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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), cobrou que o Congresso "honre o compromisso" e aprove a isenção do Imposto de Renda. Reforçando a confiança do governo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que acredita que nem mesmo a oposição irá rejeitar a proposta Reportagem: André Anelli e Matheus Dias.
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NotíciasTranscrição
00:00Agora, eu quero falar também que o ministro Fernando Haddad está fazendo um apelo para que o Congresso aprove o projeto de isenção do Imposto de Renda.
00:06Agora há pouco, Fábio Piperno, nós discutimos aqui uma promessa que o Gumota está pagando para a oposição,
00:12que é tentar emplacar o projeto que permite a blindagem desses parlamentares ali no Congresso Nacional
00:19e também a queda do foro privilegiado para que eles não sejam julgados somente agora no Supremo Tribunal Federal.
00:25Além disso, do outro lado tem o ministro Fernando Haddad falando, viu, cadê a votação da nossa principal proposta de campanha,
00:37que foi o aumento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais.
00:40E eu quero saber sobre esse espaço, Fábio Piperno.
00:43Há espaço para definição dessa matéria com a pressão tão grande da oposição para outros temas?
00:50O governo vai conseguir emplacar isso?
00:52Eu acho que vai, até porque a oposição sabe que esse projeto é extremamente popular.
01:00As pesquisas mostram que ele tem mais de 70% de apoio aí de parte da população.
01:08Então, ir contra esse projeto agora, para muita gente, pode ser um tiro no pé.
01:15Vejam, quanto mais o Congresso adia, é evidente que mais o preço sobe.
01:22Enfim, o Congresso também sabe negociar com isso aí, né?
01:27Mas, de qualquer forma, Ivandro, eu acho que a aprovação desse projeto vai ser, é algo inevitável.
01:33A questão é que o ministro tem pressa porque está vendo o tempo passar.
01:39Semana que vem já é setembro.
01:40Então, tem que andar logo aí, porque, às vezes, enfim, a tramitação de um projeto ou outro, ela começa a esbarrar em outros interesses, né?
01:53A própria CPMI do INSS, ela pode colocar alguns parlamentares nas cordas, deixá-los em situação difícil.
02:02Certamente vão usar isso como poder de baganha também.
02:07Então, é claro que todo esse xadrez político, ele vai ter que ser jogado peça por peça, mas, de qualquer forma, eu creio que esse projeto passe.
02:16Pois é, esse projeto é bastante popular, né, Zé Maria Trindade?
02:18Eu fico imaginando de que maneira que algum parlamentar diria que entende que as pessoas não deveriam pagar menos impostos ou recolher menos imposto ou imposto de renda, o quanto isso poderia prejudicar, nesse momento eleitoral, a visibilidade e a capilaridade desse parlamentar.
02:38Mas entendo também que, por ser uma proposta de campanha do governo Lula, o quanto o próprio governo capitalizaria isso no ano de 2026, ao tentar a reeleição.
02:50Como é que você avalia esses pesos e medidas que agora estão nesse debate?
02:56Pois é, eu estou acompanhando muito de perto esse processo, né?
02:59Essa é uma pauta tradicionalmente de oposição.
03:01O PT sempre lutou pela atualização da tabela quando estava na oposição, quando estava no governo nem tanto.
03:08É a primeira vez que o governo é que faz essa proposta e há um debate forte no Congresso até resistindo, né?
03:15Veja bem, por que é complexo para o governo?
03:19É porque o imposto de renda, ele é uma pirâmide.
03:24A base da pirâmide é que faz a maior arrecadação.
03:28Então, é bom para o governo que se faça, que não atualize as tabelas e as pessoas começam a pagar mais imposto e os salários vão aumentando pela inflação e tal.
03:41Então, mais gente entrando aí nessa base da pirâmide, desse imposto horroroso, que chama imposto de renda e que eu chamo de imposto dos salários.
03:49Isso não é renda, isso é salário.
03:51Pois bem, mandou para o Congresso, mas tem que repor o dinheiro.
03:54E aí o governo quer aumentar os impostos de renda real e de altos salários.
04:02E aí um grupo no Congresso não quer aumentar impostos, né?
04:06Então resiste.
04:08E tem um certo prurido de ir contra um processo tão popular que é isentar até 5 mil reais de imposto de renda.
04:17Mas aí o que o PL inventou?
04:19De apresentar uma emenda para levar para 10 mil reais.
04:22Aí sabe que o governo não topa, porque não pode.
04:25Que abre um buraco de mais 20 bilhões de reais.
04:28Então, é isso que impediu a votação agora.
04:30Seria uma pauta tranquila de votar, mas entrou areia e nem a magia do Arthur Lira está conseguindo agilizar.
04:39Dessa vez a varinha de condão dele não deu certo, não.
04:43Mas é, vamos conversar aqui com o André Anelli então, que vai trazer mais informações para a gente também sobre essa manifestação do ministro Fernando Haddad.
04:51Conta aí, André Anelli.
