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O deputado federal Guilherme Derrite conversa ao vivo com o programa Os Pingos nos Is para falar sobre o PL Antifacção, que endurece as penas contra o crime organizado e a lavagem de dinheiro. Derrite critica a "falsa narrativa" do governo sobre o projeto e defende a necessidade de recuperar o rigor da prisão para vencer a impunidade no país.
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NotíciasTranscrição
00:00para nós entendermos os pontos cruciais do PL Antifacção e a importância desse texto.
00:06Por isso, a gente conversa a partir de agora com o secretário licenciado de Segurança Pública do Estado de São Paulo,
00:12deputado federal Guilherme de Ritch, que relatou a proposta na Câmara Federal.
00:17A quem agradeço demais pela participação.
00:19Deputado, seja muito bem-vindo mais uma vez aqui à programação da Jovem Pan.
00:24Prazer estar com vocês aqui, podendo explicar como foi a tramitação desse projeto
00:28e essa importante conquista, não para o D-Ritch, mas para o povo brasileiro.
00:32Sem dúvida alguma, alguns elementos, aspectos para nós discutirmos.
00:36Bom, PL Antifacção aprovado na Câmara dos Deputados, mas não foi um processo fácil, né?
00:42Simples, deputado. Muitas articulações, idas e vindas.
00:45Na cobertura da imprensa até, nós comentávamos aqui, teve quem contasse as mudanças.
00:50Ah, segunda versão, terceira versão, quarta versão, quinta versão.
00:54Em algum momento disseram que o senhor tinha cedido ao governo,
00:57depois da aprovação crítica de ministro, crítica do presidente da República.
01:02Enfim, como foi esse processo? Qual o seu balanço?
01:06Ficou satisfeito com o resultado, deputado?
01:08Sem dúvida alguma. Muito feliz porque é a primeira vez que o Congresso Nacional,
01:12nesse caso representado pela Câmara dos Deputados,
01:15entrega um arcabouço jurídico tão robusto,
01:18tão sério e tão duro no enfrentamento às organizações criminosas.
01:23E completo, eu diria.
01:24É claro que não está 100% completo.
01:26Toda a legislação é passível de ser aprimorada.
01:31E até acho que isso vai acontecer no Senado Federal.
01:33Espero que as mudanças que ocorram sejam para melhoria e que sigam o pressuposto
01:38de punir severamente e adequadamente os criminosos
01:41para trazer mais paz e segurança para a nossa sociedade.
01:44O projeto que veio do governo, projeto muito fraco.
01:48Um projeto que eu lembro vocês, não sei se todos sabem, tiveram acesso,
01:51chamado o PL 5582, chamado PL Antifacção,
01:54que nós transformamos e mudamos o nome para Marco Legal do Combate ao Crime Organizado no Brasil,
02:00trazia a possibilidade, inclusive, do faccionado privilegiado.
02:03Ou seja, aquele indivíduo que fosse preso e falasse,
02:07olha, eu sou do PCC, eu sou do Comando Vermelho, mas eu não sou líder.
02:10Eu sou um soldado no início de carreira.
02:14Ah, então tudo bem, você vai ser punido pela pena de um ano e oito meses.
02:18Há três anos. Vai responder em liberdade.
02:20Será que é isso que a sociedade espera? Ou esperava?
02:23Eu tenho certeza que não.
02:25Por isso nós alteramos a pena mínima da nossa proposta do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado.
02:31É de 20 anos, podendo chegar a 66 anos de prisão.
02:35E o mais interessante, um aspecto importante,
02:37o governo federal sequer tratou da execução da pena.
02:41Ou seja, da chamada progressão do regime do comando de pena.
02:44E nós colocamos que, no mínimo, 70% das penas impostas,
02:49segundo essa lei autônoma, o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado,
02:52tem que ser cumprida em regime fechado.
02:5470% no mínimo, podendo chegar a 85%.
02:58Eu vou dar um exemplo aqui.
03:00Uma criança, um menino de oito anos, que morre nas mãos do PCC ou do Comando Vermelho.
03:03Hoje, o indivíduo vai ser preso, punido, homicídio, pena de 12 a 30 anos.
03:12Vamos estipular a pena mínima, 12 anos.
03:14Com as regras atuais, o regime com o momento de pena,
03:17vai ficar preso quatro anos e oito meses.
03:19Segundo a nova legislação,
03:22primeiro que quem comete um crime dessa natureza
03:24deve ficar preso o resto da vida.
03:25Mas, pela nova legislação,
03:28vai ser condenado a pena mínima de 20 anos,
03:32vai ficar, no mínimo, 14 anos preso.
03:36Nós estamos falando de uma legislação
03:37que traz uma inovação e um endurecimento muito grande.
03:41E o governo federal preferiu as falsas narrativas e os ataques.
03:46Eu fiquei quieto, trabalhei nos bastidores,
03:48apresentei uma, duas, três, quatro, cinco versões.
03:51E, se precisasse, apresentaria mais 10, 15 versões,
03:55desde que fossem para melhorar a vida da população
03:57e tivessem esse pressuposto, essa coluna vertebral principal.
04:02Endurecimento para criminoso e proteger as vítimas do nosso país.
04:06Deputado, antes de passar para os nossos comentaristas,
04:09só uma questão que envolve a Polícia Federal.
04:12Como o senhor rebate aquelas várias críticas
04:14que apontam para o enfraquecimento da Polícia Federal?
04:17Nunca houve, nem no primeiro texto havia isso.
04:20Houve um conflito ali gerado por uma falsa narrativa
04:23que dizia, por conta do conflito de competência,
04:26eu deixei expresso que os crimes praticados nessa lei
04:28serão investigados pelas polícias estaduais,
04:31como já são hoje quem investiga o PCC ou o Comando Vermelho.
04:33Agora, se tiver um crime interestadual
04:35ou um crime de lavagem de dinheiro, evasão de divisas,
04:39que envolvesse a competência da Polícia Federal,
04:42estaria mantida a competência da Polícia Federal.
04:44Mas eles quiseram criar essa falsa narrativa,
04:46aí foi a estratégia, o que eles chamaram de recuo,
04:49chamam de estratégia, retirar dentro da lei 13.260,
04:53a lei antiterrorismo, criar uma legislação autônoma
04:56para que não houvesse nenhuma narrativa falsa
04:59sendo propagada por parte do governo.
05:01E a outra narrativa, que eles ainda insistem,
05:04que é mentirosa, é dizer que eu estou
05:06descapitalizando a Polícia Federal.
05:08Não estou tratando do orçamento da Polícia Federal no texto.
05:11O que nós estipulamos lá foi o seguinte,
05:13primeiro, quem elabora o orçamento, a legislação,
05:16a lei orçamentária, o Poder Executivo envia para a Câmara.
05:19Então, se o governo federal quiser investir na Polícia Federal,
05:21a caneta está na mão deles.
05:23Eles investem muito pouco em segurança pública,
05:25tanto para os estados quanto para a própria Polícia Federal,
05:29a Polícia Rodoviária Federal.
05:30O que nós tratamos do texto é quando aconteceram as investigações
05:34que envolvam as organizações criminosas
05:37dentro desses tipos penais específicos,
05:39da lavagem de dinheiro de empresas
05:42e houver a descapitalização de bens,
05:44ou seja, o sequestro de bens, recursos, valores,
05:48se a Polícia Civil Estadual de São Paulo realizado,
05:52Rio de Janeiro realizar,
05:53o recurso fica no fundo estadual
05:55daquela polícia que trabalhou, que investigou,
05:57e se for da Polícia Federal, vai para o Fundo Nacional.
06:00E se for em conjunto,
06:02é mais democrático que isso, impossível,
06:04é feita a divisão metade e metade,
06:0750% para cada instituição,
06:09na verdade, para cada fundo,
06:10para o Fundo Estadual e para o Fundo Nacional.
