O presidente Lula (PT) se prepara para discursar na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. A visita ocorre em um momento delicado, após as críticas de Donald Trump sobre a condenação de Jair Bolsonaro (PL). Reportagem: Eliseu Caetano.
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NotíciasTranscrição
00:00Agora, no meio dessa ebulição toda, o presidente Lula vai participar da Assembleia Geral da ONU.
00:04E vocês sabem, o Brasil tem a tradição de fazer o discurso que abre a Assembleia Geral da ONU.
00:10Então, vamos entender agora, com Eliseu Caetano, como é que deve ser?
00:14Porque essa visita do presidente Lula acontece em meio à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
00:20E vocês lembram, né?
00:22Essa condenação foi criticada pelo presidente Donald Trump, que chamou de caça às bruxas, perseguição, enfim.
00:28E o encontro vai acontecer em Nova Iorque.
00:31E aí, ô Eliseu Caetano, o que a gente pode esperar em termos de discurso e de, também, digamos, presença dos brasileiros?
00:39Porque me parece que está havendo uma certa dificuldade em liberarem todas as autorizações para a comitiva que vai com Lula aí para Nova Iorque, né?
00:47Bem-vindo.
00:50Exatamente, Sine.
00:50E muito boa tarde para você, para os nossos colegas debatedores e para todo mundo que acompanha a programação da Jovem Pan.
00:55São muitos pontos que precisam ser ligados na tarde dessa segunda-feira para a gente tentar entender melhor essa situação.
01:01Porque o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vai viajar para cá, para os Estados Unidos, já nesse final de semana,
01:08onde vai ter uma série de agendas até o dia da abertura da Assembleia Geral da ONU, que vai acontecer no próximo dia 22.
01:16Como você bem disse, Evandro, geralmente o discurso de abertura é feito pelo Brasil.
01:22Porque lá atrás, na época da criação da ONU, foi o Brasil, o primeiro país a levantar a mão e dizer
01:27eu apoio a Organização das Nações Unidas.
01:30E aí, de quebra, ganhamos essa missão.
01:32E desde então, todos os anos, o discurso de abertura é feito pelo nosso representante maior,
01:38por quem está no poder naquele momento.
01:41Respondendo a sua pergunta, sim, sim, a viagem de Lula está marcada para acontecer justamente após o presidente do Brasil
01:47responder as críticas feitas pelo presidente daqui, dos Estados Unidos, Donald Trump,
01:52sobre a condenação de Jair Messias Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão pelo STF brasileiro.
01:58Trump chamou a condenação de injusta e de politicamente motivado, o que irritou o Brasil.
02:03Em resposta, o governo do Brasil, como a gente acompanhou aqui no 3 em 1 na semana passada,
02:08divulgou até uma nota reafirmando a independência do judiciário
02:12e dizendo que o Brasil não aceita questionamentos externos
02:16e que não toma lições de democracia de ninguém.
02:19E que o STF ainda seguiu rigorosamente a nossa Constituição.
02:23O clima, Evandro, como não poderia deixar de ser,
02:26pesou entre os dois países e ficou ainda mais tenso agora,
02:29depois que os Estados Unidos anunciaram restrições para as emissões de vistos
02:34a membros de delegações estrangeiras.
02:37Essa decisão foi tomada na semana passada e muito provavelmente vai pegar todo mundo de surpresa,
02:41porque ninguém sabe quem teve o visto revogado e quem não teve.
02:45Só vamos descobrir quando essas autoridades estiverem entrando no país,
02:50se vão ser deportadas ou não.
02:52E essa medida pode muito dificultar a vida e a vinda também de diplomatas, jornalistas e assessores
03:02até do nosso país, do Brasil, para Nova Iorque.
03:06O Itamaraty protestou também com relação a isso
03:08e avalia levar o caso para instâncias internacionais,
03:12argumentando que essa decisão fere todos os acordos
03:16que garantem a presença dos membros, dos países membros da Organização das Nações Unidas.
03:24Já na tribuna da ONU, também respondendo a sua pergunta,
03:27sobre o que Lula deve falar.