04:52Sim, Evandro, e já com atualizações, porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou agora há pouco na portaria da sede da pasta
05:03e garantiu que existe um acordo realmente com o Congresso Nacional para que seja mantida então aquela neutralidade de impacto dessa medida que, como vocês estavam dizendo aí agora há pouco no estúdio,
05:16é a principal medida do presidente Lula, a principal promessa do presidente Lula na última campanha e que precisa então, na avaliação do Palácio do Planalto, ser cumprida antes da próxima eleição.
05:30E esse impacto zero é justamente representando então um impacto que seria neutro na arrecadação, que não representaria nem ganhos e nem perdas em relação ao volume de dinheiro que é arrecadado por meio de impostos pelo governo federal.
05:47Ministro Fernando Haddad afirmou confiar nos acordos que foram feitos junto ao Congresso Nacional para que essa compensação então seja suficiente para fazer com que sejam isentos de pagamento de imposto de renda
06:03para todos aqueles que ganham até 5 mil reais mensais e também uma diminuição progressiva para todos aqueles que ganham até 7 mil 350 reais, não sendo então uma isenção completa do imposto de renda.
06:17A gente vai ouvir agora um trecho do ministro Fernando Haddad em relação a essa expectativa do Congresso Nacional.
06:23Primeiro, tem um acordo firmado, né? Tanto o tributo sobre o consumo, sobre renda, que os dois projetos seriam neutros do ponto de vista fiscal.
06:37Os dois. Isso valeu para a emenda constitucional e eu espero que valha também para esse e o presidente Hugo reafirmou o compromisso com o projeto equilibrado do ponto de vista fiscal.
06:49Isso é muito importante porque não se trata só de isentar quem ganha menos, é também aquele que ganha mais de 100 mil por mês contribuir com uma justa parte.
07:04A gente relembra que nesse momento a medida de compensação que é mais provável que seja adotada pelo Congresso Nacional já consta também no relatório do deputado federal Arthur Lira,
07:16ele que tem sido relator então desse caso, seria uma alíquota progressiva para todos aqueles que ganham a partir de 50 mil reais mensais.
07:25Essa alíquota evoluindo para todos aqueles que ganham até 1 milhão e 200 mil reais por mês, o equivalente a 100 mil reais por mês, 1 milhão e 200 mil por ano, corrigindo aqui.
07:36E além dessa questão do imposto de renda, que tem tudo a ver com as eleições já para o ano que vem, conforme eu disse agora há pouco,
07:43trata-se da principal promessa de campanha do presidente Lula e que o Palácio do Planalto quer colocar em prática até 2026,
07:51o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se manifestou em relação à corrida eleitoral.
07:56Ele disse que até o momento não tem vontade, já manifestou, inclusive ao Partido dos Trabalhadores,
08:02que não tem interesse em se candidatar no ano que vem.
08:06Eu continuo com a mesma opinião sobre 2026, eu não tenho intenção, neste momento,
08:12eu não tenho intenção de ser candidato em 2026, já expressei isso para a direção do partido.
08:19Para o presidente também?
08:21Para o presidente, nós não tratamos desse assunto ainda, para bem da verdade, né?
08:25Mas já conversei com o Edinho, com outras lideranças do PT.
08:30E a gente relembra que nesse contexto eleitoral, o ministro Fernando Haddad atualmente aparece em segundo lugar
08:40nas pesquisas de intenção de voto, principalmente para o governo do estado de São Paulo,
08:45ele aparece atrás do atual governador Tarcísio Gomes de Freitas,
08:49e isso poderia, então, fazer com que o Partido dos Trabalhadores o colocasse na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes.
08:56Só que, por enquanto, pelo menos na avaliação do próprio ministro Fernando Haddad,
09:01a preferência é para que continue aqui em Brasília, na pasta ligada, então, à gestão de todas as finanças aqui do país.
09:09Agora, a gente estava falando há pouco da defesa do ministro Haddad para que o projeto da isenção do imposto de renda
09:15seja discutido diante da promessa que foi feita lá atrás.
09:18Na mesma linha, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse acreditar que esse projeto vai passar sim,
09:24que a oposição não será capaz de barrá-lo e que há necessidade de passar esse projeto
09:30para poder manter a sustentabilidade ali dos investimentos públicos, dos serviços públicos.
09:37Vamos conversar, então, com o Matheus Dias, que vai trazer essas informações para a gente agora.
09:41Conta aí, meu amigo, para a gente poder jogar no debate depois. Bem-vindo.
09:47Evandro, boa tarde para você, boa tarde a quem nos acompanha.
09:50Então, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou bastante sobre esse projeto,
09:53que foi um dos projetos de campanha do presidente Lula da isenção do imposto de renda
09:57para certa parte da população.
09:59Na prática, então, a quem ganha até R$ 5 mil mensais vai ser isento do imposto de renda.
10:06Quem ganha já numa faixa de R$ 5 mil a R$ 7.250 mensais vai ter um desconto.
10:12Claro que, para isso ser possível, o governo vai ter que repassar esses valores
10:16para outro setor da sociedade, no caso, a faixa mais alta.
10:20Quem ganha os salários maiores a partir de R$ 2 milhões anuais,
10:24essas pessoas vão ter que começar a pagar uma faixa de 10% sobre o salário anual.
