- há 19 horas
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No Papo Antagonista desta terça-feira, 11, coronel Cássio Araújo de Freitas, ex-comandante-geral da PM de São Paulo, disse considerar a megaoperação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho um “sucesso”.
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NotíciasTranscrição
00:00Quer saber, o senhor considera um sucesso a operação no Rio de Janeiro?
00:04Olha, eu considero um sucesso, sim, eu não tenho a menor dúvida.
00:09Ela teve danos colaterais importantes, mas isso não dependeu das instituições, não.
00:14Eu já digo o porquê.
00:17Eles fizeram um planejamento da operação contenção,
00:21o planejamento durou mais de 50 dias de planejamento.
00:25Nesse planejamento, eles contavam, eles tabularam a presença de 500 indivíduos armados de fuzil.
00:33A gente conversava isso ainda há pouco.
00:35Você consegue imaginar um grupo de 500 pessoas?
00:39São quantos vagões de metrô aqui de São Paulo lotados de gente?
00:43Agora, se essas pessoas estivessem com o caderno na mão, já seria muita gente.
00:47Imagina essas pessoas com um fuzil na mão.
00:50Então, quem que enfrenta isso no mundo?
00:52Qual polícia do mundo enfrenta algo assim?
00:57Eu não conheço nenhuma polícia do mundo, porque quem enfrenta 500 indivíduos armados,
01:02já não é mais nem polícia.
01:05É uma atividade tipicamente de ir contra a guerrilha.
01:09E eles fizeram isso.
01:11Eles prenderam mais de 90 indivíduos.
01:14Se eles prenderam indivíduos, como é que você vai falar em excesso?
01:18Como é que você vai falar em excesso?
01:20Não, eles prenderam indivíduos.
01:22A operação começou às 3, 4 horas da manhã, foi até às 21 horas.
01:28É importante que se diga que aqueles indivíduos que estavam armados lá,
01:32com fuzis, que são armas de guerra, isso não é novidade para ninguém, infelizmente.
01:38Eles têm uma doutrina criminosa, por isso que a gente correlaciona isso,
01:44ou a organização criminosa, ela está cada vez mais se aproximando do que é uma guerrilha,
01:50do que é um terrorismo.
01:52Eles têm uma doutrina de permanência no confronto.
01:56Ou seja, não é aquele camarada que está roubando o mercadinho,
01:59ele vê a polícia, mesmo armado, ele sai correndo, joga a arma,
02:03ou atira uma ou duas vezes contra a polícia e foge.
02:06Não.
02:07O indivíduo que se abriga, dentro de uma técnica e de uma tática paramilitar,
02:14se abriga e confronta a polícia por horas a fio.
02:17Foi o que eles enfrentaram lá.
02:19E uma coisa, vou confessar, eu estava conversando aqui com o Coronel Cássio
02:25antes da gente entrar no ar, eu fui surpreendida, talvez pela minha distância
02:30e pelo meu preconceito, com a aprovação das pessoas dentro das favelas
02:37a essa operação no Rio de Janeiro.
02:39Na minha cabeça, o que eu imaginava?
02:41Que muita gente que não mora em favela era a favor,
02:46por ideologia, por estar cansada do crime.
02:48Mas quem mora em favela, que tem aquela violência ocorrendo na porta de casa,
02:54diante de uma operação com 121 mortos, ia ser contra.
02:58E aí, a gente teve a pesquisa Atlas Intel,
03:0187,6% dos moradores de favelas do Rio de Janeiro favoráveis à operação.
03:10Queria perguntar, o senhor também se surpreendeu com essa informação?
03:13Se isso sempre foi assim ou se mudou ao longo dos anos?
03:18Olha, é uma informação muito bacana essa que você traz para a gente,
03:23mas eu, surpresa zero.
03:25Para mim, surpresa zero.
03:28Gostei do índice, 90%, até mais, né?
03:3190%, mas surpresa zero.
03:32Por quê? Eu já explico por quê.
03:34Vamos fazer um comparativo com a operação Escudo,
03:37que nós realizamos aqui no estado de São Paulo,
03:40com os mesmos objetivos estratégicos dessa operação lá no Rio de Janeiro,
03:45que era manter uma pressão em cima do crime organizado,
03:49retirar recursos financeiros do crime organizado,
03:53quebrar a liderança do crime organizado,
03:55e conseguimos isso.
03:56A população da Baixada Santista aplaudiu em 86%,
04:0186%, 87%.
04:03Isso a população da Baixada Santista.
04:06Se fizéssemos uma pesquisa um pouco mais concentrada,
04:09eu tenho certeza que iríamos atingir esses 90% também.
04:13E eu te explico por quê.
04:14Que não tem nada mais humilhante, viu, Madeleine,
04:17do que você ser submetido ao crime organizado.
04:21Você morador, ser submetido a regras do crime organizado.
04:27A ausência do estado e a tomada de um território.
04:32Ninguém toma um território para...
04:35Pode fazer isso em algumas mídias,
04:38mas na realidade nunca é,
04:39para ajudar a população, muito pelo contrário.
04:42Quando você tem um domínio territorial de uma organização criminosa,
04:46o professor não quer ir lá ministrar aula,
04:50você começa a ter dificuldades para contratar professores,
04:54o médico também não quer ir lá.
04:56Então as pessoas que trabalham,
04:57que fazem o serviço público acontecer,
05:00elas começam a se afastar daquela comunidade.
05:02E o que acontece?
05:04A vida daquelas pessoas vira um inferno.
05:06Vira um inferno com aquela presença,
05:09daquela submissão.
05:10Está na hora de a gente acabar com essa escravidão moderna
05:15ao que esses brasileiros são submetidos.
05:19Coronel, o estado de São Paulo tem a menor taxa de homicídios
05:24para cada 100 mil pessoas.
05:27E lá na CPI do crime organizado,
05:29eles vão chamar os estados que foram mais bem sucedidos
05:32no combate à violência,
05:34e também os estados que têm os maiores índices de homicídio,
05:38então Amapá, Bahia e Ceará.
05:42O que São Paulo pode ensinar para esses estados
05:45com altas taxas de mortes,
05:47acho que só é MVI, né?
05:49Mortes Violentas Intencionais.
05:51Olha, é legal você falar disso,
05:53que é um sucesso paulista,
05:55que muitos paulistas não conhecem.
05:56Então você andar em São Paulo,
06:00sob essa lógica da diminuição dos homicídios,
06:04é mais seguro do que andar em algumas cidades norte-americanas.
06:09Você pode ter certeza disso.
06:10Então a nossa taxa,
06:12ela vem caindo já consistentemente,
06:15há 23 anos a nossa taxa vem caindo.
06:19Então é fruto de uma série de trabalhos.
06:22Ela começou com uma presença maciça de policiamento nas ruas,
06:29isso contribuiu demais.
06:31O nosso tempo resposta foi diminuindo,
06:33isso também é muito importante.
06:36A polícia tinha um tempo resposta muito baixo,
06:39muito pequeno,
06:40para o colega que está nos assistindo entender o que é tempo resposta,
06:43é mais ou menos o seguinte,
06:45você diz com o 9-0,
06:46a partir do momento que você diz com o 9-0,
06:48quanto tempo demora uma viatura para chegar,
06:50em média, no estado de São Paulo.
06:52Nas áreas onde nós tínhamos altos índices de homicídio,
06:57esse tempo era muito ruim.
07:01Alguns deles a gente lembra de cabeça,
07:03a região de Diadema na década de 90,
07:06a região do entorno da Avenida CUPEC na década de 90,
07:11Jardim Ângela, já quase chegando nos anos 2000.
07:15Então, aquela região ali de Pirituba,
07:21no estado de São Paulo,
07:23o extremo leste da cidade, Jardim Guatemi,
07:27a gente ainda, como a gente trabalhava com isso,
07:30fazendo patrulhamento,
07:31a gente lembra de muitos lugares de cabeça ainda.
07:33E a viatura demora para chegar,
07:36fica mais difícil resolver o crime, né?