03:29Então vamos lá.
03:30Além de defender a democracia, que deve ser o tom central,
03:33o Luiz Inácio Lula da Silva deve responder indiretamente
03:37às críticas vindas de Washington.
03:40De acordo com as informações de bastidores em Brasília,
03:43o presidente quer colocar o Brasil como liderança em temas globais,
03:48como, por exemplo, cobrar ações urgentes contra as mudanças climáticas.
03:54Ele também deve falar sobre a preservação da Amazônia e a transição energética.
04:01Lula ainda deve chamar atenção para a crise humanitária na Palestina.
04:05Esse que também promete ser um outro ponto alto da fala dele,
04:08uma área em que o Brasil, tradicionalmente, busca manter a posição de equilíbrio,
04:15mas sem se omitir diante das violações de direitos humanos.
04:20Para o governo do Brasil, a Assembleia Geral da ONU será uma oportunidade,
04:24portanto, de mostrar que o país não está isolado
04:28e que tem voz ativa em questões centrais para o futuro do planeta.
04:33mesmo em meio às tensões, às crescentes tensões políticas e também diplomáticas.
04:40Cine.
04:41Muito obrigado pelas informações, Elisão Caetano.
04:43Um abraço para você.
04:44Ô, Fábio Piperno, esse movimento do governo norte-americano
04:47ficar segurando a autorização de parte da comitiva de Lula
04:50é vista por alguns aliados, alguns integrantes ali da diplomacia aqui do país
04:54como uma maneira de constranger o Brasil.
04:57Ah, a gente libera bem em cima da hora, num sinal de que vocês podem vir,
05:01mas vocês não seriam bem-vindos.
05:03E mesmo assim, o presidente Lula deve sinalizar temas que são caros para ele,
05:08mas que podem, de alguma forma, espizinhar e incomodar o presidente Donald Trump.
05:13Como é que você avalia o que está acontecendo em torno da ONU
05:15nesse movimento em que estamos em ebulição aqui no Brasil?
05:18Isso é uma chantagem mesquinha que não tem precedentes na relação entre os dois países
05:22que já passou por outros momentos de dificuldades.
05:25Lá atrás, por exemplo, na época do governo militar,
05:30enfim, o presidente Geisel fechou um acordo nuclear lá com a Alemanha.
05:34O Austin ficou furioso da vida.
05:38Naquele, um pouco depois, houve toda a questão também dos perseguidos políticos.
05:42O governo Carter tinha uma agenda de defesa dos direitos humanos
05:47e pressionou bastante a ditadura brasileira,
05:49mas nada que chegasse a esse ponto de estremecimento injustificável, por sinal.
05:55Agora, também é verdade que o presidente Trump parece...
06:00Ele dá um pouco, assim, a sensação de que ele é um personagem que entra num lodação.
06:05Então, ele tem chance de sair.
06:08Mas ele começa a se mexer tanto, se mexer tanto, que vai afundando.
06:12Vejam, ele assume com a promessa de acabar com todos os conflitos mais agudos em poucos dias.
06:17Oito meses depois, esses conflitos, eles acabaram escalando e se encontram em pontos muito mais graves
06:26e ele abriu muitas, mas muitas outras zonas de atrito em todas as partes do mundo.
06:33E no caso do Brasil, especificamente, há sanções aplicadas contra o Brasil,
06:39por mais que tenham causado prejuízos a alguns setores,
06:45de qualquer forma, não abalaram de forma alguma o país,
06:49muito menos o governo e tampouco o seu judiciário,
06:52que reagiram todos eles com soberania e altivez e vai continuar assim.
06:57Ah, mas pode aplicar a Lei Magnite contra alguém?
07:00Uai, paciência.
07:01Quer dizer, essas autoridades, elas já estão conscientes de que isso pode acontecer.
07:05E tem mais uma coisa, o presidente Trump não vai ficar para sempre.
07:09Os republicanos não terão maioria para sempre.
07:11Daqui a pouco eles podem perder essa maioria e esse endurecimento todo cai.
