Após o Congresso rejeitar a Medida Provisória do IOF, o presidente Lula (PT) voltou a defender o aumento de impostos para fintechs. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que vai apresentar alternativas e que cortes de emendas podem ocorrer para compensar a perda de arrecadação. Reportagem: André Anelli e Victoria Abel.
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NotíciasTranscrição
00:00Agora eu quero desembarcar aqui no nosso país porque tem muita coisa acontecendo por aqui também.
00:04O presidente Lula afirmou que vai persistir na proposta de aumento de impostos para a Fintex
00:09depois da derrota em relação à medida provisória ali no Congresso Nacional.
00:14Vamos conversar então com o André Anelli que vai trazer informações para a gente agora.
00:18E Lula está dizendo que a derrubada prejudica não o governo, mas o povo brasileiro.
00:25Né, Anelli? Bem-vindo.
00:26É isso mesmo, Evandro. Muito boa tarde a você e a todos aqui no 3 em 1 da Jovem Pan.
00:33O presidente Lula acabou adotando um discurso semelhante àquele que é utilizado aqui pelo Palácio do Planalto
00:39quando uma medida de interesse do Executivo é barrada então pelo Congresso Nacional.
00:46Foi isso que aconteceu, por exemplo, quando houve a derrubada do reajuste do Imposto sobre Operações Financeiras,
00:51o IOF, que precisou ser resolvido no Supremo Tribunal Federal.
00:55Agora, aquela medida provisória que previa a substituição justamente do IOF e que previa, por exemplo,
01:02o aumento de impostos para as chamadas Fintex, aqueles bancos digitais,
01:07essa medida tinha como prazo final a votação o dia de ontem,
01:11essa medida acabou sendo arquivada, ela nem chegou a ser votada e por conta disso ela caducou,
01:17ou seja, ela perdeu a validade e com isso o governo federal foi derrotado naquele conjunto então
01:24de situações que impunha, por exemplo, o aumento da CSLL, a contribuição social sobre o lucro líquido
01:31para as Fintex, para que elas se igualassem aos bancos tradicionais.
01:35Essa medida não chegou nem mesmo a ser votada no Congresso Nacional,
01:39no que foi considerado pela oposição aqui ao governo federal como uma derrota ao Executivo,
01:46justamente impondo então essa derrota também ao Ministério da Fazenda,
01:51à equipe econômica do governo federal.
01:54O presidente Lula disse que, na verdade, a derrota não foi a atual gestão dele,
01:59mas sim contra o povo brasileiro, porque, nas palavras dele,
02:03o que os congressistas acabaram permitindo é que as pessoas menos favorecidas
02:08continuem pagando uma carga tributária, enquanto empresas que arrecadam bilhões,
02:14como as Fintex, são submetidas a patamares menores de impostos.
02:20Outro Congresso Nacional poderia ter aprovado para que os ricos pagassem um pouco mais de imposto.
02:26Veja, nós estávamos propondo uma proposta de 12,
02:28de 18 foi negociado para as Fintex e as Big Techs pagar apenas 12%,
02:36ainda se eles não quiseram e recusaram pagar.
02:39É engraçado que o povo trabalhador paga 27,5% de imposto de renda do seu salário,
02:45e os ricos não querem pagar 12%, não querem pagar 18%.
02:50Então eles acham que ontem eles votaram, ah, derrotamos o governo.
02:53Não derrotaram o governo, derrotaram o povo brasileiro.
02:56Eu ontem liguei para o Haddad, ontem eu liguei para a Inglaterra e falei assim,
02:59vamos relaxar, não vamos perder o nosso final de semana discutindo o que aconteceu no Congresso Nacional.
03:06Eu volto na quarta-feira para Brasília e sim eu vou reunir o governo para discutir
03:11como é que a gente vai propor que o sistema financeiro,
03:15que tem Fintex hoje maior do que banco, que elas paguem o imposto devido a esse país.
03:21Essas declarações do presidente Lula foram dadas em entrevista à rádio Piatan FM da Bahia.
03:30E foi nessa ocasião, inclusive, que o presidente Lula acabou citando a agenda dele para os próximos dias.
03:36Tem essa passagem pela Bahia, depois tem mais viagens internas aqui pelo Brasil.
03:41E, por último, então, compromissos na Europa, em Roma, na capital da Itália,
03:47onde o presidente Lula tem uma audiência, uma reunião com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO.
03:55E logo depois, então, na quarta-feira, como ele disse nesse trecho que a gente acabou de ouvir,
04:00aí sim ele pretende sentar com a equipe econômica aqui em Brasília
04:03e prometeu uma medida que substitua, então, essa que foi caducada pelo Congresso Nacional
04:10por falta de votação dentro do prazo da medida provisória,
04:13uma medida equivalente, substituindo e impondo, então, essas novas cobranças
04:18para as chamadas fintechs, esses bancos digitais.
04:21Evandro.
04:22Obrigado, Anélio. Um abraço para você.
04:23Ô, Bruno Musa, o que o presidente Lula diz querer
04:26é que as fintechs sejam igualadas aos bancos que hoje pagam 20% aí nessa tributação.
04:31E que muitas fintechs são até hoje maiores que alguns bancos e estão ali livres.
04:37Como é que se avalia essa vontade do governo e essa decisão que o governo pode tomar
04:42após a derrota no Congresso Nacional?
04:45Bom, vamos lá. A vontade do governo, ela é insaciável de arrecadação, né?
04:49A gente já, vamos recapitular um pouco de forma rápida aqui, objetiva.
04:53O IOF, ele é um imposto regulatório e ele não é um imposto de arrecadação.
05:00Porém, ele foi aumentado com uma arrecadação,
05:04com aberto no comunicado que era para arrecadação.
05:06O Legislativo vetou, depois veio o STF, interferiu.
05:10Eles conseguiram aumentar, mas não tanto quanto era inicialmente
05:14abriram mão ali de alguns 20, 30 bilhões de arrecadação.
05:17Então, eles criaram uma nova forma de arrecadar
05:20para cobrir esses 20, 30 bilhões e, mesmo assim,
05:23as contas continuarem amplamente negativas.
05:26E aí a gente vê essa entrevista mais uma vez do Lula,
05:29que aquela pessoa, aquele leigo por completo,
05:32que não entende absolutamente nada de onde vem o dinheiro público,
05:35uma pessoa do dia a dia, do Brasil convencional, do interior ali,
05:39que só quer trabalhar.
05:41Esse discurso, obviamente, cola.
05:42O rico não quer pagar imposto.
05:45Então, eu trago novamente aquele ponto aqui.
05:49Não quiseram pagar.
05:50Ao longo da cadeia produtiva, o Brasil já é onerado
05:53em absolutamente tudo que nós consumimos.
05:56Nós temos um dos maiores impostos
05:58e um dos maiores manicômios tributários do mundo.
06:01Tanto é que, na nova reforma tributária,
06:04nós seremos, se não o maior,
06:06talvez o segundo maior atrás da Hungria,
06:08com incuíva do planeta Terra,
06:10fora todos os outros impostos que nós temos,
06:13com toda a ineficiência na entrega de serviço que nós temos.
06:16Então, outra frase que me chamou a atenção do presidente Lula foi
06:20quem sai perdendo é o povo.
06:24Alto lá.
06:25Alto lá.
06:25Vamos entender.
06:27O povo sai perdendo porque não foi aprovado o aumento de impostos.
06:31O governo já veio publicamente mentir que o IOF era apenas para os ricos,
06:36para aqueles que mandam dinheiro para fora,
06:39ou para quem toma crédito.
06:40O IOF já foi amplamente declarado que afeta a economia das empresas como um todo,
06:45que repassa preços naturalmente.
06:47Afinal de contas, se não repassar,
06:49muitas delas simplesmente morrem.
06:51Menos oferta de produtos.
06:53Aqueles, principalmente os mais pobres, também sofrem com isso.
06:56Então, quem perde ao não ter aumento de impostos
06:59é o governo que não quer cortar na sua própria carne
07:03e quer atribuir a responsabilidade a terceiros
07:06para que possam outros financiar aquela gastança insaciável do governo
07:12que leva a uma insaciável demanda por arrecadação.
07:17Esse jogo está errado.
07:18Essa pirâmide está completamente invertida.
07:21Graças a uma informação descentralizada,
07:24as pessoas começam a entender mais sobre isso
07:27e perceber que nessa voz que parece que ele está nervoso realmente
07:31é porque ele percebeu que foi uma derrota grande para ele.
07:34E ele sabe que mais déficit significa curva de juros maior,
07:37crédito mais alto, economia que desacelera,
07:40e isso é impopular para ele.
07:42E ele vai precisar acelerar ainda mais no populismo.
07:44E para isso, precisa de mais discurso engajado,
07:47de ricos contra pobres,
07:48para alguém que parou nos anos 80.
07:50Ô, Piperno, como é que você avalia
07:52esses dados que foram trazidos pelo Bruno Moussa
07:54e o fato de que, como ele explicou,
07:56o governo querer utilizar o IOF
07:58para uma serventia que não seria bem aquela
08:01para o qual esse imposto é indicado.
08:04Esse argumento foi bastante utilizado também
08:05por aqueles que negaram essa proposta lá atrás
08:07e a derrubaram,
08:08mas o governo acabou acatando
08:12até muitas das sugestões que foram incluídas ali
08:14naquele projeto,
08:15exatamente porque fez uma negociação
08:18que, no fim das contas,
08:20foi descumprida pelos partidos do Centrão
08:22e acabou levando a vaca para o brejo.
