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Pedro Batista, cirurgião, fundador da Horus AI e notável do Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, explicou no quadro Doutor Inovação como os medicamentos GLP-1, como Ozempic e Mounjaro, estão revolucionando o tratamento da obesidade, com impacto na saúde, produtividade e economia, além de destacar a produção nacional pelo EMS.

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Transcrição
00:00E agora temos estreia aqui no Fast Money, um quadro novo e cheio de informação do setor de saúde.
00:07Recebemos aqui no estúdio o médico cirurgião e empresário, fundador da Oros AI, Pedro Batista, para o quadro Doutor Inovação.
00:24Doutor Pedro Batista, que satisfação tê-lo aqui conosco, tudo bem?
00:28Eu que agradeço. Prazer. Bom demais estar com você que está em casa para saber um pouco mais do que está acontecendo no setor de saúde,
00:35que tem feito uma série de modelos de inovação muito à frente do tempo nos últimos anos.
00:40É, e o Doutor Pedro é o especialista. Tenho certeza que as suas participações aqui serão sempre um bate-papo cheio de novidades,
00:50cheio de informações para a gente tirar dúvidas também do nosso dia a dia.
00:55E Doutor Pedro, eu sei que você veio hoje com um tema especial, que é a famosa canetinha para emagrecimento.
01:05Então a gente vê o Zempic, o Igov, quer dizer, explica pra gente o que tem de tão milagroso, se a gente pode chamar de milagroso nessa canetinha.
01:16Klein, a gente está passando pela maior revolução da produção de novos medicamentos no mundo.
01:22E o Igov, Monjaro, Ozempic, Saxenda, que foi um dos primeiros a ser já inovados há mais de 10 anos atrás,
01:30essas medicações elas passaram a trazer uma mudança não somente em modelos de tratamento.
01:35Elas estão mudando a economia, elas estão mudando o modelo como os médicos trabalham e trazendo cada vez mais visão
01:42de possibilidade de tratamentos extremamente efetivos, com agilidade nunca vista anteriormente.
01:48Os inibidores GLP-1, que são as canetinhas, eles são medicações muito bem estruturadas do ponto de vista químico e tecnológico
01:55e a gente também precisa fazer aí algo que é único e é atendimento e atenção muito mais adequado quando você vai usar.
02:05Imagina que você pode ter aí uma perda de peso significativa em 90 dias, perder quase 8% do peso de um paciente obeso
02:15que precisa de atendimento adequado.
02:17A gente não está falando somente de uma venda da medicação, a gente está falando de uma mudança de comportamento
02:23que traz mudança de produtividade e principalmente mudança na economia.
02:29É, isso é importante. E você trouxe uma arte aqui para explicar para a gente essa questão do GLP-1, né?
02:36Até do quanto em termos de negócios é promissor.
02:39Vamos colocar aqui na tela para o doutor Pedro Esmiu Sá, então, esses números, o GLP-1 que temos aqui?
02:46Aqui, ó.
02:47Olha que interessante. A gente está falando que a população mundial que hoje pode utilizar primariamente
02:54esse tipo de medicação chega em torno de 890 milhões de pessoas, ou seja, uma em cada oito pessoas do planeta
03:01tem indicação de utilização desse tipo de tratamento.
03:05Além disso, a gente está falando de uma perda de PIB até 2050 da ordem de quase 3 trilhões de dólares.
03:12Isso por causa de tratamento de saúde?
03:15Esse que é o ponto mais interessante.
03:16Por quê? Mesmo com a evolução da saúde, a obesidade, ela é um dos padrões de doença mais críticos
03:25e que mais defasam a economia mundial.
03:28Tanto do ponto de vista de utilização de muita verba de saúde, vamos lembrar que no Brasil e no mundo,
03:34saúde corresponde a um terço do PIB de cada país.
03:38Ou seja, um terço de tudo que é utilizado em qualquer país, em qualquer nação, está relacionado à saúde.
03:45E na hora que a gente vê que a obesidade, ela é sim um dos maiores causadores de infarto agudo miocárdio,
03:52problemas vasculares, o diabetes tipo 2, ele é sim uma das doenças que mais influencia em pacientes nefropatas,
04:01justamente pela lesão dos rins.
04:04A gente tem que focar que a gente precisa sim tratar.
04:07E aí, voltando aqui para a nossa tabela, a gente está falando que só nos Estados Unidos,
04:11os custos médicos diretos, ou seja, desses quase 3 trilhões, só nos Estados Unidos,
04:17a gente está falando de um déficit relacionado à necessidade de custos em saúde da ordem dos 300 bilhões de dólares.
04:23É muito dinheiro, né?
04:25É muito dinheiro.
04:26Tem que focar nisso de uma maneira como saúde pública mesmo.
04:29As canetinhas, os inibidores de GLP-1, eles chegam ao mercado de uma maneira que seja muito mais adequada
04:36para que você possa ter melhor atenção à saúde e aí vem a toda a estrutura de saúde do país,
04:43e principalmente aos médicos, a boa orientação e principalmente a capacidade de entregar para a população
04:49acompanhamento de primeira linha.
04:52É o mais importante.
04:53Sem dúvida.
04:54Aí a gente tem também, doutor Pedro, uma questão dos preços, né?
04:58De valor de canetinha.
04:59Por que que às vezes, muitas vezes, esse medicamento chega ainda com um valor um pouquinho mais alto?
05:05Falta de concorrência, eu queria que o senhor desse um panorama.
05:09E esse acesso, né?
05:10Porque tem gente que tem dinheiro para o tratamento, mas tem gente também que não tem, né?
05:15Vamos pensar então em linhas de desenvolvimento.
05:18As principais farmacêuticas hoje, as duas maiores do mundo,
05:21L. Lili e a Novo Nordisk, que produzem aí respectivamente Monjaro e Ozenpik,
05:27elas desenvolveram ao longo de muitos anos, com investimentos gigantescos, essas medicações.
05:35Só que elas também já tiveram um retorno muito significativo também em relação a tudo que já foi vendido
05:41nesses últimos dois, três anos.
05:43Diante disso, elas entram no Brasil, por exemplo, já com uma capacidade de venda muito abaixo do preço
05:50que elas cobravam, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.
05:53Chegou no Brasil em um preço menor, mas ainda, se a gente for ver,
05:57para a grande classe que tem a necessidade de utilização dessas medicações,
06:01ainda chegou num custo que ele é um pouco excessivo,
06:04se a gente for fazer uma comparação em relação a hoje, a renda média do brasileiro.
06:09Então, estamos falando de medicações que elas podem chegar a custar aí 2 mil reais.
06:143 mil reais no anúncio dado hoje, do novo preço do Monjaro,
06:19que pode chegar então a 3 mil reais dose de 10 miligramas.
06:22Você trouxe uma arte também para falar sobre isso, vamos dar uma olhadinha.
06:25Tem bastante coisa aqui para a gente discutir hoje, para tirar dúvida de todo mundo
06:29que pode estar aí interessado e preocupado com a possibilidade de tratamento.
06:35Olha o tamanho desse mercado, já estou até visualizando aqui, doutor Pedro.
06:38O mercado só cresce, tá, Klein?
06:40Porque se a gente olhar que o Morgan Stanley colocou para até 2030,
06:44a gente, um mercado de 105 bilhões de dólares,
06:49a gente está falando de um mercado de mais de meio trilhão de reais.
06:53E o Brasil, ele começa a se preparar para despontar com um dos países que melhor tem capacidade.
06:59Visto, recentemente, o lançamento pela EMS, uma farmacêutica nacional,
07:03que ela começou a utilizar duas medicações já com aprovação da Anvisa
07:07para ir para o público e começar a entregar uma medicação com um valor mais acessível.
07:14E a MS tem uma fábrica ali em Hortolândia, né?