07:17É interessante essa observação que você faz sobre Trump ter comprado brigas mundiais, digamos,
07:22porque a gente fica imaginando como é que vai ser o clima nessa Assembleia Geral da ONU,
07:26com essas várias nações chegando ali em Nova Iorque,
07:29cada uma com a sua reclamação e com a sua insatisfação em relação às políticas tarifárias
07:35ou ideológicas adotadas por Donald Trump nas últimas semanas,
07:38entre essas nações e o próprio Brasil.
07:41Agora, Bruno Musa, o presidente Lula sinalizou em entrevistas,
07:45e mais uma recente agora aqui ao New York Times,
07:48que o Brasil está aberto à negociação, que o Brasil quer sim sentar à mesa
07:51para poder diminuir essas taxas que foram aplicadas, as taxas de 50%,
07:55como se ele estivesse mandando uma cartinha, um recado para Donald Trump
07:59antes de, de fato, pisar no país.
08:02Mas você acha que existe um clima para esse diálogo agora?
08:07Ou o julgamento também, o próprio julgamento de Jair Bolsonaro,
08:10que era uma pauta criticada por Donald Trump,
08:13acabou aquecendo demais as coisas e a gente vai precisar esperar elas esfriarem?
08:18Olha, Evandro, eu não acho que há clima algum,
08:22mas, de qualquer maneira, a política cansa de nos surpreenderem em absolutamente tudo,
08:26até mesmo naqueles encontros protocolares.
08:28Quem não lembra, quando o Lula esteve na Argentina,
08:31depois de visitar a Cristina, de prisão domiciliar,
08:34esteve ao lado do Milley, onde o Milley estava com aquela cara sara, séria,
08:38não esboçava nenhum tipo de sorriso.
08:41Justamente me pareceu que ali a expressão do próprio Milley,
08:44inclusive do próprio Lula, era uma expressão sincera.
08:48Ora, não queremos estar aqui um ao lado do outro.
08:50Mas eu acho que nessa forma agora com o Trump escalou.
08:53Se nós lermos essa matéria que você falou,
08:55essa entrevista dele no New York Times no final de semana,
08:58nós vemos que ele manteve, ao menos na minha opinião,
09:01aquele mesmo discurso, aquela mesma narrativa que não vem surtindo efeito.
09:06Veja, eu já falei inúmeras vezes aqui e repito bem objetivamente.
09:09Eu concordo com os diagnósticos que o Trump tem feito
09:12em relação às disfunções do comércio internacional,
09:16que acarretou desde os anos 80 ali em déficits em conta comercial
09:21e déficits em conta corrente do próprio Estados Unidos,
09:24até porque os governos acabam interferindo demais.
09:27A China desvalorizou sua moeda do dia para a noite em 1994,
09:31a mantém desvalorizada até hoje de forma artificial.
09:35Tudo isso gera disfunções dentro de um comércio mundial como um todo.
09:40Então, eu concordo com o diagnóstico, não concordo com as soluções de tarifas,
09:44entendo em certo grau, mas não concordo filosoficamente com elas.
09:49Mas, em meio a tudo isso, nós vimos na entrevista ao New York Times,
09:53onde o Lula falou mais uma vez daquela condição do Brasil
09:57com relação aos Estados Unidos em manter, em ter um superávit
10:01e não ter um déficit.
10:02Os Estados Unidos batendo naquela mesma tecla,
10:05onde o resultado não é isso.
10:06Veja, o Marco Rubio acabou de falar há pouco numa entrevista da Fox,
10:10se isso foi hoje ou ontem, falando que está à beira de novas sanções.
10:14Então, esse discurso não funciona, não é isso que os Estados Unidos estão de olho
10:18e a gente precisa mudar esse discurso.
10:21Afinal de contas, nós somos a ponta mais fraca nisso
10:23e sofreremos mais com sanções impostas.
10:26Alangânio, o presidente Lula também fez a manutenção do discurso sobre soberania.
10:30Diz que a negociação em torno das taxas e da economia está aberta,
10:35agora a soberania do país não entra em pauta.
10:38Essa sinalização é importante ou dificulta?
