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Transcrição
00:00Acordo de colaboração premiada de Antônio Palocci Filho, item 3.11, denominado IPI Exportação.
00:14O IPI Exportação foi uma queda de braço de grande porte que houve entre o Ministério da Fazenda
00:21e o conjunto de empresas exportadoras antigas e novas no Brasil.
00:28Era uma demanda calculada em torno de 200 bilhões de reais e que estava toda ela em subjúdice.
00:37A maioria das empresas não pagaram esses valores à Receita pelo entendimento de uma legislação passada
00:46e a Receita cobrava com multa todas essas empresas esses valores.
00:51Quando eu me tornei ministro da Fazenda, teve um grande embate em relação à IPI Exportação
00:56que ocorreu no STJ, onde as empresas estavam muito próximas de ganhar essa ação contra o governo.
01:04Eu tive uma atuação particular, pessoal, falando com vários ministros do Superior Tribunal de Justiça
01:12no sentido de que seria errado a validade desse imposto, porque ele estava extinto, na verdade.
01:17As empresas estavam utilizando esse crédito, mas ele estava extinto.
01:20E obtivemos uma vitória no STJ, o Tesouro Nacional, nessa oportunidade,
01:27que foi a partir de uma ação liderada pelo então ministro do STJ, Luiz Fux,
01:34que depois veio a se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal.
01:40Foi nessa época que conheci o ministro Luiz Fux e ele até disse que talvez mudasse de posição,
01:48porque ele estava defendendo o prédio, mas ele estudou a questão e acabou liderando a posição de recusa
01:55de dar validade ao imposto, considerando de fato que ele estava extinto.
02:01Quando chegou 2009, o fim do ano de 2009, era um ano antes da eleição de 2010.
02:07É muito comum, há um ano antes de uma eleição, o empresariado criar um tema de grande porte,
02:13normalmente tributário, para que ele possa, na negociação desse tema,
02:17trabalhar o financiamento das campanhas dos políticos com dinheiro público.
02:22Então você vai no Congresso, busca um benefício de 1 bilhão e doa 100 milhões.
02:27Você busca um benefício de 10 milhões e doa 5 milhões.
02:31Na verdade, é uma forma de fazer com que a campanha futura seja paga com recurso público.
02:35Isso é muito comum.
02:37Então, todo fim do ano anterior à eleição, você vai ver uma demanda de grande porte empresarial
02:44apresentada ao Congresso Nacional.
02:46Ela tem o foco, normalmente essa demanda é aprovada massivamente pelo Congresso,
02:52porque 70% dos deputados estão vinculando o pagamento da sua campanha a esse projeto.
02:58Isso aconteceu várias vezes no Congresso Nacional, sempre mais ou menos nessa data.
03:04Nesse ano de 2009, véspera da eleição de 2010, o tema era EPI e exportação.
03:09Os empresários inconformados com a decisão do STJ, sabendo que o STF ia tomar uma decisão
03:14sobre EPI e exportação, concentram uma atuação no Ministério da Fazenda,
03:19na Fiesp de São Paulo e no Congresso Nacional, e conseguem convencer a maioria das lideranças
03:26a colocar uma emenda num projeto que era relativa ao tema Minha Casa Minha Vida.
03:34Eles colocam uma emenda que daria a validade a esse imposto já extinto para os empresários exportadores,
03:42num valor que tinha contas variadas, mas variava entre 100 e 200 bilhões o valor envolvido nessa discussão.
03:49Foi muito explícito essa operação, porque ela ficou desajeitada, ela ficou escandalosa,
03:58na medida em que não era um jabuti na árvore, era um zoológico em cima de um arbusto.
04:07Porque, na verdade, se pôs uma emenda de 200 bilhões num projeto de poucos milhões relativo à habitação popular.
04:16Então, essa discussão e o encaminhamento dela ficou uma exposição muito negativa para o Congresso Nacional,
04:24para quem lida com a política, para quem acompanha os acontecimentos lá.
04:28Mas, de qualquer forma, o play traz de tal importância que alguns empresários,
04:35entre eles os três que mais fortemente mobilizavam em torno disso,
04:39Benjamin Steinbuck, Marcelo Debrecht e Rubens Almeida,
04:43ofereceram para as lideranças partidárias financiamentos extraordinários de campanha.
04:48Marcelo Debrecht chegou a me falar que a campanha de 2010 estaria toda paga com a aprovação desse projeto.
