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No evento Brasil 2030, realizado pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o vice-presidente Geraldo Alckmin falou com Julia Lindner sobre inovação, juros, acordos comerciais e estímulos para a indústria. A entrevista destacou desafios e avanços para tornar o setor mais competitivo.

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Transcrição
00:01Nós voltamos agora ao evento que está sendo feito em Brasília pelo Times Brasil, licenciado
00:05exclusivo CNBC, o maior canal de notícias de economia e negócios do mundo, agora presente
00:11também no Brasil.
00:12O Brasil 2030, perspectivas de desenvolvimento, reúne parlamentares e CEOs de grandes empresas
00:18que vão discutir estratégias para a competitividade e sustentabilidade da indústria brasileira.
00:23A analista de política e economia, Julia Lindner, conversou agora há pouco com o vice-presidente
00:28da República, Geraldo Alckmin.
00:29Vamos ouvir o que ele falou.
00:33Presidente, eu queria perguntar para o senhor sobre a questão do setor da indústria como
00:37um todo, tanto como o senhor vê os desafios do setor, mas também as perspectivas de crescimento,
00:43enfim, especialmente para esse ano, mas também para o futuro.
00:47Olha, nós tivemos, o ano passado, a indústria liderou o crescimento do PIB.
00:53O PIB cresceu 3,4%, a indústria cresceu 3,8%.
00:59A indústria automotiva, por exemplo, no mundo, cresceu 2% em média.
01:06O Brasil cresceu 9,7%, cinco vezes mais.
01:10Este ano, nós temos boas notícias, o dólar caiu, então deve cair a inflação, estava em 6,20,
01:21veio para 5,70.
01:24A safra agrícola deve ser recorde, porque o clima até agora está bom, ajuda também a derrubar a inflação
01:31e fortalece a agroindústria.
01:35Essas são as boas notícias.
01:36Uma indústria mais inovadora, temos aí o INPI reduzindo o prazo para registro de patente
01:43e 80 bilhões para inovação, com taxa TR.
01:49Uma indústria mais verde, mais sustentável, o mover está regulamentado, mobilidade verde
01:54para a indústria automotiva e autopeças, depreciação acelerada indo bem para trocar máquinas e equipamentos,
02:03ao invés de depreciar uma máquina em 15 anos, deprecia em 2 anos, o REIC, o regime especial da indústria química
02:10e a novidade da LCD.
02:13Você tinha a LCA, letra de crédito agrícola, LCI, letra de crédito imobiliária
02:18e agora a LCD, a letra de crédito do desenvolvimento, que é para a indústria.
02:24E também o comércio, juros, crédito mais acessível, porque há uma redução de imposto de renda
02:32de pessoa física para zero e pessoa jurídica, menos 15% quem comprar o título.
02:40Uma indústria mais exportadora, todas as oportunidades aí para comércio exterior
02:46e uma indústria mais competitiva.
02:51E temos uma preocupação, que é a questão dos juros.
02:54Uma taxa Selic alta é sempre motivo de preocupação.
02:58Por isso, a LCD vem num bom momento.
03:01E aí, o senhor está falando na questão desses estímulos para a indústria.
03:04Então, o senhor vê como algo relevante de ser mantido, especialmente em setores como
03:08da indústria química, por exemplo?
03:11Sim, é importantíssima.
03:13A indústria agrega valor, paga salário mais alto e está na vanguarda da inovação.
03:21Ela é importantíssima.
03:22E o Brasil está recuperando a indústria.
03:24A nova indústria Brasil, para ter uma ideia, o crescimento de bens duráveis,
03:31geladeira, fogão, ano passado, cresceu mais de 20%.
03:36Ar-condicionado, a indústria cresceu 38% ano passado.
03:42Nós somos a segunda indústria do mundo.
03:45Só perdemos para a China.
03:47Todo o empenho na nova indústria Brasil.
03:51E esse cenário de tarifácio, essa guerra tarifária entre China e Estados Unidos,
03:56mesmo a questão de juros, o senhor falou, o Galípolo já recentemente reforçou a importância
04:00de manter juros altos por mais tempo.