10:42Porque, por outro lado, também não haveria como o presidente baixar a cabeça
10:45para Donald Trump nesse momento.
10:47Olha só, Evandro, é claro que cada país vai defender a sua soberania
10:50e é claro também que o presidente Lula, como chefe de Estado aqui do Brasil,
10:56ele não tem nenhuma ingerência sobre a justiça, ele não pode fazer nada.
11:01Então, neste sentido, o discurso é correto.
11:05Os Estados Unidos têm todo o direito, eles têm lá os critérios deles
11:09para aplicar a tal da lei magnífica, da mesma maneira que aqui no Brasil
11:14a gente pode aceitar ou não a imposição da lei,
11:19se vai mudar uma decisão judicial ou não.
11:23Agora, as críticas de Donald Trump são do jogo.
11:27Da mesma maneira que o presidente, durante a campanha eleitoral lá nos Estados Unidos,
11:32Trump versus Kamala Harris, fez pronunciamentos bastante duros contra o Donald Trump,
11:38dizendo ali, associando ao fascismo, e a verdade é que Trump ganhou as eleições.
11:43Então, esse tipo de discurso mais inflamado acaba ocorrendo.
11:47O Trump não chamou o governo aqui de fascista, muito pelo contrário, nada disso,
11:52mas fez duras críticas, sim, de perseguição política, etc.
11:56Agora, eu não acho uma boa ideia, Evandro, concordo com o Musa,
12:01no atual momento, de ter um discurso político mais inflamado,
12:05de utilizar a ONU ali como uma espécie de palanque político.
12:09Por quê?
12:10Porque a gente tem muito interesse com os Estados Unidos em jogo.
12:14Então, a pergunta a ser feita é, o que a gente ganha com isso, com esse tipo de discurso?
12:20A gente tem muito a perder.
12:21É, porque, veja, os Estados Unidos são disparados, o principal parceiro de investimentos do Brasil,
12:26que mais coloca a grana aqui dentro, anualmente, segundo a China.
12:30Mas não precisa, Evandro, mas pra que fazer esse discurso?
12:34Olha, se condenar o Bolsonaro, você vai ter mais sanção.
12:37Aí eu vou ficar quieto?
12:38Não, simplesmente é o seguinte, o Lula pode dizer lá na ONU que,
12:42olha, eu sou o chefe do Executivo, isso cabe à Justiça, mas pra que que ir?
12:46É fazer o confronto, o discurso político.
12:49Mas aí eu acho que ele faria uma defesa do governo.
12:50Eu acho que a gente não vê nada com isso, entendeu?
12:51Aí eu acho que ele faria uma defesa do governo e não do país.
12:54Eu acho que é o dever dele.
12:56É o chefe de Estado, fala, não, escuta, o meu país, no meu país, mandamos nós.
13:01Mas se nós resolvemos, se o país resolveu punir alguém, isso não é dar conta de ninguém.
13:08E veja só, por hora, por hora, por hora, a punição é em cima de um ministro, né?
13:14A tal da Lei Magnífico.
13:15E alterou a decisão judicial?
13:17Não, não alterou a decisão judicial.
13:19Então não há motivo pra fazer um discurso mais inflamado.
13:23O Musa levantou a mão lá, rapidamente, diga.
13:25Esse é o grande ponto, Piperno.
13:27Rapidamente, eu entendo o que você tá falando, mas o meu grande ponto aqui,
13:29que acho que é a mesma coisa que o Alan tá falando, e volto naquilo,
13:33gerenciamento de risco.
13:34Se realmente isso escalar, não adianta, independente do espectro de cada um,
13:40nós temos muito mais a perder.
13:41Muito mais, mas muito mais, infinitamente mais.
13:44E, portanto, isso é teletério.
13:47Eu entendo o que você tá falando, tá?
13:49De verdade, entendo mesmo.
13:50Mas o ponto é, a gente precisa entender esses riscos.
13:53Será que estamos dispostos a pagar esse risco, a tomar esse risco dessa forma?
13:57Ou vale a pena sermos estratégicos e mudar o discurso?
14:01Esse é o grande ponto, entendeu?
