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Pedro Batista, cirurgião, fundador da Horuss AI e notável do Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, explicou no quadro Doutor Inovação como terapias regenerativas e organoides estão revolucionando a medicina, com potencial de aumentar a longevidade humana e movimentar bilhões de dólares em investimentos até 2031.

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Transcrição
00:00E hoje no nosso quadro, doutor inovação, médico cirurgião e empresário, fundador da Oros AI, Pedro Batista, vai trazer mais informações sobre o mercado de medicina regenerativa que está em constante crescimento.
00:20As projeções são de que o setor ultrapasse os 15 bilhões de dólares até 2031.
00:26Doutor Pedro já está aqui com a gente, tudo bem? Boa tarde, prazer te receber mais uma vez aqui no Fast Money.
00:32Doutor, é impressionante esse crescimento, né? O que está por trás dele? O que tem de fatores aí impulsionando?
00:37Antes de mais nada é importante a gente desmistificar um pouco a questão de terapias regenerativas, né?
00:42O nome que ele é muito impressionante, poxa, regeneração, ele está muito focado em terapias para variadas especialidades.
00:51Ortopedia, cardiologia, neurologia. Recentemente, um dos pesquisadores mais aclamados aí da Universidade da Califórnia, um brasileiro,
01:02Alisson Mottri, que conseguiu o desenvolvimento com células neurológicas preparadas para atuar na doença de Rett,
01:11que é como se fosse uma variação do autismo, conseguiu resultados extremamente satisfatórios.
01:16Isso mostra o que uma terapia regenerativa, ou seja, com capacidade de regenerar tecidos, melhorar o desenvolvimento de, às vezes, lesões que aconteceram na ortopedia que a gente citou,
01:29em cartilagens que possam estar aí prejudicadas ou então lesionadas, ou então até um coração na cardiologia que sofreu um infarto
01:38e pode ter as suas células substituídas por células mais adequadas.
01:43É a evolução e o futuro da medicina que já está sendo produzido e chamando muita atenção de muita empresa e, principalmente, de muito investidor.
01:52Nossa, a gente traz uma esperança, sim, né?
01:54É, a gente pode estar aí diante do futuro que vai ser onde vai levar a saúde do ser humano aos 150, aos 200 anos de idade.
02:03Algo que tem sido muito falado, inclusive, na semana passada, na Universidade de Osaka,
02:09houve a divulgação aí de um novo estudo de uma proteína que começa a ser preparada para frear o envelhecimento de células humanas.
02:19Então, a gente está falando de uma série de padrões que podem ajudar demais a gente manter a nossa juventude por muito tempo.
02:25Eu só queria saber se vai dar tempo para a nossa geração ainda ou se é para as próximas?
02:29Eu estou pesquisando demais isso, Nath, porque a nossa geração pode ser que seja a primeira beneficiária.
02:36Então, a geração que nasceu ali logo depois dos anos 70, dos anos 80,
02:42quem já nasceu nos anos 90 vai ter mais incidência ainda dessa possibilidade dessa série de terapias.
02:47E óbvio que tem muita coisa que a gente vai poder aproveitar, como hoje, por exemplo, na dermatologia, a gente já aproveita bastante.
02:55Até na nutrologia, muitas dessas medicações já estão sendo usadas para que a gente possa organizar o nosso metabolismo,
03:03deixar o nosso corpo de uma maneira mais adequada, que a gente possa ter menos inflamações e ficar mais potencialmente vivo para os próximos anos.
03:13Olha só, você está falando, eu estou lembrando de uma conversa que eu tive com o meu filho esses dias, que ele me perguntou,
03:17mamãe, quanto tempo a gente vive mais ou menos? Um 150?
03:21E eu dei risada, falei, filho, 150, acho que ainda não.
03:25Ele já é um visionário.
03:26Ele é um visionário.
03:27Ele é um visionário.
03:27Dei resposta errada, então, filho, você...
03:30Provavelmente, ele vai ter capacidade aí com os tratamentos regenerativos.
03:34E com os organoides, que são justamente essas pequenas células em conjunto que podem fazer as testagens de novas medicações,
03:44novos tratamentos, e a gente vai mostrar um pouquinho agora, os organoides, eles são o grande futuro para os novos testes em medicina.
03:51Quero ver o que você preparou de AIDS para a gente.
03:53Bom, aqui, vocês vão conseguir avaliar que o crescimento até 2030, ele é muito expressivo.
04:00Quando a gente está falando de 10 bilhões de dólares de investimento, é grande parte do que existe hoje de desenvolvimento em novas terapias,
04:06deve se focar em terapias regenerativas nos próximos anos.
04:10Então, recordando, terapia regenerativa é tudo aquilo que entra na base da cadeia, ou seja, lá no começo da criação da célula,
04:17na formação da célula, para que a gente possa realmente entregar para o paciente algo extremamente novo para a sua saúde.
04:24Além disso, a gente está falando do mercado terapêutico, que só em 2024 ele cresceu 76%, ou seja, é um crescimento muito expressivo
04:34para o pouco que já se tem de terapias regenerativas.
04:38A oncologia tem ganhado muito com isso.
04:40A gente está vendo, principalmente, processos que são conhecidos como CRISPRs,
04:45que são procedimentos que a gente hoje consegue cortar o DNA e substituir certos pedaços de DNA
04:50por pedaços já saudáveis, estimulando o organismo a poder ter a própria regeneração.
04:58E aí, os biobancos, que são cada vez mais focados em desenvolvimento e, principalmente,
05:06em guardar células potencialmente boas, vão ser muito desenvolvidos.
05:10E aí já tem, esse ano até 2030, algo em torno de 7,38% de crescimento
05:15para a gente favorecer essas novas pesquisas.
05:18A gente, tempo atrás, falava muito de célula-tronco, né?
05:22Perfeito, Nath.
05:22E está aqui dentro?
05:23O biobanco, ele está dentro da célula-tronco.
05:26Por quê?
05:26A célula-tronco, hoje em dia, a gente muito se escutou de, poxa, a gente vai guardar o cordão umbilical
05:31quando o neném nasce.
05:34Ou então, a polpa do dente de leite hoje, que é uma das maiores fontes de células-troncos jovens,
05:40é a polpa do dente de leite.
05:41E tudo isso está dentro de biobancos.
05:43Em Campinas, a gente tem um biobanco muito famoso, que hoje fornece células-tronco
05:48para a grande parte das pesquisas no país.
05:50E o Brasil se mostrando cada vez mais capaz de entregar esse tipo de pesquisa
05:55e principalmente tratamento para o mundo inteiro.
05:57Muito bom.
05:58E qual que é a projeção, então, do crescimento de mercado?
06:02Porque aqui a gente vê um crescimento...
06:04Ah, já tem aqui, né?
06:05Tem aqui, o crescimento de mercado, exatamente, 90 bilhões de dólares em investimento até 2030.
06:10É algo muito além do que a gente já acompanhou de investimento até hoje.
06:15É verdade.
06:16Até hoje a gente deve estar falando em torno dos últimos três anos,
06:18algo em torno de 1,5, 2 bilhões de dólares.
06:21É algo que realmente nos próximos cinco anos é exponencial.
06:24Na próxima arte, a gente também consegue analisar qual que é esse crescimento esperado
06:32nos próximos anos em relação à situação do que cada um desses modelos podem ser desenvolvidos.
06:4222% de crescimento dentro dessa característica é muito grande.
06:48É como se eu dissesse que a cardiologia sozinha tivesse um crescimento muito grande
06:53a ponto dela elevar toda a economia de saúde só na cardiologia.
06:58A única coisa que a gente viu isso nos últimos anos foi relacionado às terapias de perda
07:03de peso com os análogos de GLP-1 que a gente já discutiu aqui em um dos últimos episódios.