07:37Exatamente, a viatura demora a chegar,
07:40a percepção de impunidade fica alta,
07:44portanto, você acaba incentivando esses homicidas.
07:48A polícia foi trabalhando, foi criando novos batalhões,
07:51e isso foi impactando, né?
07:53Porque o que você faz hoje em segurança,
07:55começa a ter bons frutos,
07:58alguns meses depois, né?
08:00Alguns, dependendo no caso de homicídio,
08:02até alguns anos depois.
08:03Mas, isso foi muito importante.
08:06Outra coisa que foi muito importante,
08:08que é mais ou menos ali na década de 90,
08:10as áreas dos distritos da Polícia Civil
08:12e das companhias da Polícia Militar
08:14passaram a ser coincidentes.
08:18Então, antes disso...
08:20Ah, é verdade!
08:20Isso foi muito bom, mas muito bom,
08:23porque antes era mais ou menos assim, né?
08:26Olha, eu comando uma companhia e você é um delegado.
08:32Nós estamos em região próxima,
08:34mas as nossas áreas não coincidem necessariamente com exatidão.
08:39Agora, a partir do momento que coincide com exatidão,
08:42a nossa chefe pode chegar para nós e falar,
08:44olha, a área é de vocês dois,
08:46eu não tenho mais como empurrar nós dois,
08:48não temos mais como passar o problema para mais ninguém.
08:51Então, isso dá transparência e dá também claridade
08:57para o comandante e para o delegado,
09:00para o gestor de forma geral,
09:02entender a problemática da área dele.
09:04Antes não era assim.
09:05Então, foi uma série de ações,
09:08eu elenco apenas as principais,
09:10do nosso ponto de vista,
09:11que foram fazendo com que isso foi caindo,
09:14foi caindo.
09:15Então, o mapa de homicídios,
09:18estou falando de homicídios,
09:19tem outros crimes, óbvio,
09:20mas a sua pergunta foi dentro desse crime.
09:22O mapa de homicídio,
09:24ele permaneceu no mesmo lugar,
09:26isso é um fenômeno bem interessante,
09:28mas ele foi ficando cada vez mais claro,
09:30mais claro, foi rariando,
09:31mudou um pouquinho
09:33e hoje nós podemos,
09:36com orgulho,
09:37dizermos que nós temos as melhores taxas
09:40daqui da América,
09:42da América Latina,
09:43e as melhores, taxas melhores,
09:45inclusive, do que cidades importantes dos Estados Unidos.
09:48algumas áreas daqui,
09:50você tem menos homicídio,
09:51taxa de homicídio,
09:52menor do que Nova York,
09:53por exemplo,
09:54Los Angeles,
09:55o Boston,
09:55o Detroit,
09:57que são cidades em que você vai passear
09:59e acha que está mais seguro,
10:01e não está.
10:01Aqui em São Paulo,
10:02nós estamos seguros,
10:03graças a esse trabalho aí,
10:04de tantos profissionais.
10:06O senhor é a favor dessas câmeras corporais
10:11que os policiais utilizam em câmeras corporais?
10:14Eu sou a favor dessas câmeras,
10:16desde que elas tenham os mesmos critérios
10:18que são atualizados,
10:19que são usados em qualquer lugar do mundo.
10:22As câmeras corporais,
10:25na França, por exemplo,
10:26que é a maior,
10:27a entidade policial,
10:29o órgão policial que mais utiliza as câmeras,
10:31é a Gerdame francesa,
10:35que é o equivalente,
10:36que é a polícia militar lá na França,
10:38ela trabalha com o acionamento pelo policial.
10:41A gente não pode esquecer
10:41que a câmera é feita para
10:43que o policial tenha mais condições
10:46de formar provas de qualidade
10:48para alimentar a investigação
10:51e também para alimentar
10:52a denúncia do Ministério Público.
10:54Então, é uma ferramenta do policial.
10:57Ela não tem que ser utilizada como algo
10:58para castrar ou para diminuir
11:01a atitude e a atividade do policial,
11:04muito pelo contrário.
11:05Então, basta olhar os melhores exemplos
11:08que nós temos no mundo.
11:10A nossa defesa sempre foi nesse sentido.
11:13Fizemos a defesa já da instituição
11:16e as novas licitações abrangem isso.
11:19Sem contar o alto custo.
11:21Quando você produz muita informação,
11:23muita, muita câmera filmando
11:25sem parar, 24 horas,
11:27perdão, 24 horas não,
11:28durante todo o turno de serviço do policial,
11:31você tem um volume muito grande
11:33de imagens que não são utilizadas.
11:36É como eu brincava.
11:38A mesma coisa, eu tenho que levar
11:39esse celular aqui até Curitiba
11:41e contrato um caminhão
11:42para levar esse celular.
11:44Seria mais prático mandá-lo
11:45via Correio, via Sedex.
11:48É mais prático,
11:49é mais proporcional ao uso.
11:52Então, esse assunto,
11:53eu vejo um assunto já vencido
11:55dentro da instituição.
11:57Era um assunto técnico
11:58que foi alçado
12:01para o campo político,
12:03mas agora ele já está
12:04no devido lugar dele,
12:05é um assunto técnico.
12:06Acredito que nós já estamos
12:07bastante pacificados sobre isso.
12:09É uma boa ferramenta de trabalho
12:11para o policial produzir prova
12:13para mandar criminosos para a cadeia.
12:15E a gente estava até
12:16conversando aqui antes,
12:18porque há muitos anos,
12:20eu faço palestras,
12:22desde quando o senhor era o quê?
12:23Desde que o senhor era tenente.
12:25Desde que o senhor era tenente.
12:27Eu faço palestras
12:28na Polícia Militar
12:29do Estado de São Paulo.
12:30E eu me lembro
12:32de uma ocasião
12:32em que eu estive lá
12:33e que havia mesmo
12:34um debate muito acalorado
12:36sobre ter ou não câmeras.
12:39Mas isso foi 2012, 2013, gente.
12:43Passaram muitos anos já.
12:44O debate hoje
12:45é mais político, né?
12:47É mais da porta para fora.
12:48Da porta para dentro
12:49eu não tenho visto.
12:50A parte técnica já está superada.
12:52Nós temos uma licitação
12:53que, aliás,
12:55nos coloca com os melhores
12:58usuários do mundo.
12:59Então, assim,
13:00não estamos devendo nada
13:01para ninguém.
13:02Dentro de uma técnica
13:03e dentro da proteção
13:04do erário público,
13:06que também é a responsabilidade nossa.
13:08Para a gente ir terminando aqui,
13:10finalizando, Coronel,
13:12tem uma questão
13:14que eu levo muito a sério
13:16e muita gente acha
13:17que é perfumaria,
13:18que é a tomada
13:20da cultura brasileira
13:22pela cultura do crime organizado.
13:25Você vê falando
13:26tal coisa é a cultura da periferia
13:27e não é porcaria nenhuma.
13:29aquilo é a cultura
13:30do crime organizado
13:32que se insere.
13:34Por exemplo,
13:34isso que a gente ouve falar
13:35de trabalhadores do tráfico,
13:37que a gente vê,
13:38vereadores de esquerda,
13:39deputados de esquerda,
13:40isso é algo que começa
13:41a ser falado
13:42pouco a pouco,
13:44lá atrás.
13:46Outro dia,
13:46num carro de aplicativo,
13:48um cara virou para mim
13:49e falou assim,
13:49então,
13:50o meu primo
13:51era disciplina
13:53aqui nesse bairro
13:54e agora ele foi transferido
13:56para o bairro tal,
13:56mas para ser sintonia
13:58e ele está adorando.
14:00Sintonia e disciplina
14:01são cargos do PCC
14:03e ele me falava
14:05como se o primo dele
14:06trabalhasse de gerente
14:08num banco
14:08e fosse transferido
14:10para gerente de outro
14:11e as outras pessoas
14:12que estavam no carro
14:13estavam ok com isso.
14:15O assalto à cultura
14:17pelo crime organizado
14:19é algo
14:21que não se tem
14:22como combater com lei,
14:24isso não tem como
14:25mexer com lei,
14:26tem que ser de outra forma,
14:27mas ele é abordado
14:28de alguma maneira
14:29pelas polícias
14:30aqui no Brasil?
