interferência estrangeira para a soberania dos países latino-americanos. Reportagem: Matheus Dias.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/_XIdF5S5tDc

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Transcrição
00:00que diante das instabilidades no Caribe e na América Latina, o presidente Lula defendeu a criação de uma zona de paz na região.
00:06Vamos entender mais essa com o Matheus Dias, que vai trazer os detalhes pra gente agora.
00:10Bem-vindo, Matheus. Conta aí.
00:14Oi, Fernando. Boa tarde pra você. Boa tarde a quem nos acompanha.
00:17Lula se posicionou, então, hoje durante evento em Brasília, mas não citou nem o nome de Trump, nem o nome de Maduro,
00:23ou sequer os conflitos entre Estados Unidos e Venezuela.
00:26Essa situação, inclusive, foi a segunda vez que Lula se posicionou de forma contrária aos ataques de Trump à América do Sul,
00:34mas também não citou o nome de Donald Trump na outra ocasião.
00:37Isso porque é uma situação delicada, né, Evandro?
00:40Neste momento, então, o governo Lula, aliado de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela,
00:45e também de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, e dois atuais rivais de Trump,
00:50nesse mesmo cenário, Lula tenta também negociar os efeitos do tarefaço aqui no Brasil,
00:55com um encontro com o presidente dos Estados Unidos, que deve acontecer ainda essa semana,
00:59no evento em que Lula participará na Malásia, e que os dois presidentes estarão reunidos
01:03na Associação das Nações do Sudeste Asiático.
01:07Lula, então, sem contar sobre posicionamentos em meio a essa guerra, no meio desse fogo cruzado,
01:14sem citar Trump ou Maduro, o presidente brasileiro preferiu o discurso de paz.
01:19Viu, Evandro? Vamos ouvir.
01:21Na América Latina e Caribe, também vivemos um momento de crescente polarização e instabilidade.
01:28Manter a região como rola de paz é nossa prioridade.
01:33Somos um continente livre de armas, de destruição em massa, sem conflitos étnicos ou religiosos.
01:40Então, vencendo estrangeiros, podem causar danos maiores do que o que se pretende evitar.
01:48Pois é, então, no evento hoje em Brasília, em que Lula comemorou e entregou as cartas credenciais
02:00de 28 novos embaixadores no Palácio do Itamaraty, ele comentou outros assuntos ainda.
02:06Ele comentou que espera firmar acordos comerciais com a União Europeia, coisa que já está paralisada há 20 anos.
02:13Ainda puxou de novo a sardinha para o Brasil, disse estar ansioso e aguarda todos aqui na cúpula
02:20que vai acontecer na COP30 no mês que vem, viu, Evandro?
02:24Muito obrigado pelas informações, Matheus. Um abraço para você.
02:28Zé Maria Trindade, você estava contando para a gente que se houvesse qualquer tipo de possibilidade
02:34de invasão terrestre, etc., dos Estados Unidos na Venezuela, provavelmente as equipes do governo ali
02:39já saberiam e haveria uma atenção maior também.
02:42Mas o presidente fala da importância do Brasil como manutenção dessa zona de paz.
02:46Que estratégia que seria essa, então, Zé?
02:50Na verdade, o que a interpretação é se houvesse a possibilidade de intervenção militar no Brasil,
03:00os brasileiros não estariam lá, comadidos, inclusive participando ali de grupos fechados na área de defesa do Brasil.
03:07Mas autoridades militares aqui já admitem, já falaram para mim sobre a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela.
03:17No Brasil, não, que está descartado. Mas na Venezuela existe essa possibilidade.
03:23Agora, o presidente Lula, Sine, ele vem falando o que a Constituição brasileira manda.
03:29O constituinte analisou exatamente como deve ser a postura do Brasil nas relações internacionais.
03:37E lá está exatamente que o Brasil respeita a autodeterminação dos povos.
03:45E está na Constituição também que o Brasil defende sempre uma saída pela paz.
03:50Prega a paz. Isso está na Constituição.
03:53O presidente está falando, óbvio.
03:56Mas só que, no momento, uma fala, sim, pode ser interpretada como estar do lado do ditador.
04:03E isso não é bom para o governo brasileiro, principalmente num momento tão sensível.
04:08O mundo está se reassentando.
04:11Houve uma mudança geral de eixos, né?
04:14E esse é um momento sensível demais para esse reassentamento.
04:19Em todos os setores, inclusive militares.
04:22Fala, Gani.
04:22Concordo absolutamente com o que o Zé falou.
04:26Eu acho que é desnecessário você tomar um partido agora.
04:29Essa fala pode ser mal interpretada justamente num momento muito delicado para o governo brasileiro,
04:35que está em negociação com o Donald Trump justamente para reduzir as tarifas protecionistas.
04:42Até porque uma intervenção militar terrestre na Venezuela,
04:47ou mesmo bombardeio aéreo ou algo do tipo,
04:48eu acho muito improvável.
04:51Isso desagradaria a base do MAGA.
04:54É muito fácil começar uma guerra, mas é muito difícil terminar uma guerra.
04:59O difícil é sair do território.
05:01O que eu vejo que o Trump vai fazer, e já está fazendo, para falar a verdade,
05:04são essas ações pontuais para provocar uma ruptura interna dentro do país
05:10e forçar uma mudança de regime, mais ou menos a estratégia que fizeram no Irã,
05:16que no Irã não acabou dando certo.
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