06:12Eles criaram essa falsa narrativa
06:13que eu estaria tirando recursos do Fundo Nacional Antidrogas,
06:16eu sequer trato do Fundo Nacional Antidrogas.
06:18Eles preferem o caminho da ideologia,
06:20porque no debate técnico,
06:22para eles, bandido é um coitadinho,
06:23é vítima da sociedade.
06:24Entrevista especial, deputado federal,
06:27relator do PL Antifacção
06:29e secretário de Segurança,
06:30licenciado do Estado de São Paulo,
06:32Guilherme Derrite,
06:33ao vivo aqui na Jovem Pan.
06:35Os nossos comentaristas também farão perguntas.
06:37Começar com o Roberto Mota.
06:39Mota, sua vez.
06:42Deputado, boa noite.
06:44Primeiro, eu quero ler aqui um comentário
06:46de um espectador nosso,
06:48que disse,
06:50diga ao deputado que ele tem aqui um fã,
06:53que vai fazer 40 anos de Ministério Público ano que vem
06:57e que já tinha quase perdido a esperança.
07:01E graças ao deputado, ele recuperou.
07:05Deputado, muita gente enxerga
07:08a aprovação desse PL Antifacção
07:11como o início de uma virada na segurança pública.
07:15O fim da era do bandido coitadinho
07:18e o começo de um novo tempo
07:21onde a vítima vai estar no centro
07:23da preocupação da justiça criminal.
07:26O senhor concorda com essa visão?
07:28Concorde muito.
07:29Nós estamos atacando, Mota.
07:31Boa noite.
07:32O principal ponto,
07:33o que é mais difícil,
07:35é a descapitória.
07:35É um projeto completo.
07:36Você tem o enfrentamento duro,
07:3911 novos tipos penais,
07:40como o domínio territorial,
07:41como o domínio territorial
07:44para a exploração de atividades econômicas,
07:46explosão de caixas eletrônicas
07:48praticadas por essas organizações criminosas,
07:50ataques a meios de transporte,
07:53ataques a aeronaves.
07:54Quando praticados por essas organizações criminosas,
07:56por mesmo essas organizações criminosas,
07:58uma legislação extremamente dura.
08:01E, em outra parte,
08:03você tem a descapitalização de bens,
08:05ou seja, tirar os recursos financeiros,
08:07enfraquecer financeiramente
08:08essas organizações criminosas,
08:09e, inclusive,
08:11com a possibilidade da extinção de CNPJs
08:14e empresas que fazem a lavagem de dinheiro
08:15para as organizações criminosas.
08:17Tem a criação do Banco Nacional de Dados
08:20de Membros de Organizações Criminosas
08:21e a obrigatoriedade da criação do Banco Estadual
08:24de Dados de Membros de Organizações Criminosas,
08:27a interoperabilidade entre eles
08:29via sistema de inteligência
08:30e, ainda,
08:32a obrigatoriedade da execução da pena
08:34muito mais tempo em regime fechado
08:36e para líderes
08:38direto no sistema penal federal.
08:40É uma legislação que busca atacar
08:41todas as frentes
08:42do combate ao crime organizado.
08:44E eu vejo, sim, Mota,
08:45respondendo especificamente
08:46a sua pergunta,
08:47o início de uma virada de jogo
08:49no enfrentamento ao crime organizado
08:51e na segurança pública,
08:53porque nós estamos atacando
08:54o ponto mais difícil,
08:55o ponto mais nevrálgico.
08:57Agora, ela não se encerra por aqui.
08:59Temos que trabalhar
09:00em outras legislações infraconstitucionais
09:02com esse foco,
09:04recuperar o Instituto da Pena de Prisão no Brasil.
09:06O principal problema do Brasil,
09:08sem dúvida alguma,
09:10é a reincidência criminal
09:11que gera impunidade.
09:13Por quê?
