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Presidente do conselho do Magazine Luiza, Luiza Trajano compartilhou sua trajetória de sucesso e propósito. De balconista a líder de um dos maiores varejistas do país, ela revela Protagonistas, como uniu resultados e impacto social, e explica por que protagonismo feminino é essencial para o futuro do Brasil.

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Transcrição
00:00Hora do quadro Protagonistas, que traz histórias inspiradoras de mulheres que transformam as áreas em que atuam.
00:07Hoje eu converso com uma mulher que fez de uma pequena loja em Franca, no interior de São Paulo, um verdadeiro império.
00:14Ela preside o conselho da empresa, foca em projetos sociais e faz um lindo trabalho para impulsionar mais mulheres.
00:22A protagonista de hoje é Luiz Helena Trajano, uma das mulheres mais admiradas e influentes do Brasil.
00:35E isso vai muito além do mundo dos negócios. Visionária, generosa e com uma capacidade única de mobilizar pessoas e causas,
00:45Luiz Helena transformou uma loja do interior de São Paulo num dos maiores grupos varejistas do país.
00:51O Magazine Luiza. Hoje ela é presidente do Conselho do Magalu.
00:56Luiza é conhecida por unir excelência empresarial com um profundo compromisso social.
01:02Ela não separa sucesso econômico de responsabilidade com o Brasil.
01:07E ainda é a mente por trás do grupo Mulheres do Brasil, um movimento que reúne milhares de mulheres engajadas em promover mudanças concretas na nossa sociedade.
01:18Luiz Helena, é um prazer ter você aqui no Protagonistas.
01:23Muito obrigada por ter aceitado o meu convite.
01:25Muito obrigada, que instalação linda aqui, né?
01:27Ah, obrigada.
01:28Fiquei muito feliz de te ver aqui.
01:30Que bom, a gente que agradece.
01:31Eu sempre começo com a mesma pergunta para todas vocês.
01:35Quem é a Luiza Helena Trajano?
01:37Como você se define?
01:39Ah, assim, não é uma pergunta que a gente...
01:42Cada hora eu acho que eu falo uma coisa, viu, Cris?
01:44Porque eu sou tanta coisa ao mesmo tempo, assim.
01:46Mas, primeiro, eu sou uma pessoa muito inquieta.
01:49Eu acho que eu tenho uma energia muito boa, eu durmo pouco.
01:52Então, eu sou uma pessoa muito aberta ao novo.
01:55E sou muito comprometida com o país, desde 12 anos de idade.
01:59O Magazine Luiza, se você tem uma base em mulheres no Brasil, começa qualquer reunião,
02:02cantando o Hino Nacional, isso há muitos anos.
02:05Então, eu me sinto uma pessoa protagonista do país.
02:09Desde menina, a minha mãe falava, eu sou filha única, minha tia também não teve filho.
02:14A minha mãe falava, para de discutir bolsa no colégio, isso desde 12 anos de idade.
02:18Então, eu me sinto que eu sou responsável por esse país.
02:21Eu acho que a minha maior capacidade é de me sentir protagonista.
02:26E quando você é protagonista, você começa a não culpar todo mundo,
02:30mas estar junto com todo mundo.
02:32E foi isso que eu acho que eu fiz sempre na minha vida, é me sentir.
02:36Tenho uma grande inquietação pela desigualdade social.
02:39Eu acho ela um câncer na sociedade.
02:42Acho que eu convivo muito com amigos do bem, vou muito para o sertão.
02:46E vejo que não é preguiça, é falta de oportunidade.
02:50Então, eu sou uma pessoa assim.
02:51E também, como todo mundo, sou humana, tem meus erros, minhas falhas.
02:54Mas eu sou filha única, né?
02:56Então, filha única não tem tanta...
02:59A gente tem uma autoestima boa.
03:00Então, se você me der um feedback, eu falo,
03:02Ai, que bom, Cris, eu vou mudar.
03:04Eu não levo pelo lado pessoal, assim.
03:06Isso me ajuda muito também, ter uma autoestima boa.
03:10Assim, de achar que eu sou legal, eu sou do bem,
03:13e eu estou aqui em movimento, e eu tenho que estar melhorando sempre.
03:16Então, eu sou inacabada.
03:18Muito bom, é isso, inacabada.
03:20Voltando ao Magazine Luiza, você costuma dizer que você começou como balconista do Magazine Luiza.
03:26Em que momento que você percebeu que você queria ser líder?
03:30Que você é uma pessoa com uma personalidade para liderar?
03:35A minha família, eu já venho de uma família que a mulher trabalhava.
03:38Minha tia, que não teve filha, ela montou a empresa há 67 anos atrás.
03:43Então, até essa luta minha pela mulher não é por minha causa.
03:47Minha mãe nunca falou,
03:48Nossa, mas você vai trabalhar e vai largar os filhos?
03:51Porque era comum na minha família, quando não era comum na sociedade.
03:55E sou de Franca, interior de São Paulo.
03:58Eu brinco que Franca é 70% mineiro e 30% filho de mineiro.
04:02Então, meu sotaque é bem mineiro.
04:05É porta, portão.
04:06E uma das coisas que me ajudou muito chegar onde eu cheguei hoje é não querer mudar a minha essência.
04:12É estar muito firme com a minha essência.
04:14Então, eu nunca fiz curso de dicção, eu nunca neguei onde eu sou.
04:19Então, eu acho que, na realidade, a minha luta é para isso mesmo.
04:24É para que a gente...
04:26Eu acho que nós somos o Brasil.
04:28Nós somos...
04:29Nós nascemos aqui, nós somos responsáveis.
04:32Tem os políticos, mas nós temos que ser responsáveis para fazer...
04:36Deixar um mundo melhor para os nossos filhos.
04:39E o Magazine Luiza, com 12 anos, eu por ser filha única, eu gostava de dar presente.
04:44E a minha família falou muito pouco não.
04:46É uma família de empreendedor.
04:49O trabalho era mais importante do que qualquer outra coisa.
04:52A minha mãe virou para mim e falou,
04:53Tinha uma única lojinha, vai trabalhar, ganha e você pode comprar o presente.
04:58Eu vejo ela falar, onde se viu, é muita coisa, não está na hora de se dar.
05:02Então, sempre o trabalho resolvia.
05:04Sempre o trabalho.
05:05Aí, eu fui trabalhar naquele Natal e eu ganhei tanto que, além de eu dar o presente, fizeram a minha primeira poupança.
05:11Quando você tinha 12 anos.
05:13É, só nas férias de bebê.
05:14Olha!
05:15E aí, foi interessante, Cris, que eu descobri, que, lógico, na época eu não sabia,
05:20que eu tinha desenvolvido um assunto que chama empatia, que hoje está tendo à moda.
05:25Porque o balcão, onde quando você está em contato com diferentes tipos de gente, uma cidade do interior,
05:32você tem que trocar de papel com eles no mundo deles.
05:35Empatia é isso, né?
05:36É quando eu sento aqui e troco no mundo.
05:39Você viu que eu fiz muita pergunta para você antes, como jornalista, não fiz?
05:43Porque eu não sou, mas você é.
05:45Então, eu aprendi isso muito fácil.
05:46Aí, com 12 anos, eu ganhei.
05:49Depois, todas as férias eu ia.
05:51E depois, meus primos começaram a ir porque gostaram.
05:54Depois, foram meus filhos que ficavam de férias aqui em São Paulo.
05:59E olha que interessante, gente.
06:01Como a gente faz uma coisa e que a gente nunca sei onde vai dar.
06:05Eu tenho seis netos hoje.
06:06A minha neta entrou na GV agora tem 18 anos.
06:09E quando ela tinha 12 para 13 anos, ela procurou uma loja aqui em São Paulo.
06:13Foi ser vendedora e comprou presente para as avó, para os parentes.
06:18Quer dizer, quando é que eu achava que aquela atitude minha, movida até pela minha família,
06:23fosse levar, há tantos anos depois, né?
06:26E neta é uma coisa melhor do mundo.
06:28Fosse levar isso numa neta minha que fez a mesma coisa por saber que eu tinha feito, né?
06:33Então, é muito interessante quando você faz uma coisa e você inspira.
06:38Até quem nunca você vai pensar que vai expirar, né?
06:40Sim, você dá o exemplo até para as pessoas mais próximas.
06:43Quando você olha para toda a sua trajetória, o que mais te emociona?
06:48Cris, eu acho que o que mais me emociona o varejo é um segmento muito imediatista.
06:54Eu brinco que lá você não precisa matar o porquinho para tirar o presunto.
06:59Você ganha menos, é mais difícil, mas é muito imediatista.
07:02Então, eu acho que o que mais me deixa feliz é que eu sempre quis botar...
07:08Nós somos há 30 anos entre a melhor empresa para se trabalhar, porque a última coisa que a pessoa queria ser é trabalhar no varejo.
07:14Na época do meu filho formou na GV, entre 100 estagiários sai um para o varejo.
07:19Então, essa profissionalização com propósito de ter plano de carreira, de tudo, eu lá em Franca ainda foi uma das coisas que eu banquei e hoje é muito natural.
07:31E o varejo, estamos assim, estar com meus colegas também do IDV e fazer o varejo brasileiro ser mais protagonista, eu acho que é uma das coisas que eu vou deixar.
07:40Além de todo o trabalho que eu faço com mulheres e que não é por minha causa, mas eu aceito ser a única mulher que ganha um prêmio nos Estados Unidos, ser a única que...
07:51Eu acho que uma mulher quando entra, ela puxa a outra.
07:55Então, essa luta da gente não é nada contra os homens, pelo contrário.
07:59Os homens que hoje estão muito mais desenvolvidos, eles sabem que tem mulher que resolve a compra,
08:05que tem mulher numa empresa, numa gestão muito mais orgânica do que mecânica, que mudou muito.
08:12Na década de 90, 80, era uma gestão muito mecânica, tudo era muito automático.
08:19As pessoas não podiam falar que tinha problema em casa, que tem que ser profissional.
08:24E, de repente, o mundo mudou.
08:26Pós-pandemia, mudou muito.
08:28Então, nós mulheres somos mais acostumadas a ter essa gestão mais flexível, mais cheia,
08:34porque nós não sofremos essa pressão, até porque não tinha muita oportunidade.
08:39Você percebe já uma mudança nessas últimas décadas em relação à posição, o lugar que a mulher ocupa na sociedade como um todo?
08:49É algo que você luta muito por essa causa feminina no grupo que você tem mulheres do Brasil?
08:54Dentro do Magazine também, que nem podia ser diferente.
08:57Porque a gente...
08:58Olha, Cris, uma das coisas que eu costumo mais dizer, e hoje eu ainda respondi num prêmio que eu ganhei,
09:03é você aprender a mudar de ciclo.
09:06Então, nós não temos que estar lutando mais para a mulher ser olhada.
09:10Nós temos que estar lutando para a mulher e os negros terem mais poder político, administrativo, em todas as áreas.
09:18E não é contra.
09:19Então, nós estamos fazendo um trabalho que é pula para 50.
09:2150% em mulheres em todos os segmentos.
09:25Isso dá uma união...
09:26Nós não teríamos esse mundo de guerra se tivesse duas mulheres sentadas junto, pode ser até junto com os homens,
09:32mas com comando, com poder de direito também lá dentro.
09:36Então, o Mulheres do Brasil vai fazer 13 anos.
09:40É impressionante o que nós mudamos.
09:42Quando a gente resolveu chamar Grupo Mulheres do Brasil,
09:45porque nós fomos numa exposição que se chamava assim,
09:49quando a gente olhou no Google, era muita coisa assim do Brasil que não era legal.
09:54A gente falou, puxa, a gente tem duas coisas, ou muda o nome, ou muda o que está no nome.
10:00E hoje, quando você fala Mulheres do Brasil, não é só o grupo, Mulheres do Brasil.
10:06É muito mais diferente.
10:07Mudamos muito.
10:08Nós ainda temos muita luta, mas hoje os homens estão mais entendendo o nosso papel.
10:13E eu vim de Portugal agora, que eu participei de debate com cinco portuguesas que estão no...
10:18A mesma coisa, é a mesma luta.
10:21Então, os países hoje estão muito entendendo que o papel da mulher é muito forte.
10:26Então, não é a mesma coisa de 10 anos atrás.
10:29Mas o que ainda precisa mudar para que mais mulher ocupe esses espaços?
10:33Para que a gente, de fato, chegue em 50 a 50?
10:36A primeira coisa que nós temos trabalhado muito é a mulher acreditar nela mesma.
10:41Porque ela, assim, ela tem que ser mais competente para estar lá.
10:44Que bom, né, gente?
10:45À medida que me exige mais competência, eu sou mais livre até.
10:49Então, ela acreditar.
10:51A gente tem feito um trabalho em pequenas coisas.
10:55Falar, ai, você está bonita.
10:56Ai, eu comprei tão baratinha essa roupa.
10:58Então, a gente está fazendo um trabalho.
11:00Agradece, obrigado.
11:01Vai ver os homens têm terno de não sei quantos anos e não fala, ai, é usado, eu tenho tanto.
11:07Ele não precisa falar, ai, então, assim, seu cabelo está bonito.
11:09Ai, fui numa cabeleireira que comprou baratinha, ai, comprei.
11:12Então, a gente tem trabalhado desde isso.
11:15Ai, como você está bonita.
11:16Agradeça, fala obrigado.
11:18Isso começa de uma autoestima.
11:20Lógico, que é entender que também, eu sou presidente de conselho há muitos anos, já frequentei.
11:26O homem também erra em conselho, acerta em conselho.
11:28Se eu não for competente, me manda embora, mas eu não tenho que chegar já com aquele medo.
11:33Então, acho que isso é a primeira.
11:35E o segundo, eu sei que muita gente vai ficar brava comigo, agora menos, mas eu sou a favor de cota.
11:41Cota é um processo transitório para acertar uma desigualdade.
11:45Eu sou há muitos anos.
11:46E nós estamos lutando agora para pôr no Congresso, já passou pela Câmara, está no Senado.
11:52A gente está para colocar 30% de mulheres em empresas públicas ou mistas.
11:59Porque isso estava na França, Cris.
12:01E quantas mulheres brasileiras eles levaram para estar no conselho da França.
12:07Então, assim, ainda tem uma luta, mas hoje, eu falar em cota, eu apanho menos do que eu apanhava há 5, 6 anos atrás.
12:15É um processo transitório para acertar uma desigualdade.
12:18E tem que ser algo intencional. E vocês, inclusive no Magazine Luiza, já fizeram muitas ações intencionais em relação a isso.
12:25E a gente só lucrou com isso.
12:27E já apanharam muitos também.
12:29Já apanhamos. Quando a gente fez o treininho para negros, a gente levou uma semana, assim, das piores agressividades que podia existir.
12:36A gente ficou firme. E hoje, você não imagina quantos prêmios a gente ganha fora do Brasil por causa disso.
12:42E por causa do Unido da Vacina, que Mulheres do Brasil, sem falar mal de ninguém, sem buscar, mas assumiu na pandemia com eficiência, junto com os homens, junto com os movimentos.
12:53E a gente conseguiu, falamos que em janeiro ia vacinar até setembro 75% e conseguimos.
12:58Em cada cidade tinha mulheres, cada lugar tinha transportadora de todo lugar que se uniram para que a gente fez.
13:05Então, quando a sociedade civil se une, independente se é esquerda, se é direita, se é daqui, se é lá, ninguém pode com a sociedade civil.
13:12É impressionante.
13:13E como funciona essa decisão?
13:17Eu não vou voltar atrás.
13:18Aí, falando especificamente do treininho para negros.
13:21Eu não vou voltar atrás.
13:22Você tinha certeza absoluta de que aquela ação era algo importante?
13:25Não era só eu, não.
13:26Os homens também tinham.
13:28É interessante.
13:29Porque eu sempre fui dessas causas.
13:30Eu sempre lutei muito para o propósito, todo mundo sabe, desde pequena, né?
13:35O CEO, que por acaso é meu filho, eu nunca falei para ele ser, ninguém acredita, mas é verdade.
13:40Ele tinha vindo do mercado de trabalho, ele trabalhou primeiro como diretor, depois tinha outro CEO, ele foi nomeado, nós já estávamos na bolsa.
13:48Ele foi nomeado.
13:49Ele fez uma...
13:50Eu já vim há muito tempo falando para a Nine Nine, que é a empresa que faz a nossa seleção de treininho.
13:57Poxa, chega no fim, não tem nenhum negro, gente.
13:59Vocês estão apanhando muito, isso de 2017.
14:03Aí, um dia, ele fez uma pesquisa e viu que nós tínhamos cinquenta e tantos por cento de pessoas que se diziam negro e tinha muito pouco em alto nível.
14:11E numa empresa de varejo, o que leva você rápido é o programa de treininho.
14:16Aí, ele falou, vamos fazer um programa de treininho só para negro?
14:19O povo falou, a Luísa está tentando...
14:20Não, falou, vamos trazer mais negro.
14:22Olha, ela está tentando faz tempo e não consegue.
14:24Isso foi o Frederico que falou, o seu filho que é CEO da empresa.
14:28Nem numa reunião que eu não estava.
14:30A sua mãe, a Luísa está treinando muito, ela até fala sua mãe porque lá é tudo verdadeiro.
14:34Ele ficou pensando se ia chamar de Luísa ou de minha mãe, ele resolveu falar minha mãe.
14:38Ele chama de mãe?
14:40É, porque assim...
14:40Na frente das outras pessoas.
14:41É, porque assim, ele vem do mercado onde a gente fala, o Paulo, a Luísa.
14:46Sim.
14:46E ele ficou pensando, pensando, pensando e a minha família, a gente é muito verdadeiro, que nós somos lá, a gente é fora.
14:51Não estou falando que os outros não é, mas eu estou falando em pequenas coisas.
14:54Sim, claro.
14:55E aí ele resolveu falar, minha mãe mesmo.
14:57Te chama de mãe mesmo na empresa.
14:59Aí ele falou, então vamos fazer um programa de treininho só para negros?
15:03Ele falou.
15:04Ele até partiu do grupo dele mesmo, eu queria sempre pronto.
15:08E aí ele me chamou às quatro horas da tarde, uma sexta-feira, a gente chamou o Lázaro Ramos,
15:13porque ele estava escrevendo um livro, para falar interno por enquanto.
15:17Para dizer para os 40 mil funcionários que a gente ia lançar um programa de treininho, dessa vez só para negros, para eles ajudarem a selecionar.
15:24Abrimos para o Brasil inteiro.
15:26E vocês são os que passaram no programa do Magalu.
15:28Facilitamos a vinda deles para São Paulo, porque tinha que facilitar.
15:42E aí lançamos, na sexta-noite, o pessoal, na nossa assessoria de imprensa, mandou para a imprensa avisando que a gente estava fazendo.
15:51A partir daí foram agressão de todos os lados e de todos os níveis.
15:57E aí no domingo ele mandou uma carta para a imprensa dizendo, olha, eu não estou querendo mudar a sua empresa ou o Brasil,
16:05eu estou querendo mudar a minha educadamente e ela vai continuar.
16:09E nós continuamos, 23 mil inscritos.
16:12E a gente achou, Cris, que a gente ia ter que dar inglês, complemento, nada.
16:17De uma capacidade que nos plantou muito.
16:20A única coisa que nós demos a mais é que o programa parava em 24 anos, a gente levou até 26, pela falta de oportunidade que tinha.
16:29Então, e a partir daí fizemos outro, nunca mais implicou.
16:33E as pessoas começaram a ver que isso era importante, porque eles tinham que sentir pertencente.
16:40Como foi essa decisão sua ou de outras pessoas da empresa também, de deixar o comando da empresa
16:47e você ir para o, como para ser presidente do conselho.
16:50Em que momento que você percebeu?
16:52Eu não...
16:52Cris, eu ainda falei uma coisa hoje muito interessante.
16:56Se é uma coisa que eu sou saudável, é para aprender a mudar de ciclo.
16:59Seja com filho, com tudo.
17:02Sabe, eu sou...
17:02Eu acho que se você não muda de ciclo, o ciclo muda para você.
17:05Agora mesmo nós estávamos conversando sobre você.
17:08Um belo dia você não falou, vou mudar de ciclo?
17:10Claro, com certeza.
17:11E largando coisas muito boas.
17:12Isso.
17:13Isso aí...
17:13Estou bem feliz do meu ciclo novo.
17:15Você tomou uma medida, porque você sentiu que aquele ciclo não estava legal.
17:20Então, há muito tempo eu sentia que eu não dava mais para ser.
17:23Então, não foi o Frederico que veio, é porque deu ibope.
17:26O Marcelo Silvia ficou oito anos, foi o executivo que eu contratei para tocar no meu lugar.
17:32Aí eu fiquei presidente do Magazine, ele se ou com toda a liberdade dele.
17:36Depois, eles, o conselho, o Frederico veio depois do Marcelo para trabalhar como diretor normal.
17:43Porque ele veio colocar o ponto com.
17:46Ele achava que tinha...
17:47Hoje nós somos uma das empresas com ponto físico, que mais somos digital.
17:51Temos quatro laboratórios.
17:52E continuamos com ponto físico.
17:55Porque a gente sempre acreditou nele, diferente, né?
17:58Para você é importantíssimo ter os dois pontos.
18:01Ser digital...
18:01Agora não é nem para mim, viu, Cris.
18:03Agora está no mundo inteiro.
18:04Eu vou na NRF, as lojas estão se reinventando.
18:07Está voltando atrás, não é, essa questão?
18:09Inclusive, o Magazine Luiza vai montar uma loja na antiga Livraria Cultura,
18:13que vai chamar Galeria Magalu, que vai ter todas as nossas empresas,
18:16Época, Netshoes, a Estante Virtual, vai estar tudo lá físico, com muita experiência.
18:23E vai manter o teatro reformado, que o teatro da livraria,
18:27você sabe que foi uma das que mais teve peça até hoje.
18:30E as pessoas começaram.
18:31Então, estamos reformando o teatro, vamos ter outras coisas muito interessantes,
18:37mas uma nova concepção de loja.
18:39Você é muito ativa nas redes sociais, nas mídias em geral,
18:43você dá muita entrevista, você vai em muito evento o tempo inteiro.
18:48Como é que você consegue lidar com essa super exposição?
18:51Eu vou em muitos eventos que têm a ver comigo, né?
18:55As meninas recebem 500 pedidos, eu vou em 100, que eu dou conta.
19:01Mesmo assim, é impressionante a quantidade.
19:04Eu também não seleciono, porque eu quero ir em todos os mesmos, mais simples, menos,
19:10senão você fica muito dentro de uma bolha, né?
19:13Mas assim, desde a primeira vez que eu comecei, que você não é unanimidade,
19:19hoje uma pessoa ainda contou que ela estava num dia muito mal,
19:22que ela foi falar comigo, eu não sabia que ela estava mal,
19:25o pessoal me fez essa pergunta.
19:27Eu falei para ela assim, o que eles pensam é problema deles,
19:31o que eu sou é problema meu.
19:33Aí ela estava muito mal.
19:35Então, se eles pensam isso, é problema deles.
19:38O que eu sou vai aparecer.
19:39Você, é verdade, você vê, eu estou há oito anos seguido
19:42entre a líder de maior reputação numa empresa que faz internacional.
19:48Nunca teve, primeiro, entre as dez, uma mulher de cara.
19:50E segundo, que ela ficou oito anos em primeira de reputação.
19:54Então, assim, é tudo pesquisa, muito bem feita por uma empresa internacional
19:58que faz a pesquisa de líderes.
20:01Então, assim, mesmo quando o magazine não está tão bem,
20:04porque você está na bolsa, tem essas oscilações.
20:06Sim, claro.
20:07Eu continuo coerente.
20:08Então, assim, eu tenho uma missão de vida.
20:11Essa missão eu faço ela.
20:13Eu não teria interesse nenhum de continuar hoje fazendo tudo o que eu faço
20:17se não fosse para ajudar.
20:19Mas é para ajudar e aprender, porque eu aprendo muito também com o meu propósito.
20:24Sabe algo que me chama muito a atenção em você sempre?
20:27Eu já estive em vários eventos onde você estava.
20:29E nada te deixa constrangida.
20:33Nada te diminui.
20:36Você sempre se impõe quando você acha que tem que se impor.
20:40Não importa quem seja a pessoa que esteja na sua frente.
20:43Eu já vi você em situações com homens poderosíssimos e você levanta e você levanta a sua voz.
20:50Levanta a sua voz no bom sentido, tá?
20:52Você se faz ouvir.
20:53Como você aprendeu a fazer isso, Luísa?
20:55É gozado, porque eu estava...
20:57E os homens param para te ouvir.
20:59Primeiro que eles veem que eu não sou contra eles.
21:02Eu sou a favor das mulheres.
21:03Tem uma boa diferença.
21:05Sabe?
21:05Eu entendo o mundo que eles foram criados profundamente.
21:09Esse mundo muito mecânico.
21:10Na minha época, eu não podia falar que você estava com um filho doente.
21:15Aqui você é profissional.
21:16Muito menos que você levar a criança para o médico, né?
21:18Então, assim, isso era um absurdo.
21:20Eu já não aceitava.
21:21Isso não é verdade.
21:22Se você está com um problema, você não é a mesma pessoa.
21:26Então, assim, eu sempre tentei quebrar essas crenças limitantes.
21:30Agora, uma das coisas que eu acho, assim, primeiro, não.
21:33Mas e quando eu não era conhecida?
21:35Porque hoje é mais fácil, né, Cris?
21:37Hoje é mais fácil.
21:38Eu chegava em São Paulo falando de uma empresa, Magazine Luiza,
21:42que nem o nome, apesar de ser escolhida pelo público, ajudava,
21:46porque não era revista, não vendia roupa.
21:49E falando porta, portão e uma única mulher.
21:52Então, assim, o que eu acho que aí minha autoestima ajudava,
21:55a minha forma que eu fui criada,
21:57porque quando eu chegava com o problema da escola,
21:59a minha mãe, filha única, falava
22:01o que você pode fazer para a professora gostar de você?
22:05Ela lhe dava muito pouco com o sentimento de dó.
22:08Ela lhe dava mais com o sentimento de crença.
22:11Você é capaz, vai falar para a professora.
22:14Então, assim, eu fui muito criada por empreendedoras que tinham espírito.
22:20Porque qual que é a solução?
22:22O que quer dizer empreendedora, gente?
22:23É igual solução.
22:24O empreendedor tem sempre uma solução debaixo da manga.
22:29Ele sempre busca, ele não vai nos problemas, ele vai muito na solução.
22:34É impressionante, ele usa o problema para buscar a solução.
22:37Eu fui criada com mulheres empreendedoras, então isso me ajudou.
22:41Aí quando me davam bola de jeito nenhum, não ligava,
22:44eu chegando aqui novinha, eu levantava a mão e falava,
22:47é bom vocês me ouvirem que eu tenho uma ideia boa.
22:50Eu não saía com raiva falando, esses homens não me escutam,
22:52onde se viu, eu falava, vocês querem me ouvir?
22:57Eu acho que eu tenho uma ideia, não, eu acho não,
22:59eu tenho uma ideia boa para dar para você, eu tenho uma ideia para falar.
23:03Então, assim, desde que eu, dessa época, eu já começava a me posicionar.
23:07Uma coisa, gente, é brigar, uma coisa é achar ruim.
23:10Outra coisa é posicionar.
23:11Agora, muitas vezes a pessoa leva a posição, principalmente da mulher,
23:15quando uma mulher é brava, como uma mulher é franca,
23:17aí é problema deles.
23:19Eu estou me posicionando para não falar por fora.
23:22Então, assim, para não falar por fora.
23:23Aí só chega aqueles mundos de político, eu, ah, tudo bem.
23:27E os homens, eu acho que têm um pouco mais de dificuldade de se posicionar num grupo.
23:32Ah, interessante isso.
23:33Quais são as características típicas, na sua opinião, da liderança feminina?
23:37São diferentes de características da liderança de um homem?
23:40Eu acho muito complementar.
23:42Eu adoro, eu lidei muito com o meu marido, que eu criei três filhos adolescentes, né?
23:48Então, eu falava, isso não é coisa minha, isso é coisa sua.
23:51Na empresa também, o Marcelo escutou muitas vezes o nosso CEO.
23:55Marcelo, isso é coisa masculina.
23:57Eu falava, deixa, deixa, deixa que eu estou sabendo fazer.
24:00Aí eu falava que estava intuindo, né?
24:01O CEO antes do Frederico.
24:03É, eu falava que eu estava intuindo.
24:05E na época, o povo até me escutava.
24:07Eu sou a Luísa hoje e sou boa de argumento.
24:10Eu não sou ruim.
24:12Mas era mais ou menos assim, né?
24:13De uns cinco anos para cá, quando eu estou intuindo, pode ter sete a um no conselho,
24:18que todo mundo quer saber por que eu estou intuindo.
24:21Não, mas o que você está intuindo?
24:22Gente, já votou, já fez, não precisa querer saber.
24:25Então, assim, eu acho que é isso.
24:28E essa força masculina com a feminina, ela dá muito equilíbrio.
24:32Muito equilíbrio.
24:33Tem uma outra, algo interessante que você diz que não gosta da palavra empoderar.
24:39Eu também não gosto.
24:41Mas você diz que não gosta porque a mulher já é poderosa.
24:45É, não.
24:45Eu acho assim, empoderar em que que você está empoderando?
24:48Em dinheiro?
24:50Eu acho que o pior empoderamento é do cargo, é do título.
24:54Porque as pessoas começam a correr atrás desse poder, do cargo, do título.
25:00Eu sou uma pessoa super conhecida, já ganhei prêmios no mundo inteiro.
25:04Mas, assim, eu não tenho nada, eu estou de.
25:08Porque eu tenho muitas pessoas que quando tiro o cargo, o poder, elas não conseguem, elas
25:13se perderam de si mesmo.
25:15Então, você não consegue ficar dez minutos pronto, porque tudo girou em torno daquilo.
25:21Então, assim, me empoderar porque hoje eu sou a Luísa, tal, tal, tal, tal.
25:25Isso aí não é legal pra mim.
25:26Agora, me empoderar porque eu sou uma pessoa de luta, eu sou uma pessoa que estão lutando,
25:31que está errando, acertando e fazendo acontecer.
25:34Que legal.
25:35Eu sou mesmo.
25:36Tá certo?
25:37Agora, não porque eu tenho esse título ou porque eu tenho esse dinheiro, ou porque...
25:41Porque você não tem isso.
25:43Quantas pessoas tinham título e se perderam?
25:45E perdeu o título e se perdeu de si mesmo.
25:48É como se fosse saindo de você mesmo num elástico, né?
25:52E, de repente, quando corta aquele elástico, você não consegue retomar.
25:56Então, é nesse aspecto que eu tenho muito medo de falar.
25:59Eu sou empoderada.
26:01Não, eu sou uma brasileira que luta muito pra que eu possa vencer todas as coisas que
26:08o Brasil precisa, que o mundo precisa.
26:11Então, eu estou tomando muito cuidado com esse momento de guerra.
26:13A gente não está se espiculando porque fez isso, porque não, no fundo, né?
26:19É só eles lá que sabem o que estão fazendo, né?
26:21Sem dúvida nenhuma.
26:23Qual o conselho que você daria pra uma mulher ou uma jovem que esteja nos assistindo agora
26:28e que goste de você, que você seja uma inspiração, porque você é pra muitas mulheres,
26:34e que você gostaria de ter ouvido?
26:36Um conselho que você gostaria de ter ouvido lá atrás, quando você era menina,
26:40pra que essas mulheres que estejam aqui nos vendo um dia possam ser tão autênticas
26:45e liderar como você.
26:46Eu vou inverter um pouquinho a sua pergunta.
26:48Pode inverter.
26:48Eu não acho que eu gostaria de ser ouvida.
26:50É que me ajudou a chegar onde eu cheguei.
26:52Ótimo.
26:52Porque, assim, eu fiz muita coisa que eu...
26:56Eu experimentei muita coisa.
26:58Então, isso me ajudou muito.
26:59Primeiro, eu acho assim, resolva o que você quer ser.
27:04Você é dona do seu destino.
27:08Você resolva.
27:09Depois, saiba que você não ganha dos dois lados.
27:12Toda decisão sua vai ter um lado que você está perdendo.
27:16E para de reclamar desse lado que você está perdendo.
27:19Você tomou a sua decisão.
27:21Se você casa, você tem vantagem e desvantagem.
27:23Se você tem filho, você tem a coisa melhor do mundo, mas você tem uma responsabilidade,
27:27que eu falo que é o maior ato de amadurecimento da vida.
27:30Se você resolve ser empreendedora, você tem um período muito difícil da sua vida.
27:35Eu falo que no mínimo cinco anos você tem que ter.
27:38Se você resolve ser empreendedora dentro das empresas dos outros, você também tem.
27:43Não tem nada, Cris, que você não ganha.
27:45Então, quando você faz uma opção dos dois lados, você tem a consciência que você fez essa opção.
27:52E que você saiba que você vai ter coisas boas e coisas ruins.
27:56Toda decisão é uma renúncia.
27:58Tem renúncia.
27:59Tem renúncia.
28:00Tem ônus e bônus.
28:03Agora, se você só for reclamar, você vira a sua vida.
28:07Então, leve a vida mais leve, sabe disso.
28:10Então, para que amanhã, quando não tiver uma coisa muito grave, né?
28:14Você não fala, era feliz e não sabia.
28:16Outra coisa que me ajudou muito, gente, desde menina, eu não queria usar essa frase.
28:21Era feliz e não sabia.
28:22Eu perdi mãe muito cedo, apesar que eu tive duas mães.
28:26A minha outra tia morreu faz um ano, que era mais do que mãe minha.
28:30Eu perdi mãe muito cedo.
28:31Eu fui uma das primeiras a perder marido.
28:34Então, assim, uma das coisas que me alentava muito era os amigos, a família.
28:40E eu não ter falado, era feliz, sabe?
28:42Não falar, ah, onde se viu aquele dia eu reclamei, ah, aquele dia eu fiz quase disso.
28:47Não, eu não quero falar, era feliz e não sabia.
28:50Eu acho que tem momentos que você...
28:52Eu tenho amigas que perderam filhos, muitos filhos jovens, filhos únicos.
28:57Eu falo, essa aí eu não tenho, a não ser dizer, estou aqui, eu não tenho muito o que falar para ela.
29:02Tem alguma coisa que você ainda queira realizar, algum sonho, tanto na vida pessoal quanto nos negócios?
29:09Não, na vida pessoal eu acho que eu estou bem no caminho que eu quero.
29:12Nos negócios, Cris, eu sempre fui muito feliz com o ciclo que eu estava vivendo, porque ele aparecia, né?
29:19Eu nunca pensei que eu fosse chegar em São Paulo, com 50 lojas no mesmo dia, minha tia até pensava mais do que eu.
29:26E também que hoje nós fôssemos um dos maiores varejos do Brasil, apesar de todas as crises.
29:32Então, se você analisar, nós nascemos o físico.
29:36É uma das poucas empresas que nasceu físico e conseguiu digitalizar.
29:39Então, assim, agora nós vamos dar um grande salto com a Livraria Cultura, vocês vão ver, vai chamar a Galeria, vai ser uma loja totalmente, um novo ciclo.
29:48Quando que vai lançar?
29:50Acho que em outubro.
29:51Então, a gente está trabalhando muito, porque é totalmente diferente, muito estrangável, vai ter muita parte de cultura, que eu acredito muito.
30:00Quando a gente comprou o estante virtual, eu entrei muito nessa parte, que a cultura forma muito a opinião pública, que são muito importantes.
30:08Então, vai ter... Então, assim, tudo vai acontecendo com muito trabalho, com muita dedicação e, acima de tudo, muito apaixonada pelo que eu faço.
30:17Por isso que eu acho que eu canso menos. Está certo que eu durmo pouco, viu, gente? Minhas horas de sono são suficientes.
30:22Quantas horas?
30:23Quatro horas no mar.
30:24Olha só, que maravilha. Eu durmo pouco também, mas um pouquinho mais do que isso.
30:28É, Luísa, nosso tempo já mais do que acabou. Eu poderia ficar aqui horas com você, porque eu, de fato, te admiro demais.
30:34Obrigada, eu também, a você, viu?
30:36Obrigada. Eu queria terminar com a mesma pergunta que eu termino para todas as protagonistas que sentam nessa cadeira.
30:42O que significa para você ser protagonista da sua história?
30:45É assumir a sua história.
30:47É assumir todos... É você estar junto, é você fazer.
30:51É você não ficar só planejando, é você ir para fazer, é errar, redireciona o erro rápido, acertar, multiplica o acerto, mas é fazer.
31:00É não ficar só olhando os outros e criticando as pessoas que não...
31:04Ah, esse governo não faz nada, ah, isso aqui não fez nada.
31:07Mas vamos lá chamar os políticos e ver o que a gente pode fazer.
31:10A força do povo é maior do que qualquer coisa.
31:13Então, assim, faça, gente.
31:15É tão bom.
31:15E eu criei pilho para... Eu costumo dizer assim, toque na banda e não deixe a banda passar.
31:20Ah, maravilha.
31:22Muito obrigada.
31:23Que delícia de conversa.
31:25Bom demais ter você aqui no Passu Código.
31:27Obrigada, Cris. Parabéns, sucesso.
31:29Adorei o nome, protagonista.
31:30Que bom. Eu que dei esse nome.
31:32Oh, parabéns.
31:33E foi bom que você disse que gostou também da nossa emissora.
31:35Nossa, gente, é maravilhoso o local aqui. Parabéns.
31:39Que bom. Fico muito feliz com seus elogios.
31:41Obrigada, bem.
31:42Obrigada.
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