07:16E a fábrica de Hortolândia, ela se tornou hoje estado da arte da produção
07:20de liraglutida e semaglutida no país.
07:23Uma medicação mais focada em perda de peso e a outra mais focada aí na questão do diabetes tipo 2.
07:30Colocou para vender faz um mês.
07:34E já está um sucesso?
07:35E eu não te conto a maior.
07:35A MS bateu mais de 20% da expectativa do que ela tinha.
07:42Ou seja, ela bateu 120% do que ela esperava de vendas no país.
07:48Incrível.
07:48E aí a gente tem aqui muita coisa interessante para ver.
07:51E aí a gente falando também o quanto é importante esses modelos de foco em medicações
07:58que são extremamente dispersíveis em toda a população, o ganho em saúde, ele está
08:04da ordem dos 5,65 trilhões.
08:10Quando a gente está falando em ganho em saúde, a gente está falando em aumento de produtividade,
08:13a gente está falando em redução de custos assistenciais com a saúde.
08:17Inclusive do SUS.
08:17Inclusive do SUS.
08:18Impacta na economia dos países.
08:20Perfeito.
08:21Na hora que a gente passa a ter uma redução das necessidades de atendimento porque as pessoas
08:25estão mais saudáveis, a gente está falando de uma medicação que realmente ela pode mudar
08:30a história da economia mundial.
08:32E é por isso que tem tanto foco em cima desse tipo de tratamento hoje em dia.
08:38Doutor Pedro, para a gente finalizar aqui o nosso bate-papo, quando a gente fala de mercados,
08:43como é o cenário no mundo e se esses medicamentos precisam de receita, eles são vendidos no
08:48sistema público, como é que funciona, porque a gente estava falando isso.
08:51A gente tem pessoas com esse valor que conseguem adquirir, vai no médico particular, deve ter
08:56uma receita, o médico fala, olha, você precisa usar isso.
09:02Agora, e no serviço público, como é que é isso, como é a questão da receita, qualquer
09:07um pode comprar?
09:07Esse é um dos pontos que mais tem chamado a atenção dos secretários de saúde, do
09:14próprio ministro da saúde, que hoje em dia participou, inclusive, do lançamento das
09:18medicações agora brasileiras que estão indo para o mercado, porque o foco é único.
09:23É porque, assim, precisa de indicação, não posso eu, o Eric, ir lá na farmácia ou
09:27eu quero uma canetinha, acho que isso é o senhor como médico.
09:29E para os médicos, isso tem se tornado um game changer, ou seja, uma mudança de jogo.
09:34Estava conversando hoje mesmo com o fundador de uma das farmácias, de uma das principais
09:40e mais recentes farmácias de manipulação estéreo, que são as farmácias de manipulação
09:43que fazem a manipulação, por exemplo, da tizepartida, da semaglotida, da hígia farmacêutica.
09:50Simplesmente, o fundador me disse que eles têm hoje um trabalho específico com o médico,
09:57porque o médico está mudando o modelo de só fazer a consulta.
10:00Hoje, os médicos estão investindo em equipes multidisciplinares, como o próprio SUS já
10:05fornece hoje equipes multidisciplinares para tratamento de obesidade, para tratamento de
10:10diabetes, para que esses pacientes que passarem com os médicos, eles possam ter não somente
10:15uma cobrança em cima de uma consulta, mas sim de todo um acompanhamento longitudinal.
10:22Então, o paciente que vai fazer hoje o tratamento com alguma dessas canetinhas ou alguma dessas
10:27medicações focadas em GLP-1, JIP e agora agonistas também de glucagon, eles também
10:33teriam o acompanhamento longitudinal.
10:35O médico não vai só dar a orientação, o médico dá a orientação e uma equipe multidisciplinar
10:41passa a acompanhar o paciente, que aí sim a gente está chegando em um padrão muito
10:46mais adequado de acompanhamento, de tratamento e principalmente de resposta do paciente.
10:51Não só uma perda de peso, mas também uma orientação de alimentação, atividade física
10:56e tudo que tem que estar incluído quando a gente está falando de saúde.
11:00A gente tem um quadro do Brasil, né, doutor Pedro?
11:03Aqui vai ficar bem legal todo mundo observar.
11:04Ah, legal, vamos dar uma olhadinha.
11:05Então, vamos colocar na tela.
11:06Para entenderem, Klein, o nível que chega a capacidade do Brasil se tornar uma referência.
11:11Se a gente estiver falando, falando um pouco de economia, se a gente for falar de um cenário
11:16otimista, a gente pode ter de três a quatro laboratórios produtores desse tipo de medicação
11:22no país.
11:23Hoje é só a MS?
11:24Hoje só a MS está produzindo.
11:25Porém, já temos, o BNDES já teve a liberação de novos investimentos para laboratórios locais
11:31para a produção dessas medicações aqui no país.
11:35E o que significa o Brasil produzir?
11:37Ah, redução de preço.
11:39Redução significativa do preço dessas medicações.
11:42E aí, um ponto a mais.
11:44Apesar da gente ser hoje um grande consumidor mundial desse tipo de medicação, a gente
11:48ainda não produz tudo o que tem de indicação.
11:52Só que no momento que a gente passa a ser um país com capacidade de produção que sobressai
11:57aí o nível de utilização, a gente também passa a ser exportador.
12:02E exportador de um nível de tecnologia já acima do que a gente é acostumado como
12:07o país que fica geralmente exportando commodity.
12:10Aqui a gente passa a ser exportador de tecnologia.
12:12Sensacional.
12:12Isso num cenário otimista.
12:14Mesmo assim, se num cenário mais conservador a gente tiver a mesma evolução, ainda assim
12:19a gente consegue ter reduções de preço.
12:21Um ganho importante.
12:22De 15 a 25%, que é o que a gente já viu agora com a MS.
12:25Passando a produzir, a queda de preço foi dessa ordem.
12:28E aí você abastece ou atende o mercado interno, mas já tem aqui um benefício muito grande
12:34para o consumidor ou para aquele paciente que precisa, com essa redução de 15 a 25%, inclusive
12:39se o governo precisar, por exemplo, subsidiar esse medicamento para quem precisa.
12:44E até estendendo para o resto do setor de saúde, quando a gente tem uma farmacêutica
12:49nacional passando a produzir medicamentos já de alta demanda e ainda mais com esse padrão
12:56de tecnologia, a gente também traz para o nosso lado a capacidade de desenvolver novos tipos
13:01de medicações.
13:01Então, tudo é uma sequência de efeito cada vez mais eficiente e de frutosidade e de virtuosidade
13:10para o país se a gente passa a utilizar tecnologias como o GLP-1, que está mudando o mundo e vai
13:16mudar o país com certeza.
13:17Maravilha.
13:18Dr. Pedro Batista, que satisfação, que bacana esse bate-papo para a gente mostrar para o nosso
13:23telespectador a importância desses medicamentos, mas também não só para o uso, mas do acompanhamento
13:29de que é preciso que um médico faça essa indicação, que é muito importante, e com
13:35essa perspectiva, esse cenário, não só no mundo, mas no Brasil, até de redução de
13:40preços, porque pode aumentar a produção, inclusive, nos nossos laboratórios.
13:45Muito legal.
13:45É bom que agora a gente vai sempre tê-lo aqui conosco para explicar.
13:48Grande abraço.
13:48Prazer imenso.
13:49Prazer, Edson.
13:50Um grande abraço para você que está em casa e pode ficar tranquilo que toda segunda-feira
13:53tem Inovação em Saúde.
13:55Doutor Inovação.
13:56CNBC, Times Brasil.
13:57Com o Dr. Pedro Batista, uma ótima semana.
14:00Pra nós.
14:00Um abração.
14:01Tchau, tchau.
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