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“PEC da Transição é uma barbeiragem”, diz Renan Calheiros | Papo Antagonista
O Antagonista
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00:00
Quer ver um exemplo dessa briga de foice?
00:02
A nossa repórter, a Vanessa Lipetti, ela acabou de subir no site,
00:06
por favor, Daniel, pega, uma entrevista que ela fez com o Renan Calheiros.
00:10
Renan, que é um primeiro apoiador do Lula, um dos próceres do MDB,
00:17
que fez uma defesa enfática da eleição do Lula.
00:21
E a primeira manifestação pública agora dele, já durante o período de transição,
00:25
foi uma canelada no próprio PT, no Alckmin e na turma da transição,
00:34
que foi eleita, essa turma da chapa do Lula.
00:39
A PEC da transição é uma barbeiragem.
00:41
Isso aqui é o quê?
00:42
É que o Renan já ouviu que o PT está tentando negociar para reconduzir o Rodrigo Pacheco
00:48
à presidência do Senado.
00:49
E o Renan tinha promessa de voltar a ser o presidente do Senado,
00:55
porque ele disse a interlocutores aí que, poxa, se o Lula pode voltar a ser presidente da República,
01:00
eu não posso ser presidente do Senado.
01:02
E, naturalmente, o Renan Calheiros tem muito mais experiência, muito mais chão,
01:05
muito mais prática política, muito mais malícia e capacidade de articulação
01:10
que o próprio Rodrigo Pacheco.
01:12
Então, ele se sente, claro que ele não está falando isso para a repórter,
01:16
mas ele disse aí, essa coisa da PEC é uma barbeiragem.
01:18
Você se entregar com essa facilidade ao centrão não é o mais recomendável,
01:23
o mais simples, o menos custoso.
01:25
Bastaria fazer uma consulta ao TCU de como implementar essas coisas
01:27
que foram prometidas na campanha sem necessidade da PEC,
01:30
porque a PEC, afinal, afim ao cabo, foi o caminho utilizado naquela PEC do estelionato.
01:34
Essa PEC, o Wilson pode explicar até melhor,
01:37
que ele estava acompanhando isso com a turma da reportagem mais cedo,
01:41
essa PEC da transição visa manter o auxílio emergencial,
01:46
ou Bolsa Família, que está voltando aí, em R$ 600 a partir do dia 1º de janeiro.
01:53
É isso, Wilson?
01:54
Basicamente é isso, Cláudio.
01:55
Assim, essa PEC da transição, ela abre, ela tira alguns benefícios sociais do teto,
02:00
ela é mais um buraquinho no nosso teto de gastos,
02:02
trazendo em linhas gerais, para possibilitar esse gasto já no início do ano.
02:08
E seria mais ou menos, ela teria mais ou menos uma tramitação parecida
02:11
com a PEC emergencial, PEC dos combustíveis e PEC dos precatórios.
02:15
Seria mais ou menos nessa linha, você exclui no primeiro momento
02:18
esse gasto aí, que extrateto, que já está estimado para 2023,
02:23
na casa dos R$ 100 bilhões, para você poder comportar esse gasto aí
02:29
do auxílio Brasil, que, enfim, o governo do PT já quer transformar de novo
02:35
em Bolsa Família, já querem mudar o nome, assim, já querem tirar de auxílio Brasil
02:38
para a Bolsa Família e deixá-lo no valor de R$ 600, até porque o valor do auxílio
02:43
que está na lei orçamentária, ele é de R$ 405, e o próprio Bolsonaro,
02:49
durante a campanha, ele já tinha falado que iria fazer um ajuste aí
02:53
constitucional para poder permitir o valor de R$ 600.
02:57
E falando ainda de briga de foice, Cláudio, coloca na tela rapidinho
03:00
a questão do Meirelles aí, Joelton, por gentileza.
03:03
Matéria que você deu logo cedo.
03:05
Meirelles topa fazenda, mas pede bebê e caixa econômica.
03:11
Só bem, por gentileza, Joelton.
03:14
O Lula convidou Henrique Meirelles para assumir o Ministério da Fazenda
03:18
e seu futuro governo a partir de 2023.
03:20
O ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, porém, fez um pedido.
03:24
Quero indicar os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa.
03:27
Como é que é isso, Cláudio? É isso mesmo?
03:29
O Meirelles, ele até foi questionado por outros órgãos de imprensa.
03:35
Naturalmente, ninguém vai admitir em ONG, agora, ter sido convidado
03:39
para qualquer função, porque isso normalmente acaba sendo
03:43
uma forma de se auto-rifar.
03:46
Então, ele já foi convidado, ele já colocou as condições dele.
03:50
Isso são informações vindas das pessoas que negociaram isso,
03:55
que estão em negociação, que estão negociando esta composição.
04:00
Porque o que acontece?
04:01
O Meirelles, ele vai ocupar uma fazenda,
04:05
é muito mais...
04:06
Ele vai ocupar só a fazenda, só o Ministério da Fazenda.
04:08
Porque o super-ministério do Guedes,
04:11
o super-ministério da Economia que o Guedes criou,
04:13
ele será desmembrado.
04:15
Ele voltará àquela formação anterior com o Ministério da Fazenda,
04:20
Ministério do Planejamento, Ministério de Indústria e Comércio, enfim.
04:24
Então, ele vai ser fatiado novamente.
04:27
Sendo fatiado novamente,
04:29
e o Meirelles ficando apenas com a fazenda,
04:32
ele acha que é pouco e entende que, poxa,
04:35
a fazenda, ela tem essa...
04:37
Ela é esse guarda-chuva em relação às estatais,
04:40
ao banco estatal especialmente,
04:42
à Caixa, ao Banco do Brasil.
04:43
Então, ele fala assim, bom, eu quero pelo menos indicar
04:46
os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa.
04:49
E ele, inclusive, já tem, já até ofereceu dois nomes.
04:52
O nome de uma servidora, de carreira, né?
04:57
São dois nomes de carreira.
04:58
Uma de São Paulo, de uma mulher de São Paulo,
05:00
e outra de um homem lá do Rio Grande do Sul.
05:03
Estou preservando os nomes por enquanto,
05:05
porque é importante fixar aí essa indicação.
05:09
E qual é o enfrentamento, né?
05:12
Qual é o embate que acontece?
05:14
O PT quer a Caixa.
05:17
O PT quer o Banco do Brasil.
05:18
Como o PT quer também, a Petros, a FUNCEF,
05:21
tudo que tiver disponível,
05:24
se demole, o PT vai querer.
05:25
Então, assim,
05:27
isso precisa ser negociado.
05:29
E aí, ele tem de partir...
05:30
Aí, vamos ver, né?
05:32
A capacidade que o Geraldo Alckmin terá
05:34
de coordenar essas negociações.
05:38
Você, ah, então, tudo bem,
05:39
não leva o Banco do Brasil,
05:41
mas leva o BNDES.
05:42
Ah, não, então, fala o seguinte,
05:43
leva a Petrobras, mas deixa a Caixa.
05:45
É assim, gente, que se...
05:48
É assim que funciona o poder,
05:50
esse jogo político na construção de governo.
05:53
É fatiamento, loteamento da máquina
05:56
e negociação, né?
05:57
Então, o que vão fazer com essa máquina depois,
06:02
é o que interessa.
06:04
Você tem a ocupação de espaço político
06:05
na máquina pública,
06:06
que, infelizmente,
06:07
é uma máquina ineficiente e gigantesca.
06:10
Agora, será que vão usar...
06:13
Perdão, será que vão usar essa máquina pública
06:16
para o que fizeram, por exemplo, no passado?
06:19
Eu acho que agora, não só nós,
06:21
mas como toda a imprensa vai estar com a lupa,
06:24
o holofote, em tempo real,
06:27
todo mundo acompanhando
06:28
para que nós não caiamos
06:30
no mesmo erro do passado,
06:33
porque ninguém suporta mais o Wilson.
06:37
E aí, essa tensão ficará latente?
06:41
As pessoas fizeram uma...
06:44
O governo do Lula, nesse momento,
06:45
que é um governo de coalizão,
06:46
não pode nem se dizer
06:47
que é um governo de Lula,
06:49
é um governo que foi, vamos dizer assim,
06:52
ele é algo que está sendo tolerado,
06:58
está sendo tolerado.
06:59
Mas, se cometer erros,
07:02
erros graves,
07:04
se explodir um esquema de corrupção,
07:06
aí eu tenho certeza
07:08
que as ruas vão se levantar.
07:10
Eu tenho certeza que isso vai ser gasolina,
07:14
vai ser rastilho de pólvora,
07:15
porque as pessoas,
07:17
as condições dessas eleições
07:20
foram tão precárias
07:22
que elas fizeram essa concessão.
07:25
É o termo correto.
07:26
O governo Lula,
07:27
esse governo de coalizão,
07:28
como eu disse,
07:29
não pode ser chamado de governo Lula,
07:30
é um governo de concessão,
07:32
é um governo que o eleitor
07:34
concedeu a essa gente
07:36
que está ocupando espaço.
07:37
Então, o que a gente quer
07:38
é que essa gente tenha
07:40
muita responsabilidade
07:41
para fazer direitinho.
07:44
assume seu cargo,
07:46
executa a política pública.
07:48
Eu sei que isso é tudo
07:49
um pouco,
07:50
é um ideal, né?
07:51
A gente sabe que na prática política
07:53
vai ser diferente,
07:54
mas a gente não pode
07:54
defender outra coisa,
07:56
não pode se acostumar com o crime,
07:58
não pode se acostumar com o desvio,
07:59
com o erro, etc.
08:00
O que a gente tem que defender
08:00
é a responsabilidade
08:02
e o cumprimento das missões sonais
08:03
pelas autoridades.
08:04
Então, o que a gente espera
08:04
é que essa gente não use a máquina
08:07
como usou no passado,
08:08
porque se usar,
08:09
vocês podem ter certeza também, viu?
08:11
Turma do PT, etc.,
08:13
MDB, Renan,
08:14
todos vocês que estão compondo
08:15
esse novo governo
08:16
podem ter certeza
08:17
que a reação virá.
08:18
As pessoas,
08:19
elas não toleram mais
08:20
corrupção
08:22
e nem uso ineficaz
08:24
da máquina pública,
08:26
como tivemos também
08:27
no governo do Bolsonaro.
08:43
que o que a gente tem tem que fazer
08:47
que o chão virá.
08:48
Seja que está tentando
08:49
seguramente,
08:49
seja que está naquela época
08:50
de verdade,
08:50
que os péss nacho
08:53
o controle,
08:53
seja que está naquela época
08:54
e o controle,
08:55
onde o controle.
08:56
E aí,
08:57
o controle,
08:58
o controle,
08:59
o controle,
09:01
seja que está naquela época
09:02
dessa nossa,
09:03
e a outra hora
09:04
e a outra hora
09:04
a uma hora
09:06
o controle.
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