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  • há 14 horas
A Jovem Pan vai deixar você ligado na tomada - com o podcast mais eletrizante do mercado - para um debate com os maiores craques da indústria automotiva, executivos e pilotos.

Categoria

🚗
Motor
Transcrição
00:00O Ligados na Tomada da Semana, ele é muito mais que especial, ele é VIP, e não só VIP pelo convidado, mas pelo seu título também, VP, Vice-Presidente da General Motors para a América do Sul, Fábio Rua.
00:21Fábio, é um prazer te receber aqui nos estúdios da Jovem Pan, meu amigo.
00:24Alex, obrigado pelo convite, prazer é todo meu e estou animado para essa conversa.
00:27Vamos lá, vamos lá. Fábio, eu não posso deixar de começar sem falar da história, da história da GM, 100 anos, que é um marco assim, não só muito grande, mas muito histórico até para a família brasileira.
00:42Para vocês, até como a gente já está chegando aqui no finalzinho do ano, quais foram os melhores momentos desses 100 anos para você?
00:50Alex, 26 de janeiro de 1925 foi a data que a GM abriu as portas no Brasil, num galpão alugado no Ipiranga, no primeiro momento montando carros, carros já vinham praticamente prontos, a gente fazia uma montagem final e vieram carros de marcas icônicas do Grupo General Motors, Cadillac veio, Buick, Oldsmobile e depois Chevrolet.
01:12Começamos pequeno e começamos a crescer. O mundo se desenvolveu, o Brasil cresceu, a industrialização brasileira se confunde de certa forma com a história da GM.
01:22Então abrimos uma planta logo depois, na década de 30, em São Caetano do Sul, depois abrimos outras e outras.
01:28Hoje a gente está com sete operações no Brasil, são cinco fábricas e um campo de provas e uma estrutura de depósito de peças bastante grande no interior de São Paulo.
01:39E temos uma novidade que, para coroar o centenário da nossa empresa, a gente tem aí uma nova planta em parceria com uma empresa importante de comércio exterior, sendo aberta no estado do Ceará.
01:50Ao longo desse período, você me pergunta quais são as grandes novidades, os grandes marcos, eu diria que as décadas de 80, 90, são décadas que estão marcadas no imaginário e diria que no coração de boa parte dos consumidores de carro desse país.
02:07Tivemos, tivemos icônicos veículos como Opala, o Ômega, o Cadete, a Monza, Vectra, todos esses carros, em maior ou menor grau, de forma direta ou indireta, fizeram parte da vida dos nossos consumidores e deixaram saudade.
02:22Fábio, um pouquinho antes de a gente entrar no estúdio, a gente estava com a Marcela Marque, que é a nossa VP comercial aqui da Jovem Pan, e ela comentava uma coisa que eu vivenciei muito, essa fidelização a uma marca.
02:33O meu pai tinha um Impala 59, que era o Impala de Santos, na verdade, as pessoas olhavam, era aquele carro de luxo e o carro importado, né, depois ele teve Cadillac, teve Bel Air, e eu via naquela época uma fidelização muito grande a uma marca, e tinha aqueles caras, eram duas tribos, a tribo que gostava da GM e a tribo que gostava de Ford, e não tinha briga, como tem hoje, da polarização, mas tinham as duas tribos.
02:59E a Marcela comentava do Monza, né, e quando ela falou do Monza, eu lembrei de uma coisa que a gente conversa com jornalistas, que é dos sedãs.
03:08A história de vocês com os sedãs é muito forte, não só com o Monza, mas com o Onix, que foi líder do mercado durante muito tempo, né, e a gente vê essa retomada, essa volta dos sedãs.
03:18Tem um movimento muito grande, claro, de picapes, de SUVs, mas eu queria a tua leitura sobre os sedãs, como que é a história da General Motors com o sedã.
03:28Os sedãs são clássicos, icônicos, né, carros que, de fato, acho que permeiam o imaginário de todas as pessoas que viveram os tempos áureos dos sedãs.
03:35A gente tem, obviamente, uma categoria ainda, né, que tem, eu acho que, pista a ser percorrida, mas que agora tem outras alternativas de modelos que passam a ser explorados.
03:45O sedã, à época, talvez ele, o hatch, né, e talvez os carros, talvez um pouco mais encorpados, eram as três grandes principais categorias.
03:54Então, eu entendo e gosto muito dessa referência, né, de que o sedã é um carro que, no imaginário popular, remete aí à história da General Motors.
04:02Mas, falando de desenvolvimento, falando de novos modelos, de futuro, a GM ampliou o seu leque de produtos e a categoria dos seus veículos,
04:12e hoje a gente consegue oferecer do hatchzinho até a picape mais sofisticada.
04:18E, para a gente, isso é um motivo de orgulho muito grande.
04:20A gente tem, sim, né, histórico com categorias específicas, mas cada vez mais ampliando o portfólio, ampliando tecnologias
04:28e trazendo para o nosso consumidor o tipo de carro que mais interessa a ele.
04:32Sabe uma coisa, Fábio? A gente, você fala de histórico, a marca tem um DNA muito forte,
04:38a gente já vai falar sobre isso até em Motorsport, né, Luiz Chevrolet, ou seja, para quem não sabe,
04:42é só dar uma pesquisada, vai ver quem foi esse cara.
04:46Mas vocês também, na minha leitura, são pioneiros em SG.
04:49Quando pouco se falava de SG no Brasil, as pessoas não sabiam nem o que era o SG, né,
04:55essa responsabilidade social com o meio ambiente.
04:59A GM sempre teve isso no seu patamar principal, ou seja, na primeira prateleira.
05:03E continua assim, né?
05:04Legal essa pergunta, Alex. A gente tem, de fato, uma visão socioambiental, vou colocar dessa forma,
05:10o G de governança, óbvio que sim, porque nós somos uma empresa listada, uma empresa centenária,
05:16mas eu diria que não é padrão do setor industrial ter uma visão tão própria em relação a questões socioambientais.
05:22A gente tem um Instituto GM, que já opera no Brasil há mais de 30 anos,
05:26com milhares de pessoas atingidas pelas nossas ações, e não são ações filantrópicas,
05:31são ações sociais estruturantes e que ajudam as pessoas, de fato, a darem um salto no seu desenvolvimento econômico.
05:40E temos ações ambientais cada vez mais profundas.
05:43Há mais de 20 anos, a gente começou a investir no Brasil em reflorestamento.
05:47Um projeto no Paraná, que tinha como objetivo recuperar áreas degradadas,
05:51que antes eram usadas para pastagem de búfalo.
05:54Eram 9 mil hectares, a época, e essa área está totalmente regenerada.
06:00O ecossistema voltou, os animais voltaram, a flora voltou.
06:04E é muito bonito ver como é que a gente impacta o ecossistema próximo,
06:08e não necessariamente imediato às fronteiras da nossa planta,
06:12mas preocupados, de fato, com a estrutura ambiental do nosso país.
06:17O tempo foi passando e a gente engajou em vários outros projetos.
06:21Hoje a gente está em três grandes biomas do Brasil, a Mata Atlântica, esse do Paraná que eu mencionei,
06:26tem um gigante e que a gente tem cada vez mais se envolvido e prestado atenção no Pantanal e um na Amazônia.
06:33Ao todo, a gente hoje recupera ou preserva o equivalente a 450 mil hectares de florestas no Brasil.
06:42E 450 mil hectares é o equivalente a retirar 400 mil carros antigos da rua,
06:50em termos de CO2 que essas matas acabam capturando.
06:55Então, assim, ele é superlativo, podemos fazer cada vez mais, estamos de olho.
06:59Esse ano tivemos COP30, pudemos demonstrar o nosso compromisso ambiental, principalmente no evento,
07:05mas sempre com essa visão menos comercial, porque a gente não está recuperando crédito de carbono,
07:11e não estamos com esse drive de o que a gente ganha com isso.
07:16E mais com essa visão de, poxa, somos tão comprometidos com o Brasil, já estamos aqui há tanto tempo.
07:20O que a gente pode fazer para reforçar isso?
07:23Fábio, uma coisa que o jornalista sempre fica muito atento,
07:26é quando a gente está ou numa coletiva ou fazendo uma entrevista,
07:29e esse executivo, ele tem um discurso, uma retórica,
07:33que leva para um caminho de brasilidade ou de inovação,
07:38mas sempre trazendo para o nosso país tecnologia.
07:41E essa semana eu tive a oportunidade de ver, confirmando a sua retórica,
07:45quando a gente estava lá em Detroit,
07:47quando vocês apresentaram para a gente um line-up muito extenso de eletrificados,
07:51ou não, mas um line-up que deixou todo mundo lá nos Estados Unidos com água na boca,
07:56do que a gente poderia ver aqui no Brasil.
07:58Alguns vocês revelaram, outros não.
08:01Mas no Ceará vocês já mostraram isso para a gente, né?
08:04Já sai da linha de produção um carro eletrificado aqui no Brasil,
08:08essa participação na COP30 e também a Captiva.
08:12Eu queria que você comentasse um pouco isso.
08:15Notícia importantíssima que a gente compartilhou com você,
08:19com autoridades do mais alto escalão do nosso país, agora no Ceará.
08:24A gente passa não só a comercializar carros 100% elétricos,
08:28mas fabricar esses carros no Brasil.
08:30Isso para a gente é importante.
08:31A GM, desde a década de 90, tem joint ventures,
08:34parcerias estratégicas com empresas chinesas.
08:38E no ano passado, coincidência boa,
08:41nós produzimos o equivalente na China,
08:44a General Motors com essas suas joint ventures,
08:46o equivalente a 2.4 milhões de veículos,
08:49que é praticamente o tamanho da indústria nacional de veículos leves.
08:55E isso mostra que a gente tem condições,
08:58não só de comercializar esses carros fora da China,
09:00como com o know-how que a gente adquiriu com essas parcerias,
09:04mostrando o nosso compromisso com o país,
09:06produzi-los aqui também.
09:08Então, a gente, na largada,
09:10a gente já sai um carro que vem, de certa forma,
09:13desmontado da China.
09:16Ele já tem seis grandes fornecedores,
09:19fornecendo partes desse carro,
09:22é o equivalente a 40, 45% de conteúdo local,
09:26nacional, nacional.
09:29Então, é um compromisso,
09:30a gente fez uma parceria,
09:31que é, na verdade, um contrato de fabricação,
09:34como empresa importante,
09:35uma parceira nossa, como Export,
09:37que fundou a Passe,
09:39que é a planta automotiva do Ceará,
09:41uma planta multimarca,
09:42e nós somos os primeiros clientes da Passe.
09:44Anunciamos o Spark,
09:46e, de surpresa, na quarta-feira,
09:49anunciamos também que a Captiva,
09:51que já havia sido comunicada,
09:53que seria vendida no Brasil,
09:54mas agora sendo fabricada aqui.
09:57Porque também é um desafio,
09:58se a gente for pensar a fundo,
09:59se for fazer um raio-x na indústria,
10:02a requalificação, a adaptação
10:04desse engenheiro, desse mecânico,
10:08desse cara literalmente do chão de fábrica,
10:10para o universo de eletrificação.
10:12Para vocês, isso chegou a ser um gargalo
10:14ou teve um planejamento estratégico
10:16para chegar nesse ponto
10:17e já está tudo zerado e pronto
10:19para lançar o carro?
10:20Eu não diria gargalo,
10:21eu acho que o Brasil tem
10:22esse diferencial competitivo,
10:24que ele tem mão de obra qualificada,
10:25e a região onde esses produtos
10:27vão ser fabricados
10:28é uma região que tem um histórico
10:30automotivo importante.
10:32O espaço onde estão sendo fabricados
10:34esses veículos eram da antiga troller.
10:37Então, aquela região já tinha pessoas
10:39que tinham mínimo de qualificação
10:40para o setor automotivo,
10:41que sim, agora recebe um treinamento
10:44adicional, porque carros elétricos
10:46têm uma mecânica diferente da montagem,
10:49mas não é nada que impeça
10:51que o tipo de mão de obra
10:52que a gente tem aqui
10:53tenha condições de fazer parte
10:56dessa transformação tecnológica
10:58tão profunda pela qual a gente está passando
11:00também aqui no Brasil.
11:01Fábio, emissão zero,
11:03então a gente já está vendo.
11:04A gente pode esperar alguma coisa
11:05de hibridização também?
11:07Sem dúvida.
11:07Nós anunciamos no começo desse ano,
11:09salvo engano,
11:10que até 2030,
11:12todos os veículos fabricados pela GM
11:15e comercializados pela GM
11:17no Brasil e na América do Sul
11:18terão algum tipo de eletrificação.
11:20Até 2030,
11:21estou falando amanhã.
11:23Então, tem um trabalho gigantesco
11:25que está sendo feito
11:26para adaptar os motores,
11:28para trazer essa tecnologia
11:29para o nosso line-up
11:31de uma forma bastante presente.
11:33Isso requer um trabalho gigantesco
11:34de engenharia,
11:35isso requer uma nova visão
11:37dos nossos vendedores
11:39em relação a essas tecnologias.
11:41Nosso objetivo,
11:42você mencionou o Luiz Chevrolet,
11:44eu vou trazer aqui o Alfred Sloan,
11:47que foi um dos primeiros presidentes
11:48da história da General Motors,
11:50que ele tinha lá uma frase
11:51que foi um mantra da GM
11:53por muitos e muitos anos,
11:54mas que era oferecer um carro
11:57para cada bolso
11:57e para cada propósito.
11:59E agora a gente tem essa visão
12:01de seguir oferecendo um carro
12:02para cada bolso,
12:03para cada propósito
12:04e com todas as tecnologias
12:05disponíveis no mercado.
12:08Falar de Cadillac.
12:10Eu tive a oportunidade
12:11de conhecer Cadillac House
12:12e agora a gente escuta
12:14muitas notícias da Cadillac
12:16na Fórmula 1,
12:17ou seja,
12:17que o meu histórico de Fórmula 1
12:19é bem grande,
12:20eu comentei com você ano que vem,
12:22eu completo 40 anos
12:23de automobilismo.
12:24Eu sou novinho
12:25na indústria automotiva,
12:27eu comecei só há 22 anos.
12:28Mas de automobilismo 40.
12:31E para a gente é sempre legal
12:33como uma marca,
12:34como a General Motors,
12:36como outras,
12:37agora a gente está vendo o Audi,
12:38o envolvimento na Fórmula 1,
12:41que é a categoria máxima.
12:41E vocês já foram um grande sucesso
12:43em muito de tudo
12:45que a gente viu aí,
12:46principalmente com o NASCAR.
12:47Ou seja,
12:48tem uma assinatura muito forte
12:49da Chevrolet com o NASCAR.
12:51E eu via lá na pista
12:52uma fidelização absurda
12:55do consumidor,
12:57o cliente,
12:58o apaixonado
12:58para o automobilismo
12:59com o produto.
13:00Eu cheguei a ver corridas lá,
13:02por exemplo,
13:02do Dewey Hart Jr.,
13:03que ele usava um Chevy,
13:06e você via esses caras
13:08chegando na pista,
13:09Fábio,
13:10com uma sacolinha
13:11da cor do carro,
13:12com um número 3 no carro,
13:14ou seja,
13:15uma fidelização de verdade,
13:17ou seja,
13:17a ativação lá era para valer,
13:18e esse cara realmente consumia.
13:20Para você,
13:21você está no seu wish list,
13:23ter a sua marca de volta
13:25na categoria máxima
13:26do automobilismo?
13:27Não tenho a menor dúvida.
13:28No meu e de todos os executivos
13:29da empresa,
13:30a gente chega forte,
13:32a gente chega com um time competitivo,
13:33com um motor competitivo,
13:35a gente vai usar um motor Ferrari
13:36nos primeiros dois anos
13:37da escuderia na Fórmula 1.
13:40Estamos desenvolvendo
13:41um motor próprio.
13:42Temos,
13:42e aqui como brasileiros,
13:44a gente não pode deixar de mencionar,
13:45mas temos o Pietro Fittipaldi
13:47como piloto de desenvolvimento
13:48da equipe Cadillac,
13:50já temos os pilotos oficiais
13:53da escuderia anunciados,
13:55e como ativação,
13:56sem fugir da sua pergunta,
13:57eu acho que é o sonho
13:58de qualquer executivo
13:59que quer chegar chegando
14:00com uma marca no mundo.
14:04A Cadillac,
14:04ela está presente
14:05em vários países sim,
14:06mas ela passa a ter
14:07uma visibilidade global,
14:09estando agora inserida
14:09nos circuitos da Fórmula 1,
14:13e temos uma expectativa sim,
14:14primeiro ano da Cadillac
14:15que é 2026,
14:17teremos o Grande Prêmio
14:18de São Paulo,
14:19e vamos ativar essa marca
14:20como nunca fizemos na história.
14:22Eu já aproveito até
14:23que a Bia está com a gente
14:24aqui no estúdio
14:25para lembrar,
14:25como ela sempre lembrou
14:26do Alex Rufo
14:27por Lollapalooza,
14:28e para tantos outros eventos
14:29na Fórmula 1,
14:30aí é o meu wish list
14:32para estar com vocês
14:34lá na Fórmula 1 também.
14:35Pronto,
14:35nem abrimos a lista
14:36de convidados,
14:37mas você já é o 001.
14:39Fábio,
14:40existem padrões de segurança
14:42da General Motors
14:44aqui no Brasil que eles seguem
14:45a política europeia
14:47e não a norte-americana.
14:49De alguma maneira,
14:51se conseguir combinar
14:52esses dois lados,
14:54esses padrões da Europa
14:56e vocês estarem mais alinhados
14:59que os Estados Unidos,
15:00a gente pode esperar
15:01a chegada de outros veículos
15:03que estão no wish list
15:04do brasileiro
15:05e ainda não chegaram
15:06aqui no Brasil?
15:06Olha que interessante, Alex.
15:08Existe sim.
15:09Hoje uma regulamentação
15:10que favorece os padrões
15:11de segurança europeus.
15:13Portanto,
15:13todos os carros
15:14que seguem esses padrões,
15:15eles são importados
15:16livremente para o Brasil
15:18e os hoje produzidos
15:21no Brasil
15:21também seguem esse padrão.
15:23Está sendo feito
15:23um movimento
15:24e a gente está trabalhando
15:25bastante para que isso aconteça
15:26de também fazer com que o país
15:29adote esses padrões
15:30de segurança norte-americanos.
15:32Uma vez que isso é incorporado
15:34na nossa normativa regulatória,
15:36uma vez que isso se oficialize,
15:39todos esses veículos
15:40produzidos pela AGM
15:41e por outras empresas também,
15:43eles passam a ter acesso
15:45ao mercado brasileiro,
15:46já regulamentados e certificados,
15:49o que abre espaço
15:50para um novo lineup
15:52de produtos e de marcas,
15:53com a exceção de que,
15:55e aí você pode me dizer,
15:56poxa, mas isso vai trazer
15:57uma inundação de produtos
15:59americanos para o Brasil?
16:00Não, pelo contrário,
16:01são produtos de nicho.
16:02Os veículos produzidos
16:03nos Estados Unidos
16:04talvez não tenham
16:05a mesma acessibilidade de preço
16:07que os que estão produzidos aqui.
16:08Então a gente seguiria
16:09produzindo tudo
16:10que a gente produz aqui,
16:11seguiria mantendo emprego,
16:12seguiria desenvolvendo tecnologia,
16:14mas incorporaria sim,
16:16possivelmente,
16:17por que não,
16:18outras marcas do grupo
16:19General Motors,
16:20e aí eu cito a Cadillac,
16:21posso citar a GMC,
16:23como potenciais,
16:24ou outros produtos
16:25da Chevrolet,
16:26que são vendidos lá
16:27e não são vendidos aqui,
16:29com um potencial
16:30bastante grande
16:32para o mercado brasileiro.
16:33Fábio,
16:34o que eu vou comentar
16:35com você,
16:35eu escutei de vários
16:36jornalistas também
16:37e eu quero dividir
16:38isso com você agora.
16:39O convite que você fez
16:41para a gente,
16:42para conhecer principalmente
16:43o Centro de Tecnologia
16:45em Detroit,
16:47ele teve um momento único
16:48que foi vocês
16:49abrirem a porta,
16:50as portas
16:51para os jornalistas
16:52de tecnologias,
16:54não que já foram lançadas,
16:56não,
16:56daquilo que estava acontecendo
16:57no momento.
16:58A gente teve um laboratório
16:59com painéis
17:01totalmente monitorados
17:02remotamente
17:03por engenheiros
17:04e técnicos
17:05que testavam
17:06aqueles produtos
17:07que iam para a próxima linha
17:09ou que já estavam
17:10em linha de produção.
17:12Isso impressionou muito
17:13a gente,
17:14principalmente esse lado
17:15muito cristalino
17:16e dar oportunidade
17:17para o jornalista
17:17conhecer literalmente
17:19a fundo
17:19alguma coisa
17:20que a gente via
17:21de maneira superficial,
17:23até mesmo no painel.
17:24Então a gente viu
17:25muita tecnologia,
17:26a gente andou
17:27num lineup de carros
17:28extremamente
17:29upgrade
17:31do que a gente
17:32costuma ver
17:32aqui no Brasil.
17:33Claro,
17:34a gente quer que todos
17:35eles cheguem aqui,
17:36mas aí tem um desafio
17:38para vocês
17:38e eu queria saber
17:39como que você consegue
17:39manter esse equilíbrio.
17:41O DNA e tradição
17:42de uma marca forte
17:43como o Chevrolet,
17:45como o General Motors,
17:46como o Cadillac
17:47que a gente teve
17:48a oportunidade de conhecer
17:49e essa toda tecnologia
17:51cada vez avançando mais,
17:53como que vocês fazem
17:54para não perder
17:55a tradição
17:55daquela Chevrolet
17:56que começou 100 anos atrás?
17:59Eu diria que essa capacidade
18:00de reinvenção
18:01da nossa empresa
18:02ela é contínua.
18:02Uma empresa não faria
18:03100 anos
18:04se ela tivesse parada
18:05no tempo.
18:06Então esse desenvolvimento
18:07tecnológico contínuo
18:08ele tende a se acelerar,
18:10não só porque a gente
18:11quer continuar relevante
18:12no mercado,
18:13mas porque cada vez mais
18:14a gente tem concorrentes
18:15que olham para a gente
18:16e falam
18:17eu quero chegar lá
18:18ou eu quero passar
18:19o nível tecnológico
18:20dessa empresa.
18:21Então assim,
18:22eu acho que é um movimento
18:23natural para a gente
18:25seguir acelerando
18:26com transparência,
18:27demonstrando
18:28o que a gente faz
18:28de diferente.
18:30Essa viagem
18:30ela foi simbólica,
18:31mas foi extremamente
18:32representativa
18:34para que vocês entendam
18:36o tamanho da complexidade
18:37do que está por trás
18:38de um carro.
18:39A gente,
18:40aqui no Brasil
18:41a gente usa a palavra
18:41montadora,
18:42vocês são montadoras.
18:44Nós somos fabricantes,
18:45nós desenvolvemos tecnologia.
18:48Um carro,
18:48afinal de contas,
18:49é um software
18:50ou vários softwares
18:51sobre roda.
18:53Você não tem mais
18:54aquela mecânica complexa
18:56que a gente usava
18:57no passado
18:57para fazer um carro
18:59praticamente customizado.
19:01Você tem processos
19:02industriais
19:02que vão desenvolvendo
19:04ao longo do tempo
19:04que fazem com que
19:05a gente tenha
19:06produtos cada vez
19:07mais sofisticados,
19:08com menos falhas,
19:09com mais economia,
19:11com mais eficiência energética,
19:13com mais conforto
19:14e essa sensação
19:16de você estar andando
19:17num produto
19:18extremamente seguro
19:19e sofisticado.
19:20você sabe
19:21que uma coisa
19:22que eu sempre valorizo
19:23aqui, Fábio,
19:24nas plataformas
19:25que me permitem
19:26falar de automobilismo
19:27e automóvel
19:28aqui,
19:28são várias
19:29aqui na Jovem Pan,
19:30é quando a tecnologia
19:31ela tem o seu norte
19:33virado para a segurança.
19:35A gente viu
19:35um movimento muito grande
19:36seis, sete anos atrás
19:37que se falava
19:38de automação
19:39de veículos,
19:40dos carros autônomos,
19:41a gente falava muito
19:41nível zero,
19:42nível um,
19:43nível dois
19:43e aparecia até
19:44umas balelas
19:45que isso realmente
19:46me incomodava
19:47de um Tesla
19:48andando com o cara
19:49deitado,
19:50dormindo
19:50e ele dirigindo
19:51sozinho.
19:52Eu acho que
19:52a tecnologia
19:54foi o que eu vi
19:54com vocês
19:55quando fui para Milford,
19:56que é quando você
19:57usa, por exemplo,
19:58o sistema autônomo
19:59que eu tive
19:59oportunidade também
20:00de dirigir um carro
20:01com o sistema Cruise,
20:02quando ele trabalha
20:03para a segurança.
20:04Infelizmente,
20:05no Brasil,
20:05a gente não tem
20:06infraestrutura viária
20:07que contemple
20:10acima de 2.5,
20:11eu vou dizer,
20:12não dá nem para chegar
20:12no 3,
20:13porque é complicado,
20:15mas de qualquer maneira
20:16essa tecnologia
20:16já está embarcada
20:17hoje no Adas,
20:19que trabalha
20:19para a segurança.
20:20Mas teve uma virada
20:21de chave muito grande
20:22e as pessoas
20:24pararam de falar
20:25de autônomos
20:26para falar
20:26de eletrificação.
20:28E hoje,
20:29tanto que o segundo
20:30evento que eu fui
20:30com vocês,
20:32o foco foi
20:32eletrificação,
20:33mas sem perder
20:34a história do Cruise.
20:35Eu achei isso
20:36muito interessante,
20:37ou seja,
20:37que os dois
20:38podem conviver.
20:39Na tua leitura,
20:40isso já aconteceu
20:41há muito tempo
20:41lá fora.
20:42Por que no Brasil,
20:43nesses últimos 3 anos,
20:45cresceu tanto
20:45eletrificação,
20:46Fábio?
20:47Primeiro porque nós
20:48temos clientes
20:49que são bastante
20:49curiosos em relação
20:50a novas tecnologias,
20:51adotam essas tecnologias
20:53no seu dia a dia
20:54sem grandes comprovações.
20:56A gente vê isso
20:57com celulares,
20:57com relógios inteligentes
20:59e isso faz com que
21:00seja um mercado
21:01bastante promissor
21:02para essas novas tecnologias.
21:04Temos nos híbridos
21:05que você mencionou
21:06o etanol,
21:07que é um grande
21:07tesouro brasileiro
21:09que foi desenvolvido
21:10a custo de muito
21:11investimento em tecnologia
21:12que está cada vez
21:13mais incorporado
21:14a esses carros
21:15híbridos,
21:15dependendo da tecnologia.
21:17Você tem hoje
21:17os plugins híbridos,
21:19você tem os híbridos leves,
21:21você tem cada vez mais
21:22a possibilidade
21:23de trazer
21:24esse nosso
21:25tesouro brasileiro
21:26trabalhando
21:27em total consonância
21:29com as novas
21:29tecnologias
21:30eletrificadas.
21:31Então,
21:32golaço para o Brasil
21:33e a gente tem
21:33que aproveitar isso.
21:35Temos, obviamente,
21:35a concorrência
21:36que vem eminentemente
21:38de países asiáticos,
21:39especificamente China.
21:40A China fez
21:41uma aposta
21:42estratégica
21:43de longo prazo
21:44de que seria
21:45o maior produtor
21:46e desenvolvedor
21:47de carros elétricos
21:48e de baterias,
21:49com tecnologias
21:50das mais variadas
21:51se aperfeiçoando
21:52ao longo do tempo.
21:53E esses carros
21:54começam a chegar aqui
21:55e obrigam
21:56as montadoras
21:57tradicionais,
21:58e eu mencionei
21:58no começo da entrevista,
22:00somos sim
22:00tradicionais,
22:01mas também
22:02podemos ser chamados
22:03de chineses,
22:04porque fabricamos
22:05carros na China,
22:06a acelerarem
22:07o seu processo
22:08de adoção tecnológica.
22:09E, obviamente,
22:10essas novas tecnologias
22:12fazem parte
22:12desse rol
22:13de opções
22:14que a gente tem.
22:15Então,
22:15temos essa visão
22:16ambiciosíssima,
22:17entendo eu,
22:18uma empresa tradicional,
22:19centenária,
22:20que até 2030
22:21vai ter 100%
22:22do seu portfólio
22:23oferecido
22:24com novas tecnologias.
22:26Fábio,
22:26só para lembrar
22:27para a nossa audiência,
22:29qual o tamanho
22:30desse guarda-chuva
22:31abaixo
22:32da General Motors?
22:33Porque lá a gente
22:34viu algumas marcas,
22:35mas eu queria
22:35que você pontuasse
22:36as principais
22:37nos Estados Unidos,
22:38porque pouca gente sabe.
22:40As grandes marcas
22:40do Grupo General Motors
22:41são a Chevrolet,
22:42já conhecida,
22:43a Cadillac,
22:45a Buick,
22:46que eu diria
22:47que é uma marca
22:48bastante importante
22:49no Brasil
22:50e na China,
22:51e a GMC,
22:52vou colocar aqui
22:53como as maiores.
22:54A Hammer,
22:54o produto Hammer
22:55é da marca GMC,
22:57quem vai para os Estados Unidos,
22:58aqueles carros gigantescos.
23:00Espetacular.
23:00Espetacular,
23:00se dirigiu um,
23:01inclusive,
23:02elétrico.
23:03Pelo amor de Deus.
23:04Então,
23:05e temos assim,
23:06carros icônicos
23:07dentro dessas marcas,
23:08vocês veem,
23:09por exemplo,
23:10o presidente americano,
23:11ele dirige um Cadillac
23:12totalmente transformado,
23:14e você falou de segurança,
23:15eu acho que isso é um exemplo
23:16do que um carro
23:18pode ter de segurança,
23:20o famoso The Beast
23:21é feito pela Cadillac.
23:23E esses grandes
23:24que vocês veem
23:25em filmes americanos,
23:26os Tarros.
23:28Elvis Presley.
23:28É, Elvis Presley.
23:29Ele era um fanático,
23:30tinha coleção de Cadillac
23:31e nunca ninguém chegou nem perto.
23:33Então,
23:33então assim,
23:34são muitos produtos,
23:36são quatro marcas principais,
23:38vou colocar aqui.
23:39E hoje,
23:40no Brasil,
23:41a gente tem a Chevrolet
23:42como uma marca centenária,
23:44mas sempre olhando para o futuro,
23:45identificando oportunidades.
23:46Sempre que eu trago um jornalista aqui,
23:48eu faço uma pergunta para ele,
23:50mas generalista a sua,
23:52eu vou fazer mais focada
23:53nesse guarda-chuva
23:54que a gente falou.
23:55Eu sempre pergunto para ele,
23:57qual carro que você teria
23:58na garagem da sua casa?
24:00E muitas vezes,
24:02não é nem na garagem da casa,
24:04é qual carro que você teria
24:05na sala da sua casa?
24:08Ou seja,
24:09esquece que a gente está no Brasil,
24:11esquece que tem as dificuldades de trazer,
24:13mas desse lineup
24:14que você conhece
24:15da General Motors,
24:17qual carro que você gostaria de ter
24:19na sala da sua casa, Fábio?
24:21Posso me furtar
24:21de começar a sua resposta
24:23trazendo, né,
24:25para a sala da minha casa,
24:27o carro que eu dirijo hoje,
24:28que é um carro que,
24:29para mim, assim,
24:30dos que a gente tem no Brasil,
24:31é o mais sofisticado,
24:32é o mais seguro,
24:33o mais tecnológico,
24:33que é o Blazer EV.
24:35Então, esse carro,
24:35quem não conhece,
24:36recomendo que olhe com atenção.
24:38Mas, em podendo ser qualquer carro
24:41dos vendidos pela General Motors
24:43no mundo,
24:44eu diria que o Corvette
24:45é o carro que estaria
24:46na minha garagem,
24:47talvez,
24:47se eu tivesse na minha sala,
24:48se eu tivesse uma sala bem grande,
24:49eu colocaria uns três.
24:51Inclusive,
24:51a gente já tem um Corvette híbrido,
24:54né,
24:54porque é uma máquina
24:56que eu tenho,
24:58sem dúvida nenhuma,
24:58vontade de ter uma.
25:00E,
25:00na sala,
25:01não sei não,
25:01acho que seria um desperdício,
25:02mas na minha garagem,
25:03com certeza.
25:04É,
25:04eu,
25:05a gente,
25:06eu,
25:06que sou apaixonado pela marca,
25:08apaixonado por esportivo,
25:09né,
25:09e morei há algum tempo
25:10nos Estados Unidos,
25:12eu vi aquele novo Corvette.
25:14Eu não gostava tanto
25:15que nem aquele antigo,
25:16eu sou mais old fashion,
25:17né,
25:17ou seja,
25:18mais old school
25:19para aquele tipo de carro.
25:20mas a gente imaginou
25:22quando veio o Camaro,
25:24e você pode perguntar
25:25para muita gente
25:25aficionada pela marca
25:27e pelos muscle cars,
25:28por carros esportivos,
25:30todos esperavam
25:31a chegada também
25:32de Corvette,
25:32porque eu acho que é uma
25:33uma assinatura muito forte,
25:36não só de tecnologia,
25:37mas como esportividade
25:38e como passa a ser
25:40a cereja do bolo,
25:41mas também o aspiracional.
25:43Nos Estados Unidos,
25:44a gente vê muito isso,
25:45né,
25:45o Corvette
25:46com o aspiracional da marca,
25:47não vê, Fábio?
25:48Posso contar uma história
25:49antes de responder.
25:49Vamos lá.
25:50Outro dia eu estava
25:51num jantar de um concessionário
25:52nosso,
25:53que é aficionado
25:54por Corvette,
25:55e ele tem um filhinho
25:56pequeno que tem 10 anos,
25:58e chamei Eduardo,
26:00e aí ele falou,
26:00Dudu,
26:01pede para o Fábio,
26:03né,
26:03dizer para a gente
26:04quando é que ele vai
26:05trazer a Corvette
26:05para o Brasil.
26:06E eu falei,
26:07Dudu,
26:07quantos anos você tem?
26:08Ele falou,
26:0910.
26:10Com que idade
26:11você pode aprender a dirigir?
26:12Você vai aprender a dirigir,
26:13ou você vai ter condições
26:14de dirigir,
26:14né,
26:15com a carteira de habilitação.
26:1618.
26:17Até lá você vai ter um Corvette.
26:19Sem dúvida nenhuma
26:20na sua garagem.
26:21Vai ser antes,
26:21vai ser antes.
26:22Que legal.
26:22A gente tem essa visão
26:23sem dúvida nenhuma
26:24e quer viabilizar.
26:25Sabe que eu vou encerrar aqui
26:27porque nosso diretor
26:28já avisa que estamos
26:29chegando no final.
26:30Quero você mais vezes
26:31com a gente aqui,
26:32mas eu quero dar também
26:33dentro do meu wishlist
26:35tem uma viagem
26:35que eu vou fazer
26:36com o Corvette,
26:37aí eu vou fazer
26:38o meu trabalho
26:39de meio de campo
26:39com a Bia,
26:40com a tua equipe lá.
26:42Aquela região,
26:43imagina uma matéria,
26:45andar num Corvette
26:46naquela região de Utah,
26:47de Monument,
26:49Valley.
26:49Não sei se já esteve lá.
26:50Já estive lá.
26:51Espetacular por um filme
26:52que eu vi.
26:52Você vê que o filme
26:53ele sempre fica no imaginário
26:54e ele fica também
26:56com memória afetiva.
26:57Então, já já vocês vão
26:58vendo Máquinas na Pan.
26:59Não vai ser andando
27:00aqui no Brasil ainda,
27:02mas vai ser lá
27:03no Monument Valley,
27:04naquela região toda
27:04desértica,
27:06com aquelas montanhas
27:07de pedra,
27:08típicas do filme
27:09de Far West,
27:10mas eu vou estar lá
27:11com o Corvette.
27:12Tá feita a encomenda,
27:13vamos fazer acontecer.
27:13Vamos produzir.
27:15Fábio, super obrigado
27:16por estar aqui com a gente.
27:17Eu sei da tua agenda,
27:18eu sei que é muito difícil.
27:19Você comentava comigo,
27:20não é só Brasília
27:21que é a tua base,
27:22a tua base é o avião.
27:24Então, de novo,
27:25eu sei dessa agenda complicada,
27:27quero te agradecer
27:28e quero você mais vezes
27:29com a gente aqui.
27:30Conta comigo.
27:30Obrigado mais uma vez
27:31e até uma próxima.
27:32Valeu, amigo.
27:33Valeu.
27:40A opinião dos nossos comentaristas
27:43não reflete necessariamente
27:45a opinião do Grupo Jovem Pan
27:47de Comunicação.
27:51Realização Jovem Pan
27:53.
28:13Obrigado.
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