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A Toyota paralisou suas fábricas em Porto Feliz, Sorocaba e Indaiatuba após danos causados por uma forte tempestade. Léo Valente trouxe detalhes sobre os impactos e a proposta de lay-off para os trabalhadores. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00E a Toyota suspendeu a produção de suas fábricas aqui no Brasil
00:04depois de uma forte tempestade danificar a unidade de Porto Feliz
00:08no interior de São Paulo, que é responsável pela fabricação dos motores.
00:14Como consequência, as instalações de Indaiatuba e Sorocaba,
00:17que dependem dessa unidade, também pararam suas atividades.
00:22A empresa propôs a suspensão temporária do contrato de trabalho
00:25que ainda será decidida pelos colaboradores.
00:29E quem tem mais informações sobre esse assunto ao vivo é o nosso repórter Léo Valente.
00:34Oi, Léo. Bom dia para você.
00:36O que você pode trazer, então, de informações em relação a esse tema?
00:40O sindicato já entrou em ação?
00:45Oi, Paula. Bom dia para você, para a Mariana, para todo mundo que está acompanhando agora.
00:50Os sindicatos já estão, sim, em contato com a montadora que enviou representantes
00:55para se reunir com as agremiações, com as representações de cada uma dessas regiões
01:02onde estão localizadas essas unidades da Toyota, tanto em Sorocaba como em Porto Feliz, principalmente.
01:09Já que essa, de acordo com a montadora japonesa, é a principal unidade de fabricação de motores da América Latina.
01:16E, como você falou, dependem dela o funcionamento dessas outras unidades localizadas também aqui no estado de São Paulo,
01:24Sorocaba e em Dayatuba.
01:26Então, com a paralisação das atividades dessa unidade de Porto Feliz,
01:30essas outras duas instalações também vão ficar paralisadas por causa da impossibilidade de receber esses motores.
01:37Mas a companhia também informou em nota que já está em contato com outras unidades da Toyota
01:43localizadas em outros países, outras fábricas, para que possa também fornecer motores
01:48e, assim, retomar a produção, as atividades dessas outras duas instalações,
01:53a de Sorocaba e a de Dayatuba.
01:55No caso de Porto Feliz, onde aconteceu esse dano maior por causa do temporal de segunda-feira,
02:01que teve ventos de até 95 km por hora,
02:04a estrutura foi bastante danificada, houve o desterhamento
02:08e, de acordo com uma análise preliminar da própria companhia,
02:12a reconstrução e a retomada das atividades deve levar alguns meses.
02:16E a expectativa é que isso só seja concluído, só seja feito mesmo em 2026.
02:23Ou seja, no ano que vem é que essa unidade deve voltar a operar.
02:27Quanto aos trabalhadores e aos sindicatos, falando de novo sobre aquilo que você perguntou,
02:30eles receberam uma proposta da Toyota de manutenção dos empregos,
02:36mas no chamado lay-off, que é a suspensão temporária do contrato de trabalho.
02:41Ou seja, eles continuam recebendo salário, mas não de forma integral,
02:45por causa da suspensão da prestação dos serviços.
02:48Mas o contrato de trabalho, o vínculo empregatício é mantido.
02:52Então existe essa segurança em relação à manutenção dos empregos nessa unidade
02:57por parte da Toyota com os trabalhadores que têm até o dia 28,
03:02até o próximo dia 28, para decidir se aceitam ou não
03:06essa proposta apresentada pela companhia de manutenção dos empregos.
03:11Eles vão ficar reunidos em assembleia virtual
03:13e devem ter esse resultado comunicado no dia 28.
03:18De acordo com os sindicatos da região, essa consulta começa hoje.
03:23Então, até lá, eles vão analisar tudo o que foi proposto
03:25para a manutenção desses trabalhos,
03:28tanto na unidade de Porto Feliz como de Sorocaba.