07:07A gente mudou economias de um país inteiro.
07:10É verdade.
07:10E a gente está vendo que, baseado nesses modelos que a gente está conseguindo acompanhar,
07:15é bem provável que vai ter com agora os organóides e as terapias regenerativas uma mudança
07:22novamente fantástica em relação à saúde humana e principalmente aos investimentos
07:27que podem acontecer nessa esfera.
07:29E, doutor Pedro, para quem está acompanhando e não é da área médica, às vezes fica difícil
07:33imaginar e entender, né?
07:34Qual é uma aplicação na prática dos organóides pela medicina?
07:37Você pode trazer mais exemplos para a gente?
07:40Na última semana, a Universidade de Stanford, ela apresentou um trabalho de um organóide vascular.
07:45Os organóides vasculares, eles são pequenas células que podem, em conjunto, estar representando,
07:53por exemplo, um tecido, no caso do tecido que Stanford publicou, foi um tecido cardíaco.
07:58Agora, você imagina se puder retirar material genético do corpo da Nath, reproduzir esse material
08:05genético como células do seu coração, funcionantes, com toda a vascularização e a gente poder testar
08:11medicações que possam ser utilizadas no seu corpo, analisando a efetividade antes mesmo
08:17de você tomar o remédio.
08:20É essa capacidade e o potencial que a gente tem quando a gente começa a utilizar padrões
08:25organóides para análise, para estudo e, principalmente, para pesquisa de novas medicações.
08:32Impressionante isso, né?
08:33É algo que a gente vai ficar cada vez mais amparado aí pela ciência e, principalmente,
08:39pela medicina de ponta.
08:40E aí, quando você fala, doutor, do tecido vascularizado, né?
08:44Essa vascularização, o que ela traz de diferente, assim, em comparação a organóides tradicionais?
08:52Por que que isso é um marco e muda tudo, muda o jogo?
08:55Porque quando a gente pega um organóide ainda sem vascularização, imagina que a gente
08:59tentar produzir um pedaço de tecido muscular, que ainda não tem vascularização e ele vai
09:04ser colocado para substituir um tecido, só que ele precisa de estímulo orgânico próprio
09:11para que esses vasos cresçam entre o tecido.
09:14A partir do momento que a gente já consegue produzir tecidos vascularizados, essa capacidade
09:21da regeneração, ou seja, da troca daquele tecido por um tecido novo organóide, ela fica
09:27muito mais efetiva e a gente passa a ter uma capacidade real de substituição de um
09:33tecido ruim por um tecido altamente efetivo e que agora foi produzido fora do seu corpo.
09:38Entendi.
09:38Então a gente tem sim um potencial muito maior de começar a preparar substituição de
09:45órgãos in vitro para em vivo, ou seja, órgãos que foram feitos em laboratório e agora passam
09:52a ser colocados no corpo humano para poder seguir no seu processo natural do metabolismo exigido
09:58por eles.
09:59Não precisaria, por exemplo, ficar contando com a fila do transplante andando, por exemplo?
10:03Essa é a principal meta dos pesquisadores na hora que a gente consegue construir novos
10:09órgãos em laboratório.
10:11É a gente poder construir não somente um rim novo para um paciente que precisa, mas
10:17um rim com a genética daquele paciente.
10:19Não tem rejeição, né?
10:21Não tem a rejeição, não tem toda a necessidade de uso de medicações que vão tentar coibir
10:26a imunidade do paciente contra aquele órgão e isso vai mudar totalmente tudo que a gente
10:31tem visto e já está mudando.
10:33O laboratório já mostra a capacidade de fazer isso e em breve esses mini órgãos
10:39começam a ser testados no corpo humano.
10:41Que sensacional!
10:42Bom, e aí para a gente trazer aquela amarração final, a gente está trazendo então uma revolução
10:47mesmo que pode fazer a gente viver mais, longevidade mesmo, que é viver mais e melhor, né?
