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No Direto ao Ponto, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) critica duramente a PEC da Blindagem e expõe sua relação com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
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NotíciasTranscrição
00:00Juliana Regui
00:01Bom, então, já que a senhora entrou em Tarcísio, eu ia até perguntar umas coisas de Congresso agora, mas vamos entrar então nessa questão da anistia mesmo.
00:11Agora tem se discutido a possibilidade de uma PEC da dosimetria, isso tem sido muito falado no Congresso.
00:16Queria saber a opinião da senhora, se valeria entrar em discussão sobre uma possível redução das penas,
00:22se isso é uma proposta viável dentro do Congresso, principalmente no momento de polarização,
00:27que a senhora defende que precisa ser um pouco amainado ali na situação dos extremos mesmo no Congresso, no clima bélico que tem acontecido por lá.
00:37Juliana, se você perguntar para a população e para mim, acho que para a maioria de nós,
00:43se a gente acha que Bolsonaro, Braga Neto e companhia têm que ser tratados igual os comuns que estavam vandalizando, não.
00:52Não estou aqui para dizer que quem vandalizou a Praça dos Três Poderes não merece ser punido.
00:57Eu acho que merece sim. Foi grave o que aconteceu.
00:59Mas eu posso dizer, com os indícios que a gente tem, que eles sabiam das mesmas coisas que o Bolsonaro sabia,
01:06que eles também estavam querendo assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes?
01:10Não posso.
01:10Então, começo por aí, para entrar na realidade dos fatos.
01:15Nenhum bolsonarista do Congresso Nacional está preocupado com essas pessoas.
01:19Quando o Eduardo Bolsonaro estava lá na mensagem que vazou dele para o pai dele e fala
01:24é alguma coisa do tipo, essa anistia light não queremos.
01:29O Flávio Bolsonaro falou na manifestação do 7 de setembro que ele não queria anistia light.
01:34Ou seja, o Flávio e o Eduardo Bolsonaro entendem que se houver uma redução das penas para aquelas pessoas,
01:41que eu acho que é um pouco de um consenso popular, vai ser ruim para o Bolsonaro.
01:46Porque é como se fosse um escudo humano, a massa de manobra.
01:50E aí, por que o projeto da tal dosimetria não avança no Congresso?
01:54Por isso.
01:55Porque a população e o Congresso, de forma geral, até toparia debater penas menor para quem estava vandalizando.
02:02Eu tenho uma opinião um pouco mais técnica, porque não é papel do Congresso rever pena.
02:08Aí, só um parêntese.
02:09Imagina se amanhã o Congresso Nacional, diante de um outro crime, fala
02:12não, vamos votar um projeto para reduzir a pena deles.
02:16Vai dar certinho, só que não.
02:18Eu acho que esse é um debate que tem a acontecer no judiciário.
02:21E o judiciário tem instrumentos para reduzir pena.
02:23Mas fecha esse capítulo.
02:24Vamos falar da opinião de cada um.
02:27A razão pela qual o Paulinho da Força não apresentou ainda o relatório da tal da dosimetria,
02:32é porque o bolsonarismo não quer saber de redução de pena para os comuns.
02:38Quer saber de redução de pena para o Bolsonaro.
02:41E isso é muito impopular.
02:43Saiu uma pesquisa recentemente que ficou ainda mais impopular.
02:47As pessoas não são bestas.
02:49Elas podem gostar ou não do Lula, gostar ou não do Bolsonaro,
02:52mas elas sabem que ele não aceitou o resultado da urna.
02:56Elas sabem que aquele cara não pode ser candidato de novo.
02:59Quando a gente olha para o nosso passado,
03:01golpista que não foi punido, tentou de novo até conseguir.
03:06É grave.
03:07E aí, nesse sentido, eu sou muito firme.
03:09Não é questão de opinião golpe de Estado.
03:12Não é sobre o seu partido, sobre a sua visão ideológica.
03:15É sobre você é um democrata ou não.
03:18Você quer que a gente vá para a urna a cada dois anos decidir o nosso futuro, sim ou não.
