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A Alerj derrubou a prisão de Rodrigo Bacellar por 42 votos a 21. Deputados estaduais do Rio de Janeiro votaram pela soltura do investigado por vazar informações ao Comando Vermelho. O programa Morning Show debate como o crime organizado está dentro da política e os detalhes da decisão da Justiça.


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00:00Ah, ainda no debate aqui sobre uma pesquisa que saiu do Datafolha,
00:04onde demonstra que mais de 90% dos eleitores são convictos em dizer
00:09não me arrependo em quem eu votei em 2022.
00:11Pode prosseguir.
00:12Não, em comunicação política tem uma lógica que é o mito do eleitor racional.
00:17Existe um fator nessa pesquisa...
00:18O mito é o Bolsonaro, pô.
00:20E não se arrependo.
00:22Mas existe uma questão que é, pô, eu nem me lembro às vezes o quão relevante foi aquele voto.
00:29E as pessoas têm dificuldade de assumir erros.
00:31Então a chance de alguém me arrependo numa pesquisa pode ser muito baixa.
00:36Então, diferente de nós que estamos assim todos os dias olhando pra política,
00:41nem todo mundo acompanha tão avidamente no dia a dia.
00:44O que que tá acontecendo? Ele tá sendo um bom presidente? Não tá sendo?
00:48Então o arrependimento, eu acho que ele não vem de toda essa consciência emocional.
00:53Eu diria que há muitas pessoas que não se importam o suficiente pra se arrependerem também.
00:57Mas também não tem um aspecto assim, que você reverter uma rejeição é mais difícil
01:03do que você, às vezes, ter aquela sentação.
01:06Aquela pessoa que, ah, não sei se eu voto nele, se eu não voto.
01:09Porque você reverter o ransom, dizer assim, é mais difícil, né?
01:12É, e depende de qual é o tipo da rejeição.
01:15Porque às vezes tem rejeição, por exemplo, quando um governante entra fazendo muitos cortes,
01:22dando muitos nãos, muitas vezes...
01:23O Milley.
01:24O Milley, o governador do Mato Grosso, o Mauro Mendes, ele, assim que assume o mandato,
01:30ele faz uma série de cortes de gastos pra ajuste fiscal, a rejeição dele explode.
01:36Raquel Lira, em Pernambuco, fez a mesma coisa.
01:39Assim que assumiu, fez vários ajustes, a rejeição sobe.
01:43Mas depois, quando você arruma a casa e consegue começar a entregar resultados,
01:49aí você vai revertindo aquela rejeição.
01:52Mas isso é um cenário muito diferente de quando a rejeição é mais emocional,
01:57ela é mais uma raiva.
01:58Então tem pessoas que, de Bolsonaro e de Lula, têm o verdadeiro ranço.
02:03Então é uma rejeição muito mais consolidada do que simplesmente uma questão contextual
02:09de, ah, não gostei dessa medida específica aqui que ele tomou no governo.
02:14Não, é uma questão pessoal. A pessoa não gosta, não confia na figura pessoal daquele político.
02:21Essa rejeição no Recife, ali no Pernambuco, na verdade, teve no caso,
02:25não sei quem lembra, a governadora atual, Raquel Lira,
02:28perdeu o marido no dia do primeiro turno da eleição.
02:30Verdade.
02:31E aí, solicitou-se por humanidade uma pausa no período de segundo turno,
02:37ela foi ao segundo turno com uma adversária.
02:40A campanha da adversária deu um não em relação a essa pausa.
02:43Isso estourou a rejeição da adversária.
02:47Aquele é o marco que ela perde a eleição. Por quê?
02:50Porque a rejeição virou uma rejeição emocional, virou uma rejeição de valores.
02:55E essas rejeições, elas são muito difíceis de serem desconstruídas.
02:59Então, quando a gente está falando de...
03:02O David está corretíssimo.
03:03Em termos políticos, é muito mais fácil você aumentar a sua popularidade
03:08do que você diminuir a sua rejeição.
03:10O nível que você tem que empregar ali, isso é muito alto.
03:12Então, os políticos com alta rejeição, eles têm uma forte dificuldade em crescer
03:16em termos, assim, pré-eleições executivas.
03:19É, e daqui a pouquinho vocês estão falando em rejeição, aceitação.
03:21A gente vai até o Rio de Janeiro, porque teve aceitação para que o Bacelar se livre da prisão, né?
03:27A gente vai acompanhar todos os detalhes com o Rodrigo Viga, que já está subindo o sinal,
03:30tiver essa informação, que realmente é um contexto que a gente vai explorar bastante também.
03:35Assim, não dá para entender, muitas vezes, a política e a maneira como o xadrez é jogado, né?
03:41Mas, diante de tudo que também foi apresentado em diferentes campos ideológicos,
03:45seja da esquerda ou da direita, nesse momento, qual a sua avaliação daquele que está mais fortalecido?
03:50Realmente é a esquerda, Isadora Brizola?
03:53É, nessa situação aí do Bacelar, a gente está assistindo novamente...
03:58Eu digo em relação a Lula e Bolsonaro, hein?
04:00Lula e Bolsonaro?
04:01Isso.
04:01Então, o Lula está transitando ali num momento onde ele conseguiu subir um pouco na sua aprovação, né?
04:07Ele tem feito aí um trabalho nas suas relações internacionais, no seu posicionamento.
04:11A COP, eu acho que deu uma queimada, porque o pessoal ficou um pouco confuso com o posicionamento do Lula.
04:15Literalmente, né?
04:16Deu uma queimada, realmente, né?
04:19Mas, o Lula conseguiu subir um pouco na aprovação, mas, mesmo assim, ele acabou esfriando no último momento.
04:25Agora, a gente vê essa tentativa da direita voltar para esse discurso ali de polarização,
04:30para esse discurso que o Flávio Bolsonaro é uma decisão exatamente por isso,
04:33para tentar reforçar essa resistência, né?
04:37Essa rejeição, então, fazer disso uma estratégia também em política.
04:41A gente está vendo um cenário que, eu acho que, tem muita bola para rolar ainda.
04:44Parece que não está muito bem definido.
04:46E a direita, agora, está passando por esse momento de reconciliar ali entre Flávio, entre Tarcísio, entre o Centrão.
04:52Então, acho que tudo vai definir agora a partir dos novos movimentos da direita.
04:57Daqui, agora, a direita para frente, que vai definir com quem vai se fortalecer mais nesse momento.
05:01Vamos prometir informações ao vivo com o Rodrigo Viga, lá direto do Rio de Janeiro,
05:06que até apareceu aqui agora há pouco na minha tela.
05:08Provavelmente vai aparecer agora, que o Lucas vai colocar para a gente, nosso diretor de TV.
05:12Fala, Viga. Tudo bem, meu amigo?
05:14E aí, as novidades em torno do caso Bacelar?
05:17Realmente, os parlamentares foram a favor para que ele seja liberado da prisão?
05:22O que acontece a partir de agora?
05:24Tem decisão do Supremo Tribunal Federal?
05:26Conta para a gente todo o contexto.
05:28Afinal, foram 42 votos favoráveis para que ele seja, pelo menos, livre da penitenciária,
05:35da superintendência da Polícia Federal?
05:38Bom dia.
05:38Tudo bem, David?
05:42Bom dia para você, para a rapaziada toda aí do sofá, para o nosso ouvinte e espectador
05:45e internauta da Jovem Pan.
05:48Puro suco de política brasileira, eu diria até o suprassumo da política do Rio de Janeiro.
05:55Eu não tinha a menor dúvida que isso iria acontecer e acabou acontecendo.
05:59A gente vinha pré-anunciando, fazendo esse prenúncio ao longo da programação da Jovem Pan.
06:06Pode ter certeza, pode me cobrar depois, vai ser uma ação corporativa, vai prevalecer
06:13o corporativismo dentro do parlamento fluminense.
06:15O que se houve dentro da casa é o seguinte, que existe toda essa proximidade política,
06:21a gente precisa saber se tem outros interesses ou interesses ainda exclusos, mas há também
06:26aqueles que não estão misturados, envolvidos, que têm medo de algum tipo de retaliação,
06:32algum tipo de reprovação futuramente.
06:33Pois bem, como você bem disse, 65 presentes dos 69 disponíveis, afinal de contas o 70º, né?
06:41O deputado 70º está preso, que é o presidente da casa, Rodrigo Bacelá.
06:45E foram 42 votos favoráveis à soltura, revogação da prisão, 21 pela manutenção da prisão e 2 abstenções.
06:56Meu caro David Tarso, dificilmente Rodrigo Bacelá vai nessas condições com esse ambiente
07:03voltar ao comando da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
07:07Inclusive, a LERJ acabou de publicar em seu diário oficial a revogação da prisão.
07:13Esse documento está sendo comunicado ao ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal,
07:19que vai dar lá a canetada, vai assinar o Alvará de soltura de Rodrigo Bacelá,
07:24que provavelmente sai com uma série de restrições.
07:27Tornozeleira eletrônica, passaporte apreendido, não pode entrar em contato com outros envolvidos nas investigações.
07:34Estou fazendo aqui a minha apuração, mais a minha matemática, usando também um pouco da bagagem da experiência.
07:40Eu diria, meu caro David, você confia em mim, que até amanhã, por volta de até meio-dia,
07:48David e ouvintes, espectadores e internautas da Jovem Pan,
07:52Rodrigo Bacelá já está fora da superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro,
07:56mas vai ter que prestar contas com a polícia, com a justiça,
07:59e ainda está todo mundo curioso para saber o conteúdo do aparelho celular dele,
08:03que foi aberto e muitas mensagens com a classe política, viu, meu caro David?
08:09Com certeza, informações precisas, e eu confio muito na sua apuração,
08:14assim como toda a nossa audiência, Rodrigo Viga.
08:19Valeu.
08:20Eu não sou o Ren Roberto, mas esse cara sou eu.
08:25Valeu, Viga.
08:26Agora, é impressionante, né, como a gente pode avaliar, assim, o corporativismo,
08:30porque algumas coisas o Bacelá não explicou, como, por exemplo,
08:33os 90 mil reais que foram encontrados no carro dele, ele disse,
08:36eu vou me abster dessa informação e, no momento oportuno, eu apresento a defesa,
08:41diante de evidências da Polícia Federal.
08:44O doutor Mesquita, acho que pode falar melhor do que ninguém
08:46de como que são as investigações, de que forma que elas são baseadas,
08:50e na credibilidade também que tem a instituição em torno do tema, né?
08:54Sem dúvida alguma, esse é mais um episódio lamentável.
08:57Não tem como a gente não se revoltar.
08:59Claro que, do ponto de vista legal, o procedimento aí está dentro do que prevê
09:05a Constituição Federal no seu artigo 52, que diz que cabe ao Congresso
09:11ou ao Poder Legislativo respectivo sustar a prisão de qualquer parlamentar
09:17que deve ser enviada para sua apreciação em prazo de 24 horas.
09:20Agora, naturalmente, a intenção do legislador constituinte originário
09:26ao estabelecer uma disposição como essa
09:28era preservar, era blindar o parlamentar em relação ao seu direito
09:34de expressar a sua opinião, direito de voz.
09:37E isso é claro que o parlamentar tem que ter preservado.
09:40O que é muito diferente do que a gente assiste numa situação como essa.
09:44A prisão do Barcelar aí é fruto de uma investigação da Polícia Federal
09:49lastreada por diversas evidências que indicam
09:53que ele estava simplesmente vazando informações por comando vermelho.
09:59Isso não pode se afastar da nossa visão jamais.
10:03É algo muito grave.
10:04E a gente assistir ao Congresso Nacional usar um dispositivo,
10:08ainda que constitucional, para livrar, literalmente,
10:11para colocar na rua alguém que está sendo investigado por conivência...
10:14Congresso Estadual, na verdade, né?
10:15Congresso Estadual.
10:16É, a nossa Assembleia Alérgica, a Assembleia Legislativa do Rio.
10:20É extremamente preocupante e alarmante.
10:22Agora, se a gente não mudar esse sistema,
10:24se a gente não promover reformas estruturantes nos poderes,
10:27promover uma reforma política, por exemplo,
10:29esse não é o primeiro episódio nesse sentido
10:31e, infelizmente, não vai ser o último.
10:34A gente vai continuar assistindo a descalabros como esse.
10:37Agora, será também essa votação
10:38é porque teriam outras pessoas envolvidas?
10:41Não quero sugerir nada, mas também é um receio
10:42de que o Bacelar coloque tudo na mesa
10:44caso a votação fosse contrária.
10:47A gente pode analisar dessa forma ou estou errado?
10:48Eu analiso como o tamanho do poder
10:51que o crime organizado possui no Estado brasileiro
10:54e, sobretudo, nas instituições no Rio de Janeiro.
10:57E o que mais me chama atenção, até,
11:00é a passividade com que a sociedade fluminense
11:03assiste a tudo isso acontecendo.
11:06Porque parece que naturalizaram os escândalos seguidos.
11:11Então, tentar favorecer um deputado estadual,
11:17o TH Joias, que, segundo a Polícia Federal,
11:20tem conexão com o Comando Vermelho,
11:23não é motivo para o presidente da Alerje estar preso?
11:28Não é motivo para afastamento do mandato?
11:31Essa é a leitura dos deputados estaduais do Rio de Janeiro?
11:36E a sociedade fluminense assiste a isso com tranquilidade?
11:41Como se essa fosse uma resposta razoável
11:44das instituições diante da necessidade
11:48de combater o avanço do crime organizado?
11:52É algo assim?
11:53Absolutamente, se existe o suco do Brasil,
11:56aí a gente está falando da polpa, né?
11:58Do extrato concentrado de suco de Brasil.
12:03É muito triste.
12:04E a gente não pode ficar assistindo a isso
12:07como se fosse simplesmente uma coisa normal.
12:12Porque o crime organizado está se infiltrando.
12:15Estamos falando do Comando Vermelho?
12:17Mas isso é um alerta para todo o Brasil.
12:20A gente já viu operações trazendo PCC
12:23e seus tentáculos entrando na economia formal,
12:27entrando nas instituições do Estado brasileiro
12:31com influência, com partidos políticos poderosos.
12:34E se a gente for naturalizando isso
12:37e tratando como se isso fosse normal,
12:39estaremos no caminho de virar um narco-Estado.
12:43A Isadora ergueu o microfone.
12:44Quer falar alguma coisa?
12:45A gente já tem essa discussão
12:48desde os últimos dois, três meses
12:50sobre a pele, antifacção.
12:52A gente tem debatido.
12:53O governo do Rio de Janeiro pegou essa responsabilidade
12:55numa operação que colocou ali o Cláudio Castro em foco.
12:59E agora a gente tem uma percepção do outro lado da moeda.
13:02Onde está o crime?
13:03O crime é estatal.
13:05O crime está inserido na máquina pública.
13:07Ele está inserido no poder político.
13:09Ele está inserido no sistema financeiro.
13:12Não existe mais essa concepção,
13:14principalmente quando se discute
13:15um território geograficamente dominado
13:17por facções criminosas,
13:19de que isso está exclusivamente no espaço periférico.
13:21De que isso está exclusivamente
13:23nesse espaço onde as operações foram realizadas.
13:26Então a gente entra num embate aqui
13:28depois da votação de ontem,
13:29onde a maioria dos deputados ali
13:31foram do PL,
13:32que votaram pela soltura ali do Bacelar.
13:35Tem muita gente envolvida no meio dessa história.
13:37E o próprio Cláudio Castro
13:38está se posicionando um pouco meio em silêncio,
13:41tentando afastar o seu nome
13:43dessa história toda, né?
13:44Tentando não se envolver de nenhuma maneira,
13:46porque o seu nome foi citado, inclusive,
13:47no inquérito da Polícia Federal.
13:49O Bacelar teve a confissão ontem
13:52de que realmente teve contato com o TH Joias.
