Lucro da Volkswagen despenca 29% com impacto de tarifas e reestruturação: Mariana Almeida analisa

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A Volkswagen reportou queda de 29% no lucro do 2º trimestre e reduziu sua previsão para o ano. Mariana Almeida analisou os efeitos das tarifas dos EUA, reestruturações internas e a crescente pressão da concorrência chinesa no setor automotivo europeu.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

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00:00Há um destaque do site da CNBC.

00:08A Alemanha Volkswagen na sexta-feira reduziu a sua orientação para o ano inteiro e relatou

00:14uma queda acentuada no lucro do segundo trimestre, à medida em que a gigante automobilística

00:19navega pelo impacto perturbador das tarifas e também dos custos de reestruturação dos

00:25Estados Unidos. A maior montadora da Europa registrou lucro operacional de 3,83 bilhões

00:33de euros, 4,49 bilhões de dólares, nos três meses até junho, uma queda de 29% em relação

00:41aos 5,4 bilhões de euros do ano anterior. Os analistas esperavam que o lucro do segundo

00:47trimestre chegasse a 3,94 bilhões de euros, de acordo com um consenso compilado pela Fact

00:557. Bom, Mariana Almeida, a gente viu então um pouquinho antes do nosso intervalo que a

01:02Puma deu o guidance e no caso da Volkswagen ela fez o contrário. Vamos comentar?

01:07Pois é, nesse momento dos balanços, como é que as empresas estão conseguindo se posicionar?

01:11Um cenário como esse que a Volkswagen tem, que é um cenário que frente às grandes instabilidades

01:17e a colocação no caso do setor automobilístico de fato de uma tarifa, ou seja, enquanto em

01:21outros setores a tarifa foi, voltou, ficou na expectativa, no setor automobilístico ela

01:26passou já, ela já valia, já está valendo. Só que tem o risco de ficar mais alta no

01:31caso europeu. Então, nesse cenário, como que reage a empresa? Ela tem uma queda no caso

01:36do lucro, isso demonstra que parte da estratégia também veio de um achatamento aí das margens,

01:42mas o risco contínuo ainda lá para frente é de que isso seja pior ainda. Como se posicionar

01:47para esse futuro? Dá para ter, criar todas as estratégias? As estratégias variam muito

01:53a depender se sai ou não sai o acordo e é um acordo que está na semana toda aí sendo

01:59debatido se ele vai, se ele vai sair, não vai sair, como que a Europa vai reagir. Para

02:03Volkswagen é um cenário completamente diferente se tem ou não tem a variação cambial neste

02:09patamar, cambial não, desculpa, tarifária, que seria, afetaria portanto os preços internacionais

02:15dos automóveis. Então, a opção foi essa, ela acabou não se posicionando, deixando um

02:22pouco em compasso de espera para entender como é que ela vai caminhar e aí por hora

02:27tinha, ainda está em operação as bolsas, ela teve uma pequena queda, vamos acompanhar

02:31o que vai vir. Lembrando que no caso do cenário automobilístico é o setor que, um dos que

02:36está bem no olho do furacão, porque não só tem o tarifaço, mas ele também é o setor

02:41que vem permeado aí por um acirramento muito forte de concorrência, na Europa a entrada

02:47pesada também dos carros chineses e a Volkswagen, que é tradicional, absolutamente consolidada,

02:54mas tendo que se reinventar, de novo, um ambiente muito turbulento, demonstrar muita capacidade

02:59de ajuste e testando o grau de fidelidade que ela foi construindo ao longo do seu grande

03:05de história ali na Europa.

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