14:31Porque no exterior
14:32nós sabemos que é, né?
14:34Olha,
14:34precisa ser abordado
14:36e a gente volta
14:37mais uma vez
14:38naquela
14:38grande intersecção
14:41que existe
14:41entre organizações criminosas
14:43e organizações terroristas
14:45e organizações guerrilheiras.
14:47Faz parte
14:48faz parte
14:50do processo
14:51de guerrilha,
14:52de terror,
14:53ter também
14:53o terror cultural,
14:56fazer essa mudança
14:57nas pessoas
14:58para que as pessoas
14:59elas de certa forma
15:00vão aceitando
15:02esse domínio
15:03do crime organizado.
15:04É aquele,
15:05é um processo
15:06de escravização cultural,
15:08onde o escravizado
15:10em determinado momento
15:11ele acha normal,
15:12acho que tem que ser
15:13assim mesmo, né?
15:14Esses absurdos
15:15que a gente vê
15:16como você falou.
15:17Não existe
15:18trabalhador
15:18do crime,
15:20não é trabalhador,
15:21é criminoso.
15:23Então,
15:23esse é o primeiro ponto
15:24que o pessoal
15:25eles vão,
15:26eles vão,
15:27eles vão tentando
15:28enfiar isso aí
15:29na cabeça,
15:30sobretudo dos menos
15:31preparados,
15:31das pessoas que estão
15:32mais,
15:35como que eu posso dizer,
15:36que não estão
15:37muito prestando
15:38atenção nesse assunto, né?
15:40Deixa aquilo ali
15:41entrar pelo ouvido dele,
15:42meio sem filtro,
15:43e de repente
15:44ele está repetindo
15:45isso aí.
15:45e as organizações
15:46criminosas
15:47fazem isso
15:48com maestria.
15:49Esse próprio evento
15:51de ir lá
15:53retirar os corpos
15:55do confronto
15:56dessa operação,
15:58da operação
15:59contenção,
16:00sem nenhum respeito
16:02a esses corpos,
16:03colocar em caçamba
16:03de carro,
16:04levar para uma praça,
16:06retirar a roupa
16:07dessas pessoas,
16:09aquela roupa tática
16:10que eles usavam
16:11durante o confronto,
16:12expor aquelas pessoas,
16:15isso aí é uma técnica
16:16de manipulação
16:17da vontade, né?
16:19E as pessoas,
16:19o cidadão,
16:20ele tem que entender
16:21que ele,
16:22e filtrar isso,
16:23não deixar isso,
16:24é,
16:24é,
16:25entrar na sua cabeça,
16:27porque faz parte
16:28também da vitimização
16:29do crime,
16:30então é a mesma coisa
16:31você pegar um algoz
16:32e vitimizá-lo.
16:34Ele não é vítima,
16:35muito pelo contrário,
16:37são,
16:37são criminosos,
16:38organizados,
16:40escravizam comunidades,
16:41ficou bem claro,
16:42pelo exemplo que você
16:43acabou de falar,
16:44que as pessoas querem
16:45ser libertadas,
16:46escravizam comunidades,
16:48fazem julgamentos,
16:49executam pessoas,
16:51batem pessoas,
16:52fazem todo tipo
16:53de atrocidade,
16:54e o Estado não pode,
16:55não pode retomar,
16:57retomar o seu,
16:58o território da população,
17:00eu acho que é fundamental,
17:01eu acho que todo esse movimento
17:02é importante para a gente
17:03discutir e finalmente
17:04resolver isso.
17:06Coronel Cássio Freitas,
17:07muitíssimo obrigada
17:09pela sua participação,
17:10aqui no Papo Antagonista,
17:12muito obrigada por ter
17:13atendido ao convite da gente.
17:14Foi um prazer,
17:15parabéns pelo trabalho de vocês,
17:17esclarecendo a nossa
17:18população com qualidade.
17:19Legenda Adriana Zanotto
17:24Legenda Adriana Zanotto
17:25Legenda Adriana Zanotto
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