03:22Como democrata, eu não consigo defender a anistia do Bolsonaro.
03:25De jeito nenhum.
03:25Mas para os manifestantes do 8 de janeiro, a senhora defenderia uma redução de pena?
03:31Eu tenho uma opinião de que seria coerente que eles fossem tratados de forma diferente.
03:36Mas eu também tenho uma opinião técnica, jurídica, de que não é o Congresso que tem que fazer isso.
03:42E me parece que o STF tem esse mesmo entendimento.
03:46Quando o STF vai lá e oferece uma redução de pena,
03:50e muda para ser uma cesta básica, para ser uma multa.
03:52O ministro Flávio Dina dizendo que caso o Congresso fizesse isso seria possível, seria permitido,
03:56e que o Supremo Tribunal Federal acataria aquilo que foi imposto pelo Congresso em relação às leis.
04:01A redução de penas.
04:01Longe de mim, discordado o ministro Flávio Dina, que é um dos maiores juristas que a gente tem no nosso país.
04:07Mas o meu entendimento, talvez mais político, é de que esse é um precedente perigoso.
04:12A gente abrir essa janela de falar Congresso Nacional, você agora pode reduzir pena de um crime que já aconteceu.
04:19Eu acho esse um caminho muito perigoso.
04:21E faz o que então, na sua opinião?
04:23Se a dosimetria abre esse flanco e a anistia ampla é inaceitável,
04:30é impopular, não tem apoio dentro do Congresso,
04:34faz o que, na sua opinião?
04:35Deixaria esse assunto de lado e deixe para o STF?
04:39Exato. Para mim, esse não é o papel do Congresso Nacional.
04:43Rever pena, debater crime, deixa isso para o STF.
04:48O que o Congresso deveria estar fazendo?
04:49Votar na PEC da Segurança Pública.
04:51A gente tem um crime organizado cada vez mais sofisticado,
04:55que agora lava dinheiro em fintech na Faria Lima,
04:57como a gente aprendeu com uma operação recente do carbono oculto.
05:01O Congresso deveria estar debatendo o nosso Plano Nacional de Educação.
05:04Deveria estar debatendo o nosso Sistema Único de Saúde.
05:07Eu tenho um projeto do PIX Pensão,
05:10um projeto simples para aquela mulher que tem direito,
05:13ela não, seu filho, a uma pensão alimentícia,
05:15não seja humilhada pelo pai.
05:17Da mesma forma que hoje tem o desconto em folha,
05:20quando o homem é CLT, tem o PIX, vai ser o desconto no PIX.
05:24Todo mês, todo dia, a pensão vai certinho para a criança.
05:27A gente está numa batalha tremenda para aumentar a licença paternidade.
05:30É cinco dias no Brasil.
05:32Muitas mães que fizeram cesárea estão no hospital ainda.
05:35E o pai tem que voltar a trabalhar como se nada tivesse acontecido.
05:39Tem um projeto para reduzir drasticamente emenda parlamentar.
05:43Tem muito desvio.
05:44É uma distorção que está acontecendo.
05:47Parlamentar escolhendo qual é o hospital que vai ter dinheiro,
05:50qual é o que não vai ter dinheiro.
05:51Dessa forma, tem um projeto para cortar isenção fiscal.
05:55Tem lobby que foi feito 10, 20 anos atrás
05:57e a empresa continua deixando de pagar imposto só porque ela fez lobby.
06:01Tem um projeto para acabar com o super salário.
06:03Feras de dois meses no judiciário.
06:05O que não falta é pauta para o Brasil debater.
06:08Um Estado eficiente, agora ficar perdendo tempo com a anistia,
06:11a gente não sai do lugar.
06:12A senhora votaria não?
06:13Então, certeza, antes de sair um texto de dosimetria?
06:17O posicionamento é contrário.
06:18Votei não à urgência do PL da anistia.
06:21Depende do tamanho da pena.
06:23Esse debate não é do Congresso.
06:24E se tiver o Bolsonaro, aí é um não assim,
06:27com letras maiúsculas e um tio bem grandão.