08:24Você acredita que tributar as fintechs
08:27seja o começo de uma solução correta neste caso?
08:32Outro dia eu disse aqui
08:33que não existe nenhum ser humano
08:37nascido até hoje sobre o planeta Terra
08:41que, ao ser perguntado sobre o que queria ser na vida,
08:44declarou, puxa, eu quero ser um pagador de impostos.
08:47O meu sonho é crescer e virar um eterno pagador de impostos
08:52porque isso é muito bacana.
08:54Não existe ninguém no mundo
08:56que pense assim nesses tempos,
08:58nos tempos passados
09:00e muito provavelmente sem querer ser mãe de dar
09:02no futuro também.
09:03Então, ninguém quer pagar imposto
09:05e é muito justo.
09:06As pessoas trabalham,
09:08então elas querem que os frutos do seu trabalho
09:12fiquem com elas.
09:14Então, esse é um ponto.
09:15Segundo,
09:16Também é verdade que a maioria dos governos do mundo
09:22eles são gastadores.
09:24Isso é um fato.
09:25Há uma ou outra exceção,
09:26mas na maior parte eles são gastadores.
09:29Então, essa é uma parte do problema.
09:32Os governos têm que procurar formas para gastar menos.
09:37Agora, vamos à outra questão
09:39que é a da equidade, da isonomia.
09:42Muito bem.
09:43Se a padaria que eu frequento todo dia
09:45paga muitos impostos,
09:47eu acho que eles pagam demais
09:49e isso é injusto.
09:50Se o seu João do Uber,
09:52se o seu Zé do carrinho de cachorro quente,
09:55eles pagam impostos.
09:57Muito bem.
09:59Por que que alguns privilegiados não pagam?
10:02Ou não pagam quase nada?
10:04Então, é mesmo que o Brasil tivesse
10:06o melhor sistema social do mundo,
10:09a menor carga tributária do mundo
10:12ainda assim seria injusto e errado
10:16que pessoas de menor poder aquisitivo
10:21ou comerciantes ou industriais
10:24ou pessoas do campo ou empresários rurais
10:27pagassem muitos impostos
10:30e um pequeno nicho,
10:32as nossas Imelda Marcos aí da questão tributária
10:35fiquem isentos para sempre.
10:37Por que isso?
10:38Por acaso eles nasceram com algum carimbo
10:41de imunidade ou são santificados
10:44perante o Deus tributário?
10:46Não.
10:46Se um paga, o outro tem que pagar também.
10:49Agora, isso não elimina o problema
10:51de que os Estados têm que gastar menos.
10:54Eu quero também trazer uma fala
10:55e uma, digamos, uma reflexão
10:58do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
11:00sobre maneiras para lidar com essa história.
11:02Porque o presidente Lula falou,
11:04olha, não fiquem afoitos,
11:06a gente vai pensar numa solução com calma
11:09e na próxima semana discutir
11:11todo mundo junto para pensar o que fazer
11:13diante dessa derrota no Congresso Nacional.
11:15Mas o ministro Fernando Haddad já está indicando
11:17que há uma possibilidade de se mexer
11:19nas emendas parlamentares.
11:21Vamos então com a Vitória Bel,
11:23que sempre descola os bastidores aqui no nosso 3 em 1
11:26e os traz ao vivo.
11:28Conta para a gente.
11:28Bem-vinda.
11:32Oi, Evandro.
11:33Olá a todos que nos acompanham.
11:35Pois é, Haddad não descartou fazer esses cortes
11:38nas emendas parlamentares,
11:40mas a gente explica o porquê.
11:42A gente lembra que lá no final de 2024,
11:45o Congresso Nacional aprovou aquele projeto
11:48de lei complementar,
11:49prevendo novas regras para as emendas parlamentares,
11:52muito já deu em consequência
11:55do que o ministro do STF, Flávio Dino,
11:58tinha pedido de adequações
11:59e o Congresso Nacional aprovou
12:02que a partir de 2026,
12:04as emendas parlamentares terão que seguir
12:07as regras do arcabouço fiscal.
12:09Então, o que o ministro Fernando Haddad
12:11disse mais cedo foi justamente isso.
12:13A partir do ano que vem,
12:15as emendas estão dentro do arcabouço.
12:16Elas vão ter que seguir os limites
12:18estabelecidos por essa regra.
12:20Portanto, se a gente não conseguir
12:22a receita necessária
12:24para que se possa ampliar as despesas
12:28dentro dos limites do arcabouço fiscal,
12:30as emendas parlamentares também
12:32terão que ser cortadas
12:34na perspectiva já trazida
12:36no orçamento de 2026.
