Pular para o playerIr para o conteúdo principal
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou, em entrevista à CNBC nesta terça-feira (19), que as restrições impostas às exportações da Nvidia para a China não devem ser vistas como política industrial, mas como uma medida de segurança nacional.

Bessent destacou que o objetivo de Washington é evitar que a tecnologia americana fique isolada do padrão global de desenvolvimento, como ocorreu historicamente com o Japão.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasilCNBC

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Nós estamos acompanhando o secretário do Tesouro Norte-Americano, Scott Besant,
00:10que está falando ao vivo na CNBC Norte-Americana. Vamos acompanhar.
00:17A pergunta para o secretário do Tesouro foi sobre essa colocação para a NVIDIA,
00:24de você colocar controle de exportação. Afinal de contas, é para comprar?
00:28Se tiver dinheiro envolvido, pode controlar? Ou é para a China não ter acesso?
00:33E o secretário Scott Besant está aqui comentando que o caso do H20, por exemplo, da NVIDIA,
00:40foi uma forma de relacionar, deixar a China separada do padrão americano,
00:48separar o padrão de desenvolvimento global dos Estados Unidos.
00:52dizendo que, por exemplo, teve muito tempo, a tecnologia japonesa, por exemplo,
00:58foi um exemplo histórico de quem saiu muito na frente e ficou muito isolado.
01:03E a gente não quer isso, não quer ficar com uma tecnologia americana excluída desse processo.
01:08Voltando ainda na NVIDIA e falando de um chip que está sendo desenvolvido pela NVIDIA,
01:17que deveria ser até mais sofisticado do que antes.
01:20Ele perguntou, você está sabendo, isso vai ter também algum efeito?
01:24Eu estava acompanhando o que vocês estavam falando sobre essa notícia e isso tem chegando mais próximo a mim.
01:32Eu certamente vou discutir e vou pedir uma licença para falar sobre isso.
01:37Mais cedo, o secretário tinha comentado que, para ele, isso não é política industrial, é política de segurança.
01:42Então, ele está comentando como que os Estados Unidos abordam a questão do controle mesmo das vendas da NVIDIA para a China.
01:49E aí, que outras ações a administração americana poderia fazer para que a Intel entrasse nesse espaço
02:01e qual a disposição do governo para fazer a Intel vender mais chips?
02:06Quer dizer, a Intel vende muito menos chips, mas o Biden tentou fazer um movimento para isso
02:13e várias empresas naquela época disseram, olha, os chips da Intel não são bons o suficiente.
02:17O que vocês estão dispostos a fazer nesse contexto?
02:22O que a gente quer é falar algo muito explícito.
02:33A gente quer dizer, olha, existe a possibilidade de investir para poder fazer com que a Intel estabilize a produção de chips dentro dos Estados Unidos.
02:44A gente não quer forçar nenhuma empresa a comprar da Intel.
02:48O que a gente quer é investir para que a Intel tenha a condição de oferecer os chips.
02:56Mas isso não é outra daquelas exemplos do too big to fail, né?
03:00Que é grande demais para quebrar, aquela ação onde você...
03:02A empresa é tão importante que o governo tem que entrar, mesmo que a empresa não esteja performando economicamente.
03:08Isso é um cenário?
03:11É um papel do governo apoiar a empresa para que ela se mantenha viável?
03:17A gente tem que se preocupar com as empresas que estão aqui, né?
03:22Nos Estados Unidos.
03:23Talvez só nós sejamos suficientemente velhos para lembrar do que foi um embargo, por exemplo,
03:29lá nos anos 70 em relação ao petróleo.
03:31E a gente tem que pensar nas possibilidades de estar cortados.
03:37O que aconteceu no caso da Covid, por exemplo?
03:39A imensa maioria dos chips era produzido em Taiwan e a gente ficou sem acesso.
03:43Então a gente pode perder muito economicamente em situações como essa.
03:46É, está perguntando se você entrevistou alguém para o lugar do Jerome Powell recentemente?
04:00Como é que está essa?
04:02Querendo aproveitar aqui de você, né?
04:03O máximo possível.
04:06E aí, como é que estão as expectativas para...
04:09Tem expectativa de um corte de 0,50, né?
04:13Bom, em relação ao processo de entrevistas, a gente está com 11 candidatos muito fortes.
04:25A gente vai se encontrar...
04:26Eu vou me encontrar com eles.
04:28Possivelmente, um pouquinho antes ou depois do dia do trabalho, tentando reduzir essa lista.
04:33E aí, apresentar para o Donald Trump um grupo menor.
04:36Esse é um grupo muito bom.
04:37A maioria já esteve no FED ou no setor privado.
04:43Eu estou bem animado para encontrar com todos eles.
04:49Em relação aos preços, né?
04:51O produtor que saíram.