13:54Então agora quem acaba batendo esse martelo,
13:57assinando quais vão ser as medidas punitivas ali,
14:00quais vão ser as medidas,
14:01na sequência vai ser na mão do STF.
14:04Então a gente tem essa discussão
14:05nesse momento que acontece
14:06por próximo de um momento
14:08voltado ali,
14:10pós uma operação no Rio de Janeiro,
14:11que levantou esse debate do crime organizado
14:13e que a gente precisa olhar cada vez mais
14:15para o crime organizado,
14:16sem essa venda
14:17de que ele é algo distante,
14:19de que ele é algo periférico,
14:20de que ele é algo que está fora
14:22da máquina pública.
14:23Pelo contrário,
14:24o governo do Rio de Janeiro
14:25é o maior exemplo
14:26que o crime é organizado
14:27internamente e sistemicamente.
14:30A Jess?
14:31Eu acho que aqui
14:32a gente tem que olhar
14:33para o passado, né?
14:34A PEC da blindagem.
14:36Por quê?
14:37Se a PEC da blindagem existisse,
14:40eventos como esse
14:41não poderiam nem ser investigados.
14:43Não é prisão, não.
14:44É ser investigado
14:46porque existe o envolvimento
14:48de um parlamentar.
14:49Então, eles poderiam votar
14:50sobre si mesmos.
14:51E aqui, vamos lá.
14:52Quais partidos votaram?
14:54Tiveram membros que votaram
14:55pela soltura
14:56de Rodrigo Bacelar.
14:59União Brasil,
15:00PL,
15:01PT,
15:02PSD,
15:04PP,
15:05Solidariedade,
15:06Republicanos,
15:07PRD,
15:08Podemos,
15:08PMN,
15:10PDT,
15:11Avante,
15:12Agir.
15:12Não é uma questão de PL, Isadora.
15:14É uma questão de
15:15uma estrutura partidária
15:18hoje no Brasil
15:19que é conivente
15:20com esses tipos de casos
15:22e que não se dá
15:23sobre uma lógica de lado.
15:25Se dá numa lógica
15:26de benefício.
15:27Quando a gente olha
15:28para um nome
15:29como Rodrigo Amorim,
15:30que está lá no ALEG,
15:31concorreu à Prefeitura
15:33do Rio de Janeiro
15:34na última eleição.
15:35Ele falou
15:35que o problema do Brasil,
15:37David,
15:37é que a impunidade vence.
15:39E aí,
15:39nesse a impunidade vence,
15:41a impunidade venceu.
15:43É uma vergonha
15:44que há um ano,
15:45olha o disparate,
15:46há um ano
15:47de uma eleição,
15:48os deputados estaduais
15:49tiveram coragem
15:51de,
15:51por uma ampla maioria,
15:53ele precisava de 36 votos,
15:54de uma ampla maioria
15:56deixar em solto
15:57uma pessoa
15:58que está sendo acusada
15:59com provas robustas
16:01em relação ao quê?
16:02Em relação
16:03a um envolvimento
16:05e um auxílio
16:06ao quê?
16:07Ao crime organizado,
16:08ao TH joias.
16:09Então,
16:10é um vexame,
16:11é uma vergonha
16:12para o Estado do Rio de Janeiro,
16:13é uma vergonha
16:13para a política,
16:14é uma vergonha
16:15para o Brasil
16:16a soltura de Rodrigo Bacelar.
16:18O lado interessante
16:19é que eles optaram
16:20por não votar
16:21a recondução.
16:22Ou seja,
16:22a recondução ou não
16:24virá numa decisão
16:25do ministro
16:26do Supremo Tribunal Federal,
16:27Alexandre de Moraes.
16:28Então,
16:29a Lerge
16:30não comprou
16:31esta briga,
16:31votou apenas
16:32a revogação.
16:34Ele gostaria,
16:35os aliados dele
16:35gostariam que fosse
16:36votado junto
16:37para ele ter mais chance
16:39de conseguir
16:39essa recondução,
16:41essa normalização
16:42dessa situação anormal
16:44que é o Brasil
16:45hoje.
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