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O deputado Delegado Palumbo comenta o episódio envolvendo Glauber Braga durante sessão na Câmara e critica a postura do parlamentar ao resistir à retirada do plenário. Palumbo defende a atuação da polícia legislativa e relembra casos anteriores de agressões entre deputados. Ele afirma que há tratamento distinto entre parlamentares de direita e esquerda em processos disciplinares.

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Transcrição
00:00É, na Câmara dos Deputados, os parlamentares falam agora, defendem os seus pontos de vista,
00:05mas há uma questão de ordem que vem sendo tratada neste momento, inclusive,
00:10mas a orientação de bancada, cada líder das bancadas orienta os seus parlamentares
00:16para que manifestem os seus votos.
00:17Deixa eu passar para o delegado Palumbo, que é deputado, tem acompanhado essas discussões
00:22em torno desses processos de cassação e, no centro da discussão,
00:27o posicionamento de Glauber Braga, a estratégia adotada por ele
00:32e as muitas leituras que são feitas a partir de agora.
00:36Olha, o que o Glauber fez é inadmissível, não é aceitável em qualquer lugar.
00:42Ele agiu como uma criança mimada, segurando na cadeira, não querendo sair.
00:47Depois eu vi deputados, ontem mesmo, falando que queriam o fim da polícia legislativa,
00:53colocando a culpa na polícia, que agiu como deveria agir.
00:56Eu acho que eles foram até calmos demais.
00:58Se fosse uma tropa de choque, eu acho que seria bem pior,
01:02mas seria aceitável também o uso da força progressiva.
01:07Eles foram calmos, tiveram paciência.
01:09Deputado, deputada enfiando o dedo na cara de assessor legislativo,
01:15agindo com extrema violência verbal, com xingamentos.
01:19Eles foram calmos, foram tentando tirar a mãozinha,
01:21depois tentando tirar, puxaram pelas costas.
01:24Foi a maior tranquilidade do mundo.
01:26Não foi do jeito que ele falou após a saída dele, a retirada dele do plenário,
01:32ele se vitimizando, todo rasgado.
01:35Aí apresentou um laudo.
01:36É lógico que vai ter lesão.
01:37Se você puxa uma pessoa, a pessoa vai ficar lesionada,
01:41vai ficar com um vermelhidão na pele.
01:43Isso é normal, mas não significa que esses policiais legislativos
01:47tenham que ser punidos, muito pelo contrário.
01:50Aí falar em fim da polícia legislativa,
01:52realmente é o fim do túnel mesmo,
01:56esse tipo de argumentação.
01:58A polícia legislativa é extremamente necessária.
02:01Eu estava ao lado do deputado Messias Donato
02:05quando ele tomou um tapa na cara do Quaquá.
02:08Nós estávamos ali, para quem conhece o parlamento,
02:12para quem conhece as dependências ali da onde é feita as votações,
02:15fica uma mesa única de madeira e a poltrona.
02:18A gente não consegue se movimentar.
02:21Ele chegou, entrou no meio da direita,
02:23deu-lhe um bufetão na cara.
02:25E o pior, eu fui uma das testemunhas do deputado Messias Donato
02:29que não fez absolutamente nada e não aconteceu nada
02:33com uma pessoa que dá um tapa na cara de um parlamentar
02:37dentro da casa legislativa.
02:40E hoje ele é prefeito.
02:41Ele não foi cassado, ele não se tornou inelegível,
02:45não aconteceu absolutamente nada.
02:47Mas por que que isso aconteceu?
02:49A gente não precisa ser muito inteligente para adivinhar.
02:52Porque ele é de posição do governo atual.
02:55É simples.
02:56Se fosse um deputado de direita,
02:58se fosse eu, o delegado Paulo,
02:59tivesse entrado ali na área da esquerda,
03:02porque ali é dividido.
03:03A direita fica do lado direito,
03:04a esquerda fica do lado esquerdo.
03:06Eu nunca sentei ali do lado esquerdo.
03:09Eu percebi isso aí depois de uma, duas sessões.
03:11Eu falei, mas aqui é tudo dividido mesmo.
03:13Não é igual na Câmara de Vereadores.
03:15E por vezes tem aqueles empurro-empurro
03:17e os policiais legislativos formam uma fila.
03:20São policiais extremamente competentes, capacitados,
03:23educadíssimos.
03:25E aí fala-se em acabar com a polícia legislativa.
03:29Se fosse eu que tivesse dado um tapo em alguém,
03:31provavelmente eu já teria sido caçado,
03:34estaria preso, ia acontecer, ia estar inelegível.
03:38Mas como é uma pessoa de esquerda do próprio governo,
03:41hoje é prefeito, está tranquilão.
03:44E o pior, quase que a culpa recai sobre o deputado Messias Donato.
03:49Quase que ele se ferra.
03:51Então, eu acho que não dá para a gente falar assim,
03:53olha, o Glauber tem que ser caçado, a Zambelli também, o Ramage também.
04:01Porque, infelizmente, audiência, nós não temos uma justiça imparcial.
04:08Deveria ser imparcial.
04:10Aquele tapa na cara apareceu em todos os veículos de comunicação.
04:15Passou no mundo inteiro.
04:16Em qualquer lugar, eu acho que a pessoa seria caçada.
04:19Câmara dos Deputados, não é lugar para você sair dando soco.
04:22Aquilo lá não é ringue.
04:24Eu me recuso a ficar no meio desse tipo de confusão.
04:28Tanto é que eu até me afasto,
04:30porque eu não estou lá para sair na mão com ninguém,
04:31não estou lá para tentar dar soco em ninguém,
04:33não estou lá para ficar dando guspida em ninguém.
04:35Eu já fui xingado, já tentaram me humilhar ali.
04:39Ontem mesmo, eu percebi a maldade do senhor Glauber
04:43quando eu estava na fila para discursar
04:46e ele só estava ali presidindo, não deveria nem presidir,
04:49mas ele queria briga.
04:51E aí eu percebi que ele só chamava a gente da esquerda para falar.
04:54Tanto nos breves comunicados de três minutos,
04:56quanto no minuto que a pessoa vai ali no meio do parlamento,
04:59pede um minuto e fala.
05:01Ele não dava voz para ninguém da direita.
05:03Ou seja, eu percebi que ele queria briga.
05:05Eu percebi que ele queria encrenca.
05:07Mas ele não tem nada para perder.
05:10Ele não tem absolutamente nada para perder.
05:12Agora, se eu me envolvesse numa briga com ele,
05:14quem é que ia literalmente perder?
05:17Eu, porque eu sou declaradamente de direita,
05:19porque eu voto a maioria das vezes,
05:21a imensa maioria das vezes,
05:23mesmo meu partido sendo base desse governo,
05:26eu voto contra o governo, por princípios
05:28e porque acreditar naquilo que eu estou votando.
05:30Então fica muito difícil a gente falar assim,
05:32não, a gente tem que agir de acordo com a lei,
05:35de acordo com o que é certo.
05:36Não dá, não dá.
05:38Infelizmente, não dá para a gente fazer isso
05:40com um judiciário extremamente parcial do jeito que está sendo.
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