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O médico Pedro Batista, sócio da Horus AI e comentarista do Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, explicou como GLP-1, GIP e novos inibidores transformaram o tratamento da obesidade e do diabetes, detalhando impactos econômicos, manipulação no Brasil e o avanço dos comprimidos.

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Transcrição
00:00A OMS já caracteriza a obesidade como uma epidemia global.
00:10Atualmente, mais de um bilhão de pessoas, entre adultos e crianças, sofrem com a obesidade.
00:16Por isso, a preocupação com essa doença se tornou uma das prioridades entre os cientistas.
00:21Nos últimos anos, surgiram os medicamentos inibidores da LGLP1,
00:26ativos presentes naquelas canetas emagrecedoras que se tornaram super conhecidas
00:31e o que faz com que as pessoas busquem muitas vezes esse tipo de medicamento,
00:35inclusive sem orientação médica, que aí sim pode trazer riscos à saúde.
00:40E já que eu estou falando em saúde, já sabe, o papo é com o médico sócio da Horus AI
00:45e nosso comentarista, Dr. Pedro Batista, que já está aqui hoje conectado com a gente
00:50para papearmos sobre essa revolução. Tudo bem, Dr. Pedro? Bem-vindo.
00:55E aí, Nath?
00:56Tudo ótimo. E você?
00:57Tudo certo também.
00:58Hoje eu estou um pouquinho distante, mas presente.
01:00Isso aí, é isso que importa.
01:02E cheio de informação, cheio de conhecimento para compartilhar com a gente.
01:06Dr. Pedro, então, esses inibidores de GLP1 acabaram virando uma febre,
01:14inicialmente para o tratamento de diabetes, né?
01:17Era esse o objetivo, mas depois acabou sendo adotado também com obesidade, né?
01:22E a gente está falando de uma doença, a obesidade, que afeta muita gente, né?
01:27Mais de um bilhão de pessoas globalmente, segundo a OMS.
01:32Vamos começar pela página 1, Dr. Pedro, por favor, explicando o que é essa substância.
01:38Você é um... imita um hormônio natural?
01:41É de fato um hormônio natural?
01:42Como é que ele age no organismo?
01:44Vamos dizer que o GLP1, assim como o JIP, que é a evolução aí das medicações.
01:52Então, o GLP1, a gente pode pensar ali na semagrutida, na liragrutida,
01:57que ela já tem uma capacidade de não só influenciar na diminuição do esvaziamento gástrico,
02:03como também interferir na saciedade, principalmente atuando centralmente,
02:08ou seja, atuando dentro do sistema nervoso central.
02:11Dessa maneira, essas medicações vão inibir com que o paciente consiga se alimentar
02:16do jeito que ele estava se alimentando antes, com alta capacidade de ingestão de calorias
02:21e, dessa maneira, influenciar diretamente aí na redução do ganho de peso.
02:27O mais interessante, Nath, é que a tecnologia por trás dessas medicações
02:32é o que realmente influenciou diretamente aí na redução, principalmente, de peso
02:38e ganho ainda maior deficiência nos últimos anos.
02:43Porque, se a gente for pensar nas dietas e, principalmente, outros tipos de medicações
02:47que já estavam influenciando aí tanto no controle do diabetes quanto na perda de peso,
02:52a gente tem já 30 anos aí, pelo menos, de boas medicações que vinham sendo utilizadas.
02:59Porém, na hora que a gente começa a ter os inibidores de GLP-1 aí extremamente eficientes
03:06e causando uma grande revolução, a gente começa a ter uma nova classe de drogas
03:12que influencia diretamente não só na saúde, mas também na economia.
03:17E aí vamos lembrar que as principais farmacêuticas produtoras dessas substâncias hoje,
03:22que primeiramente patentearam as substâncias, elas têm aí uma capacidade absurda de geração de caixa
03:29chegando a valer aí um trilhão de dólares no mercado internacional.
03:36Certo.
03:37Vamos fazer uma espécie de linha do tempo, né?
03:40Porque tem os termos ali que eu acho que são os princípios ativos,
03:43o senhor mencionou, doutor, lira aglutida, né?
03:46Você começou falando dela.
03:48Depois tem semaglutida.
03:50Vamos fazer uma... passear por essa linha do tempo um pouquinho?
03:53Para facilitar ainda mais, temos arte.
03:55Boa, vamos ver ela, então.
03:57Fica muito bom da gente interpretar qual que é a nossa visão mais clara
04:02de toda essa timeline do que aconteceu.
04:04Maravilha.
04:04Então, primeiro, ali veio a lira aglutida e a semaglutida.
04:08A lira aglutida com uma injeção diária, a necessidade aí do controle,
04:12muito parecido com o que os pacientes que utilizavam a insulina faziam.
04:16E aí, óbvio, dentro dessa situação, a gente conseguindo ter já uma eficiência,
04:21uma mudança do hábito.
04:22Logo após, veio a semaglutida.
04:24E a semaglutida, ela trazendo uma possibilidade muito mais expressa
04:29do paciente ter um controle, sem a necessidade diária de ficar fazendo aplicação.
04:34E aí, com o tempo dela de atuação, aproximadamente de sete dias,
04:37ele podendo fazer uma aplicação por semana.
04:39E aí, sim, começa a entrar muito forte na característica de redução do peso
04:45com pouca necessidade de controle do paciente.
04:49Isso mudou o mercado.
04:50É aí que a gente tem uma muito famosa, que é o Ozempic,
04:54ele vindo e fazendo justamente a fama das canetinhas
04:57e mudando o mercado brasileiro, mudando o mercado mundial.
05:01Depois disso, a gente tem agora, mais recente, a tizepartida.
05:05Então, a tizepartida, ela é uma medicação que ficou muito conhecida
05:09com o nome patenteado Monjaro, da empresa L-Lily.
05:13E a partir daí, tudo começa a ser mais intenso.
05:17Então, se a gente for falar de liraglutida e semaglutida,
05:19nós temos, antes de mais nada, canetinhas ou substâncias
05:23que elas estão vinculadas à GLP-1.
05:27Quando a gente vem para a tizepartida, a gente está falando
05:31de uma substância que atua tanto no GLP-1, quanto no JIP,
05:34que também é uma outra substância que atua diretamente aí no organismo,
05:39fazendo com que outros padrões inibitórios sejam cada vez mais eficientes.
05:45E aí, o paciente tendo uma perda de peso mais significativa,
05:48um controle glicêmico mais significativo.
05:51E ainda temos aí mais uma substância nova
05:54que está sendo muito falada, principalmente fora do país.
05:57E aí, alguns, principalmente médicos brasileiros,
06:01começaram a soltar algumas informações sobre ela,
06:04que é a Retratutida, o Retratuíde.
06:08Que essa, sim, ela traz três padrões de medicações,
06:12três padrões de substâncias que vão interferir diretamente,
06:15e não só o GLP-1, como o JIP, como também a aldosterona.
06:19E aí, não a aldosterona, desculpa,
06:25mas o glucagon sendo um dos principais atuantes
06:30dentro dessa linha tão eficiente de perda de peso.
06:33A gente está falando de uma mudança drástica
06:35nos modelos de tratamento, Nath.
06:38A gente está falando que isso está trazendo
06:40uma chamada muito interessante.
06:42Nós vamos passar para a segunda arte, Nath,
06:45só para você entender o tanto que isso está influenciando
06:48dentro da estrutura brasileira,
06:51que hoje, quando a gente fala de semaglutida,
06:55liraglutida, a gente está falando que algumas
06:57já têm patente expirada,
06:59a própria semaglutida e a liraglutida
07:02ainda tem a Novo Nords, que é ali,
07:04que tem a sua medicação sobre patente.
07:06Mas, a tígios repartida, a patente dela só expira em 2032.
07:10Porém, nas últimas semanas, a gente teve no Brasil
07:15uma discussão extremamente acalorada
07:17sobre a manipulação das medicações.
07:20Então, vamos lembrar que semaglutida,
07:21liraglutida, de acordo com a última norma técnica
07:24da Anvisa, 200 de 2025,
07:28ela não é permitida manipular.
07:29Porém, a tígios repartida, por ser uma substância
07:32que ela não é biológica, não é de origem biológica,
07:36e sim sintética, ela ainda, de acordo com o rigor técnico adequado,
07:39farmácias de manipulação estéreo,
07:42bem conceituadas e aprovadas pela Anvisa, ainda podem.
07:46E por que que no Brasil a gente tem essa questão
07:48das farmácias de manipulação
07:49e do grande produtor da Big Pharma
07:52disputando ou, então, ajudando o mercado
07:56a crescer mais rápido?
07:58Justamente porque, pelo Brasil ter essa vasta população
08:02e, principalmente, muita diferenciação econômica,
08:05o governo brasileiro opta, muitas vezes,
08:08por favorecer pacientes com necessidades específicas
08:11de tratamento para eles poderem fazer aí
08:15a manipulação das medicações e terem acesso
08:18mais adequado aos medicamentos.
08:20Ainda assim, a gente, como falou da última aí,
08:24que é a Retrato Tiro, o Retrato ID,
08:26ela ainda está em pesquisa e ela não é aplicável ainda
08:30à legislação brasileira porque não é permitida.
08:32Então, a gente está falando de um evento de mudança
08:36de parâmetros e, principalmente, de eficiência
08:39nas medicações para controle de diabetes e emagrecimento
08:43que vão mudar cada vez mais a economia,
08:46não só brasileira, mas mundial.
08:48E, dessa maneira, muita briga dentro do mercado farmacêutico
08:52para ver quem é que disponibiliza mais adequadamente
08:55todo esse suporte para a população.
08:57Exatamente.
08:58Eu estava lendo um estudo sobre os impactos da revolução
09:01e os desdobramentos disso em vários setores da economia.
09:07Restaurante, varejo, tamanho de grade da produção de roupa,
09:11enfim, é, de fato, um negócio que veio para transformar muita coisa.
09:15Agora, eu quero saber o que vem por aí, então, doutor Pedro,
09:19porque a gente tem visto muito sobre o comprimido
09:22em vez da injeção e essa questão dos manipulados.
09:25Então, o que você está esperando já para o ano que vem, por exemplo?
09:28Ó, vamos falar sobre, por exemplo, a semaglotida.
09:33A semaglotida, ela acaba de ter o seu comprimido liberado em alguns países.
09:39Ainda assim, a eficiência, o que se mostrou basicamente em resposta
09:44à ação da medicação, a medicação injetável ainda se mostrou mais eficiente.
09:50Porém, já é um novo modelo que facilita aí o tratamento de mais pacientes,
09:54o barateamento aí desse custo inicial para toda a população que precisa aí de usar as medicações.
10:02E, óbvio, as novas medicações, como o próprio Retratuíde, que vem aí nos próximos anos,
10:07ele promete, Nath, acirrar ainda mais a disputa por colocar bons medicamentos,
10:14boas substâncias para a população e para o médico que está se preparando cada vez mais
10:20para o bom profissional, ele poder realmente entregar para o seu paciente
10:23algo que é único para a sua vida, que é saúde.
10:27Então, a gente sempre gosta de falar que, olha, melhor do que inovação,
10:31melhor do que investimento, melhor do que novas práticas e novos modelos,
10:35novas assistências, novas medicações,
10:37é o paciente que pode ter, sim, a capacidade de ter acesso ao bom medicamento
10:43quando o seu médico é bem informado e, dessa maneira, ter o seu tratamento altamente otimizado,
10:49que é o melhor para qualquer um de nós.
10:51Boa, vamos acompanhar.
10:52Tenho certeza que a gente ainda vai falar muito desse assunto aqui, viu, doutor Pedro?
10:56Ah, vamos, pode ter certeza.
10:58Tá certo, muito obrigada, então, pelas informações de hoje.
11:01Ótima semana e até a próxima.
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