04:53São números, ok.
04:59Se você abrir por decomposição dos preços,
05:03em relação a investimentos e serviços, está dentro do mercado.
05:06Então, não tem essa pressão.
05:07Então, de alguma maneira, dizendo sim, a gente espera que continue caindo a taxa de juros.
05:14Mesmo...
05:18Se você...
05:19Ele está reforçando que dá para baixar.
05:23Em algum momento, você falou que o presidente Putin era aquele...
05:33Aquele vizinho que não dá para controlar.
05:40Tinha vindo uma fala forte sobre a Índia, para a Índia controlar em relação às compras da Rússia,
05:48usando isso como mecanismo para poder controlar o vizinho controlável.
05:51Mas e por que a China não?
05:52A China não entrou nessa nova fase aí do debate.
05:57Bom, é subótimo que a China realmente continue importando da Rússia.
06:02Mas se a gente voltar um pouquinho no tempo,
06:06uma parte importante do petróleo da China vinha da Rússia.
06:11Agora, isso já diminuiu.
06:13E a China tem diversificado de onde ela compra.
06:16Então, a Índia foi no sentido contrário.
06:21Ela tinha só 1% e está quase em 42%.
06:25Então, a Índia está ganhando, está lucrando com isso.
06:31Eles estão revendendo.
06:33Vendendo e dando esses lucros para as famílias mais ricas da Índia.
06:41Então, são situações completamente diferentes.
06:44É uma arbitragem da Índia para ganhar dinheiro com troca de...
06:49Arbitragem de preços, o que é inaceitável.
06:52A gente já conversou com o presidente sobre isso,
07:02mas queria também te ouvir.
07:05O que você acha de usar o recurso das tarifas
07:11para um pagamento para os americanos?
07:15Um retorno para os americanos.
07:17O que você acha disso?
07:18Isso não pressionaria também dívida?
07:20Como é que isso funcionaria na prática?
07:22Eu queria te ouvir a respeito.
07:24Eu acho que o presidente Trump falou sobre isso,
07:26mas eu e ele ainda não discutimos isso em detalhe.
07:30Mas a gente poderia fazer.
07:37Então, a gente, neste momento,
07:42a gente está focado, na verdade,
07:44em debater o pagamento da dívida.
07:45Então, a gente tem uma perspectiva de grande receita
07:50em função disso.
07:51Eu estou revisando.
07:54Tenho entrada de recursos,
07:55mas aí tem um crescimento da dívida muito grande.
07:57Estou revisando.
07:59É importante que o PIB cresça
08:01para também começar a pagar a dívida.
08:03Então, a gente pode avaliar,
08:04mas isso seria depois.
08:05Perguntou sobre quanto seria o pagamento da dívida.
08:15E ele falou quão alto.
08:16Ele falou, não posso falar esse número agora,
08:17não estou preparado para isso,
08:18mas seria significativo.
08:20Eu estou tentando me segurar para não te perguntar.
08:24Eu quero voltar a falar sobre a inflação.
08:25Olhando sobre o emprego,
08:36parece que os empregos baixaram um pouquinho,
08:41depois subiu.
08:44A inflação, a mesma coisa.
08:45Aliás, eu queria te entender.
08:46O que a gente espera sobre a inflação e o emprego
08:49para que o FED corte?
08:51O que você quer?
08:52Quer que o emprego esteja forte ou não?
08:55Bom, lá nos anos 90,
08:59você quer, onde você tinha crescimento e inflação,
09:04ou você quer ir para o primeiro mandato do presidente Trump?
09:11Então, teve que ver como é a distribuição disso, inclusive.
09:18Então, quer dizer, inclusive para ver efeito disso sobre dívida,
09:21quem está se endividando,
09:23ou disse que estavam falando disso mais cedo
09:24com outro entrevistado.
09:27Então, tem que olhar dentro do crescimento,
09:29como é que está o investimento?
09:31O crescimento está indo bem.
09:32Mas a receita das famílias,
09:34a renda das famílias não está indo tão bem.
09:38Então, precisa da taxa de juros baixa justamente para estimular.
09:41Ele está dizendo que a taxa de juros,
09:44não adianta só olhar o valor completo,
09:46mas separar um pouquinho,
09:47que tipo de investimento tem que aumentar
09:52para ver que tipo de inflação isso cria.
09:58Baixar poderia facilitar um boom e uma retomada
10:02da economia, ao mesmo tempo que baixaria os preços
10:07se for no lado do lugar certo em um ou dois anos.
10:10Obrigado pelo seu tempo.
10:18Agradecendo a participação do secretário Scott Bessent.
10:22Então, nós ouvimos aí a entrevista de Scott Bessent,
10:27Mariana Almeida,
10:29que também deu um show na tradução simultânea
10:32dessa entrevista à CNBC Internacional.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado