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Transcrição
00:00A gente vai seguir nessa área econômica, então, falando sobre a questão do arcabouço fiscal.
00:05O relator da proposta, o deputado federal Cláudio Cajado, esclareceu que o descumprimento das regras estipuladas pelo governo Lula
00:16pode implicar em crime de responsabilidade.
00:19Questionado pelos jornalistas se a sua proposta seria conivente com governantes que não consigam ou queiram cumpri-la,
00:27o Cajado garantiu que a lei não tem essa intenção.
00:31A gente vai ver um trecho, então, da fala do relator do arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado,
00:38quando ele conversou com jornalistas hoje. Vamos ver.
00:41Descumprimento da meta, punibilidade.
00:45Aí que estava um grande ruído em relação a essas questões de como seria essa criminalização, etc.
00:50Está contido no artigo 7º do substitutivo.
00:52O substitutivo prevê que o descumprimento do limite inferior da meta de resultado primário
00:58não configura em fração a lei de responsabilidade fiscal, desde que,
01:04primeiro, tenha sido adotado no âmbito da sua competência as medidas de limitação de empenhos e pagamento,
01:14preservado o nível mínimo de despesas discricionárias necessário ao funcionamento regular da administração pública,
01:21conforme limite estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias.
01:25E o responsável, ou seja, o gestor, não tem ordenado ou autorizado medida em desacordo com as vedações previstas na lei complementar.
01:37Observação.
01:38As medidas de ajuste e vedação podem ser moduladas pela mensagem do presidente da República enviada ao Congresso Nacional.
01:46Segundo a observação, o substitutivo não altera a legislação atual referente a crime de responsabilidade e de improbidade administrativas.
01:57Elas continuam valendo.
01:59A lei não alterou, nem era cabível que fizesse qualquer alteração nesse sentido.
02:05Então, nós estamos tratando aqui de sanções administrativas.
02:10As demais, crime de responsabilidade e improbidade, continuam valendo, mas não estão aqui no bolso da lei.
02:17Não foram alteradas. Continuam valendo como sempre foram.
02:19Sobre esse assunto, Graeb e Rodrigo, a gente vai conversar agora com o vice-líder da oposição,
02:31deputado Luiz Felipe de Orleans e Bragança, que participa com a gente do nosso papo.
02:36Deputado, muito boa noite, seja muito bem-vindo aqui ao Papo Antagonista.
02:40É muito bom conversar com o senhor mais uma vez.
02:43Deputado, eu queria começar essa entrevista perguntando para o senhor como é que vai ser traçada a estratégia da oposição
02:52em relação a essa votação de urgência que está prevista, inclusive, para amanhã na Câmara dos Deputados.
02:58Qual a estratégia que vai ser traçada pela oposição?
03:04E, além disso, deputado, o senhor vocaliza muito essas críticas à questão do texto do novo arcabouço fiscal.
03:13Disse que a atual regra do teto de gastos é boa.
03:16O senhor fala muito que está sendo feito, utilizado como um instrumento político apenas pelo governo Lula.
03:22Mas o teto de gastos hoje, a atual regra fiscal, já apresenta um certo esgotamento, deputado,
03:28em relação a algumas medidas que não conseguem fazer com que o governo permita,
03:34com que o governo aplique, por exemplo, recursos necessários, como a ampliação, por exemplo, do Bolsa Família.
03:41Isso não cabe hoje dentro do teto de gastos.
03:45Qual a sua avaliação?
03:47Como seria?
03:48Qual seria a sua sugestão e qual seria a mudança nesse texto do arcabouço na sua avaliação, deputado?
03:56Muito boa noite, seja muito bem-vindo.
03:58Seu áudio, deputado, eu acho que o senhor deve ter desligado.
04:02Está ali no cantinho e a gente consegue ver isso.
04:06Agora sim, deputado.
04:07Estamos escutando bem agora.
04:09Sim, sim.
04:10Bom, primeiro, muito obrigado por estar me recebendo aqui e afirmar que o deputado Cajado
04:15tem um trabalho muito difícil pela frente,
04:17porque ele foi incumbido de tentar fazer um elefante voar.
04:23E é isso que foi a proposta.
04:25A proposta do arcabouço fiscal, ela não é para controlar gasto,
04:30ela não é para limitar gasto, ela não é para ter disciplina fiscal.
04:33A proposta do arcabouço fiscal, a base dela é para que o governo garanta aumento de gastos
04:39e aumento de impostos comensuráveis, esses gastos, para garantir um superávit.
04:44É isso que a proposta, é totalmente diferente.
04:47Você está botando um elefante para voar, não é para controlar e ter disciplina fiscal.
04:52Com relação a você trabalhar, como é que seria o ideal?
04:57O ideal seria melhorar a proposta, não a proposta, mas melhorar o que é hoje o teto de gastos.
05:05Tem uma série de gatilhos que poderiam ser melhorados,
05:07para que, de fato, o governo tenha acesso a despesas extraordinárias
05:12ou querer fazer um plano diferenciado que não está contemplado
05:14e acionar gatilhos mediante obtenção de certos índices,
05:19de certa performance arrecadatória e de superávit.
05:23Isso é razoável.
05:25Agora, o que não é razoável é mexer naquilo que funciona.
05:29Então, o que funcionava?
05:30Funcionava a ideia de ter limites e trancar esses limites e criminalizar por excessos.
05:35Isso funcionava.
05:36E é exatamente isso que eles estão querendo mexer.
05:39E lembrando, quem são eles?
05:41Eles já são culpáveis, já têm precedentes, criminais até,
05:45de violação exatamente de tudo aquilo que envolve o erário público.
05:51Então, o arcabouço fiscal, o calabouço fiscal,
05:56nada mais é de uma carta branca
05:58a pessoas que não têm idoneidade para tratar do erário público.
06:01Simples assim.
06:02Então, qualquer cidadão que se coloque na posição de oposição ao governo
06:10estaria vendo dessa maneira.
06:11Então, nós temos que fazer oposição a esse projeto,
06:14apesar do bom intento e do bom trabalho do deputado Cajado,
06:17que é muito bem quisto por todos os lados da Câmara,
06:21é querido pela esquerda, é querido pelo centro e também pela direita.
06:24Então, ele é uma pessoa que, eu diria que tentou exercer o máximo de isenção
06:29com um projeto irrealizável, na nossa opinião.
06:33E o que veio aqui de substitutivo,
06:36da ideia inicial que tenha sido proposta e ventilada,
06:40que era, de fato, muito ruim,
06:42ele tentou melhorar.
06:43Mas, mesmo assim, as premissas, as fundações,
06:47não permitem que ele atinja essa melhoria que a gente espera.
06:51Então, a oposição...
06:51Mas voltou, né, deputado?
06:52Voltou a questão da contenção e ele colocou no texto
06:55a questão da responsabilização em caso de descumprimento, né?
07:00Sim, mas existem todo tipo de subterfúgio
07:02para driblar exatamente tudo isso que foi colocado
07:05de uma maneira, vamos dizer aqui,
07:10de fato, ele colocou ali texto,
07:12mas tem ali o contraponto também.
07:15Existem maneiras de você driblar como foi colocado.
07:18Então, existem maneiras de driblar a criminalização.
07:22Existem maneiras também de você driblar o excesso de gastos.
07:26E lembrando, essa proposta, ela não é para limitar gastos.
07:31Então, ela é para garantir gastos.
07:33É para garantir aumento de gastos.
07:36Então, como é que você vai criminalizar isso?
07:39Já como premissa, a fundação básica da proposta,
07:42ela não cria limites.
07:43Ela cria avanços e cria bandas de aumentos.
07:47Então, estando dentro dessa banda,
07:49é isso que é o problema, né?
07:51Você não está limitando aqui gastos como era anterior.
07:54E você não coloca a júdice do Congresso Nacional
07:56toda vez que há uma necessidade pontual ou extraordinária
07:59para que se vote aqui uma quebra do teto,
08:02que era a questão anterior.
08:04E é isso que eu acho que era saudável.
08:06Exatamente essa discussão.
08:07Se vale ou não quebrar o teto
08:08toda vez que você se depara com uma situação extraordinária.
08:11Ou seja, um plano de governo,
08:13um plano pontual,
08:14ou uma calamidade pública,
08:15ou coisa do gênero.
08:16Então, isso sai e cria-se quase que uma banda livre
08:20de atuação, de crescimento de gastos.
08:22Então, como é que você vai criminalizar isso?
08:24Muito difícil.
08:24Além do que, ele pode também mandar,
08:27por lei complementar,
08:29mudanças nas metas,
08:31mudanças nos limites.
08:33Então, como é que ele vai se criminalizar
08:35se ele pode já agir
08:36nas mudanças dos próprios limites?
08:38Então, enfim,
08:40foi um bom exercício do deputado Cajado,
08:43mas ainda está muito aquém
08:44do projeto, do teto de gastos
08:48que eles veem,
08:49que tem a pretensão de substituir.
08:52Então, eu acho que é isso que é o contexto aqui.
08:54O teto de gastos ainda é a melhor opção.
08:56Temos que ficar firmes nisso.
08:58Não podemos ter vergonha
09:00de defender aquilo que existe
09:02em nome de falso avanço.
09:05É isso que é o ponto aqui.
09:07E aqui, eu imagino que a casa,
09:09os deputados,
09:10eles todos se sensibilizam
09:11toda vez que tem uma nova proposta,
09:13um novo marco.
09:14Aí eles todos,
09:15ah, deve ser melhor, deve ser melhor.
09:16Mas quando você vai olhar
09:17no detalhe
09:19e na simulação
09:20de como é que esse jogo é jogado,
09:22você vê que não, não é melhor.
09:24Ele realmente viola ainda
09:25os problemas principais
09:28de premissa
09:28que a gente tinha antes.
09:30Deputado, o senhor está vendo
09:31que a nossa fila é grande aqui
09:33para lhe entrevistar.
09:34Muita gente querendo fazer
09:35questionamentos para o senhor.
09:37Eu peço que o senhor seja
09:37bastante objetivo
09:38nas respostas
09:39para que a gente consiga girar
09:40com todo mundo, está certo?
09:42Rodrigo Oliveira
09:43também participa
09:43dessa entrevista
09:44direto de São Paulo.
09:45Rodrigo.
09:47Deputado, boa noite.
09:49Eu queria fazer
09:50só uma pergunta simples.
09:51esse arcabouço
09:53do jeito
09:54que está hoje,
09:56ele foi,
09:57como é que se diz,
10:00arrumado ali
10:01a algumas mãos,
10:02entre elas
10:03a do Arthur Lira,
10:05que é um deputado
10:07com muita força
10:08dentro da Câmara
10:09dos Deputados,
10:09presidente da Câmara.
10:12Qual a chance
10:13real mesmo
10:14de a gente conseguir
10:15emendar
10:17esse relatório agora
10:19com alguma coisa
10:20parecida
10:20com a criminalização?
10:23Porque, por óbvio,
10:24é algo que o governo
10:25não quer
10:25que aconteça.
10:28O senhor acha
10:29que existe
10:30uma chance
10:31real disso
10:32ou a gente só
10:33vai conseguir,
10:34se conseguir alguma coisa,
10:36coisas menores
10:37e não chegar
10:38nesse que seria
10:39o cerne todo
10:39da questão?
10:40Afinal de contas,
10:41se você tem uma regra
10:42que não há
10:43punição nenhuma,
10:45se você não cumprir,
10:46ela vira
10:48uma regra
10:49para inglês ver.
10:50Então,
10:51qual a chance
10:52hoje,
10:53nesse momento,
10:55de a gente conseguir
10:56porque o Cajado,
10:59sem querer me estender
10:59muito na pergunta,
11:00mas o Cajado,
11:00ele fala,
11:01não,
11:01a lei de responsabilização
11:02fiscal está valendo,
11:03está valendo,
11:04mas não está valendo
11:05para se você não
11:06alcançar a meta
11:07de superávit,
11:09de resultado primário.