12:38Vamos lembrar que o orçamento de 2026
12:40já está tramitando,
12:41o projeto de orçamento está tramitando
12:43aqui no Congresso Nacional,
12:45já foi enviado pelo governo,
12:47mas pode sofrer mudanças
12:48até o final do ano,
12:49porque geralmente ele é aprovado
12:50mesmo só lá perto do encerramento
12:52das atividades do ano
12:54aqui no Congresso.
12:55A regra do arcabouço fiscal
12:57é aquela que prevê
12:58que as despesas só podem crescer
13:0170% daquilo que as receitas
13:04do país cresceram.
13:05Então, se não teve receita,
13:07as despesas não podem crescer também,
13:09portanto, as emendas parlamentares
13:11estariam nesse bolo
13:12e no meio dos cortes de despesas
13:14que muito provavelmente
13:15o Ministério da Fazenda
13:17vai ter que fazer.
13:18A gente vai ouvir um trechinho
13:19do que o ministro Fernando Haddad
13:20falou mais cedo.
13:21Pode ser que tenha corte de emenda,
13:23mas isso dentro da regra
13:25estabelecida pela lei complementar
13:26que o Congresso aprovou.
13:28Então, tem uma regra
13:29que afeta o Congresso agora também,
13:32mas o principal
13:35foi aquela decisão do Supremo
13:37que garantiu as prerrogativas
13:39do Presidente da República.
13:40O Centrão tentou usurpar
13:43do Presidente da República
13:44prerrogativas constitucionais
13:47e o Supremo determinou que não.
13:50O Centrão não pode avançar
13:52em prerrogativas do Presidente.
13:54Quando o ministro Fernando Haddad
14:00fala em prerrogativas,
14:01ele está falando do direito
14:03do Presidente Lula
14:04e de qualquer Presidente da República
14:05editar decretos
14:07para aumentar os impostos
14:09regulatórios,
14:10que é o IOF,
14:11o Imposto sobre Operações Financeiras,
14:13e o Imposto sobre Importação.
14:15Então, o governo pode, sim,
14:17aumentar por decreto
14:18apenas esses tipos
14:19de impostos regulatórios.
14:21E é o que o Supremo Federal
14:22ratificou,
14:23disse que realmente
14:24o Executivo pode fazer isso.
14:26E, sim,
14:27integrantes do Ministério da Fazenda
14:28estão enxergando isso
14:30como uma possibilidade
14:32para tentar conseguir
14:33mais receita
14:34para o ano que vem,
14:35para tentar escapar
14:36um pouco do rombo
14:37que pode chegar
14:38no ano que vem,
14:39no orçamento de 2026,
14:40a 30 bilhões de reais
14:42apenas de prejuízo
14:43com essa medida provisória
14:44que foi derrubada ontem,
14:46aqui no Congresso Nacional.
14:48O que o ministro
14:49Fernando Haddad
14:49também sinaliza
14:51é que enviando
14:52essas propostas,
14:53esses decretos,
14:54melhor dizendo,
14:55publicando esses decretos,
14:56eles estariam fazendo,
14:58tomando atitudes
14:59independentemente
15:00do Congresso Nacional.
15:02E esse é um sentimento
15:03que o Planalto
15:04também tem,
15:05lideranças do governo
15:07e também do Partido
15:07dos Trabalhadores
15:08têm,
15:09de que,
15:09a partir de agora,
15:10o Congresso
15:11está colocando
15:12um risco no chão
15:13entre o governo
15:15e Centrão,
15:16separando ali
15:17os times
15:17e que,
15:18muito provavelmente,
15:19o Centrão vai deixar
15:20o governo na mão
15:20nas pautas de interesse
15:22do Palácio do Planalto
15:23e do Ministério da Fazenda.
15:25Então,
15:25já contando com o fato
15:26de que o Congresso
15:27não deve colaborar
15:29tanto assim
15:29com o governo
15:30até o final do ano,
15:32mas também durante
15:33o ano que vem,
15:33que é o ano de eleição,
15:35o ministro Fernando Haddad
15:36já estuda
15:37essas possibilidades
15:38de trazer receita
15:40e equilibrar as contas
15:41sem precisar
15:42do aval
15:42de deputados e senadores.
15:44Evandro.
15:44Muito obrigado
15:45pelas informações,
15:46Vitória Bell.
15:46Então,
15:47o governo está trabalhando
15:48em duas frentes,
15:48Alangani.
15:49Primeiro,
15:49tentar recompor
15:50aquilo que agora
15:51vai ser perdido
15:51diante da derrubada
15:52da MP.
15:53Quer dizer,
15:54perdido não,
15:54que sequer vai ser conquistado.