04:55Nós não precisaríamos nos preocupar com o fator financeiro da campanha de 2010
05:01se esse projeto, que era de número 4, a MP460, fosse aprovado com essa emenda.
05:07O relator desse projeto era o deputado André Vargas, na época deputado do PT.
05:13Quando desse assunto eu levei o presidente Lula e o presidente Lula ficou interessado em aprovar.
05:19Pediu para eu conversar com o Guido.
05:21O Guido, inicialmente, queria aprová-lo também.
05:23Ele estava fazendo discussões com a Fiesp,
05:27e essas discussões com a Fiesp ele estava achando que era bom buscar no Congresso
05:32uma maneira de resolver essa pendência.
05:35E pediu o Guido para que eu acompanhasse isso e o informasse.
05:39Bom, a coisa andou, mas andou de uma maneira muito ruim,
05:42no sentido de que os empresários não tiveram limites na demanda,
05:46e esse processo foi se desenvolvendo a ponto de ficar muito caro e muito desajeitado, na verdade.
05:55Ele não tinha o mínimo de razoabilidade.
05:58Ele era uma tomada de recursos do Tesouro de maneira quase escandalosa.
06:03e ainda era uma emenda a um projeto de casa popular.
06:10Até tinha uma coisa que circulava no Congresso,
06:15que o projeto era Minha Casa Minha Vida e a emenda era Meu Jatinho Minha Vida.
06:20Isso circulava a boca pequena no Congresso.
06:22Então, nessa oportunidade, eu fui ao Lula e ao Guido.
06:26O Guido também já estava desistindo de aprovar o projeto.
06:30Ele percebeu que não estava adequado à formulação do projeto.
06:36E o presidente Lula também começou a recuar da sua provisão.
06:46Por isso, ele foi aprovado no Congresso.
06:50E o PT, o nosso partido, eu em particular, votamos contra.
06:54Mas ele teve maioria de votos e seguiu para a sanção presidencial.
06:58O Marcelo Debrecht fez uma reunião comigo, estranhando o meu voto contrário.
07:03Ele disse que tinha certeza que eu ia votar a favor.
07:07E foi na minha casa, quando eu morava na casa anterior atual,
07:13que eu morava em São Paulo, no bairro Moema.
07:16Foi na minha casa no dia seguinte.
07:19E perguntava por que eu tinha votado contra.
07:22Porque ele tinha uma importância muito grande.
07:24Ele ia dar um benefício muito grande para o PT e para os partidos aliados.
07:28Eu expliquei para ele que não tinha condições de aprovar da maneira com que caminhou o projeto.
07:32Porque ele estava, na verdade, um grande escândalo.
07:36Ele não gostou, evidentemente.
07:38Mas o Marcelo é daqueles que levam o tiro, levanta e continua caminhando.
07:43E, na mesma conversa, ele já propôs buscar compensações.
07:48Eu falei, calma, vamos ver, vamos observar, vamos ver que caminha isso no ação.
07:52Tempos depois, ele procurou o Guido Mantegui e propôs resolver a questão.
07:57E, nesse ínterim, o Supremo Tribunal Federal tomou a decisão.
08:01O Supremo falou que esse imposto está extinto, não deve ser aproveitado o crédito pelas empresas,
08:07mas, dada a necessidade de segurança jurídica e dada a forma com que ele foi extinto ao longo do tempo,
08:14o STF considerou ele válido até 1990.
08:21Ou seja, deu o crédito para as empresas até o ano de 1990 e não nos 19 anos seguintes.
08:27Então, 19 anos do imposto aproveitado tiveram que ser devolvidos para o Estado.
08:31Para as empresas aproveitarem, não pagaram.
08:33E esses 19 anos teriam que ser pagos nesse momento com uma decisão do STF.
08:38O Lula vetou a emenda.
08:41Ele achou que também não dava.
08:43O Guido também propôs a veta a emenda.
08:45E ficou sem solução.
08:47O Marcelo e essas lideranças depois procuraram o Guido
08:49e propuseram uma outra emenda, uma MP.
08:54Aí não era uma emenda, acho que foi uma MP de retismo,
08:57uma MP voltada para essas questões.
09:00Mas eles propuseram que houvesse um parcelamento do pagamento dessa obrigação
09:06resultante da decisão do Supremo Tribunal Federal.
09:09Era razoável ter um parcelamento.
09:12Não era, vamos dizer, não era uma medida exótica parcelar o pagamento de alguns bilhões.
09:17Mas ali, além do parcelamento normal, foi feito de algumas maneiras que atendia a pedido das empresas,
09:25o que resultou não nas extraordinárias colaborações em propinas que eles propunham no início,
09:31dado que o processo original foi negado,
09:34mas resultou em propinas importantes.
09:37Por exemplo, a Odebrecht combinou com o Guido Manta,
09:39que me informou na época, de pagar 50 milhões de reais por conta dessa operação.
09:48A Companhia Siderúrgica Nacional combinou e pagou 14 milhões de reais por essa operação.
09:56Também o Rubens Almeto pagou.
09:57Como foi o pagamento de cada um?
09:59A Odebrecht foi para a planilha e ficou como um compromisso que foi saudado com o Guido.
10:05Anos depois, ficou registrado, o Marcelo, de fato, garantiu esse recurso,
10:10me informou dele e saudou com o Guido, se não me engano, em campanhas de 2012, 2014.
10:19O Benjamin Stenbuck, a qual cabia pagar 14 milhões,
10:24pediu para que o Marcelo Odebrecht não fizesse,
10:27porque ele estava sem canal de produzir cash na empresa dele, na CSN.
10:31Ele pediu para o Marcelo fazer, como eles tinham obras comuns,
10:34eles iriam fazer compensação nessas obras.
10:36Então, o Marcelo deu 14 milhões a mais aí na campanha de 2010
10:41para o PT, em várias formas de doação formais,
10:46mas com base nesse projeto, em favor da CSN.
10:52E depois a CSN iria acertar com ele.
10:54Inclusive, existe um processo a respeito disso,
10:57que foi enviado para São Paulo,
11:00sobre a CSN, esse pagamento de 14 milhões,
11:02mas o processo não está vinculado ao EPI de exportação.
11:05Acho que essa informação não consta no processo.
11:08De fato, essa doação tem a ver com esse item aqui.
11:12Ele está anotado nas coisas do Marcelo
11:16como uma doação que está italiano e alguma outra coisa,
11:20porque está na planilha, chamada planilha italiana,
11:23e que tem a ver com a CSN, a siderúrgica CSN.
11:30Então, tem uma anotação na planilha do Marcelo,
11:32tem um pedido do Benjamim para que ele pagasse.
11:35O pagamento foi feito e aí existe um processo...
11:42Um inquérito.
11:42Um inquérito.
11:43Ainda é em falha de inquérito na polícia de São Paulo,
11:48que foi aberto em função de alguma das colaborações.
11:52Só que ele não tem a informação no inquérito.
11:55Essa informação era para...
11:57Esse inquérito estava um pouco perdido em termos de...
12:00Da onde vem esse 4 milhões, por que ele existe,
12:02da onde saiu, eu estou aqui me referindo,
12:05porque ele se trata dessa negociação.
12:07O OMETO, o terceiro que fez doação importante
12:10a partir desse contrato,
12:11até onde eu sei, fez toda a doação por dentro.
12:14A origem foi essa.
12:16Mais vinculada.
12:17Mais vinculada a essa operação, claramente.
12:19Mas toda a doação do OMETO,
12:20até onde eu sei do MDF,
12:22foi com um bônus eleitoral.
12:26No anexo aqui proposto,
12:28esse tipo de colaboração.
12:31Tenho apostado alguns e-mails.
12:34O que são esses e-mails?
12:36As circunstâncias dele?
12:38Então, esse e-mail, veja,
12:39esse processo todo de aprovação,
12:43de votação da emenda da 460
12:45e de negação dela,
12:48aprovação da outra, parcelamento,
12:51foi de intensas conversações
12:53entre membros do Congresso,
12:55membros do governo e empresários.
12:57Esses e-mails que nós anexamos a isso
12:59constam de inquéritos
13:02e procedimentos investigativos da Lava Jato.
13:06Alguns eu consto como réu.
13:09E eles dizem respeito, principalmente,
13:11à comunicação de Marcelo Odebrecht
13:12comigo e com outras pessoas do governo,
13:15com outras empresas,
13:15a respeito dos procedimentos
13:18para essa questão.
13:27Por exemplo, tem um que diz,
13:29Italiano acabou de me ligar,
13:31disse que...
13:32Aquele escrito que Guito Mântega
13:37manipulou a informação para o presidente.
13:39Vai estar com o presidente na segunda
13:41ou durante o final da semana.
13:43Combinamos de nos encontrar amanhã às 16 horas.
13:46Ele mesmo pediu, além dos argumentos
13:48para a sanção, um veto parcial,
13:50que levassem alternativas para nos compensar.
13:53Isso é depois da visita do Marcelo à minha casa
13:55e aquele que está falando de mim.
13:56O italiano aqui é uma história longa,
13:59esse negócio do italiano.
14:00Muitas vezes, quando ele fala de Paraná,
14:01sou eu, muitas vezes não sou eu.
14:03Algumas vezes é o Guido,
14:04algumas vezes é um italiano, de fato,
14:06que tinha uma relação com ele.
14:08Outras vezes sou eu.
14:09Nesse caso, sou eu.
14:10Estava falando do Renan que ele teve comigo.
14:12Por quê?
14:13Ele vai me questionar o voto
14:15de eu ter votado contra.
14:16Eu falo que não tem hipótese
14:18de votar a favor.
14:20Aí ele pede para eu pedir para o Lula não vetar.
14:22Eu falei, não, eu vou no Lula pedir para ele vetar.
14:24Aí ele pede um veto parcial
14:27e eu peço para ele,
14:28é isso que ele pede aqui para o diretor dele,
14:30razões para um veto parcial.
14:32Eu falo, me mande as razões,
14:33vou analisar, vou ver e tal.
14:35Mas eu acho,
14:35aí ele fala, ou então alternativa.
14:38Eu falo para ele,
14:38é melhor trabalhar com alternativa.
14:40Isso aqui eu não vejo chance.
14:42É exatamente isso que ele paga.
14:43Durante uma semana,
14:44combinamos de nos encontrar amanhã às vezes.
14:46Ele mesmo pediu,
14:48além dos argumentos para sanção,
14:50veto parcial,
14:51que levássemos alternativas para nos compensar.
14:54Então, isso corresponde à minha conversa
14:56com o Marcelo
14:57e ao encaminhamento que ele dá para os diretores
14:59depois de estar na minha casa.
15:03O outro é também coisa do mesmo sentido.
15:05Houve alguma conversa posterior,
15:07de meios aqui?
15:09Sobre esse assunto?
15:10Sobre esse assunto.
15:10Vários.
15:11Vou retomar vários.
15:13Esse assunto envolveu dezenas de reuniões
15:17com muitas empresas,
15:19mas principalmente essas três grandes,
15:21umas dez empresas,
15:22grande porte,
15:23que estavam envolvidas nisso,
15:24são grandes empresas exportadoras.
15:26Todas elas são pendências judiciais bilionárias.
15:30De um a três, quatro bilhões
15:33são pendentes dessas decisões da lei e do STF.
15:37E depois, quando o STF pacificou a questão,
15:43o pagamento tinha que ser feito
15:44e eles não tinham mais recurso a fazer.
15:48E aí eles começaram a reivindicar,
15:50então, o parcelamento.
15:51E fazer um parcelamento,
15:52você pode fazer um parcelamento X ou Y,
15:55que pode fazer facilitado ou dificultado,
15:58numa taxa de juros tal ou qual.
16:01Então, tudo isso podia ser discutido.
16:03Então, criou-se,
16:04eles pagaram tudo o que devia,
16:07mas num critério de parcelamento mais favorável.
16:11E por isso deram contribuição.
16:17E foi o ex-ministro Guido Mankera
16:21quem gerenciou tudo isso?
16:25Essa forma de parcelamento?
16:28Não, veja,
16:29quando se trata do detalhe de uma medida provisória,
16:33da elaboração dela,
16:35mais técnico,
16:36é o ministro que se faz.
16:38Isso é feito no ministério.
16:39O Marcelo até me encaminhava.
16:40Fale com ele do item tal,
16:42do item tal, do item tal.
16:43Eu falava, Marcelo,
16:44eu como deputado,
16:45não trato de item tal e item tal com o ministro.
16:47Isso é a parte técnica.
16:49Nenhum ministro trata isso.
16:50Tem um grupo técnico que faz esse trabalho.
16:52Então, mande seu advogado
16:54ir lá no ministério,
16:55vão receber, legalmente.
16:57Faça seu trabalho no ministério.
16:58Não adiantava ele ficar...
16:59O Marcelo era de despachar.
17:01Chegava o negócio do advogado,
17:03ele mandava para mim.
17:04E, às vezes,
17:05era um item completamente técnico.
17:07Então, eu devolvia para ele,
17:08Marcelo,
17:09isso aqui eu não vou mexer com isso de jeito nenhum.
17:10Isso aqui é a turma lá
17:12dos economistas,
17:14advogados do ministério
17:15que está cuidando.
17:16Você põe toda a turma lá para brigar.
17:17Aqui nós vamos votar
17:19uma decisão central
17:21sobre o parcelamento e ponto final.
17:23Mas ele, o Marcelo, não era assim.
17:25O Marcelo se metia em tudo na empresa.
17:27Ele recebia e-mails
17:28de todos os setores
17:29e passava para nós
17:31uma parte enorme desses e-mails.
17:34Demandas de tudo
17:35quanto é significado.
17:37É uma característica dele.
17:38O senhor sabe
17:39se especificamente
17:40no texto da 470
17:42ficou os moldes
17:44do que pretendia
17:45Aldebrecht?
17:47Ele me disse
17:48que ficou,
17:49ao final,
17:49ficou bem razoável.
17:50Vamos dizer,
17:51não ficou 100%
17:52do que ele pediu,
17:53mas ficou perto
17:54do que ele pediu.
17:55E alguma participação
17:56no próprio texto?
17:57Com certeza.
17:58Ele mostrou para mim
17:59o texto,
18:00levou o guito.
18:03Muitas vezes
18:03apresentavam o modelo
18:05do que eles queriam
18:07já em forma
18:08de texto legal.
18:10Nesse caso,
18:11com certeza,
18:12eu vi texto.
18:13Eles queriam apresentar
18:14para mim,
18:15mas eu falei para ele,
18:15mas de onde apresentar
18:16para mim?
18:17Isso você tem que tratar
18:18no ministério,
18:19que está elaborando,
18:20os técnicos
18:20estão elaborando o projeto.
18:21Eu não fazia
18:22esse tipo de conversa
18:23no ministério.
18:24conversava com o Guilherme
18:25sobre,
18:25olha,
18:25vamos fazer uma concessão,
18:27vamos fazer uma concessão.
18:29A elaboração disso
18:30era outro ambiente.
18:32Mas eles trabalhavam
18:34intensamente
18:35até na redação.
18:37Muitas vezes,
18:37empresas como
18:38Aldebrecht
18:39levavam,
18:40em todas as conversas
18:41de MP,
18:42levavam a redação
18:43da MP
18:43se ela queria,
18:45pronta.
18:46No anexo proposto,
18:47fala aqui em contrapartida,
18:49ele teria cobrado,
18:50o Guilherme
18:50teria cobrado
18:5150 milhões,
18:52o BIEX,
18:53socorreu,
18:54como é que o senhor
18:54ficou sabendo?
18:55Isso o Guido me falou,
18:57o Marcelo me confirmou,
18:58o Guido me confirmou,
19:01não vejo,
19:05assim,
19:05pode ser que o Guido negue,
19:07mas eu fiquei sabendo
19:09pelos dois.
19:10Vinculado a essa?
19:11Vinculado a essa.
19:12Então,
19:12isso está registrado
19:14na planilha
19:15da Aldebrecht.
19:16o Marcelo disse
19:20que gostaria
19:20de não disponibilizar
19:22esse dinheiro
19:22para mim
19:23em contas
19:25que eu estava administrando,
19:27que ele tinha feito
19:27uma combinação
19:28para disponibilizar
19:29para o Guido,
19:29eu falei que não tinha
19:30problema nenhum,
19:31que ele poderia
19:32tocar isso com o Guido,
19:33então ele foi acertar
19:34isso com o Guido
19:34na campanha de 12,
19:3614,
19:38está lá registrado,
19:38e a CSN é a mesma coisa.
19:42A CSN também está
19:43nos registros
19:44da operação
19:45de propina
19:47da Aldebrecht
19:48porque o Benjamim
19:50pediu para o Marcelo
19:51pagarem
19:51e pagou no mesmo sistema.
19:54Então,
19:55vocês vão encontrar
19:56nos registros
19:57do lado da Aldebrecht
19:5814 milhões,
20:00não sei se foi uma parcela
20:01ou várias,
20:01da CSN.
20:02O do Rubens Almeto,
20:04não.
20:04O Rubens Almeto
20:05foi uma doação
20:05com bônus eleitoral direto,
20:08mas foi com
20:08parte
20:09dessa operação
20:12da apresentação.
20:14Interessante.
20:16Mais alguma coisa?
20:20Fechando.
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