04:02Esse cenário todo preocupa, de alguma forma?
04:05Como é que o senhor vê a incerteza em relação a isso, para a indústria principalmente?
04:09Olha, juros preocupam, preocupam toda a economia, não só a indústria.
04:14E especialmente dívida pública.
04:18Agora, entendo que da mesma forma que subiu alto, rápido, ela deve cair rápida.
04:25E temos boas notícias na questão da inflação.
04:28A super safra de agrícola deve ajudar a reduzir o preço de alimentos.
04:35E o dólar, que teve uma queda forte, isso reduz também a inflação.
04:41Sobre o tarifácio, o Brasil não é problema para os Estados Unidos.
04:46Porque os Estados Unidos tem com o Brasil superávit na balança comercial.
04:50Tanto de bens, quanto de serviços.
04:53E o caminho que vejo é o caminho do diálogo.
04:56Nós defendemos multilateralismo e livre comércio.
05:01E tem uma expectativa sobre as conversas que tem tido da indústria com os Estados Unidos
05:06sobre a questão de aço e alumínio, já tem alguma evolução nesse sentido?
05:10Ou outras coisas?
05:10As conversas continuam.
05:13Não tem ainda nada definido, mas o diálogo está ocorrendo.
05:19Agora, aço e alumínio, o aumento da tarifa não foi só para o Brasil.
05:24Foi para o mundo inteiro, esse aumento de tarifa.
05:27O Brasil até ficou naquela tarifa menor nos outros produtos, de 10%, que acabou igualando.
05:35O caminho é o caminho do diálogo.
05:38Ganha a sociedade.
05:40Você é mais competitivo, eu compro de você.
05:42Eu sou mais competitivo vendo para você outro produto ou serviço.
05:47Então, ganha a sociedade com o comércio exterior.
05:51E o comércio exterior é muito importante.
05:53Por isso, nós criamos o portal único.
05:56Isso deve reduzir o custo do Brasil em 40 bilhões por ano.
06:01Um portal só para importação e exportação.
06:06Desburocratizar.
06:07Um dia a carga parada num porto, ela custa 0,8%.
06:13Então, o portal único vai reduzir o custo do Brasil em 40 bilhões por ano.
06:19Mas, então, sem uma perspectiva ainda no horizonte, a ideia é continuar conversando,
06:23tentar dialogar em paralelo com outros países também, já que isso engloba várias nações.
06:29Sim, é o diálogo.
06:31Esse é o caminho.
06:33Buscar um ganha-ganha.
06:35De outro lado, duas boas notícias.
06:38O acordo Mercosul-União Europeia está caminhando bem.
06:41Esse é o maior acordo hoje no mundo.
06:4527 países europeus, dos mais ricos do mundo.
06:49Então, caminha bem o acordo Mercosul-União Europeia para ser finalmente assinado.
06:55Esse ano, o senhor acha?
06:56Estamos torcendo para isso, trabalhando para isso.
06:59E a reforma tributária, porque ela vai desonerar totalmente o investimento e vai desonerar totalmente a exportação.
07:07Última pergunta sobre gripe aviária.
07:09O senhor, como é que o senhor está vendo esse cenário do caso no Brasil e agora a atuação do governo brasileiro para tentar conter o avanço e a suspensão também do comércio com outros países?
07:21Gripe aviária você, infelizmente, tem no mundo inteiro.
07:25Você tem nos Estados Unidos, tem no Norte, tem no Sul.
07:29O Brasil tem um rigor sanitário muito grande, está limitada a um município, limitada.
07:38Isso deve passar, passa rápido, porque vírus tem um período mais curto e o governo está tomando todas as providências.
07:47E conversando com os nossos importadores, é mostrando que deve ser limitada aquele município e não o país inteiro.
07:57O Brasil é um continente, então tem regiões que não tem a menor relação com o fato.
08:03E também tranquilizar a população, não pode comer carne e frango, comer ovo, não tem nenhum risco de um vírus aviário, de um animal, de uma ave,
08:16passar para o ser humano pela comida, nem pela carne, nem pelo ovo.
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