06:29Deputada, eu vou pedir só para a senhora jogar o cabelo um pouquinho para trás
06:32para não pegar no microfone.
06:33Desculpa, te incomoda.
06:34É a energia.
06:35Não imagina, só para não interferir na sua fala.
06:38Combinado.
06:38Vai lá, por favor, Juliana Inhas.
06:40Deputada, você falou muito das pautas modernas,
06:44a necessidade de a gente trazer pautas novas,
06:47mas a gente continua se vendo e debatendo exatamente os mesmos problemas
06:50que a gente debate há décadas.
06:52E uma pesquisa recente do Datafolha revelou que mais de 80% dos brasileiros
06:58são contra os grandes privilégios e os supersalários
07:02dentro da categoria dos servidores públicos.
07:05Como é que a senhora vê a pressão popular que a gente tem visto crescer cada vez mais?
07:12Inclusive, a senhora falou muito nas últimas semanas sobre a pressão popular,
07:15como isso fez inclusive com que a aprovação da isenção de imposto de renda
07:20para pessoas que ganham até 5 mil passasse de uma forma unânime.
07:24Como é que a senhora enxerga essa pressão popular
07:27para tentar reverter privilégios de minorias
07:31como esses que a gente vê hoje no serviço público?
07:33Primeiro, acho que vale explicar para as pessoas o que acontece
07:37porque é tão absurdo que muita gente nem acredita.
07:41A gente...
07:42Primeira coisa, não é todo servidor público que é privilegiado, não.
07:46A gente olha o professor, a enfermeira, o policial, recebem mal.
07:50E talvez a gente não consiga ajustar isso agora,
07:53mas a gente tem que concordar com isso, pelo menos.
07:55Porque são serviços muito essenciais.
07:57E aí a gente vai olhar, então, para essa casta que está aqui em cima, não é o todo.
08:01O que a gente encontra?
08:02A gente encontra férias de dois meses no judiciário.
08:06A gente encontra o juiz que cometeu um crime.
08:10Aí qual que é a punição dele?
08:12Aposentadoria compulsória.
08:14Salário grande, não tem que trabalhar para o resto da vida.
08:17A gente encontra...
08:18Eu tentei enfrentar aqui na capital e eu perdi essa ação
08:21porque os procuradores da capital estão sendo reembolsados
08:25porque eles compraram iPhone e cadeira gamer.
08:27E aí o povo vai falar, Tabata, a gente encontra salário de 500 mil reais,
08:33um milhão e meio por mês.
08:35E aí o povo não está entendendo mais nada.
08:36Está falando, como assim, Tabata?
08:38A Constituição não diz que o máximo do salário é 40 mil?
08:41O que já é um super salário?
08:43Diz.
08:44Então como que tem gente que recebe 500 mil reais?
08:46A Tabata está doida.
08:47Não.
08:47Porque eles recebem um salário e vários reembolsos que eles vão inventando.
08:52Reembolso porque trabalhou um pouco a mais, aí dobra o salário.
08:55Reembolso porque comprou a cadeira gamer, aí aumenta o salário.
08:58Reembolso da comida, da creche, do filho.
09:01O povo não tem reembolso dessas coisas.
09:03E aí o salário chega a 500 milhão de reais.
09:05Por que que isso ainda não acabou?
09:07Porque muita gente não sabe disso.
09:09Porque essa elite do serviço público se protege para isso não avançar.
09:14Então como é que a gente faz?
09:15A reforma do imposto de renda foi o maior exemplo.
09:18Centrão e o bolsonarismo dizendo, não vamos votar a reforma do imposto de renda
09:21porque a gente quer a nichia do Bolsonaro.
09:24E a rua falou, é o que?
09:26Vocês vão votar sim.
09:28Porque vocês estão no congresso, porque o povo votou vocês.
09:31E a gente conseguiu não só aprovar essa isenção de quem ganha até 5 mil reais,
09:37desconto para quem ganha até 7.350,
09:40mas com o mais rico pagando a conta.
09:42Isso é raro no Brasil.
09:43É quem recebe milhões de reais por ano pagando pelo menos 10%.
09:48E ainda teve proposta minha que foi lá incluída,
09:51que qualquer centavo a mais que o governo arrecadar não é para o governo gastar mais.
09:55É para reduzir o imposto sobre o consumo
09:57e a gente também olhar para fazer o reajuste da tabela do imposto de renda,
10:01que está há 10 anos sem reajustar.
10:02Então tudo isso para dizer que não é fácil colocar o povo na rua como a gente viu.
10:08Mas funciona.
10:10E eu fico pensando, será que as pessoas agora vão ver diferente?
10:14Será que elas vão entender que talvez a gente tenha aí um mês para aprovar coisa boa no congresso
10:19e daqui um mês vai ter que estar na rua de novo?
10:21Quando tentarem fazer alguma gracinha, quando não quiserem pautar uma nossa,
10:25essa dos super salários é uma batalha que eu enfrento já há 7 anos.
10:28sem nem avançar nada, para ser muito sincera.
10:31Agora, se o povo quiser, a gente acaba com tudo isso que eu acabei de citar.
10:36Mas você acha que esse movimento, ele causa mais um constrangimento
10:40do que um realinhamento da postura dos parlamentares
10:42em acreditar que isso é positivo para o Brasil?
10:47É.
10:48Eu queria dizer que não, mas eu acho que sim.
10:51Porque, veja, é o mesmo congresso, são as mesmas pessoas.
10:54Em uma semana estava votando aumento de deputados,
10:57PEC para brindar os parlamentares, anistia do Bolsonaro.
11:02Mas aí todo mundo topa o imposto de renda.
11:03E não queria o imposto de renda.
11:05Aí, uma semana depois, todo mundo foi abençoado,
11:09voltou para Brasília melhor e recuou.
11:12A gente enterrou no Senado, com o senador Alessandro Vieira,
11:15a PEC da bandidagem e votaram imposto de renda.
11:18Eu acredito muito no ser humano,
11:19mas é nos seres humanos que eu encontro nas escolas todos os dias,
11:22é na juventude desse país.
11:24Na classe política, eu acredito em alguns,
11:27mas outros vai ser com pressão popular mesmo,
11:29que a gente vai mudar o rumo.
11:30O Gumoto é um bom presidente da Câmara?
11:33Tirou da minha boca.
11:36Já vou te passar que você deve ter outra...
11:39Não, não, mas essa eu tinha botado aqui,
11:41mas falaram assim, vai ser fria.
11:43Mas como ela não foge de fria, adorei.
11:45Já risca aí do teu caderninho.
11:48Eu tenho uma relação muito boa com o presidente Hugo Mota
11:51e de muito respeito.
11:52Então, o que eu vou dizer, ele sabe que é a minha opinião.
11:55Ele ainda vai escrever a história que ele vai contar na presidência.
11:58Porque ele tem essas duas coisas.
12:00Isso significa que ele não está tão boa assim, por enquanto?
12:02Que ainda não está claro.
12:04Eu acho que é anterior a isso.
12:06Está confusa?
12:06Não é confusa.
12:08O presidente Hugo Mota foi eleito de forma quase unânime.
12:12Teve o meu voto.
12:13Teve o voto do Nicolas.
12:15Acredito eu, não sei.
12:16Teve o voto do Centrão.
12:17E acho que até aqui,
12:20ele foi muito pressionado por esses grupos.
12:23Ora mais para a esquerda, ora mais para a direita,
12:26ora mais do Centrão.
12:27Mas ele negociou com esses grupos, né?
12:29Ele prometeu coisas para esses grupos.
12:31Aí eu não sei, porque eu não estava nessas negociações.
12:33Mas o que eu sei é...
12:35Acho que o que aconteceu nas ruas...
12:36Mas não é muito difícil você prometer alguma coisa para o PT
12:39e ao mesmo tempo para o PL?
12:41Veja, eu não estava na mesa.
12:43E eu comento sobre o que eu sei.
12:44Eu sou mistida sabichona, mas tem limite.