11:10Então, assim,
11:11o que a gente precisaria
11:12era justamente
11:13manter a lei
11:14do jeito que estava
11:15antes disso tudo,
11:17lá no teto de gastos,
11:18responsabilizando
11:18o presidente da República
11:19ou o que seja
11:20o ministro da Fazenda,
11:22mas alguém
11:23tem que ser responsabilizado.
11:26Exatamente.
11:27Olha,
11:27a primeira oposição
11:29aqui da oposição
11:30é rejeitar
11:30o projeto como um todo.
11:32Falhando a rejeição,
11:34nós temos que ir
11:35para as emendas
11:36e as emendas
11:37têm que refletir
11:38o que era
11:39o teto de gastos.
11:40Então,
11:41as nossas emendas
11:41vão refletir
11:42o teto de gastos.
11:43Essa que é
11:44a nossa proposta aqui,
11:45ao menos as nossas
11:46emendas que nós
11:46estamos constituindo.
11:48Outros partidos
11:48estão fazendo outras.
11:50A pergunta que você fez,
11:52qual é a chance disso?
11:53Eu diria que a chance
11:54da gente ganhar,
11:55da oposição ganhar,
11:57não é zero.
11:58Agora,
11:59o que sabemos
12:00é que não só
12:01o próprio Lira
12:02está engajado
12:03em querer fazer isso funcionar
12:04e o próprio governo
12:07abriu mão aqui,
12:08abriu emendas
12:09parlamentares
12:10para todo mundo.
12:11Então, a gente sabe
12:12que isso está correndo
12:12solto aqui
12:13e que deputados
12:15é que vão se vender
12:15para esse processo
12:17e que partidos
12:17já foram vendidos.
12:19Essa que é a grande questão.
12:20É aí onde a mídia
12:20poderia trabalhar
12:21em função positiva.
12:24Por quê?
12:25Isso é categórico.
12:27Todos os partidos
12:28e deputados
12:28que analisaram
12:29a proposta
12:30independentes
12:31e que querem passar
12:32um juízo
12:33sobre essa proposta,
12:34todos eles afirmam
12:35o teto de gastos
12:36é melhor
12:36do que a caboça fiscal.
12:39Então,
12:39isso é uma...
12:40Seria uma afirmação
12:42factual
12:43de observação
12:44quase que absoluta
12:46aqui da maioria
12:46dos partidos
12:47que compõem.
12:49Agora,
12:49quem é que já se vendeu
12:51nesse processo?
12:52Essa aqui é a grande pergunta
12:53e é isso que vamos ver.
12:55Nós vamos ver exatamente agora.
12:56Por quê?
12:56As questões tributárias,
12:58fiscais,
12:59de economia,
13:01elas não têm
13:03engajamento popular
13:04que, por exemplo,
13:05o projeto da censura.
13:07Então,
13:07se por um lado
13:08a população se engaja
13:10para aquilo que ela percebe
13:11que seja um impacto direto
13:12nela,
13:13na vida dela,
13:14nas questões tributárias,
13:16orçamentárias,
13:16elas não se engajam ainda.
13:19Eu digo ainda
13:20porque eu já morei
13:22em um país
13:22em que as questões
13:23orçamentárias
13:24eram o que mais
13:25engajava a população
13:26na rua.
13:27A mobilização social
13:29era toda baseada
13:30na questão orçamentária.
13:31e de questão fiscal
13:32e quanto que impostos
13:33pagam, etc, etc.
13:35Então,
13:35o Brasil ainda não chegou lá
13:36ou talvez optou
13:38por se mobilizar
13:40por outras coisas
13:41que ele consegue entender
13:43e a questão tributária
13:44por ser mais complexa
13:45eles não entendem.
13:46Mas é bom
13:47que a população entenda
13:48porque isso vai impactar
13:49diretamente
13:50em todo
13:51cidadão brasileiro,
13:53quer ele queira ou não,
13:54quer ele entenda ou não,
13:55isso vai impactar
13:56tão diretamente
13:56quanto a censura.
13:58Então,
13:58fica aqui
13:59o meu apelo
14:00à opinião pública
14:01de se engajar
14:02para rejeitar
14:03o arcabouço fiscal
14:04tal qual
14:05está sendo promovido
14:06agora pelo governo.
14:09Carlos Graeb
14:10também participa
14:10dessa entrevista,
14:11deputado direto
14:12de São Paulo.
14:12Graeb.
14:14Deputado,
14:14boa noite,
14:15tudo bem?
14:16Boa noite.
14:16O teto de gastos
14:18acabou sendo um pouco
14:20desmoralizado
14:21nos últimos anos
14:23porque houve
14:23estouros
14:24sucessivos
14:26do teto
14:27e eu não estou
14:28nem me referindo
14:29ao estouro
14:30que aconteceu
14:30lá em 2020
14:31porque naquele momento
14:33não havia
14:33outra saída
14:34se não
14:36abrir a torneira
14:37dos gastos mesmo,
14:38era uma situação
14:39absolutamente
14:39anormal no mundo todo,
14:41a pandemia
14:41e tudo mais.
14:42mas
14:43mesmo em anos
14:45em que não havia
14:46pandemia
14:47teve estouro
14:48e o Congresso
14:49foi partícipe
14:51desse estouro
14:51porque ele
14:52autorizou
14:53que o teto
14:54fosse rompido
14:55seguidamente.
14:57Então,
14:57como é que se recupera
15:00a credibilidade
15:02do teto de gastos
15:03que acabou sendo
15:05enfim
15:08abalada
15:10em parceria
15:12pelo Executivo
15:13e pelo Congresso
15:15também?
15:15Como é que a gente
15:16recupera a credibilidade
15:18dessa regra
15:18que nós podemos
15:19concordar?
15:20É até melhor
15:21mesmo do que
15:22a do Arca Bolsa.
15:23O problema
15:23é que ela não foi
15:25cumprida
15:25exceto no primeiro
15:27segundo anos ali
15:28e ainda no governo
15:29Temer.
15:31Sim,
15:31perfeita pergunta.
15:33A questão
15:34do teto
15:35de gastos
15:36o que é
15:37o cerne
15:37fundamental
15:38é que ele limitava
15:39baseado na arrecadação.
15:40estabelece como
15:41qualquer orçamento
15:42é feito em casa
15:43na vida individual
15:45você estabelece
15:46o quanto que você
15:47vai arrecadar
15:48desse nível
15:49de arrecadatório
15:50você defina
15:52você define
15:52o que você vai gastar
15:54e para onde vai.
15:55Muito bem,
15:56então é uma discussão
15:56razoável,
15:57saudável.
15:58Muito bem,
15:59ao longo
15:59do decorrer
16:00desse plano
16:00você tem alguns
16:01percalços
16:02e aí você coloca
16:04de novo a voto
16:05tudo aquilo
16:06que você antes
16:07almejava
16:08talvez pode ter
16:08uma medida
16:09extraordinária.
16:10É isso que eu acho.
16:12O teto de gastos
16:13sim,
16:14houve violações
16:15do teto de gastos
16:16mas também
16:16houve debate
16:17para que essa
16:18violação pudesse
16:19ter sido
16:20debate e voto
16:21para que essa
16:22violação pudesse
16:23ter sido ao menos
16:24contemplada
16:25de todos os aspectos
16:27multifacetado
16:28pelo Congresso
16:29e não somente
16:29por uma canetada
16:31de um
16:32ministro da Economia.
16:33Então,
16:34eu acho que
16:34até nesse sentido
16:35mesmo com
16:36essas aberturas
16:37de possíveis
16:39violações
16:39do teto
16:40houve debate
16:41para que ela
16:42pudesse ser
16:42violada
16:43e o que não é
16:44o caso aqui
16:45do arcabouço fiscal
16:46o arcabouço fiscal
16:47é basicamente
16:48uma carta branca
16:49aqui para o
16:50ministro da Economia
16:50sentar o dedo
16:52literalmente
16:53na caneta
16:53aqui da gastança
16:54e da arrecadação
16:56e da gastança
16:57então esse aqui
16:58é um dos
16:59problemas fundamentais
17:00podemos melhorar
17:01o teto de gastos?
17:02Podemos.
17:03Como?
17:03Trabalhando os gatilhos
17:04os gatilhos
17:05que podem
17:06incidir sobre
17:07criar uma coisa
17:08mais automática
17:09e não necessariamente
17:12se constituído
17:13como sendo
17:13uma quebra
17:14do teto de gastos
17:15e já contemplar
17:15essas quebras
17:17automaticamente
17:19atingindo aqui
17:19alguns índices
17:20algumas performances
17:21então isso é possível
17:22também
17:23agora não é isso
17:24que está na mesa
17:24está na mesa
17:25aqui um outro projeto
17:27uma outra ideia
17:28e é nova
17:30é radical
17:31muda completamente
17:33o modelo
17:34ele inverte
17:35ele diz o quanto
17:36que o governo
17:36vai gastar
17:37e depois o governo
17:38tem que sair
17:38correndo atrás
17:39de como que vai
17:40arrecadar
17:40para fechar o buraco
17:42que ele mesmo criou
17:43então isso
17:44é um modelo
17:45que é como se fazia
17:46antes
17:47e como se fazia
17:47antes a gente sabe
17:48o que é carreta
17:50a carreta
17:50em pouco planejamento
17:52de longo prazo
17:53pouco financiamento
17:54de longo prazo
17:55então tudo no curto prazo
17:56juros altos
17:57porque a imprevisibilidade
17:58é muito grande
17:59o valor da moeda
18:00despenca
18:01a moeda
18:02deixa de ser
18:03uma moeda
18:03de troca
18:03com credibilidade
18:05então nós precisamos
18:06ganhar esses prazos
18:07essa visibilidade
18:08e alongar
18:09o perfil
18:09da nossa dívida
18:10e poder ter juros
18:12mais baixos
18:12então nada disso
18:13está contemplado
18:14até o uso
18:15dos excessos
18:16por exemplo
18:16investimento
18:18o investimento
18:18teria que ser usado
18:19se por acaso
18:19houver um superávit
18:21muito grande
18:21nós estamos até
18:22querendo fazer uma emenda
18:24que se houver
18:24esse superávit
18:25tem que ser
18:26para abater dívida
18:27abater dívida
18:28isso vai melhorar
18:30a situação
18:30de juros até
18:31que é uma grande
18:32o que todos
18:34reclamam
18:34que o juros
18:35está muito alto
18:35mas também
18:36que o pagamento
18:36de juros hoje
18:37está atingindo
18:38o nível de previdência
18:40em termos de gasto
18:41equivalente
18:42você gasta tanto
18:42com previdência
18:43quanto com pagamento
18:44de juros
18:44então como é que
18:45você diminui juros
18:45pagando dívida
18:46e os excessos
18:47aqui de superávit
18:49eles já estão alocando
18:49para outros gastos
18:50então enfim
18:51eles não estão pensando
18:52em melhorar
18:53a condição monetária
18:54do país
18:55melhorar a força
18:55da moeda
18:56diminuir inflação
18:58diminuir juros
18:59nada disso
19:00acho que eles não sabem
19:01a verdade é essa
19:01então só respondendo
19:03aqui a tua pergunta
19:04na questão
19:05por que o Ted Gass
19:06mesmo com algumas
19:07deficiências
19:08ainda é melhor
19:08que o Acabouço
19:09o Wilson Lima
19:12também participa
19:13da entrevista
19:13deputado
19:14boa noite deputado
19:16boa noite
19:16para todo mundo
19:17o áudio
19:17acho que agora
19:18está chegando direitinho
19:19uma pergunta
19:20muito rápida
19:20objetiva
19:21hoje
19:22qual é o mapa
19:23de votação
19:24dentro do PL
19:24quantos deputados
19:25dentro do PL
19:26devem votar
19:27contra o Acabouço
19:29fiscal
19:29e o senhor já tem
19:30uma ideia
19:30de quantos deputados
19:31de outros partidos
19:32como o PP
19:33republicanos
19:34também devem
19:36votar aí
19:37contrário a essa proposta
19:38é certamente
19:39tem
19:39Podemos
19:40Novo
19:41Republicanos
19:42o PL
19:43são os partidos
19:44que vão votar
19:45contra
19:46ao menos
19:47deputados
19:48em sua grande maioria
19:50vão votar contra
19:51agora
19:51o quanto
19:52que de fato
19:53as propostas
19:53do governo
19:54chegaram a atingir
19:57esses deputados
19:58individualmente
19:59ou até mesmo
20:00o partido
20:00a gente só vai descobrir
20:01na hora do voto
20:02então vai ser
20:03mais uma novelinha
20:04aí para ver
20:05como é que vai ficar
20:07essa questão
20:08de quem é que foi
20:09para que lado
20:09quem é que foi
20:10para o lado negro
20:11da força
20:12e quem é que ainda
20:13está na luz
20:13da transparência
20:14é literalmente isso
20:15então a cada votação
20:17vamos lembrar
20:17uma coisa aqui
20:18todos os projetos
20:20tributários
20:21todos eles
20:22sem nenhuma exceção
20:23eles visam
20:24duas coisas
20:25controle
20:27e arrecadação
20:28eles não visam
20:29melhoria
20:30de absolutamente
20:31nada
20:32do cidadão
20:33dos estados
20:34e municípios
20:35nada
20:35é tudo para o poder central
20:37controle
20:38e mais arrecadação
20:39essa é a senha
20:40desse atual governo
20:41se os deputados
20:43comprarem
20:44os projetos
20:45do governo
20:45eles estão comprando
20:46que o governo
20:47ou o presidente
20:47especificamente
20:48está ganhando
20:49mais controle
20:51e vai poder
20:51arrecadar
20:52ele vai poder
20:52arrecadar
20:53e gastar
20:54muito mais
20:55do que ele
20:56jamais gastou
20:56e pôde
20:57então
20:58isso que eu acho
20:59que é
20:59o fundamental
21:00aqui
21:00e por isso
21:02que eu acho
21:02que isso é ruim
21:03porque isso
21:04é em detrimento
21:04do estado
21:05de direito
21:06em detrimento
21:07de separação
21:07de poderes
21:08em detrimento
21:09de estabilidade
21:10fiscal
21:10de ter uma
21:11inflação equacionada
21:13de um impacto
21:14real na vida
21:15de todo cidadão
21:17então os deputados
21:18literalmente
21:18estão indo para o lado
21:19negro da força
21:20se optarem
21:20por todos esses
21:21projetos tributários
21:22a questão
21:23do orçacabouço
21:23é apenas uma
21:24depois tem a
21:25MP1171
21:27que está vindo também
21:28temos também
21:29a questão
21:29de reforma tributária
21:30a mesma coisa
21:32a mesma
21:32sanha arrecadatória
21:33é a mesma
21:34sanha de controle
21:35central
21:35e isso que a gente
21:36está combatendo
21:37então por isso
21:38que eu digo
21:39é tão
21:39rigoroso
21:41a gente ser contra
21:42todos os projetos
21:43fiscais
21:44como nós fomos
21:45na questão
21:45de censura
21:46porque a questão
21:47de censura
21:47criava uma
21:48burocracia central
21:49que ia comandar
21:50toda a comunicação
21:52do Brasil
21:52efetivamente
21:53a mesma coisa
21:54na questão
21:54tributária
21:55vão criar uma
21:56burocracia central
21:57para comandar
21:57absolutamente tudo
21:59na questão
21:59tributária
22:00isso é um grande
22:01problema
22:02essa centralização
22:03ruim
22:03e o comando
22:04está caindo
22:05na mão
22:05dessas pessoas
22:06que já tem
22:07um precedente
22:08muito ruim
22:09isso que vai
22:10na minha opinião
22:12dizer quem é quem
22:14aqui no congresso
22:15saber exatamente
22:16quem é quem
22:16e também
22:17que estágio
22:19temos de opinião
22:20pública
22:20e de engajamento
22:21popular
22:21sobre esse tema
22:22o que está acontecendo
22:25aqui no congresso
22:26não
22:26não
22:27não
22:28não
22:28não
22:28não
22:29não
22:29não
22:30não
22:31Obrigado.
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