O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reafirmou que o IOF não deve ser usado com fins arrecadatórios e alertou que o Brasil ainda discute o ciclo de alta de juros. O posicionamento foi dado durante debate no CDPP, destacando os riscos de comprometer a credibilidade com guidances prematuros.
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00:00O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou agora há pouco a posição contrária dele ao uso do IOF como um imposto arrecadatório.
00:09A fala foi durante um debate sobre a conjuntura econômica brasileira no Centro de Debate de Políticas Públicas em São Paulo.
00:17Galípolo também disse que o Brasil ainda não entrou num ciclo que permita redução nos juros e não deu prazo para isso acontecer.
00:25Estamos ainda discutindo o ciclo de alta. Nós ainda estamos discutindo o ciclo de alta e o que nós vamos tomar de decisão.
00:32A flexibilidade significa que nós estamos abertos e vamos chegar na próxima reunião para tomar essa decisão sobre o que fazer.
00:41A partir do momento que se decidir, que chegou na taxa de juros que a gente entende que está suficientemente restritiva e no patamar da taxa de juros terminal,
00:50eu entendo o mérito de quem está propondo a gente descrever algum tipo de civil line ali, ou seja, só a partir disso, né, ou fazer um cenário.
00:58E não estou dizendo que a gente está abrindo mão de qualquer ferramenta, mas eu acho que hoje a recomendação é para a gente tentar não se amarrar e comprometer com algum tipo de guidance.
01:12Eu acho que essa tentativa de criar algum tipo de atalho para ganhar credibilidade pode ser muito custosa para o Banco Central se você tiver que rever essa trajetória.
01:23A gente em nenhum momento tinha pré-determinado até onde nós iríamos e qual seria a taxa de juros terminal,
01:30mas acho que a diretoria como um todo tinha bastante clareza desses movimentos, né,
01:34de que a gente estava fazendo ali também um frontload do ponto de taxa de juros, que existiriam defasagens a partir desse frontload,
01:42e que talvez mais dura do que a batalha das críticas que vão ser feitas pela elevação da taxa de juros,
01:50é essa outra batalha de ter estômago de crocodilo e queixo de pedra para aguentar o período que você vai ter que aguentar
01:57com essa taxa de juros num patamar restritivo para ancorar as expectativas e perseguir a meta.
02:03Então, que esse corredor polonês que a gente vai passar aqui, a gente tem bastante clareza sobre esse plano de voo desde o início,
02:12mas com a devida abertura da flexibilidade para a gente, ao receber os dados, fazer esse fine-tuning sobre qual é a taxa de juros terminal
02:20e por quanto tempo a gente vai permanecer com ela.
02:22Eu sempre tive essa visão de que a gente não deveria usar o IOF nem para questões arrecadatórias,
02:29nem para você fazer algum tipo de apoio para a política monetária.
02:32Acho que é um imposto regulatório, como está bem definido.
02:35E aí, do ponto de vista do IOF em câmbio, o receio é justamente esse,
02:42de que possa soar com algum tipo de controle de capitais e que não é desejável.
02:49Do ponto de vista do IOF para crédito, eu acho que também ele deveria se prestar à questão regulatória,
02:55ou seja, não é desejável que você tenha uma escolha de uma linha ou de um produto específico
03:01em função de uma arbitragem tributária.
03:03Então, você dizer que você vai pensar em usar o IOF para criar algum tipo de level playing field,
03:09ou seja, você fazer uma isonomia do ponto de vista das alternativas que você pode ter ali de crédito,
03:14eu acho que é condizente e coerente com o instrumento do IOF.
03:21Aí você vai passar uma discussão para falar, bom, em que patamar, né?
03:24Ou seja, você pode traçar essa linha mais isonômica em diversos patamares.
03:29Aí é uma outra discussão para se fazer ali de como é que você deveria fazer isso.
03:36Então, eu vou fazer ali de como é que você deveria fazer isso.
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