12:47Mas a senhora vê o que acontece ali dentro do Congresso, né?
12:49Eu vejo.
12:50Deixa só eu concluir o que eu vou dizer que vai ficar mais claro.
12:52Tá bom, vamos lá.
12:54A gente, até esse momento,
12:56viu o presidente Hugo Mota pressionado pelos seus eleitores de dentro da casa.
13:01Vá trabalhar com esses parlamentares que estavam lá cheios de esparadrapo,
13:04amotinado, tudo com postura de moleque na Câmara.
13:08E eu via que ele estava muito pressionado por esses grupos.
13:11Se ele prometeu para a ABCUD, eu sinceramente não sei.
13:14Porque eu não estava nessas negociações.
13:16E não tem nenhuma clareza sobre isso.
13:18Tem, inclusive, versões muito contraditórias nessa história.
13:21O que eu acho que aconteceu,
13:23e a gente falou isso para ele, foi
13:25a rua também é o eleitor dele.
13:28O povo da Paraíba também é o eleitor dele.
13:30E eu sinceramente acho que ele recebeu ali
13:32um capital político para dizer
13:34gente, não é tudo o que vocês querem.
13:37Vocês votaram em mim, eu sou o líder de vocês,
13:40mas quem botou a gente aqui foi o povo.
13:42E eu sinceramente vi ele muito aliviado semana passada.
13:46E vi ele mais leve e feliz.
13:48porque talvez o que ele quisesse,
13:50eu acho, acredito, mas, enfim, tem que perguntar para ele.
13:54Era votar a reforma do imposto de renda.
13:56Mas enquanto estava todo mundo lá,
13:58com chave de pescoço, falando não,
14:00a gente que é o seu eleitor,
14:02a gente que te botou.
14:03Então acho que teve um espaço para ele,
14:05até para falar, calma,
14:07vocês mandam aqui dentro, mas tem limite.
14:10É o povo que manda mais.
14:11E eu não sei qual é a história que ele vai construir.
14:13É porque eu tento incluir nesse ponto de vista
14:15que a senhora tem sobre o presidente da Câmara
14:17o fato dele defender a PEC da blindagem, por exemplo.
14:20Mas aí é uma posição que a gente discorda.
14:22O presidente Hugo Mota acha,
14:24assim como alguns,
14:25que o STF está indo muito para cima dos parlamentares.
14:28Eu discordo.
14:29Eu acho que você colocar para o Congresso Nacional
14:32a prerrogativa de dizer
14:33se um parlamentar vai ter uma ação penal ou não,
14:36é um caminho sem volta.
14:38Muitos diziam,
14:38tá, Tabata, mas antes lá,
14:40eu entrei num debate com Cabo Gilberto,
14:43na TV recentemente,
14:44que ele falava,
14:45mas você está defendendo isso?
14:47Mas até 2001,
14:48a Constituição dizia que o Congresso tinha que autorizar.
14:51Aí eu fui olhar o que aconteceu.
14:53Foram mais de 200 pedidos de autorização
14:56que o STF fez para o Congresso Nacional
14:58para poder ir à frente com uma ação contra o parlamentar.
15:02Chuta quantas vezes.
15:04Só uma o Congresso autorizou.
15:06Aí eu tive que relembrá-lo,
15:07que sim, minha amiga,
15:08é por isso que a gente mudou a Constituição,
15:09porque as coisas evoluem.
15:10A gente avançou muito com a lei da ficha limpa,
15:13que tentaram mudar agora recentemente de novo.
15:16Então, ele e outros têm uma visão
15:18de que o STF está interferindo demais,
15:20quem defende a PEC da blindagem.
15:22Eu tenho uma visão que não.
15:24Que, inclusive,
15:25essa mudança que está tendo
15:27é porque o STF começou
15:28a trazer alguma responsabilização.
15:31Parlamentar não é Deus.
15:33Parlamentar tem que ser investigado,
15:34tem que ser punido quando faz um crime.
15:36Então, é uma visão que a gente tem que é diferente.
15:38Então, estamos explicando com ele.
15:41Então, aqui temos que gerar
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