03:32Então, há essa expectativa ainda com relação a esse resultado
03:38dessa proposta que foi apresentada.
03:42Com relação à estrutura, aos danos provocados,
03:45felizmente, e nota, a Toyota informou que nenhum dano mais grave
03:49foi registrado lá depois dessa tempestade que atingiu a cidade de Porto Feliz.
03:56E os trabalhadores que acabaram ficando feridos por causa dessa situação
04:01já receberam atendimento e estão bem se recuperando.
04:04Então, agora a gente fica na expectativa para saber qual vai ser o resultado
04:07dessa proposta que foi apresentada aos sindicatos de Porto Feliz e de Sorocaba
04:13para saber qual a solução que deve ser apresentada.
04:16Além do lay-off, como eu falei, existe também a proposta de férias coletivas
04:20enquanto essas unidades não voltarem a funcionar plenamente.
04:25Paula?
04:25Obrigada, Léo Valente, pelas suas informações.
04:28E a gente segue torcendo para que haja, de fato, uma solução melhor para todos eles.
04:34Daqui a pouco a gente volta ao vivo aqui no Agora.
04:37Maria Almeida, a gente tem duas questões aí nesse tema da Toyota.
04:42A primeira é porque a gente já vive um momento que não está tão fácil
04:45para as montadoras, com competição com os carros elétricos,
04:49agora sem fabricação dos motores.
04:52Então, tem essa consequência e fora a consequência também da manutenção dos empregos
04:56que é o que o Léo Valente estava trazendo na informação.
04:59É complicado.
04:59Pois é, Paula.
05:00Acho que tem a Toyota tentando fazer essa negociação
05:03para minimizar as perdas do ponto de vista da empresa.
05:06Mas esse é um cenário que demonstra algo que a gente comentou um pouquinho
05:09até no assunto anterior, mas que várias vezes eu estou trazendo aqui,
05:13que é o quanto o tamanho da empresa, neste momento econômico que a gente vive,
05:17muitas vezes ajuda a poder transitar frente às instabilidades.
05:21Diversas vezes a gente está falando de instabilidades do ponto de vista do comércio internacional,
05:25com toda essa chacoalhada do governo Trump,
05:28mas também, e esse caso é o que está dentro desse outro contexto,
05:32de onde vem a instabilidade agora para a Toyota?
05:34De um evento climático.
05:35Evento climático que tem se tornado cada vez mais intenso e mais recorrente.
05:40Então, a gente tem vivido mais intensidades, momentos climáticos que provocam danos com mais frequência.
05:46Muito bem.
05:47Nesse caso, o que pode fazer uma empresa?
05:49É importante a gente observar, a Toyota teve uma paralisação, está em paralisação em relação à produção de motores,
05:54porque é um dos corações aí da montagem que acaba não podendo acontecer.
05:59Mas, atenção, porque o próprio Levalente trouxe.
06:01Ela já está verificando com as suas outras fábricas, em outros países,
06:05como fazer o envio dos motores para cá, para que a paralisação não seja tão ampla, tão longa.
06:10Então, essa é a questão de, quando a gente fala de maior flexibilidade e alternativas das empresas maiores,
06:17é que, embora tenham danos, e a gente está vendo que vão ter, inclusive a negociação de trabalho,
06:22demonstra que sim, tem um efeito de custo que vai precisar ser encarado.
06:26A Paula até comentou, até pela alta concorrência, é o momento que vivem as montadoras.
06:29Sim, tem danos.
06:31Agora, tem alternativas.
06:33E a agilidade, a possibilidade de conseguir uma alternativa mais rápida e mais efetiva,
06:38é tão maior quanto maior for a empresa.
06:40Daí a gente entender essa certa pressão, esse incentivo para um momento histórico aí,
06:45em que mais fusões e aquisições devem acontecer justamente como estratégia de solução,
06:52ou para se precaver frente a esse aumento das instabilidades.
06:56Paula.
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