09:13Porque o crime, infelizmente,
09:15é uma atividade atrativa
09:17para os criminosos.
09:19Você tem um país que
09:20tem a audiência de custódia,
09:22que, aliás,
09:23o pai da audiência de custódia
09:24é o atual ministro da Justiça e Segurança Pública.
09:26Já deu declarações públicas
09:27comemorando o índice de soltura
09:30nas audiências de custódia.
09:31Ministro Lewandowski.
09:32Você tem a visita íntima,
09:35você tem progressão do regime
09:36com medo de pena.
09:37Você tinha a saída temporária de presos
09:39que nós conseguimos acabar
09:41para quem comete crime
09:42a partir da sanção.
09:44Se a gente não trabalhar
09:45em todas essas legislações infraconstitucionais
09:46para todos os delitos,
09:48não só para esses
09:49contra organizações criminosas,
09:51a gente não vai vencer a guerra.
09:52Agora, o clima,
09:54o vento é muito favorável
09:56para o tema Segurança Pública.
09:58E eu quero fazer um destaque especial aqui
09:59a atuação do presidente Hugo Mota nessa pauta.
10:03Mais de 40 propostas já foram aprovadas
10:05no período em que ele exerce
10:07a presidência da Câmara dos Deputados.
10:09Pautou uma legislação importante,
10:13me concedendo a honra
10:13de ser o relator dessa matéria.
10:15E vai continuar aí,
10:17inclusive com semanas exclusivas
10:18para a Segurança Pública.
10:19Então, é a janela de oportunidade
10:21política que foi criada,
10:23mas foi criada
10:24porque a população não aguenta mais.
10:26Então, eu tenho certeza
10:26que esse tema vai avançar.
10:28Temos a PEC da Segurança Pública,
10:30que vai ser...
10:30O relator vai apresentar
10:33o relatório dele
10:34e outras legislações infraconstitucionais
10:36que vão entrar na pauta
10:36que o presidente já se comprometeu
10:37com semanas exclusivas
10:39sobre temas da Segurança Pública.
10:40Entrevista ao vivo
10:41com Guilherme Derrite,
10:42deputado federal
10:43e secretário licenciado.
10:45Secretário de Segurança
10:46licenciado aqui do Estado de São Paulo.
10:48Próxima pergunta,
10:49Luiz Felipe Dávila.
10:50Dávila, boa noite,
10:51seja bem-vindo.
10:51Sua pergunta.
10:54Boa noite, secretário.
10:55Boa noite e parabéns
10:57por ter essa luta
10:58tão importante
10:59para aprovação desse PL.
11:01Secretário,
11:02uma das coisas fundamentais
11:03na lei antimáfia
11:04é a criação
11:06de um departamento
11:08de investigação nacional
11:09que coordena
11:10o trabalho
11:11da Polícia Federal
11:11com as Polícias Estaduais,
11:13Receita Federal,
11:14COAF,
11:15todo mundo trabalhando junto
11:16para desmantelar
11:17não só a movimentação financeira,
11:20mas para investigar
11:21e prevenir
11:22a atuação
11:23do crime organizado.
11:25Por que esse ponto específico
11:27não foi contemplado
11:28no PL?
11:29Isso vai ser
11:30para a famosa
11:32PEC da Segurança?
11:34Eu creio que é um tema
11:35que pode ser tratado
11:36na PEC.
11:37Esse tema,
11:37ele não veio
11:38do governo federal
11:39no texto original.
11:41E uma agência
11:42nesses moldes,
11:44principalmente
11:45uma agência independente,
11:46o que isso eu quero dizer?
11:47Como um comparativo
11:48com o Banco Central.
11:50Quando nós aprovamos
11:50a independência
11:51do Banco Central
11:51na legislatura anterior,
11:54isso foi um ponto importante
11:55para a economia brasileira.
11:57Porque garante
11:58para quem está à frente
11:58ali na presidência
11:59do Banco Central
12:00a política monetária
12:01nacional.
12:02E nesse aspecto,
12:04essa agência
12:05pode ser e deve ser
12:07criada nesse sentido
12:08para coordenar
12:08todos os trabalhos.
12:09A partir do momento
12:09que você tem
12:10uma agência independente
12:11que não acompanha
12:12os quatro anos
12:13do governo federal,
12:14de quem quer que seja
12:16o presidente da república,
12:17com a independência
12:18para fazer esse trabalho
12:19de coordenação,
12:20acho que isso pode ser
12:21um grande avanço.
12:22Agora, o fato é
12:23que isso já pode ser feito.
12:25Quem está sentado
12:26na cadeira de ministro
12:27da Justiça e Segurança Pública
12:28do Brasil
12:29já pode fazer esse trabalho.
12:30A grande questão
12:31é que a gente sabe,
12:32com todo o respeito
12:33que eu tenho
12:33pelo ministro Lewandowski,
12:34que ele conhece
12:35muito pouco ou quase nada
12:36sobre segurança pública.
12:38Tanto é
12:38que eu exerci a função,
12:40estou exercendo
12:41há três anos
12:42como secretário
12:43de Segurança Pública
12:43do Estado de São Paulo
12:44e fui em uma reunião
12:46com o ministro
12:47da Justiça e Segurança Pública.
12:49Então, aí vocês percebem,
12:51isso é um sentimento
12:51de todos os secretários
12:53de Segurança Pública
12:53do Brasil.
12:54Tem um conselho
12:55chamado CONSESP,
12:56o CONSESP,
12:57o Conselho de Secretários
12:58de Segurança Pública
12:59do Brasil,
13:00o Conselho Nacional
13:01dos Comandantes Gerais
13:02das Polícias Militárias,
13:03o Conselho Chefe
13:04de Polícia Civil
13:05de todas as Polícias Civis
13:07do Brasil,
13:07sequer foram escutados
13:09para tratar
13:10da PEC
13:10da Segurança Pública,
13:12do projeto
13:13que eles chamavam
13:14de PL Antifacção
13:15e agora foi denominado
13:16Marco Legal do Combate
13:17ao Crime Organizado.
13:17Ou seja,
13:18quem está à frente
13:20dessa pasta
13:21já poderia fazer
13:22a função
13:22dessa agência independente,
13:24mas eu vejo sim
13:24que pode ser um avanço
13:25e isso pode ser tratado
13:26na PEC
13:27da Segurança Pública.
13:28Aproveitando,
13:28várias pessoas
13:29no nosso chat
13:30parabenizando pela atuação
13:32de Guilherme Derritte
13:33à frente desse PL.
13:35Ele foi o relator
13:35do PL Antifacção.
13:37Agora é a vez
13:38do Cristiano Beraldo.
13:41Deputado,
13:41boa noite,
13:42parabéns pelo árduo trabalho
13:44realizado nesse projeto
13:46e a gente vê
13:48que os ataques
13:49sorrateiros do governo
13:51no sentido
13:52de inverter a narrativa
13:53é dizer que
13:55o projeto
13:57que foi aprovado
13:58ele protege
13:59o dinheiro
14:00das facções criminosas
14:03e descapitaliza
14:04a Polícia Federal
14:05como mencionado
14:07mais cedo aqui
14:07na sua entrevista.
14:09Mas existem áreas
14:11muito óbvias
14:12e objetivas
14:13que o governo
14:13poderia buscar recursos
14:15sobretudo
14:16para financiar
14:17a segurança pública
14:19como por exemplo
14:20o combate
14:21ao contrabando
14:21de cigarros.
14:22O cigarro
14:24produzido no Paraguai
14:25entra no Brasil
14:26de forma clandestina
14:27e já representa
14:28mais da metade
14:30dos cigarros
14:30consumidos no país
14:31e obviamente
14:32é um dinheiro.
