No JN, presidenciável do MDB foi questionada sobre de onde tiraria o dinheiro para cumprir metas de seu programa como a erradicação da miséria -- Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL
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00:00No seu programa, a senhora promete criar um programa permanente de renda,
00:05erradicar a miséria, zerar a fila do SUS, construir um milhão de casas.
00:13Mas, o que se sabe? O ambiente econômico do próximo governo, o próximo presidente,
00:20quem ocupar o palácio no ano que vem, seja quem for, vai ter um ambiente econômico hostil,
00:25de desequilíbrio das contas. Como é que essa conta vai fechar com esses gastos que a senhora está planejando?
00:32Muito simples. Nós temos o melhor time, a melhor equipe dos economistas liberais do Brasil.
00:37Então, nós temos um compromisso fiscal, mas como meio para se alcançar a responsabilidade social.
00:44A agenda prioritária, o eixo do meu governo, são as pessoas.
00:48Agenda social, erradicar a miséria, diminuir a pobreza e acabar com a fome no Brasil.
00:54É inadmissível um Brasil que alimenta o mundo. Nós alimentamos o planeta Terra.
01:00E nós temos a incapacidade de alimentar os nossos filhos.
01:04Hoje, quando nós saímos daqui, 5 milhões de crianças vão dormir com fome no Brasil.
01:10Nós não podemos admitir isso. Pode faltar dinheiro para qualquer coisa.
01:14Mas não pode faltar dinheiro para acabar com a miséria.
01:16A pobreza nós vamos diminuir, a miséria nós vamos acabar.
01:19De que forma, Boni? De trás para frente na sua colocação.
01:22Um milhão de casas são 250 mil casas para famílias de até um salário mínimo e meio.
01:28Quanto isso custa? Lembrando que o município dá o terreno, a estrutura e a União entra com a Caixa Econômica com esse valor subsidiado.
01:36Exatamente o valor do orçamento secreto por ano.
01:39Nós chegamos a essa conta só acabando com o orçamento secreto.
01:42Em relação à transferência de renda permanente.
01:45Isso já está aí, está precificado.
01:47O mercado já sabe que nós vamos ter que, o ano que vem, extrapolar o teto nesse valor de algo em torno de 60 bi para cobrir essa transferência de renda.
01:56Porque, de novo, não é admissível.
01:59Nós não garantimos pelo menos 600 reais para quem tem fome.
02:02600 reais ele come, mas não paga o aluguel.
02:05E quem está nos ouvindo, as nossas mães sabem disso.
02:07E você falou da zerar as filas.
02:10Aí outra coisa que eu acho muito importante.
02:13O governo abriu calamidade pública, estabeleceu que tudo era calamidade pública para gastar dinheiro que não tem,
02:20para emitir títulos, para furar teto, para fazer orçamento secreto, para cumprir gastos que não são gastos da pandemia.
02:28Eu te pergunto, quais são as duas sequelas da pandemia?
02:31O que mais nos chocou, além das mortes prematuras, os nossos entes queridos?
02:37O nosso déficit na grade curricular das nossas crianças, dois anos das crianças pobres, das escolas públicas, sem estudar, sem saber ler e escrever.
02:48E as filas intermináveis hoje de consultas, exames e cirurgias.
02:53As pessoas estão morrendo com câncer avançado, de próstata, de mama, porque não puderam fazer exames.
02:58Então, por que eu estou dizendo isso?
03:00Eu estou dizendo que isso sim, nós podemos decretar continuidade, estado de calamidade ou estado de emergência,
03:07para a fim de, porque dinheiro tem, às vezes não tem o teto, para a fim de dizer para o prefeito,
03:12cumpra a sua parte, faça os exames, mande a nota e nós vamos pagar.
03:15Então, em dois anos, não em um, nós zerarmos essas filas do passivo.
03:20Não são as filas permanentes das sequelas da Covid.
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