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O comentarista Roberto Motta afirma que a proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, para criar um código de conduta já indica um problema sério no Judiciário. Para ele, a própria necessidade de regras funciona como sinal de alerta. Motta explica que a medida trata apenas de questões éticas. E reforça que isso não resolve o debate sobre autocontenção e ativismo judicial.


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Transcrição
00:00Deixa eu só retomar com o Moto uma questão.
00:03Moto, eu me lembro que há muito tempo houve debate em relação à maneira como determinado ministro,
00:09eu falo de ministros que inclusive nem estão mais na corte,
00:13mas determinado ministro, muitos entendiam que ele deveria se declarar impedido em determinada ação,
00:18porque acharam lá no passado uma relação de uma parente com aquela pessoa que tinha ingressado como ação,
00:24enfim, sempre acham uma conexão e aí entendiam na época que aquele ministro deveria se declarar impedido.
00:31E aí sempre há essa discussão, poxa, deveria se declarar impedido, mas isso não contamina o processo, enfim.
00:38Você acha que a partir dessa proposta de Edson Fachin, a criação de um código de conduta,
00:44o estabelecimento de limites, regras claras, isso não diminui a chance de distorção no entendimento
00:51dos limites de atuação daquele agente?
00:56Não. Na verdade, Caniato, eu tenho sentimentos divididos em relação a essa proposta.
01:03Como eu não sou magistrado, eu conversei com pessoas que são operadores do direito
01:08e esse meu sentimento foi ecoado no comentário de uma amiga magistrada, muito experiente.
01:16Ela disse o seguinte, a própria necessidade de um código já sinaliza questões muito graves,
01:25que não seriam resolvidas pelo código.
01:28E aí o caso não seria de código de conduta, mas sim uma coisa mais séria.
01:36Porque a pergunta que se faz diante disso é,
01:39se é necessário um código de conduta para juízes,
01:45como é que esses juízes podem julgar casos?
01:49E tem mais uma coisa, que eu acho que a gente talvez esteja misturando aqui.
01:55Esse código de conduta, ele tem como objetivo evitar comportamentos impróprios.
02:02Então eu vou dar um exemplo aqui.
02:04Eu sou, por exemplo, secretário municipal de saúde.
02:07Evidentemente, eu não posso aceitar presentes de pessoas que são proprietários de estabelecimentos
02:16que eu sou encarregado de fiscalizar.
02:19Eu não posso passar as férias numa casa emprestada por eles.
02:23Eu não posso receber nenhum favor, principalmente favor de grandes valores.
02:30Parentes meus não podem ter negócios milionários com pessoas que dependem dos meus atos oficiais.
02:37Agora, percebam, isso se trata de ética.
02:41Isso não tem absolutamente nada a ver com autocontenção.
02:46Não podemos fazer essa confusão.
02:48A autocontenção tem o objetivo de evitar o ativismo judicial,
02:54que acontece quando o judiciário invade a atribuição de outros poderes.
03:01Evitar o ativismo judicial não é o objetivo de um código de ética.
03:06Então eu vou fazer essa confusão.
03:07Não temos o šalo.
03:07Isso não tem mesmo.
03:07Vamos ver com autocontenção.
03:07Vamos ver se vai fazer isso.
03:08Vamos ver pra me dar o ativismovu
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