10:29O ministro Rui Costa falou que isso é para conseguir justiça tributária,
10:32conseguir um certo equilíbrio fiscal nas contas,
10:36possibilitando que as pessoas tenham mais condições financeiras.
10:40Ele que comentou, inclusive, exemplos, bateu com pessoas que ganham até R$ 4 mil mensais
10:46e já pagam imposto de renda, enquanto tem pessoas que ganham R$ 2 milhões anuais
10:50e conseguem uma forma de se isentar dos impostos.
10:54Ele comentou, então, que esse projeto que deve ser votado no final de setembro,
10:58ele espera que seja aprovado e conta também com o voto da oposição.
11:02Vamos ouvir.
11:04Eu acho que, nesse caso, vai ser difícil eles ficarem contra essa medida.
11:09O que eles podem fazer é isso, é votar o projeto e não, eventualmente,
11:12tentar que não tenha compensação, o que criaria dificuldade para você manter escolas, hospitais,
11:17porque qualquer governo do mundo precisa de recursos para manter serviços públicos funcionando.
11:25O que ele quer dizer com isso, viu, Evandro?
11:27Ele fala que, se a oposição votar contra o governo federal, estará indo contra não só o governo, mas também a população.
11:34E se votar também contra essa recolocação, essa reposição dos impostos, das alíquotas,
11:39como o governador Tarcísio, inclusive, sempre fala,
11:42tirar dinheiro dos ricos para dar para os pobres,
11:45e se a oposição for contra isso, está indo contra todo esse projeto,
11:49já que o governo também precisa de dinheiro, né,
11:51para possibilitar que as pessoas que recebam salários menores não paguem imposto de renda,
11:56o governo precisa arrecadar de uma outra forma.
11:59E votar de uma forma contrária a isso vai acabar prejudicando o montante do governo
12:04no pagamento de recursos públicos, como ele mesmo disse,
12:07hospitais, escolas, isso vai prejudicar a sociedade num geral.
12:11Ele espera, então, que o Congresso vote esse projeto favorável no final de setembro,
12:16para que no início de janeiro de dois mil e vinte e seis, ele já entre em vigor, viu, Evandro?
12:20Valeu, Matheus, abraço para você.
12:22Bruno Musa, vamos lá, juntar as falas do ministro Rui Costa com o do ministro Fernando Haddad.
12:26Você acha que esse projeto busca um equilíbrio de isentar de quem já paga demais
12:32e cobrar de quem até até então está pagando menos?
12:35Vamos lá, alguns pontos importantes aqui.
12:38O primeiro, independente de concordar ou não,
12:42eu acho que o fato é que todo governo detém o monopólio da violência
12:47e ele toma de você, de maneira forçada, os impostos.
12:50Portanto, eu sou amplamente defensor da ideia de que todo mundo deva pagar
12:55o mínimo possível de impostos, uma vez que o Estado deveria ser,
12:58como muito bem o Zé Maria disse, muito menos parasita do que ele é.
13:02Ou seja, não parasitar em cima do recurso alheio.
13:06E aí sim, a iniciativa privada aberta consegue prover todo tipo de serviço
13:11que a sociedade demanda com uma eficiência muito maior do que o governo.
13:16Esse é o primeiro ponto.
13:17Portanto, eu acho importante a correção da tabela de imposto de renda
13:20e deveria ser muito maior.
13:21Mas, como?
13:22O governo abre mão de arrecadação.
13:24Os dados são completamente dúbios, tá?
13:26Quando você pega os dados do governo, eles falam que esse projeto levará
13:31uma queda na receita por volta de 25 bilhões.
13:34Quando você olha dados de instituições privadas, que eu confio muito mais,
13:39ela gira por volta de 45 bilhões.
13:41Ou seja, praticamente o dobro.
13:42Veja que não tem margem de erro, né?
13:45Um fala 25, outro 45 bi.
13:47Pois bem, ele precisa achar uma fonte de receita desses 45, 40, 30,
13:51ou o que quer que seja pra cobrir isso que ele tá abrindo mão pra isentar o imposto de renda.
13:57Dito isso, mostra que ele deveria reduzir os seus privilégios.
14:01Mas ele não quer.
14:02E ele opta, então, por arrecadar mais dinheiro.
14:05E volta naquele velho discurso antigo, na minha opinião, completamente mofado,
14:10de ricos contra pobres.
14:11Então, vamos taxar os mais ricos.
14:13Vamos olhar, então, experiências internacionais.
14:16Mais de 30 países já foram taxados, já taxaram as grandes fortunas.
14:20Hoje, por volta de 5 ou 6 países, salvo engano, mantém ele vigência.
14:25Inclusive, a França, em 2012, François Hollande, um presidente socialista,
14:29colocou e um ano e meio depois retirou.
14:32Porque ele viu que arrecadou 0,1% do déficit
14:35e expulsou grande parte dos milionários que geram emprego no país.
14:39Ou seja, olhando a experiência internacional,
14:41não há dados concretos que mostram que ele ajuda a cobrir o rombo.
14:46Mas, claro, que ajuda numa narrativa eterna de ricos contra pobres.
14:50Mofada por completo.
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