Pular para o playerIr para o conteúdo principal
O presidente Lula afirmou que pretende recriar o Ministério da Segurança Pública, condicionando a medida à aprovação da PEC da Segurança no Congresso. Para o comentarista Luís Augusto D’Urso, o tema entrou de vez no debate eleitoral, mas o texto ainda apresenta pontos que precisam ser aprofundados para gerar efeitos práticos no combate à criminalidade.

Assista ao Fast News completo: https://youtube.com/live/ms3MnOaGPDo

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#FastNews

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Vamos dar sequência então, porque a PEC da Segurança, o governo planeja retomar o Ministério voltado ao tema.
00:06Confira os detalhes agora com o André Anelli.
00:09A promessa do presidente Lula de recriar o Ministério da Segurança Pública foi feita em entrevista à TV Alterosa de Minas Gerais
00:17e vai ao encontro do que já havia defendido o Partido dos Trabalhadores, o PT, em uma resolução aprovada em convenção interna.
00:25Lula condicionou a recriação da pasta à aprovação da PEC da Segurança Pública na Câmara dos Deputados.
00:33Os principais pontos do parecer foram apresentados pelo relator, deputado Mendonça Filho, em reunião de líderes partidários durante a semana.
00:43Entre as principais mudanças estão a inclusão de um referento sobre a maioridade penal que passaria de 18 para 16 anos,
00:52a perda de direitos políticos para os presos provisórios, o impedimento de progressão de regime para supercrimes,
01:00como os delitos contra a vida, estupro seguido de morte e papel de liderança em facções.
01:07Sem o Ministério sobre a Segurança Pública, pelo lado do governo, quem trata desses assuntos é o Ministério da Justiça.
01:15De Brasília, André Anelli.
01:19Quero ouvir o Luiz Augusto Durso para conversar conosco.
01:23A gente observa o seguinte, o tema da segurança pública domina a atenção dos brasileiros.
01:28Infelizmente, hoje, quando a gente sai de casa, tem muito receio no trajeto para o trabalho, seja para o lazer.
01:34Então, você vê a aproximação de alguém no trânsito, é terrível, de fato, mesmo.
01:40E, infelizmente, a violência não para.
01:42Muitos homicídios, latrocínios.
01:46Então, isso dominou já a campanha municipal, que normalmente é um tema que é voltado para os estados e também para a União.
01:53Agora, tem essa pecha, né, que a esquerda passa a mão na cabeça de bandido, né, Durso?
01:58Então, é mais mole, sempre aquela vítima da sociedade e tudo mais, ele não teve alternativa.
02:04E, agora que o parece, o governo sintonizado com essa onda, evidentemente, é de contrária à violência.
02:10Aquele episódio no Rio de Janeiro, que nós tivemos mais de cem mortos e avaliação da comunidade avaliando que foi bom.
02:16Porque o que acontece?
02:17A pessoa quer que algo aconteça, de fato, no dia a dia dela.
02:21Não dá para aguentar mais.
02:22Então, agora o PT tenta também entrar nesse assunto, já mirando a campanha de vinte e seis.
02:30Sem dúvida nenhuma, Marcelo.
02:32Você trouxe o histórico perfeito e adequado.
02:35Tudo mudou naquela operação do Rio de Janeiro.
02:38Agora, nos últimos meses, após a situação dos mais de cem mortos,
02:43nós vimos os partidos de direita comemorando, elogiando, defendendo a polícia,
02:48aplaudindo e lamentando a morte dos policiais.
02:50E algumas figuras da esquerda, que não o presidente Lula diretamente, mas seus aliados,
02:56falando sobre violência policial, etc.
02:58E isso pegou muito mal na sua gestão.
03:01Até porque as pesquisas apontaram que o próprio morador ali da comunidade estava apoiando.
03:06E outra coisa, Marcelo, o tempo passou.
03:08E nós não tivemos, mesmo diante das investigações daquela operação,
03:12nenhum resultado de uma morte de um civil, de uma morte de um morador.
03:17Ou seja, foi uma mega operação espetacular do ponto de vista operacional,
03:22do ponto de vista logístico, de todos os pontos de vista.
03:26Porque realmente aprenderam armas, trouxeram alguma resposta do Estado
03:31e estimulou o debate colocando segurança pública como um dos pilares
03:36para o ano que vem, em ano de campanha.
03:38E quem sabe, esperamos, claro, que sejam propostas cumpridas
03:42e não só prometidas durante o período eleitoral.
03:45E agora, o presidente Lula e seu partido têm tentado mostrar exatamente
03:50que aquela fama, como você bem falou, de ser sempre a esquerda,
03:55defensores dos direitos humanos, de apoiar algum tipo de criminalidade,
03:58hoje não é mais assim, não funciona mais assim.
04:01Tanto é que eles defendem a PEC da criminalidade,
04:05a PEC da segurança, eles querem diminuir a maioridade penal, etc.
04:09Mas a gente precisa lembrar que uma mudança legislativa vem de várias previsões.
04:16E eu defendo que a gente precisa se aprofundar e muito no debate,
04:20porque para aprovar essas iniciativas que o nosso repórter elencou,
04:24nós temos também na PEC da segurança aquela situação de centralização
04:28no governo federal ou na Polícia Federal,
04:31a segurança do que é de competência dos Estados por previsão constitucional
04:35e tantos outros temas que ainda precisam ser melhorados
04:39antes da gente ter algum tipo de mudança constitucional.
04:41Tanto é que o PL antifacção, que era o PL antiterrorismo,
04:46ele foi alterado diversas vezes pelo seu relator The Hit.
04:50Falam em mais de sete vezes, 60 mudanças pontuais.
04:54Por quê?
04:54Porque para chegar realmente a uma mudança positiva para o Brasil,
04:58que não tem que ser política, tem que ser prática,
05:00a gente precisa ouvir todos os lados e procurar o melhor caminho
05:03para realmente melhorar a segurança pública.
05:06E não me parece ainda ser o caso dessa PEC, da PEC da segurança.
05:10Mas o governo tem tentado realmente descolar essa imagem antiga
05:13e mostrar que seria uma prioridade a segurança pública
05:17ou combate à criminalidade, claro, pensando em 2026.
05:20Então, vamos lá.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado