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Ao retomar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes destacou como discursos de 7 de setembro e reuniões ministeriais de 2022 configuraram graves ameaças à independência do STF, envolvendo integrantes do governo e comandantes das Forças Armadas.

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Transcrição
00:00E a gente volta também agora ao Vivo à Brasília, onde o ministro relator da Ação Alexandre de Moraes
00:06sustenta a votação sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
00:11Vamos acompanhar mais um pouco das falas dele.
00:15Esse poder pode sofrer aquilo que não é queremos.
00:19Uma frase que confessa novamente de viva voz perante milhares de pessoas presenciais
00:31o crime de abolição do Estado Democrático de Direito, que, como todos sabemos, diz tentar abolir.
00:43Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que não queremos.
00:51Clara ameaça, grave e clara ameaça de impedir ou restringir o livre exercício do poder judiciário.
01:01Afirma ainda e continua dizendo
01:07Temos um ministro do Supremo que ousa continuar fazendo aquilo que nós não admitimos.
01:18Só nas ditaduras, só nas ditaduras, juízes ou ministros fazem o que um ditador determina.
01:31E nem ditaduras todos os juízes ou ministros fazem.
01:37No nosso Supremo Tribunal Federal, disse o réu Jair Messias Bolsonaro, infelizmente isso não acontece.
01:45Temos um ministro do Supremo que ousa continuar fazendo aquilo que nós não admitimos.
01:57Dizer a esse indivíduo que ele tem tempo ainda para se redimir.
02:04Veja, isso não é conversa de bar.
02:08Isso não é alguém no clube conversando com um amigo.
02:14Isso é um presidente da República.
02:16No 7 de setembro, a data da independência do Brasil, instigando milhares de pessoas contra o Supremo Tribunal Federal,
02:29contra o poder judiciário, especificamente contra um ministro do Supremo Tribunal Federal.
02:34Dizer a esse indivíduo, continuou o réu, que ele tem tempo ainda para se redimir.
02:45Tem tempo ainda para arquivar seus inquéritos.
02:49Tem tempo ainda para arquivar seus inquéritos.
02:53Nós estamos falando de 7 de setembro de 2021.
03:01Recentemente, frases semelhantes foram ditas para tentar nova interferência,
03:09agora internacional, na independência desse poder judiciário.
03:13Tem tempo ainda para arquivar seus inquéritos.
03:20Ou melhor, disse o réu Jair Bolsonaro, acabou o tempo dele.
03:25Sai, Alexandre de Moraes.
03:28Deixa de ser canalha.
03:31Deixe de oprimir o povo brasileiro.
03:33Dizer a vocês que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá.
03:46A paciência do nosso povo já esgotou.
03:49Ele tem tempo ainda de cuidar da tua vida.
03:54Qualquer pessoa decente, qualquer pessoa decente e de boa fé, sabe que um líder político,
04:07num alto cargo, instigando, insuflando milhares de pessoas dessa forma,
04:17aumenta exponencialmente as agressões, ameaças ao Supremo Tribunal Federal,
04:28aos ministros do Supremo Tribunal Federal e às suas famílias.
04:35Atitudes criminosas confessadas no dia 7 de setembro.
04:42Não há, não há nenhuma dúvida de que os atos executórios para extinguir a independência do poder judiciário
04:56mediante graves ameaças, e me parece que qualquer estudante de direito,
05:04qualquer estudante de primeiro ano de direito, vai caracterizar o que ocorreu como uma grave ameaça.
05:15E também a consecução de não entregar o poder, manter o seu grupo no poder,
05:24só saindo preso, morto ou com a vitória, como afirmou o réu.
05:34Na sequência, e aí já na proximidade das eleições,
05:43a reunião ministerial, a famosa reunião ministerial de 5 de julho de 2022,
05:51onde a organização criminosa manteve a sequência de atos executórios
05:58e agravou, confessando a confissão por parte de seus integrantes,
06:05agravou a atuação contra o Estado Democrático de Direito.
06:13Nessa reunião do dia 5 de setembro, 5 de julho de 2022,
06:18Jair Messias Bolsonaro realiza a reunião oficial com o ministro do Estado
06:22e que, coincidentemente, ou estranhamente, porque de legalidade duvidosa,
06:34Walter Souza Abraga Neto participa de uma reunião ministerial.
06:38Mas Walter Souza Abraga Neto não era mais ministro,
06:42era candidato a vice-presidente da República.
06:45Ou seja, a utilização de órgãos públicos pela organização criminosa
06:51para reforçar os atos executórios contra o Estado Democrático de Direito.
06:56Além do réu Jair Messias Bolsonaro e do réu Walter Braga Neto,
07:01participaram Anderson Gustavo Torres, Augusto Heleno,
07:05Paulo Sérgio Nogueira e o réu Mauro Cid.
07:08Também estavam presentes os comandantes das Forças Armadas,
07:15o que não é comum também em reunião ministerial,
07:20porque não tem, são importantíssimos, mas não tem status de ministro.
07:24Eu fui ministro de Estado, o eminente ministro Flávio Dino foi ministro de Estado
07:30e sabemos que os comandantes não participam de reuniões ministeriais.
07:35Quem participa é o ministro da Defesa.
07:39Mas essa não foi uma reunião ministerial, foi na forma, não no conteúdo.
07:46Foi uma reunião golpista, onde se pretendia arregimentar mais ministros,
07:54mais servidores e principalmente os comandantes das Forças
07:59para o projeto dessa organização criminosa.
08:01Você acompanhou aí mais algumas falas então do Alexandre de Moraes
08:06nesse dia de retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
08:10Daqui a pouco a gente volta com esse assunto.
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