14:02Porque as dores, elas podem ser fortes nessas sanções comerciais.
14:06Não tô falando das sanções da Magnitsky, não.
14:08Mas das sanções comerciais como um todo, né?
14:10Fala, Piperno.
14:11Arremate.
14:12Eu acho que o país tem passado bem pelas primeiras sanções comerciais
14:16e o Brasil tá se abrindo pra outros blocos, pra outros parceiros.
14:22E até agora, na verdade, não só pelo que fez em relação ao Brasil,
14:26mas pela forma como age em relação ao mundo,
14:29a economia americana é quem tá apresentando sinais muito mais preocupantes até aqui.
14:34Pessoal, eu quero trazer também um pouco de situação relacionada à Rússia daqui a pouco
14:38pra gente continuar o nosso bate-papo fora do quintal.
14:42Mas antes, deixa eu só trazer aqui uma apuraçãozinha que eu fiz rapidamente, Gani,
14:45sobre a questão do projeto da anistia
14:46e se haveria a possibilidade dele levar pelo menos a redução de penas
14:50a crimes relacionados ao Estado Democrático de Direito.
14:53E aí eu mandei uma mensagem aqui pro doutor Matheus Faliveni,
14:55que sempre conversa conosco aqui no 3 em 1,
14:57e ele respondeu o seguinte,
14:59como os crimes contra o Estado Democrático de Direito não são considerados hediondos,
15:04a anistia não é vedada.
15:06Sendo assim, seria possível a aprovação de uma lei de anistia pelo Congresso Nacional,
15:10extinguindo a punibilidade pelos crimes eventualmente cometidos.
15:14Não há previsão legal pra anistia reduzir a pena.
15:18O que pode ocorrer, pra que as penas sejam reduzidas,
15:22é o Congresso Nacional modificar os crimes contra o Estado Democrático de Direito
15:27prevendo penas menores ou até mesmo abolindo alguns deles.
15:32Então, o Congresso Nacional discutir a anistia
15:34pra redução de penas de crimes relacionados a esse caso,
15:37segundo Matheus Faliveni, seria impossível,
15:39a não ser que eles alterem a lei,
15:41reduzindo o tamanho das penas que estão previstas hoje na Constituição.
15:45Agora, como a gente contou pra vocês,
15:47por não ser um crime hediondo, a anistia até poderia ser aprovada.
15:51A questão é, depois ela vai bater no Supremo Tribunal Federal
15:54e provavelmente no entendimento de boa parte dos ministros,
15:57é que essa anistia seja derrubada exatamente por atentar contra a democracia aqui no país.
16:04Olha, eu quero aproveitar agora e receber os nossos amigos da rádio
16:08que estão se juntando pra gente conversar em todas as plataformas.
16:11Bem-vindos vocês que nos ouvem.
16:13Eu sou o Evandro Cine e é muito bom ter vocês por aqui
16:15pra gente trazer informação, opinião crítica pela próxima uma hora.
16:19Esclarecida a sua dúvida, Langane?
16:20Muito bom. Aliás, ficou ali numa zona cinzenta mesmo, negócio complexo, mas ótimo.
16:25É bom. O Zap nessas horas resolve.
16:27Tem muita gente reclamando que o Zap atrapalha em alguns momentos
16:29porque a gente passa a trabalhar em horários que não deveríamos.
16:32Mas em outros, ele é bastante útil, né, seu Fábio Piper?
16:36Tem só uma coisa rápida que o Zé Maria sempre chamou a atenção.
16:39Eu fui ler o projeto e realmente existe lá.
16:41E aí os legisladores têm que tomar muito cuidado com isso.
16:44Que é, por exemplo, a redução de penas ou a extinção do crime de...
16:49Por organização criminosa.
16:51Sim.
16:52Então, tem muito parlamentar que fez, escreveu isso mirando, por exemplo,
16:59crimes cometidos por políticos, mas bandidos de grandes organizações e tal
17:04já estão excitados com essa possibilidade de também se beneficiar disso.
17:09estão criando um movimento de apoio ao projeto.
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6:22
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