10:53Viver bem, não é arrastar aquele fim de vida com sofrimento e mexer também com a economia
10:59mesmo, com os custos da saúde, não?
11:01Então, literalmente a gente consegue colocar a saúde, a saúde de alto impacto, a saúde
11:07real que todo mundo precisaria no mais alto padrão, trazendo a economia junto.
11:12É muito investimento que precisa para esses padrões acontecerem.
11:16Os centros precisam estar prontos para que esse tipo de terapia possa ser incluída em algum
11:23modelo aí de assistência populacional e aí você faz ideia o quanto que isso passa a mexer
11:28dentro das instituições, dentro dos hospitais, dentro da vida de cada um, planos de saúde,
11:34por exemplo.
11:34Nossa, é previdência.
11:36Previdência privada.
11:38Então, tudo muda.
11:39Então, a capacidade da gente evoluir em saúde nos próximos anos vai trazer um benefício geral
11:45e a gente tem que ficar ligado, tem que começar a se preparar.
11:48E Nilson Brás, nosso editor-chefe, está me soprando aqui que a gente tem mais uma arte para compartilhar.
11:53Temos sim.
11:53Basicamente, essa arte, ela mostra tudo o que a gente vai poder fazer com esses tipos
12:00de terapias.
12:01Como a gente falou, modelagem de doenças.
12:05Modelagem de doenças, é, porque a gente passa a ter uma capacidade mais adequada do
12:10controle dessas doenças.
12:11Uma vez que a gente entendeu que o diabetes tipo 2, ele pode ser causado pelo excesso de
12:17peso e pela incapacidade do pâncreas de produzir a insulina em quantidade suficiente, a gente
12:23passa a ter mais controle e se o paciente tiver dentro de um padrão adequado de peso, mas
12:28ainda assim com insuficiência de produção insulínica, a gente pode estimular a produção
12:33insulínica de maneira adequada sem precisar, por exemplo, substituir a insulina a mais no
12:37corpo.
12:38A mesma maneira é a questão de descoberta de novos medicamentos.
12:41Se a gente tem tecidos que são iguais no nosso corpo e podem ser testados fora do nosso
12:46corpo, a gente também consegue desenvolver as medicações com muito mais agilidade, que
12:50foi inclusive o jeito como o nosso pesquisador brasileiro na Universidade da Califórnia conseguiu
12:56desenvolver essa nova proteína para tratamento.
12:58Faz mais fácil até fazer pesquisa dessa forma, né?
13:01Exatamente.
13:02Menos risco, mais capacidade de identificação de modelos e aí literalmente trazer uma medicina
13:07personalizada para a nossa população.
13:09E claro, a gente ir avaliando cada vez mais essas terapias regenerativas futuras que podem
13:15ser colocadas a todo momento para a gente poder ficar mais tranquilo.
13:19O teste de medicamentos, como foi falado, ele é cada vez mais aprimorado com essas nossas
13:24capacidades de novas tecnologias e eu tenho certeza que sim, nossa geração vai ser uma das
13:31felizardas que vai poder começar a usar, até pela velocidade com que tudo tem se tornado mais
13:37eficiente, os cálculos com o uso de IA a todo momento, tudo vem a nosso favor.
13:43Esperamos assim.
13:43Esperamos assim, doutor Pedro Batista.
13:45Vem aqui lá na segunda-feira para encher a gente de otimismo, de esperança.
13:49É isso aí, Nath.
13:50Com informações de inovação em medicina que podem fazer a diferença então para a nossa
13:54geração e muita diferença para as futuras.
13:56Doutor Pedro, obrigada, viu?
13:57Obrigado.
13:58Até a próxima.
13:58Ótima semana para todos.
13:59Valeu.
14:00Tchau.
14:01Tchau.
14:02Tchau.
14:03Tchau.
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