Pular para o playerIr para o conteúdo principal
O FDA removeu alertas de caixa preta de terapias hormonais da menopausa, permitindo tratamentos mais personalizados e eficazes. Pedro Batista, o Doutor Inovação, explicou ao vivo os impactos para a saúde, qualidade de vida e longevidade das mulheres.

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasilCNBC

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00A agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, FDA, anunciou uma mudança histórica na rotulagem de medicamentos usados na terapia hormonal da menopausa.
00:17Em decisão publicada em um importante jornal da área médica, a entidade anunciou a retirada dos alertas de caixa preta que por mais de 20 anos restringiram o uso desses tratamentos.
00:28A medida abre caminho para uma abordagem mais individualizada e sustentada por evidências científicas para a saúde de milhões de mulheres.
00:36E quem vai ajudar a gente a entender melhor essa mudança do FDA é Dr. Pedro Batista, médico sócio da Oros AI e nosso comentarista.
00:44Tudo bem, Dr. Pedro?
00:45Oi, Nath. Tudo bem?
00:46Tudo certo. Bem-vindo. É um prazer ter você aqui.
00:49Você vê que revolução para as mulheres nesses últimos dias?
00:51Então, ajuda a gente a entender o tamanho dessa revolução.
00:54Bom, só para a gente entender então o que aconteceu nos últimos 20 anos em relação a terapias hormonais, principalmente relacionado aos casos das mulheres com menopausa.
01:05O foco principal do tratamento da menopausa é justamente reduzir os sintomas de quando a mulher começa a entrar nos períodos de menor produção hormonal própria.
01:14Os próprios ovários da mulher começam a entrar em remissão de produção dos hormônios e desde 2000 isso começou a ser taxado como a reposição hormonal,
01:28tanto com estrógenos quanto com progesteronas, poderiam trazer malefícios para a mulher.
01:33E diante disso, foram publicados uma série de ações que eram negativas à utilização então das terapias hormonais.
01:43Por exemplo, aumentando os índices de câncer, aumentando aí os problemas cardiovasculares e até demência.
01:51E na hora que isso tudo começa a vir à tona, o mercado da medicina focado na menopausa, ele deu um breakdown,
02:01ou seja, ele deu uma paralisação em relação às terapias hormonais para tentar tratar melhor a mulher com menopausa.
02:09E isso ficou 20 anos em plena nebulização aí do que poderia ter de clareza para esse tipo de tratamento.
02:18E agora, 20 anos após essa determinação, começa a ter uma clareza muito mais específica,
02:26porque os estudos que foram saindo nos últimos anos, estratificando melhor, ou seja,
02:32analisando faixas etárias mais adequadas em relação à utilização das terapias hormonais, se tornaram mais claras.
02:41Como assim?
02:42O estudo feito lá atrás, na década de 2000, no começo dos anos 2000, ele tinha uma idade média das mulheres de 63 anos.
02:51Os inícios dos tratamentos, então, começavam cerca de 10 anos após a mulher começar a ter a menopausa.
02:59E isso realmente trazia malefícios relacionados ao que foi dito.
03:04Só que agora, inclusive com o avanço da medicina e com as individualizações terapêuticas,
03:10com o que a gente chama de personalização de cada caso, que é o que a gente como ser humano,
03:15com o que a gente como paciente espera do médico que a gente tenha esses tratamentos individualizados,
03:20isso começou a trazer mais luz para as faixas etárias que mais se beneficiavam das terapias hormonais.
03:28E ficou claro que a primeira década do início da menopausa para a mulher é a principal década para serem introduzidos esses tratamentos hormonais,
03:39mudando o paradigma da terapia hormonal e principalmente dos sintomas que as mulheres passam a sentir logo de início, muito mais eficaz.
03:48E, doutor Pedro, acho que tem uma mudança muito grande mesmo de comportamento e de quanto se comunica sobre isso,
03:55que a gente não ouvia falar, as pessoas não falavam e agora se fala bastante, não só em menopausa,
04:00mas na perimenopausa, climatério, tudo que antecede, né?
04:04Eu acho que, Nath, é tudo que está relacionado à qualidade de vida, à longevidade,
04:09às terapias personalizadas, elas vêm realmente para trazer mais qualidade de vida para o ser humano.
04:14Então, nós queremos é que cada vez mais as pessoas se cuidem mais, tenham mais longevidade,
04:21tenham mais qualidade de via, reduzam as doenças crônicas, porque se você se cuida antes,
04:27você tem mais capacidade de reduzir problemas mais crônicos do dia a dia
04:31e isso vai trazer muita mudança no tipo, inclusive, de consumo que vem para a nossa vida daqui para frente.
04:39Redução dos preços de planos de saúde, porque você está sendo melhor cuidado,
04:43ou então uma capacidade de você poder viajar mais, porque você tem mais qualidade de vida
04:48e você pode trabalhar melhor.
04:50Então, muda muito o paradigma do que vem pela frente, simplesmente porque a gente está se cuidando melhor.
04:55É verdade.
04:56E aqui eu trouxe até algumas informações bem legais para a gente entender
05:01o tanto que isso vai impactar na vida das mulheres.
05:05Até porque a gente está falando de uma mudança, antes de mais nada, de mercado.
05:08Então, a gente está falando de medicamentos que podem influenciar na qualidade de vida
05:12de grande parcela da população feminina e que, com a mudança de rotulagem, com o foco no timing,
05:20ou seja, existe uma faixa etária específica para começar esse tratamento
05:25e para entregar qualidade de vida para essas mulheres.
05:27Com o fim dessas recomendações, que eram muito focadas em, olha, menor dose, menor tempo,
05:34isso não faz tão bem, mas...
05:36Todo mundo com medo ali, né?
05:36Todo mundo com medo, bem ali, retendo as capacidades de melhor informação.
05:42Só que agora, garanto para você que nos próximos meses,
05:46muitos e muitos trabalhos científicos extremamente eficazes vão vir à tona,
05:51porque era uma dúvida que existia dentro da academia, dentro da sociedade médica,
05:58para que isso viesse realmente a mudar a qualidade de vida da mulher.
06:02E, óbvio, as implicações para a saúde da mulher.
06:05E já que a gente vai falar de implicação de saúde, como já foi iniciado aqui,
06:09olhem os índices que começam a mudar.
06:13O próximo slide, ele mostra para a gente tudo que vai impactar significativo na vida das mulheres.
06:19Olha só.
06:1964% dos casos já analisados têm redução dos riscos de declínio cognitivo.
06:27Ou seja, doenças relacionadas a Alzheimer, doenças relacionadas a demência senil.
06:3335% das mulheres vão reduzir o risco da doença de Alzheimer,
06:37que é muito significativo e que impacta diretamente em toda a sociedade.
06:44Mais de 50% delas melhoram a redução de fraturas ósseas.
06:48Vamos lembrar que na hora que a gente tem uma defasagem da boa utilização dos hormônios pelo corpo,
06:55a mulher começa a ter má absorção da vitamina D e aí uma descalcificação dos ossos,
07:01o que facilita fraturas.
07:04E tão interessante quanto é a redução de 25% a 50% de eventos cardiovasculares fatais.
07:12São muito preocupantes, sim, mulheres, né? A partir de uma certa idade.
07:16A mulher, ela perde a proteção natural do corpo quando ela entra na menopausa.
07:21Então, o calorão, o mal-estar, aquela ansiedade, ela não é nada perto de tudo isso que não está sendo visto
07:29e que acarreta demais na vida da mulher.
07:31Então, temos aí pela frente muita coisa boa, muita personalização de tratamento
07:37e longevidade para as mulheres com qualidade de vida.
07:41Doutor Pedro, e essa mudança, ela vai mexer, claro, com as conversas no consultório,
07:47com o que vai vir ali na prescrição médica, mas também com os laboratórios, com o que mais?
07:53Tem muita coisa que está começando a se tornar mais claro.
07:57Essa situação que o próprio FDA acabou de trazer para a gente,
08:02ela é justamente uma mudança em relação às características de personalização de tratamento.
08:07Ou seja, o timing correto de você entrar com uma reposição hormonal,
08:10o timing correto de você entrar com uma medicação que pode melhorar a sua qualidade de vida
08:14do ponto de vista de emagrecimento, o timing correto da utilização de, por exemplo,
08:19algo que está sendo muito estudado na atualidade, que são a utilização de peptídeos.
08:24A indústria farmacêutica, a indústria focada no tratamento individualizado,
08:30na personalização, a endocrinologia, a nutrologia e tantas outras especialidades
08:35que têm o metabolismo como sua base, elas passam a entregar daqui para frente
08:40algo muito importante para a gente, que é a qualidade de vida em altíssimo nível
08:46com tanto advento assim de boas drogas.
08:49E quando a gente fala do timing ali, então a gente está falando exatamente do quê?
08:54Qual que é essa janela que esses estudos mostram que é mais interessante?
08:58Qual que é a duração?
08:59Adorei a pergunta, Nath.
09:01O timing, ele significa o momento adequado de você começar a ter sintomas iniciais
09:07ou então você fazer corretamente o seu acompanhamento médico
09:11para que em qualquer alteração que a gente tenha, não somente tenha diagnósticos de doenças
09:18que podem ser mais graves, mas também tudo dentro do padrão de doenças
09:23e de evoluções do nosso metabolismo que já seriam naturalmente apresentadas.
09:29Temos mulheres aí que a média de idade que elas entram no período da menopausa é de 50 anos
09:34mas atualmente com o padrão dos alimentos, com o índice de química que nós temos aí contato
09:42muitas mulheres estão começando a ter uma menopausa até mais precoce
09:46e isso tem que ser diagnosticado com acompanhamento médico adequado
09:50e principalmente o cuidado que você tem consigo mesmo.
09:53E para fechar aqui bem rapidinho, a gente está falando de uma mudança de FDA em Estados Unidos
09:59para isso vir para cá, quanto tempo leva, depende de Anvisa, de Conselho de Medicina, do quê?
10:05Olha que legal, na semana retrasada saiu uma outra informação a respeito também
10:09de uma medicação que havia sido aprovada por um tratamento, por exemplo, de apneia do sono
10:15e na mesma semana a Anvisa brasileira já fez a aprovação logo na sequência
10:21sobre essa medicação que tinha sido aprovada no FDA.
10:24A Anvisa, ela é tão específica quanto a esses padrões e um alinhamento tão bom quanto o FDA
10:30que é extremamente rigoroso, que é bem provável que a Anvisa nos próximos dias
10:35já solte também uma nota colocando aí essa referência à boa utilização das terapias hormonais para mulheres
10:45até porque é partindo de um estudo científico que isso foi aprovado no FDA.
10:51Então, provavelmente, a Anvisa deve seguir a mesma linha, uma vez que ela está totalmente antenada
10:56à qualidade de vida e, principalmente, o que pode trazer de benefícios para a população brasileira.
11:00Então, boas notícias, né?
11:01E excelentes notícias.
11:02Para nós mulheres. Obrigada, viu, doutor Pedro?
11:04Obrigado, Nath. Bom estar aqui com vocês.
11:06Valeu.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado