00:00Enquanto eu estava no governo, eu era responsável pelo Ministério da Justiça, nunca foi responsável pela política econômica.
00:06O fato é que as promessas da política econômica, de respeito ao dedo de gasto, responsabilidade fiscal e crescimento econômico, não foram realizadas.
00:16A perspectiva que nós temos para o próximo ano, infelizmente, nós temos que dizer isso com pesar, é de estagnação ou de recessão, o que gera desemprego.
00:28E esse é um produto direto da responsabilidade fiscal do governo.
00:33Perfeito? Aumentar os gastos para atender necessidades relacionadas ao enfrentamento da pobreza, o aumento do auxílio do Brasil, ou da Bolsa Família, que aliás nem havia necessidade de mudar nomes.
00:46Quem tem dívidas de precatórios são brasileiros e brasileiras como nós, que tem direitos e tem que ser respeitados.
00:54São pessoas comuns, são professores, são servidores públicos, são pessoas com direitos de organização frente à União, que vão ter os seus créditos postergados a pretexto de fazer algo que é importante,
01:11de aumentar o auxílio Brasil ou da família, mas essa consequência de geral Calote não é necessária.
01:19E essas pessoas precisam ser tratadas com consideração e respeito.
01:24Daí a necessidade de nós termos uma postura firme contra o Calote e o furo de crédito de gato, que vem acompanhado da proposta do governo,
01:34que havia jurado, aliás, não romper o crédito de gato e buscar crescimento econômico e não recessão, que vai ser a consequência do rompimento do crédito de gato.
01:45Enfim, deixar muito claro a proposta do governo, aqui capitaneada pelo senador Eduardo Vista, é combater a pobreza, aumentando os benefícios,
01:58mas sem seguir uma proposta que gera perda da credibilidade fiscal do país e as consequências disso.
02:07Não se enganem, vai ser o aprofundamento da crise econômica com recessão e perda de emprego do brasileiro.