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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que os juros altos devem permanecer no Brasil até 2028, quando o país poderá atingir o centro da meta de inflação. Segundo ele, negar o aquecimento do mercado de trabalho é “um certo negacionismo aos dados”.
Reportagem: Marcelo Mattos


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Transcrição
00:00O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, avalia que os juros altos devem estar presentes no Brasil até 2028,
00:06quando será possível atingir o centro da meta da inflação.
00:10A reportagem é de Marcelo Matos.
00:13Presidente do Banco Central considera negacionismo questionar o pleno emprego no Brasil.
00:20Falar de um mercado de trabalho que não está forte ou aquecido,
00:24eu estou tentando achar uma palavra mais educada, mas é um certo negacionismo a dados.
00:32Está aí, mas tem sempre a evidência anedótica, tem sempre alguém que tem um primo,
00:37está com uma grande dificuldade de achar algum emprego em algum lugar específico,
00:40eu tenho todo o respeito e empatia a essa condição, mas o Banco Central trabalha com dados.
00:45A gente trabalha com os dados e essa é a série histórica.
00:49E a série histórica dá a entender, como eu já disse algumas vezes,
00:53que talvez esteja para lá do pleno emprego.
00:55Gabriel Galípolo se referiu à taxa de desemprego de 5,6% em julho,
01:02a menor da história com mais de 102 milhões de brasileiros com carteira assinada.
01:09Mas reconhece que a atividade econômica forçará juros altos por longo período ainda
01:16em razão da baixa produtividade no país.
01:20A gente não vê a inflação na meta em nenhum dos horizontes, nem até 2028 pelas expectativas do Focus.
01:27É óbvio que o Banco Central tem suas próprias projeções, há toda uma cultura e uma institucionalidade
01:32na forma como a gente incorpora essas projeções dentro das expectativas do Focus,
01:38dentro das nossas projeções, mas esse é um indicativo de bastante incômodo para a gente.
01:42Às vésperas de um ano eleitoral e as tradicionais pressões políticas para o início da queda dos juros,
01:50Gabriel Galípolo reforçou o seu compromisso com as metas fiscais
01:54e disse que não basta dar o remédio de uma única vez ou retirá-lo antes do necessário,
02:01porque a doença poderia voltar.
02:03O período mais difícil do que o período da elevação ia ser o período de trincar os dentes
02:09e aguentar esse período de uma taxa de juros num período num patamar mais restritivo.
02:15Esse vai ser mais difícil.
02:16A expressão que eu usei foi que a gente vai ter que trincar os dentes.
02:20E é isso mesmo.
02:21Eu acho que é normal estar dentro do que a gente vislumbrou de um cenário onde,
02:25como bem falou o Arminio, você quer evitar um equívoco, vamos dizer assim,
02:29que seria uma dosagem que não é suficiente para endereçar o problema
02:36e nem provocar uma dor que não seja necessária para o paciente.
02:43O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participou na Fundação Fernando Henrique Cardoso,
02:49em São Paulo, do ciclo de debates O Brasil na visão das lideranças públicas,
02:55a economia brasileira frente ao novo cenário externo.
02:59Ele afirmou que dizer não para pessoas importantes é uma das funções do presidente do BC.
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