14:33São bilhões
14:34e bilhões
14:34de dezenas
14:35de bilhões de reais
14:36que acabam financiando
14:37a criminalidade
14:39a corrupção
14:40tudo de mal
14:41que existe
14:42no Brasil hoje.
14:44Nesse caso
14:45específico
14:46do cigarro
14:47onde se sabe
14:48a origem?
14:50Explica pra gente
14:51por que as medidas
14:52efetivas
14:53não são tomadas
14:54porque isso
14:54eu entendo
14:55deveria vir
14:55do governo federal
14:56já que se trata
14:57de um país vizinho.
14:59Olha Cristiano
15:00além dessa questão
15:01e foi por isso
15:02que a gente colocou
15:02expressamente
15:03atendendo o pedido
15:04da Receita Federal
15:05que as medidas
15:06administrativas
15:07já são realizadas
15:08pela Receita Federal
15:10no descarte
15:11desses materiais
15:11apreendidos
15:12em especial aqui
15:13a gente está falando
15:14do cigarro
15:14elas foram
15:15escritas expressamente
15:17na legislação
15:18pra ninguém
15:18pra que a gente
15:19não fosse também
15:19acusado
15:20falsamente
15:22de que a gente
15:22estaria tolhendo
15:23ali o poder
15:23da Receita Federal
15:25mas não só
15:25a questão do cigarro
15:26pode e deve
15:28ser atacada
15:28de todo o contrabando
15:30mas o Brasil
15:32não tem nenhuma fazenda
15:33produzindo cocaína
15:34e a responsabilidade
15:36de evitar
15:36que é uma das principais
15:38se não a principal
15:39fonte de receita
15:40das organizações
15:41criminosas
15:41aqui em São Paulo
15:42pelo menos é
15:43o tráfico internacional
15:44de drogas
15:44o tráfico de drogas
15:45lembrando que o Brasil
15:46é o segundo maior
15:47consumidor de cocaína
15:48do mundo
15:49e o Porto de Santos
15:50infelizmente o segundo
15:51maior exportador
15:52de cocaína do mundo
15:53perdendo só
15:54pro Porto de Guaia
15:54aqui no Equador
15:55então a responsabilidade
15:57de evitar que essa droga
15:58entre
15:58que a droga
15:59que é produzida
16:00Peru, Colômbia, Bolívia
16:01cocaína, Paraguai
16:03ali o entreposto da maconha
16:04que daí entra o cigarro
16:05mas é a lógica
16:06do caminho
16:07do mercado ilícito
16:08eles vão
16:08entra cigarro
16:09entra droga
16:10entra arma
16:10e o governo federal
16:12não tem o sistema
16:13de fronteiras
16:14de proteção de fronteiras
16:15robusto pra isso
16:16pra evitar que a droga
16:17entre
16:17ou o mercado
16:18do lícito entre
16:19e evitar que saia também
16:20perceba a nossa dificuldade
16:22aqui
16:23por isso que a nossa estratégia
16:24foi dispor
16:24o policiamento
16:26e a tecnologia
16:27nas rodovias
16:28e nós aumentamos
16:30exponencialmente
16:30as apreensões
16:31realizadas
16:32agora por que
16:33que o governo federal
16:34não tem um sistema
16:35robusto
16:35não chama as polícias
16:36estaduais
16:37pra ajudarem
16:38especialmente as polícias
16:39que dos estados
16:40que fazem
16:41essas fronteiras
16:42por que não colocar
16:43as forças armadas
16:44pra fazer isso
16:45também
16:45pra dificultar
16:46a entrada
16:46de mercados
16:47ilícitos
16:47no Brasil
16:47eles
16:49como eu disse
16:50existe uma dificuldade
16:51muito grande
16:51do governo federal
16:52tratar o tema
16:53da segurança pública
16:54porque pra eles
16:55a visão de mundo
16:55que eles tem
16:56aliás
16:57representado pelo
16:58chefe do poder executivo
16:59é que o traficante
17:00é uma vítima
17:01e a gente sabe
17:01que não é
17:02que a gente sabe
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