15:56E segundo,
15:57buscar dispositivos
15:58que não coloquem
15:59o governo
16:00tão refém assim
16:01de decisões
16:02do Congresso Nacional
16:03quando se fala
16:04em arrecadação.
16:06Mas você acha
16:06que mexer
16:06com a emenda parlamentar
16:08pode trazer
16:08ou pode ser
16:09uma solução,
16:11digamos,
16:12tranquila
16:13pra essa...
16:15E eu fiz questão
16:17de usar essa palavra.
16:19Tranquila
16:19pra essa passagem
16:21e daqui a pouco
16:22eu quero ouvir
16:22o seu Zé Maria Trindade
16:23também.
16:24Olha a cara dele.
16:24Quando se fala
16:25de emenda, né,
16:26seu Zé?
16:27A única palavra
16:27que não se tem
16:28é tranquilidade.
16:30Fala, Gani.
16:31Você sabe aquele
16:31vespeiro que tem
16:32na chácara dos seus pais
16:34assim,
16:34quando você olha?
16:35É botar a mão lá.
16:36Acabei de voltar de lá.
16:37Tinha um.
16:38É botar a mão.
16:39Ah, só passar perto
16:40às vezes é perigoso.
16:41Exatamente.
16:42É isso daí.
16:43É claro que
16:44se o governo optar
16:45por ir por esse caminho,
16:47Evandro,
16:48é um caminho
16:48muito perigoso.
16:49E é o caminho
16:50da retaliação
16:51por conta
16:52da derrubada
16:53da MP 1303
16:56que previa
16:56aumento
16:58de tributação
16:59de LCI,
16:59LCA,
17:00aplicações financeiras
17:02e bets.
17:03Então,
17:04se o governo
17:05agir com o fígado
17:06e cortar emendas,
17:07é claro que o Centrão
17:08também vai dar
17:09a sua resposta.
17:11Agora,
17:11em ano eleitoral,
17:12ninguém vai querer
17:13cortar gastos.
17:14O governo
17:14não vai querer
17:15cortar gastos
17:15e o Centrão
17:16também vai querer
17:17as suas emendas.
17:18Então,
17:19o que eu vejo
17:19é que a turma lá,
17:21Evandro,
17:21vai compor.
17:22O pessoal
17:23vai se ajeitar
17:24e vai deixar
17:25a bomba fiscal
17:27para 2027.
17:29Quem quer
17:30que ganhe
17:31em 2027
17:32vai ter
17:33um baita
17:34de um problema
17:35para resolver
17:36uma bomba fiscal
17:37aqui no Brasil.
17:38Zé Maria Trindade,
17:39quero te ouvir,
17:40meu amigo,
17:40com a sua experiência
17:41em Brasília.
17:43Uma vez,
17:44eu publiquei
17:45uma foto
17:45de uma casa
17:46de maribondas,
17:47assim,
17:47daquelas bem
17:48formadas,
17:49cheias de maribondas.
17:49Quer ter seguidor?
17:51Cutuca e seguida.
17:53É tipo assim,
17:54mexer com a emenda
17:55parlamentar.
17:58Mas olha,
17:59a notícia
17:59que eu tenho
18:00para dar,
18:00depende com a emenda
18:01de quem,
18:02porque cortar
18:03a emenda dos outros
18:04aqui da oposição
18:05é refresco, né?
18:06Então tem que ser sabendo
18:08de quem vai cortar
18:09a emenda.
18:09A história é a seguinte,
18:11tem que dividir
18:11isso aí
18:12em duas partes.
18:14A primeira,
18:14política.
18:15No início da semana,
18:16eu disse que
18:17essa emenda
18:18não seria aprovada.
18:20Falei com todas
18:20as letras,
18:21falei de onde
18:21vinha a articulação
18:22e falei,
18:23inclusive,
18:23as frases
18:24que aconteceram
18:25durante a reunião.
18:26E a frase
18:27que mais me chamou
18:28atenção
18:28foi a seguinte,
18:30nós vamos dar
18:31esse presente
18:32para um adversário
18:33no ano que vem?
18:35Nós vamos encher
18:35os cofres
18:37do Lula
18:37de dinheiro
18:38para ele usar
18:39contra nós
18:40nas eleições
18:41do ano que vem?
18:42Então, assim,
18:42esse processo
18:43eleitoral
18:44de 2026
18:45já começou
18:46por aqui, né?
18:47Isso ficou muito claro
18:49que essa emenda
18:49não seria aprovada.
18:51O Centrão
18:52foi para essa emenda
18:53já porque Lula
18:55chamou o Centrão
18:56para a briga.
18:57Eu não preciso
18:58de vocês,
18:59ele disse, né?
19:00Sobre o PP
19:01e o PP
19:03e o União Brasil,
19:04esse grupo
19:05que comanda
19:06ali o núcleo
19:07do Centrão.
19:08E aí vem a resposta,
19:10claro que se uniu
19:10ao PL.
19:12O PL não tem maioria,
19:13o governo não tem maioria
19:14e o Centrão
19:15para onde ele vai,
19:16né?
19:16Ele é o pêndulo
19:17e leva a vitória.
19:18Então,
19:19é o forte componente
19:20político, sim,
19:22mas é a estratégia
19:23da política.
19:24Tudo bem,
19:25vou repetir aqui
19:26o Sarney
19:26quando fazia
19:27aqueles discursos dele,
19:29né?
19:29Ele dizia assim,
19:29são os políticos
19:31da terra arrasada,
19:33discípulos do Bacunim.
19:35E aí está de novo,
19:36agora os discípulos
19:37do Bacunim
19:38e da terra arrasada,
19:40né?
19:40É do anarquismo
19:41e de novo
19:43na pista.
19:45Mas na prática mesmo,
19:47na economia,
19:48o governo está
19:48com um problemão.
19:50Não quero admitir,
19:51mas vai passar
19:52esse final de semana
19:52estudando.
19:53Na quarta-feira,
19:54eu sei que eles vão
19:55se encontrar
19:56com o presidente Lula.
19:57na quarta-feira,
19:59está convocada
19:59uma reunião
20:00e aí eles vão
20:00apresentar
20:01uma proposta
20:02de saída econômica,
20:03porque a disputa
20:05política já começou
20:06no início de semana.
20:07Segunda-feira,
20:08o governo sabia
20:09que ia perder
20:09e os governistas
20:11preparavam
20:12esse discurso
20:13do nosso contra eles.
20:14Exatamente,
20:15Zé Maria Trindade.
20:15O presidente Lula
20:16tem uma cacetada
20:17de viagens agora,
20:18inclusive uma delas
20:18para Roma,
20:19para falar das questões
20:20relacionadas à fome,
20:21na FAO,
20:22e depois,
20:23ao retornar
20:24na próxima quarta-feira,
20:25deve se reunir
20:25principalmente com a
20:26ministra de Relações
20:27Institucionais Gleisi Hoffmann
20:28e com o ministro
20:29da Fazenda,
20:30Fernando Haddad,
20:31para debater quais são
20:32os pontos que podem
20:33ser implementados
20:34agora diante
20:35de um rombo
20:36que já está mais
20:37instalado do que já estava
20:38agora com 30 bilhões
20:40nessa conta,
20:40que seria aquilo
20:42que se esperava
20:42com a aprovação
20:43dessa medida provisória.
20:45Alan Gani,
20:45eu quero saber
20:46a tua posição,
20:47a tua análise
20:48sobre a possibilidade
20:50de se aumentar
20:51a tributação
20:52sobre fintechs
20:53e se esse argumento
20:54do presidente Lula
20:55de que os bancos
20:57pagam 20%
20:58e fintechs
20:59que muitas vezes
20:59atuam mais do que bancos
21:01pagam muito menos,
21:02é crível.
21:03Evandro,
21:04veja,
21:04o governo
21:05tem um álibi
21:06perfeito agora,
21:07porque ele sempre
21:09vai usar o motivo,
21:10ah,
21:10não tem equidade
21:11tributária
21:12aqui no Brasil,
21:13tem setor
21:13que paga muito imposto,
21:15tem setor
21:16que paga menos imposto,
21:17então,
21:18eu vou resolver
21:19a equidade tributária
21:20aumentando o imposto,
21:22para todo mundo,
21:24é a desculpa
21:24perfeita
21:25para o aumento
21:25de imposto,
21:26esconde
21:27a real intenção,
21:29qual que é
21:30a real intenção,
21:31Evandro?
21:31É o aumento
21:32da arrecadação,
21:34ora,
21:35vamos buscar,
21:35sim,
21:36equidade tributária,
21:37eu concordo
21:37com o Piperno,
21:38mas por que não
21:39buscar a equidade
21:40tributária
21:41pela redução
21:43gradual
21:44pelo corte
21:45de gastos,
21:46por que a gente
21:46não chega
21:47no meio tempo,
21:48por que em vez
21:48de 10% para 20%,
21:50por exemplo,
21:50vai de 10% para 15%
21:52e de 20% para 15%,
21:54o dos bancos
21:54vai de 20% para 15%
21:56e chega
21:56no meio termo,
21:59por que sempre
22:00o aumento
22:01de imposto,
22:02por que esconde
22:02a real intenção,
22:03que é o aumento
22:04da arrecadação
22:06sob o falso
22:06pretexto
22:07da equidade?
22:08Piperno,
22:09cola para você?
22:11Não.
22:11Há um pretexto
22:13pela equidade,
22:14pela isonomia
22:14que você tanto
22:15defende aqui,
22:16mas com a vontade
22:17mesmo de arrecadar
22:18mais por parte
22:19do governo?
22:19Olha,
22:20ele pode até
22:20ter vontade
22:21de arrecadar mais,
22:22só que tem uma coisa,
22:23ele acaba
22:24de abrir mão
22:25de uma bolada
22:27de arrecadação
22:28ao isentar
22:29pessoas que recebem
22:30até 5 mil reais,
22:32jamais se isentou
22:33tanta gente
22:34de uma tacada só.
22:35Sim,
22:36Piperno,
22:36mas eu queria te perguntar
22:37também sobre
22:38a pressão
22:39que é feita
22:40sobre o governo
22:41para o corte de gastos,
22:42porque o que a gente
22:43percebe de medidas
22:44até agora
22:44são medidas sim
22:45que visam
22:46a arrecadação
22:47ou você abrir mão
22:48de uma arrecadação,
22:49no caso do imposto
22:50de renda,
22:51para beneficiar
22:51milhões de pessoas
22:52e está tudo bem,
22:53mas o governo
22:54não fala sobre
22:55corte de gastos.
22:57Para ele conter
22:58essa onda de críticas
22:59em relação
23:00à arrecadação,
23:01o ideal não era
23:02que ele apresentasse
23:03então um pacote
23:04que vise
23:06compor
23:07o que está sendo
23:07perdido com a medida
23:08provisória,
23:09mas também falar,
23:10olha,
23:10a gente vai fazer aqui
23:11um pouco da nossa parte?
23:13Essa é outra parte
23:14que eu disse
23:15na intervenção anterior,
23:16então os governos
23:17têm que ser cobrados
23:18por isso também,
23:19só que essa é
23:20uma parte do problema,
23:22mesmo que não houvesse
23:23essa demanda urgente
23:24de cortar gastos,
23:26o fato é que
23:27a isonomia
23:28tem que haver,
23:29independentemente
23:31de qual é
23:32a situação fiscal,
23:33a isonomia tem que haver.
23:34Porque ao não escolher
23:35o corte de gastos,
23:36a população mais pobre
23:37também está pagando.
23:38Claro que sim,
23:40claro que sim,
23:40e veja,
23:42não dá,
23:43obviamente,
23:44o discurso do nós
23:45contra eles,
23:45do pobres,
23:46contra ricos e tal,
23:48ou algo amarelado,
23:49enfim,
23:50amarelado,
23:50envelhecido pelo tempo.
23:51Isso é verdade.
23:53Agora,
23:53achar que
23:55isonomia tributária
23:57é,
23:58por tabela,
23:59utilizar esse discurso,
24:00está errado,
24:00porque isonomia
24:01tem que acontecer,
24:02tem que existir.
24:03Você realmente acredita
24:05que a turma lá
24:06de Brasília,
24:08eles estão buscando
24:09isonomia tributária
24:10ou estão buscando
24:10arrecadação
24:11sobre o argumento
24:11da isonomia tributária?
24:12Então,
24:13qual é a turma de Brasília?
24:14Porque o Congresso,
24:14porque o Congresso
24:16faz a mesma coisa
24:16que o governo,
24:17o Congresso é gastão,
24:19o Congresso quer emenda,
24:20o Congresso quer aumentar
24:21um monte de coisa,
24:22ele quer aumentar
24:23a deputada,
24:23ele quer aumentar tudo.
24:25Ninguém tem moral
24:26para falar.
24:27Veja,
24:27o Congresso,
24:28o Congresso e o governo,
24:29eu estou perguntando
24:30para você do governo.
24:31O Congresso,
24:31eu acho uma coisa
24:32maravilhosa que eu citei
24:33ontem aqui,
24:34o sujeito vai lá
24:35e faz um discurso
24:36apaixonado de oposição
24:39aos cassinos.
24:39Tá bom,
24:40então o senhor é
24:41por uma questão religiosa,
24:42comportamental de costumes
24:44contra os cassinos.
24:45Ué,
24:45mas o senhor não votou
24:46a favor das betes?
24:47De isentar bete
24:49ou de cobrar pouco de bete?
24:51Como é que funciona
24:52isso aqui no Brasil?
24:53Qual é o discurso
24:54do senhor?
24:54Por exemplo,
24:55eu fui olhar,
24:56tive a paciência
24:57de olhar,
24:58voto por voto
24:59nessa questão.
25:00Como é que votou,
25:01por exemplo,
25:02o deputado Sócines
25:03nessa questão?
25:04O deputado Sócines
25:05é uma bancada evangélica aí.
25:06Eu vi.
25:08Esperar coerência
25:09no Congresso
25:10é ingenuidade.
25:11Eu concordo
25:11com o discurso dele,
25:13mas eu estendo
25:13o discurso dele
25:14ao governo também,
25:15viu, Piper?
25:16Não,
25:16concordo contigo.
25:17Eu vi que o Bruno Musa
25:18também queria se manifestar.
25:20Diga,
25:20Musa,
25:20para a gente arrematar.
25:22Mais uma vez,
25:23eu concordo com tudo,
25:24mas veja,
25:24de novo,
25:25nós estamos aqui
25:26discutindo entre a gente
25:27e praticamente dando aval
25:30e chancelando
25:30os gastos governamentais
25:32da maneira absurda.
25:34Somos nós
25:34que financiamos aquilo,
25:35gente.
25:36Desde quando a gente
25:37passou a ter uma mentalidade,
25:39digamos,
25:39mais ingênua
25:41ao acreditar
25:42que o dinheiro
25:42na mão de terceiros
25:44é melhor para você
25:45do que na sua própria mão
25:46para fazer aquilo
25:47que é melhor
25:47para a sua vida,
25:48para a sua própria família
25:49com mais eficiência.
25:51Pensa que quanto mais
25:52centralizado um orçamento,
25:54quanto mais na mão
25:55de poucos governantes,
25:56mais o país
25:58se desenhará
25:59no formato
26:00da cabeça desses poucos.
26:01Imagina se nós,
26:02por exemplo,
26:03travássemos tudo
26:04numa centralização.
26:05Quantos brilhantes
26:07empreendedores
26:08que criaram
26:09várias coisas no mundo,
26:10como tantas tecnologias
26:11que estamos usando,
26:12seria simplesmente
26:13ceifada,
26:14porque eu colocaria
26:14dentro de uma caixinha
26:15e a gente simplesmente
26:17morreria
26:18e não teríamos avançado
26:19em relação à produtividade.
26:21Então,
26:21a questão que eu volto
26:22a discutir é,
26:23ok,
26:24isonomia,
26:25página 2,
26:26todos concordamos
26:27com isonomia,
26:28está ótimo,
26:29mas por que igual
26:30o socialismo
26:31à moda antiga
26:32equalizar a régua
26:33por baixo?
26:34Por que não equalizar
26:35a régua por cima?
26:36Então vamos retirar
26:37imposto de todos
26:38na isonomia
26:39e manter
26:41uma facilidade
26:43de pagamentos
26:43para um Estado
26:44muito menos inchado
26:46e tirar os privilégios
26:47dos políticos.
26:49O que nós estamos
26:49discutindo aqui
26:50é retirar emendas
26:51parlamentares,
26:52é retirar viagens
26:53infinitas,
26:54é tirar um monte
26:55de assessores
26:56que não precisa,
26:57é fazer uma reforma
26:58da Previdência,
26:59é fazer uma reforma
27:00administrativa,
27:01é fazer uma correção
27:02devida de um salário mínimo,
27:04é fazer uma porta
27:05de saída maior
27:06do que uma porta
27:07de entrada
27:07para os benefícios sociais,
27:09para que mais pessoas
27:10possam ser demandada
27:11pelo mercado de trabalho
27:12e não viver de auxílios.
27:14Então,
27:15isonomia sim,
27:15mas que todos
27:16paguemos menos,
27:17que os políticos
27:18passem a pagar
27:20pelas contas
27:21que eles querem
27:22e não nós
27:23financiarmos
27:24aquele grupo
27:25de políticos
27:26que centralizam
27:27o poder
27:27em suas próprias mãos,
27:29que são trilhões
27:30de reais
27:30do nosso dinheiro.
27:31O Zé também levantou a mão.
27:32Fala aí,
27:33seu Zé.
27:35Mais ou menos
27:36continuando
27:36o que diz o Bruno,
27:38veja bem,
27:38as fintechs
27:39deram certo
27:40exatamente
27:41porque estão
27:43em uma condição
27:43de não pagar imposto
27:44e quem paga imposto
27:46é o cliente
27:46e elas explodiram.
27:48então a ideia
27:49deveria aplicar
27:50as mesmas regras
27:51para os outros bancos,
27:53para que eles
27:53façam competição
27:54com as fintechs.
27:56Eu acompanho muito
27:57essas fintechs
27:58e vi que deu certo.
28:01A gente ficava ali
28:02meio temeroso
28:02de entrar,
28:03agora já existe
28:04fintech maior
28:06e mais ágil
28:07e bem melhor
28:08do que banco.
28:08Então tem que acompanhar
28:09isso que está dando certo.
28:11Isolando de todo o debate
28:13é um exemplo.
28:14Agora,
28:15não é só imposto,
28:16mas também a marra
28:17da tal regulamentação.
28:19Esta força regulamentatória
28:21segura desenvolvimento.
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